Instituto Federal de Mato Grosso do Sul abre mais de mil vagas em cursos de qualificação profissional e de idiomas

O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) publicou na quarta-feira (12), dois editais para processos seletivos para cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), com duração aproximada de quatro meses, ofertados nas modalidades presencial e a distância.

 

São 1084 vagas distribuídas em Aquidauana, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Fátima do Sul, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, Rio Brilhante, Três Lagoas.

 

Pelo edital nº 043/2019 são oferecidas 635 vagas para Operador de Computador, Vendedor, Espanhol Básico I, Inglês Básico I e Inglês Básico II, todos na modalidade a distância; e para o curso de Desenhista de Topografia, ofertado de forma presencial.

 

Outras 449 vagas foram abertas pelo edital nº 44/2019, o primeiro de oferta de cursos pelo Centro de Idiomas (Cenid) do IFMS. Serão ofertados cursos de Libras, Inglês e Espanhol, em diversos níveis, para estudantes iniciantes e também para turmas que já se encontram em andamento, por meio de nivelamento.

 

“A proposta do Centro de Idiomas do IFMS é ofertar cursos de línguas adicionais às nossas comunidades interna e externa a fim de que o processo de internacionalização do IFMS se desenvolva cada vez mais”, afirmou o assessor de relações internacionais do IFMS, Flávio Rocha.

 

Os cursos de formação inicial e continuada conduzem o estudante à capacitação, ao aperfeiçoamento, à especialização e à atualização profissional. São desenvolvidos em regime modular e com carga horária mínima de 160 horas.

 

Inscrições e cronograma

 

As inscrições são gratuitas e começam no dia 20 de junho com encerramento previsto para 3 de julho para o edital n° 44/2019 (idiomas) e 14 de julho para o edital n° 43/2019 (qualificação profissional).

 

Os candidatos devem acessar a Página do Candidato e escolher uma das opções de cursos, ciente dos requisitos especificados no edital.

 

Os candidatos que não têm acesso à internet poderão realizar sua inscrição nos endereços e horários informados no anexo III.

 

Seleção e matrículas

 

A seleção será feita mediante sorteio eletrônico, no dia 16 de julho, na reitoria do IFMS. O resultado do sorteio será divulgado no dia posterior, 17 de julho, com a classificação de todos os candidatos.

 

A primeira chamada para matrículas será divulgado na data de 22 de julho, com período de matrículas aberto de 24 de julho a 26 de julho de 2019.

 

Após este período, na existência de vagas não preenchidas, será divulgada segunda chamada em 29 de julho. Se depois desta chamada ainda houver vagas, estas serão preenchidas com candidatos da lista de espera e, depois, abertas à comunidade em geral.

 

Cenid

 

Tem como atribuições fomentar o processo de internacionalização do IFMS, com a realização de ações, como o intercâmbio de estudantes e parcerias com instituições estrangeiras, promover a oferta de cursos de inglês, espanhol e libras, além de português para estrangeiros, com foco nas comunidades interna e externa.

 

“A língua faz-se necessária para que nossos acordos com instituições internacionais sejam bem sucedidos, portanto, acreditamos que a oferta desses cursos seja importante para inserir nossos estudantes e nossas comunidades no processo global de internacionalização”, disse o assessor Flávio Rocha.

 

Relação de cursos, vagas e campi

Edital nº 43/2019 – Cursos FIC – Presencial e a Distância

Campus Curso Vagas
Aquidauana Desenhista de Topografia 30
Aquidauana Operador de Computador 30
Aquidauana Vendedor 30
Campo Grande Operador de Computador 40
Campo Grande Vendedor 40
Corumbá Operador de Computador 40
Dourados Vendedor 40
Fátima do Sul Inglês Básico I 25
Naviraí Espanhol Básico I 40
Naviraí Inglês Básico I 40
Naviraí Inglês Básico II 20
Nova Andradina Inglês Básico I 40
Nova Andradina Inglês Básico II 20
Rio Brilhante Operador de Computador 40
Rio Brilhante Vendedor 40
Três Lagoas Operador de Computador 40
Três Lagoas Vendedor 40

Edital nº 44/2019 – Cursos FIC Idiomas – Presencial

Novas Turmas

Município Curso Turno* Vagas
Campo Grande Espanhol Básico Vespertino 20
Inglês Básico Matutino ou Vespertino 60
Libras Básico Vespertino ou Noturno 40
Coxim Espanhol Básico Vespertino 20
Inglês Básico Vespertino 20
Dourados Espanhol Básico Noturno 20
Inglês Básico Noturno 40
Ponta Porã Espanhol Básico Vespertino 20

 Turmas em Andamento (Nivelamento)

Município Curso* Horário* Vagas
Campo Grande Espanhol Básico 2x na semana ou aos sábados 45
Espanhol Intermediário 2x na semana 12
Inglês Básico 2x na semana 25
Inglês Intermediário 2x na semana 10
Libras Básico quinta ou sábado 38
Corumbá Espanhol Básico 2x na semana 7
Espanhol Intermediário 2x na semana 8
Inglês Básico 2x na semana 27
Inglês Intermediário 2x na semana 19
Coxim Inglês Básico a definir 10
Três Lagoas Inglês Básico 2x na semana 8

*Os níveis, dias e horários de cada curso encontram-se disponíveis no edital.

Universidade Federal de MS: grupo de Pesquisa em Física Ambiental investiga dinâmica do CO2 no Pantanal

Dotado de condições climáticas antagônicas que passeiam pela água e pela seca, o Pantanal respira e retorna ao ecossistema pelo modo como é impactado, visto que períodos mais longos das variabilidades hidrológicas podem modificar o padrão da troca de gás carbônico (CO2) entre o Sistema Solo-Planta-Atmosfera.

 

Entender esse padrão, especialmente em um cenário de períodos maiores de seca, e descobrir se esses impactos podem tornar o Pantanal um emissor de carbono para a atmosfera foi o desafio, em projeto pioneiro no Mato Grosso do Sul, assumido pelo professor Thiago Rangel Rodrigues e pesquisadores do Laboratório de Ciências Atmosféricas (LCA) do Instituto de Física da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em parceria com o Grupo de Física e Meio Ambiente da UFMT.

 

Professor Thiago Rodrigues monitora os dados no LCA

“Existe uma variabilidade climática, seja ela de ordem natural ou de ordem antrópica, que influencia nos ecossistemas naturais. Temos a grande satisfação de ter aqui no estado a maior planície alagada do mundo. Então é nosso dever entender esse ecossistema e poder dar alguma resposta para todos os que estão inseridos nesse bioma”, afirma o professor Thiago.

 

Mas esse processo pode ser modificado frente as variabilidades climáticas, porque o aumento da temperatura tem ligação direta com a dinâmica da fotossíntese.

 

“Algo diferente que ocorre no Pantanal é o alagamento, que não existe nos outros ecossistemas. Qualquer mudança nesse regime de cheia irá modificar a dinâmica da evapotranspiração do ecossistema, a dinâmica do CO2 do ecossistema, ou seja, quanto captura e emite desse gás. Sabemos que um bioma que é sumidouro de gás carbônico, ou seja, captura mais do que libera, pode via a se tornar um emissor”.

 

É o que ocorre na Amazônia quando há, em períodos longos de seca, uma grande mortalidade de árvores, o que provoca maior emissão de CO2 para a atmosfera. “Existem variações normais, ciclos, isso acontece naturalmente, mas se começa a acontecer com mais frequência, precisamos entender como funciona essa dinâmica de CO2 nos ecossistemas naturais”, completa o professor.

 

Essa realidade já está sendo apontada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas (ONU). “A tendência, frente aos modelos desenvolvidos pelo IPCC, é que em regiões como o Centro-Oeste brasileiro, os períodos de seca se tornem mais longos, influenciando no balanço de energia e matéria entre a superfície e a atmosfera, conforme estudos publicados na Revista Nature”.

 

O Pantanal tem historicamente cultivo e criações de gado que também alteram a dinâmica do CO2 e do metano, esse último gás bastante emitido em áreas alagadas, sendo um dos responsáveis pela ocorrência do efeito estufa.

 

“Precisamos entender alguns cenários – por exemplo, pegar um período de seca um pouco maior e ver se haverá diferença nesses estoques ou emissão de carbono para a atmosfera. O meu projeto, para os próximos cinco anos, é entender qual a influência de grandes períodos de seca nessa dinâmica do CO2 e da água entre a superfície e a atmosfera”, explica o pesquisador.

 

Torre

 

Torre na Base de Estudos do Pantanal (Foto: Maycon Zanata)

Para fazer as captações de dados, está sendo utilizada uma torre meteorológica de 23 metros instalada na Base de Estudos do Pantanal, onde são instalados sensores. Há seis meses, iniciou-se o processo de captação de informações sobre variações microclimáticas.

 

São captadas informações por minuto de chuva, temperatura (em três alturas: 5, 10 e 18 metros), umidade do ar, radiação que chega e volta ao ecossistema, velocidade do vento, temperatura e umidade do solo em cinco profundidades (1, 3, 5, 7 e 15 cm do solo), radiação fotossinteticamente ativa, entre outros dados que irão auxiliar os novos sistemas a serem instalados em breve.

 

“Agora estamos trazendo sensores que medem essa variação do fluxo do CO2 no ecossistema e na atmosfera. Fizemos uma adaptação no equipamento, porque precisamos entender o quanto desse CO2 vem do solo (efluxo) e o quanto é capturado pelas plantas”, completa Thiago.

 

Os sensores Lycor 840 serão instalados em dois níveis na torre, o primeiro próximo a vegetação, em torno de um metro do chão e outro a dez metros, trazendo informações de onde está vindo o gás, quem está emitindo, quem está consumindo, o quanto está sendo medido e consumido.

 

Mangueiras com 15 metros irão ficar ao longo da torre, com uma bomba que captura o ar e passa por dentro do analisador, registrando a quantidade de CO2 e de vapor de água.

 

“Precisamos desenvolver mecanismos automáticos que a cada meia hora façam essa medida. Esse é um tipo de pesquisa que leva um bom tempo para definirmos o padrão do ecossistema, porque um ano pode ser atípico, pode sofrer influência como do El Nino, ou passar por regime de chuvas diferente e tudo isso altera para dizer se o ecossistema está mais emitindo ou consumindo CO2”.

 

No segundo semestre, o projeto deve receber o sistema Eddy Covariance – que permite estimar o fluxo através de pequenas variações, com alta precisão, trabalhando em torno de 20 Hertz, ou seja, faz 20 medidas a cada segundo – tanto da variação de concentração de CO2 quanto da variação de água.

 

“Com esse sistema conseguiremos estimar toda a parte do balanço de energia do ecossistema e de massa. O nosso grupo da física ambiental em MS estará na vanguarda da ciência, com todos os equipamentos disponíveis para fazer esse tipo de análise no Pantanal. Precisamos de um conjunto de pesquisadores, cada um com suas particularidades, para poder gerar informação sobre essa complexidade que é o bioma. Toda essa parte da dinâmica de energia e matéria na superfície atmosférica”.

 

Historicamente, o Pantanal passa pelos meses de enchente, cheia, vazante e seca, com períodos de transição entre eles. Com apoio dos estudos já realizados na parte norte do bioma, pelo Grupo da UFMT, será possível fazer o cruzamento dos dados que permitirão inferências sobre a extensão das variáveis capturadas.

 

“É importante frisar o papel do ser humano dentro de um bioma. Quando alteramos a superfície mudamos completamente a dinâmica da temperatura, da umidade. Ao retirar uma pastagem natural, e construir uma cidade, por exemplo, o microclima será totalmente diferente do que era anteriormente. Chega a mesma quantidade de radiação, porém ela é dividida de uma forma diferente. A temperatura aumenta, 4 a 5 graus a mais de um lugar onde não houve a derrubada da vegetação”, lembra Thiago.

 

Link de acesso aos dados da Torre em tempo real:

https://lca.ufms.br:3000/d/UiLFGR1mk/micro-meteorologia-pantanal-ms?orgId=1&from=now-7d&to=now&refresh=1m

 

 

Fonte: UFMS

Foto: Maycon Zanata

Alvorada Festiva acontecerá no sábado em 21 Bairros da cidade de Três Lagoas promovida pela prefeitura; veja quais

A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), presenteará os moradores de Três Lagoas com a Alvorada Festiva, que acontecerá simultaneamente na manhã de sábado (15), a partir das 6h, em diversos bairros.

 

A Alvorada Festiva, que acontecia há muitos anos em Três Lagoas, voltou a ser realizada no ano passado e encantou moradores que saíram de suas casas para apreciarem as bandas de diversas cidades de MS que passam em marcha pelas ruas dos bairros convidando para a festividades do Aniversário de Três Lagoas.

 

Agora, 21 bairros serão contemplados com a passagem das bandas. Veja o mapa clicando no nome do bairro:

 

Banda Musical Iulle Martins Rezende (Alcinópolis – MS) / Bairros Interlagos e Santo André


Banda Marcial Gilberto Fogaça (Ribas do Rio Pardo – MS) / Bairro Paranapungá e Jardim Dourados


Banda Marcial Manoel Bonifácio (Campo Grande – MS) / Bairro Nossa Senhora Aparecida e Jardim Planalto


Banda Marcial de Inocência (Inocência – MS) / Bairros Vila Nova e JK


Banda Marcial Getulio Vargas (Nova Andradina – MS) / Bairros Jupiá e Vila Piloto


Banda Marcial Izaura Dias dos Santos (Água Clara – MS) / Bairros Ipacaraí e Bela Vista


Banda Musical Chapadão do Sul (Chapadão do Sul – MS) / Bairros Guanabara e São João


Percussão JOMAP (Três Lagoas – MS) / Bairro Colinos


Banda de Percussão Spartan (Três Lagoas – MS) / Bairros Carandá e Orestinho


Banda Musical Cristo Redentor (Três Lagoas – MS) / Arapuá e Jardim Maristela


Banda Marcial Cristo Redentor (Três Lagoas – MS) / Bairros São João e Centro