Com maior poder operacional, Corpo de Bombeiros amplia combate a incêndios florestais em Mato Grosso do Sul

 Com maior poder operacional desde 2017, quando recebeu 57 novas viaturas, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul tem ampliado o serviço de combate a incêndios florestais em todo o Estado. O número de ocorrências atendidas cresceu 45% na comparação janeiro/agosto de 2017 com 2019, saltando de 3.151 casos para 4.576.

 

Para o chefe do Centro de Proteção Ambiental e comandante do 1º Grupamento de Bombeiros Militar, tenente-coronel Waldemir Moreira Junior, o aumento da quantidade de ocorrências se deve tanto aos investimentos do Governo do Estado na renovação da frota de viaturas quanto às condições climáticas dos anos analisados, que tem favorecidos os incêndios florestais.

 

“Antes tínhamos uma demanda reprimida, menos viaturas e não conseguíamos atender todas as ocorrências”, esclarece Moreira. Segundo ele, o cenário mudou com a entrega de veículos a partir de 2017, já que todos eles contam com sistemas de combate a incêndios, inclusive as viaturas de resgate e salvamento, que também auxiliam no controle das queimadas urbanas.

 

Atualmente, a Corporação conta com um grupo de militares que trabalha exclusivamente no atendimento aos incêndios.

 

Programa MS Mais Seguro aumentou poder operacional dos Bombeiros com entregas de viaturas

 

Estiagem

 

Tradicionalmente, a estiagem em Mato Grosso do Sul é registrada entre os meses de julho e novembro – geralmente com picos em agosto e setembro. O período é marcado pelo tempo seco do inverno, com variação da temperatura e baixa umidade relativa, que proporcionam condições favoráveis para incêndios em vegetações.

 

Nas áreas urbanas, os pontos de maior atenção são os terrenos baldios. Na zona rural, a preocupação dos Bombeiros é com incêndios em propriedades rurais, assentamentos, florestas plantadas, lavouras, margens de rodovias e nos três biomas de Mato Grosso do Sul: Pantanal, Mata Atlântica e Cerrado.

 

Antes da estiagem, militares fazem campanhas educativas e orientam sobre queimadas e incêndios florestais

 

Para controlar a situação ao longo do ano, Moreira explica que a atuação do Corpo de Bombeiros é dividida em duas etapas. A primeira, chamada de Fase de Prevenção e Preparação, inicia em abril e segue até junho. O período serve para fazer manutenção de materiais e equipamentos de combate a incêndios florestais; oferecer instruções à tropa; e ministrar palestras à sociedade urbana e rural, com divulgações de campanhas educativas.

 

A segunda etapa, conhecida como Fase Resposta, tem início em julho e término em dezembro. Durante os últimos seis meses, os bombeiros realizam atividades referentes de resposta aos incidentes para depois emitir relatório final dos atendimentos com análise de dados.

 

Com o indicativo de chuvas abaixo da média para setembro, de acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec/MS), o Corpo de Bombeiros continua em alerta para as ocorrências de incêndios florestais e queimadas urbanas. Entretanto, frisa que a incidência de focos de calor no Estado está dentro da normalidade prevista pelos órgãos de monitoramento e prevenção.

Prefeitura de Campo Grande conclui pavimentação de rotatória do Macroanel da MS-080, saída para Rochedo

Com a pavimentação ontem (4) da última alça de acesso, a Prefeitura de Campo Grande concluiu a implantação  na saída para Rochedo da segunda rotatória do setor norte do macroanel,  ligação entre a MS-080 e a BR-163 (saída para Cuiabá). São 10,500 metros de alças de acesso , pistas de desaceleração e acostamento, somando mais de 1 quilômetro de pavimentação.

 

IMG_5050 (Copy)Nesta semana, a empreiteira responsável pela obra terminou a pavimentação da outra rotatória, no entroncamento com a MS-010 (saída para Rochedinho. São 14.700 metros quadrados de alças de acesso, uma extensão de 1,4 quilômetro de pistas dimensionadas para absorver o fluxo pesado, principalmente de carretas e caminhões de frigoríficos entre as saídas para Cuiabá (BR-163), Aquidauana/Sidrolândia (BR-262 e BR-060), onde estão localizados dois núcleos industriais e uma indústria frigorífica.

 

A pista da estrada, no sentido Rochedinho, teve 400 metros duplicados (com alça de acesso); avança 500 metros em direção a BR-163 e 500 metros no sentido Rochedo (MS-040). A rotatória na saída para Rochedo tem 10.500 metros quadrados.Vencida esta etapa da obra, nas duas rotatórias serão construídos o meio fio, feito o plantio de grama e implanta a sinalização horizontal e vertical ao longo dos 24 quilômetros do trajeto.

 

Com a  conclusão das  duas rotatórias, faltará apenas a construção da terceira rotatória, na BR-163. O projeto  está em análise no DNIT e na ANTT,  com previsão de ser aprovado até outubro, quando então poderá ser iniciada. Serão feitos ainda acessos a 24 propriedades que margeiam os 24  quilômetros do traço deste último braço do macroanel, construídas canaletas de drenagem, sinalização e plantio de grama no aterro das rotatórias.

 

Para retomar as obras do macroanel, paradas desde 2014,  a Prefeitura de Campo Grande teve de fazer readequações no projeto, negociar junto ao Governo Federal a suplementação de recursos para custear  intervenções que não estavam previstas no convênio original, firmado em 2009.

 

No trecho entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá,  por exemplo, quando foi retomada a terraplanagem, constatou-se a necessidade de dois  “colchões”  de pedras para drenagem da água de duas nascentes localizadas no trecho, em nova  sondagem,  ao custo de R$ 600 mil. São estruturas de 250 metros de extensão, cada um, com dois drenos laterais. Isto evitará que a água aflore, arrastando o aterro da pista.

 

Também foram feitas mudanças nos projetos das três rotatórias para comportar o tráfego de caminhões pesados, como as carretas bitrens, parte do tráfego pesado que o trecho vai absorver, migrando da Avenida Cônsul Trad. A rotatória da MS-060 deve ser redimensionada para se adequar a duplicação deste trecho da rodovia executada ano passado. Foi preciso negociar com o proprietário da fazenda localizado às margens, que cedeu 10 hectares para servir de faixa de domínio da rodovia.

 

“Se mantido o projeto original,  os caminhões maiores não têm como fazer rotatórias sem o risco de tombar”, explica o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese. Pistas e alças mais largas exigiram maior volume de terraplanagem e material de pavimento.  O setor norte do macroanel foi projetado para ligar as saídas de Cuiabá e Aquidauana (BR-262), passando pelas saídas de Rochedinho e Rochedo (etapa em execução). Os caminhões de cargas que tenham como destino o núcleo industrial do Indubrasil ou a saída de São Paulo, terão uma alternativa de  tráfego sem passar pelo Centro da cidade.

 

Além de readequar os projetos, nos últimos dois anos para garantir a continuidade da obra, a Prefeitura conseguiu concluir a negociação  com os proprietários que tinham áreas no traçado do macroanel, que atravessou 46 propriedades.  Dos 24 quilômetros de todo o trecho em obras,  foram executados os últimos seis quilômetros, entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá. No quilômetro final, antes de chegar até a MS-010, foi preciso negociar a desapropriação com os proprietários.