Tecnologias implantadas no sistema prisional do Estado proporcionam maior inovação durante execução da pena

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) vem utilizando a tecnologia como uma grande aliada na custódia de pessoas em privação de liberdade e reforço na segurança dos serviços prestados. Uma das principais conquistas deste ano foi a ativação de scanners corporais para as inspeções em pessoas que adentram nos presídios do Estado. Aliado a isso, monitoração eletrônica com tornozeleiras e audiências virtuais tornam o sistema prisional de Mato Grosso do Sul mais seguro e eficaz.

 

Com tecnologia de ponta, os scanners possibilitam inspeção mais eficiente e sem constrangimentos durante a revista. Como parte das ações de modernização, a Unidade Mista de Monitoramento Virtual Estadual realiza atualmente a fiscalização de mais de 1,8 mil monitorados em todo o Estado com o uso da tornozeleira eletrônica, em atendimento às determinações judiciais. A Agepen já negocia junto ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) a ampliação deste serviço.

 

Monitoramento com o uso de tornozeleira eletrônica

Presente em 20 municípios, a Agepen atualmente tem sob custódia mais de 19,3 mil reeducandos em 42 presídios da Capital e do interior, e, para garantir mais agilidade nos processos e redução de custos, uma parceria firmada com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul possibilita a realização de audiências virtuais.

 

Somente este ano, foram realizadas mais de nove mil audiências virtuais, feitas em presídios do regime fechado, semiaberto e aberto de MS, as quais são transmitidas para órgãos da Justiça em todo o Brasil, dentre elas estão desde as de justificativa até julgamentos do Tribunal do Júri. Outra vantagem do sistema de videoconferência é proporcionar maior segurança para a população, já que não é necessária a realização de escoltas.

 

Instituída pela Agepen em 2015, a Central de Alvarás é responsável por realizar consultas processuais relacionadas com a efetivação de benefícios judiciais como alvará de soltura, progressão de regime, livramento condicional e saídas temporárias para tratamento de saúde.Com esse foco no oferecimento de serviços mais especializados, a Central de Alvarás vem possibilitando mais eficiência e agilidade nas consultas processuais. Além disso, a movimentação eletrônica de milhares de documentos através do Malote Digital, entre o Poder Judiciário e o sistema prisional de MS, possibilita ainda mais economia aos cofres públicos. Em 2019, o sistema interligado movimentou 5.583 documentos eletronicamente, gerando uma economia de R$ 2.558.518,20 em impressões de documentos e gastos com Correios.

 

Malote digital: Agilidade.

Criado por servidores penitenciários, o Sistema Integrado de Administração Penitenciária (Siapen) gerencia as rotinas diárias das unidades prisionais de Mato Grosso do Sul, permitindo ainda mais controle sobre as informações da massa carcerária.

 

Conforme o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, avanços como esses tem se tornado possíveis graças ao esforço conjunto do Governo do Estado e a atuação dos servidores da Agepen para a efetivação de diversas parcerias firmadas. “Essa evolução do sistema penitenciário tem proporcionado inúmeros benefícios à sociedade, além de gerar economia aos cofres públicos. Com o empenho de nossos servidores e a utilização da tecnologia, podemos melhorar os serviços prestados agregando agilidade, segurança e ressocialização durante o desenvolvimento das ações”, afirma o dirigente.

 

Para o próximo ano, segundo Aud, a Agepen estuda a instalação de trancas automatizadas nas portas das celas, com base em modelos adotados no sistema prisional de São Paulo, desenvolvidas pelos próprios agentes penitenciários, o que possibilita redução de custos com esta tecnologia. Uma equipe da Secretaria de Administração Penitenciária paulista esteve este mês na Penitenciária de Segurança Média de Três lagoas, para contribuir com a implantação do projeto piloto no local.

 

Além disso, a agência penitenciária realiza tratativas junto ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) para a instalação de bloqueadores de celular nos principais presídios do Estado.

Em Campo Grande, Centro de Reabilitação recebeu mais de 2 mil animais silvestres em 2019, sendo a maioria aves

O Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) recebeu 2.085 animais com ferimentos ou vítimas do tráfico durante o ano de 2019. A maioria (1.565) aves de diferentes espécies e tamanhos: desde araras, papagaios, corujas, até pássaros de pequeno porte como curiós e canários criados em cativeiro e sem licença ambiental. O CRAS é um hospital veterinário especializado no tratamento e reabilitação de animais silvestres, vinculado ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

 

O segundo grupo mais volumoso a dar entrada no CRAS no ano passado são os mamíferos, somando 340 animais. Na lista estão anta, onça, tamanduá bandeira e mirim, macaco. Em seguida vêm os répteis (180). O médico veterinário do CRAS, Lucas Cazati, explica que, em geral, as aves chegam filhotes, sendo mais difícil alcançar êxito no tratamento. Muitos não sobrevivem até a fase adulta para serem devolvidas à natureza.

 

Em apenas uma apreensão, durante barreira na BR-267, em Bataguassu, em setembro, a PMA (Polícia Militar Ambiental) encaminhou 150 filhotes de papagaios ao CRAS. As aves tinham entre 20 e 40 dias e eram conduzidas em caixas de madeira no porta-malas de um veículo. O motorista Eronides Eliziario Paes de Lira, morador de Ivinhema (MS), foi multado em R$ 750 mil e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi lavrado o flagrante.

 

O infrator confessou aos policiais militares ambientais que passou três dias capturando os filhotes nas matas da região e que venderia em feiras de São Paulo. Pelo menos 50 ninhos foram destruídos nessa ação criminosa. No CRAS os filhotes recebem alimentação adequada, medicação e cuidados, porém fora de seu habitat, muitos não resistem, lamenta Cazati.

 

Outros animais, pelas características da espécie, têm dificuldade de se readaptar ao ambiente natural. É o caso das onças. No CRAS vivem 7 onças pardas adultas que chegaram muito jovens, geralmente porque suas mães foram mortas por caçadores, e agora não têm para onde ir ou perderam o instinto de caça, impossibilitando que sobrevivam em seu habitat. Além dessas, chegaram há poucos dias dois filhotes de onça parda ao Centro.

 

Recentemente o Centro recebeu uma anta, trazida pela equipe de resgate da CCR MSVias, empresa que administra a rodovia BR-163. O animal pesa cerca de 300 quilos, estima o veterinário Lucas Cazati. Foi atropelada e está em recuperação, devendo nos próximos dias ser devolvida à natureza. Outros dois filhotes de anta chegaram muito pequenos e a intenção é soltá-los assim que aprendam a se alimentar sozinhos para que consigam sobreviver.

 

Da mesma forma, um bugio macho adulto, com cerca de 8 quilos, chegou ao CRAS no sábado (4.01) com ferimentos em um braço e no pescoço. Passou por cirurgias e se recupera bem, afirma Cazati. O animal foi trazido pela PMA da região de Miranda. Os ferimentos foram causados por uma queda de uma torre de alta tensão.

 

A região do Pantanal é de onde chegam a maior parte dos animais com ferimentos causados por atropelamentos de veículos. Lembrando que nos casos de acidentes dessa natureza, em geral os animais morrem, poucos conseguem sobreviver até a chegada do resgate e o transporte ao CRAS. Já as aves são trazidas, na maioria, dos municípios da Costa Leste do Estado (Vale do Ivinhema).

 

Assomasul participará da 23ª edição da Marcha a Brasília no mês de maio

A XXIII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que ocorre de 25 a 28 de maio em Brasília (DF), está com as inscrições abertas, informa a CNM (Confederação Nacional de Municípios).

 

De acordo com a CNM, até 24 de abril, há desconto nos valores.

 

“Para municípios contribuintes em dia com a CNM, a inscrição do(a) prefeito(a) é gratuita e os preços são diferenciados para todos os outros participantes da prefeitura”, diz matéria publicada esta semana no portal da entidade.

 

Com o tema “Município palco da vida”, a edição deste ano pretende resgatar a missão da CNM, que completa 40 anos dia 8 de fevereiro: o aperfeiçoamento da gestão municipal e a melhoria da qualidade de vida da população.

 

Historicamente, a Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) tem participado de todos os eventos municipalistas desde a primeira Marcha a Brasília. 

 

O presidente da entidade e prefeito de Bataguassu, Pedro Caravina, é membro do Conselho Político da CNM, devendo mais uma vez convocar os gestores locais para participar mais  uma vez do maior ato político da América Latina.

 

Em 2019, houve recorde de público, com mais de 9 mil pessoas, entre prefeitos(as), secretários, agentes de desenvolvimento, agentes municipalistas, vereadores e demais gestores municipais. Em 2020, não deve ser diferente.

 

O presidente da CNM, Glademir Aroldi, destaca a importância de os gestores estarem presentes no maior encontro municipalista do país.

 

“O último ano de gestão do atual mandato de prefeitos e vereadores é a oportunidade de cumprir os compromissos assumidos com a população do Município. Estaremos reunidos, como acontece todo ano, para tirar dúvidas, dar apoio técnico aos gestores e falar dos desafios e das demandas da gestão municipal”, afirma.

 

Ele também lembra que reformas estruturais estão sendo discutidas no Congresso Nacional e o movimento precisa demonstrar sua união e força, contribuindo com os debates.

 

A Marcha ocorre no Centro Internacional de Convenções de Brasília e todos os participantes com registro de presença em 70% da carga final horária do evento recebem certificado.

 

Além da programação principal, que conta com a presença de representantes do Executivo e do Legislativo Federal, como o presidente da República, deputados e senadores, há programação paralela, com mesas de debate e apresentações sobre as diferentes áreas técnicas e administrativas da gestão local.

 

Para lembrar os 22 anos dessa grande mobilização nacional, a CNM disponibiliza histórico das edições passadas.

 

São inúmeras as conquistas que resultaram da Marcha no decorrer dessas duas décadas e a entidade convoca os gestores para continuarem unidos em prol dos municípios brasileiros. Com informações da Agência CNM.

 

Doutores do Estado podem participar de pesquisa com o governo italiano

A Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul) – órgão vinculado à Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) – em parceria com o Confap (Conselho das Fundações Estaduais de Pesquisa) participa da chamada “CONFAP MAECI CALL 2019” que prevê a participação de pesquisadores doutores vinculados a instituições sul-mato-grossenses em projetos colaborativos com o Ministério Italiano de Relações Exteriores.

 

As propostas devem ser encaminhadas via sistema SigFundect até o dia 24/01/2020, todas as informações sobre a chamada estão disponíveis no campo “Editais Abertos Internacionais” no site da Fundect www.fundect.ms.gov.br

 

Serão R$ 120 mil em recursos da Fundect e do Governo do Estado para pesquisadores que apresentarem propostas nas áreas de Inteligência Artificial, Ciências Básicas, Doenças Transmissíveis, Geração Distributiva de Energia de Fontes Renováveis, Nutrição e Doenças Metabólicas, Agricultura de Precisão, Ciência Espacial e Produção Sustentável e Uso se Minerais Estratégicos.

 

O número de propostas a serem contratadas está condicionado ao limite de recursos disponíveis. O prazo de execução será de até 36 meses a partir da assinatura do Termo de Outorga.

 

Mais informações no site da Fundect: www.fundect.ms.gov.br