Petrobras retoma processo e facilita a venda da UFN3 no município de Três Lagoas, anuncia o Governo do Estado

A Petrobras comunicou ao mercado ontem (10.02) que retomou o processo de venda da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados, a UFN3, em Três Lagoas. A notícia foi recebida com entusiasmo pelo Governo do Estado, que vinha realizando tratativas para destravar a comercialização da indústria.

 

Duas mudanças previstas no teaser de oportunidades devem ser fundamentais para viabilizar a venda da fábrica. A primeira é a comercialização independente da Ansa (Araucária Nitrogenados S.A) e a segunda é a possibilidade de o comprador negociar o contrato de fornecimento de gás natural diretamente com a Petrobras.

 

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck comemorou a notícia, e destacou que a UFN3 é uma planta fundamental a ser retomada, pois caracteriza uma diversificação da base econômica de Mato Grosso do Sul.

 

“Temos ainda, ao lado da fábrica, um distrito industrial que já foi constituído pela Prefeitura de Três Lagoas, preparado para atrair misturadoras de fertilizantes, indústrias que precisam dessa produção de ureia nitrogenada e CO² como matéria prima. Nossa ideia é conseguir vender não somente ureia para as empresas já instaladas, mas também que possamos atrair próximo da UFN3 um núcleo específico de fábricas de fertilizantes e misturadoras”, afirma o secretário.

 

O Governo do Estado se compromete a manter os mesmos incentivos fiscais concedidos à Petrobras no início das obras para a empresa compradora. Com o comunicado de hoje a expectativa é de que a empresa russa Acron volte a participar do processo de venda, mas também outros interessados.

 

A UFN3 é uma unidade industrial de fertilizantes nitrogenados localizada em Três Lagoas, que teve a sua construção iniciada em setembro de 2011, sendo interrompida em dezembro de 2014, quando o projeto já estava cerca de 81% executado. Após concluída, a unidade terá capacidade projetada de produção de ureia e amônia de 3.600 t/dia e 2.200 t/dia, respectivamente.

 

O teaser publicado destaca todos os pontos estratégicos do investimento na indústria, como o potencial consolidado do setor, a demanda do agronegócio por fertilizantes, a oportunidade de exploração de uma plataforma única no setor de fertilizantes nitrogenados e a localização estratégica e próxima aos principais mercados consumidores brasileiros.

Polícia Militar Ambiental de Porto Murtinho realiza três dias de operação no Rio APA na fronteira e apreende anzóis de galho

Durante fiscalização fluvial no  Rio Apa, Policiais Militares Ambientais de Porto Murtinho, que trabalham na operação piracema, apreenderam diversos petrechos de pesca ilegais. Durante a fiscalização ocorrida entre o dia 8 e ontem (10) à tarde, a equipe localizou e retirou do rio, 19 anzóis de galho (petrechos proibidos), que estavam armados no curso d’água. Os proprietários dos materiais ilegais não foram localizados.

 

Apesar da apreensão dos petrechos ilegais, a PMA percebeu que os pescadores, inclusive, do Paraguai estão respeitando o período de proibição na fronteira. Não foi encontrado ninguém praticando pesca nem de dia e nem à noite e, apesar da apreensão dos petrechos ilegais, a equipe verificou que alguns anzóis estavam armados há muito tempo, sem iscas e enferrujados.

 

Confirma-se o diagnóstico de respeito à piracema, pois nesses três dias de operação foram poucos petrechos retirados do rio, comparativamente com operações ocorridas no início da piracema, como por exemplo no início de dezembro, quando em uma operação de dois dias foram apreendidos 42 espinheis com 1200 anzóis e 67 anzóis de galho, depois de denúncia de pesca na foz do rio Apa com o rio Paraguai.

 

Fiscalizações preventivas dessa natureza são fundamentais para a prevenção à pesca predatória, especialmente durante a piracema, tendo em vista o grande poder de captura e depredação dos cardumes, dos petrechos proibidos de pesca como esses retirados do rio pelos Policiais. Além disso, há grande dificuldade de deter os autores, pois tais petrechos são armados em curto espaço de tempo e os pescadores não permanecem no rio durante a pesca, fazendo somente a retirada dos peixes, também em tempo bastante curto.

Governo garante entrega de uniformes e materiais escolares no início das aulas na rede estadual que será dia 17 de fevereiro

Os uniformes e kits escolares de 2020 da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul serão entregues no início do ano letivo, beneficiando milhares de alunos em todo o Estado. Ontem (10), os materiais chegaram na Escola Estadual Lino Villacha, que oferece ensinos fundamental e médio no bairro Nova Lima, em Campo Grande.

 

Entrega simbólica do material será realizada na próxima quinta-feira (13) pelo governador Reinaldo Azambuja. Local e horário ainda serão divulgados.

 

Segundo aprovado pela Secretaria de Estado de Educação (SED), o ano letivo de 2020 começa em 17 de fevereiro – com formação de professores e equipe pedagógica. Já os estudantes retornam às aulas no dia 19 do mesmo mês.

 

Kits 

 

 Com investimento global de R$ 14 milhões, foram adquiridos por meio de processos licitatórios da Secretaria de Estado de Educação (SED) mais de 379 mil kits escolares e 513 mil camisetas. Cada aluno deve receber dois uniformes e um kit, de acordo com a série em que estuda.

 

Compostos por cadernos, canetas, lápis pretos e coloridos, borrachas, apontadores e colas, os kits foram separados em três modelos: o primeiro específico para as séries iniciais do ensino fundamental, o segundo para séries finais do ensino fundamental e o último para o ensino médio.

Retomada do Festival Internacional de Pesca em Corumbá, que será em abril, fortalece turismo local, avalia empresária

O Festival Internacional de Pesca de Corumbá, marcado para acontecer no início de abril, tem na sua retomada um marco para o setor de turístico do município. A avaliação é da empresária de Turismo, Joice Santana.

 

“É muito importante, para nós é uma retomada. Já tivemos um campeonato grande, por tantos anos e diversas edições, mas que deixou de acontecer. Agora vem com uma visão mais ecológica e séria. Vai ser uma retomada de grandes festivais que virão por ai”, disse Joice durante reunião de um grupo de empresários com o prefeito Marcelo Iunes na manhã desta segunda-feira, 10 de fevereiro. O presidente da Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo (ACERT), Luiz Martins, também participou do encontro. “Corumbá, a capital da pesca esportiva e maior estrutura de pesca da América do Sul, não podia deixar fazer um festival de pesca esportiva. Realmente, aqui é o lugar para se fazer um festival desse porte e desse nível”, completou a empresária.

 

Serão três dias de evento em que estão asseguradas a realização do Festival Infantil de Pesca e o Torneio de Pesca Esportiva, além de uma agenda cultural e desportiva. Vários parceiros já garantiram apoio ao Festival Internacional, como o Governo do Estado e a Associação de Pesca Esportiva do Pantanal (APEP).

 

Diretora-presidente da Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, Ana Cláudia Boabaid, destacou que o evento conta com envolvimento direto da todas as Fundações. O que foi primordial “para que pudéssemos desenvolver, novamente, o Festival de Pesca em Corumbá”, salientou. Por sua vez, a diretora-presidente da Fundação do Turismo do Pantanal, Elisângela Sienna da Costa Oliva, reforçou que o Festival é “muito importante para o turismo” e que os empresários “estão abraçando a causa”, disse. “Queremos o apoio deles e a participação no evento”, completou.

 

O prefeito Marcelo Iunes destacou que a retomada do Festival de Pesca vai fomentar e fortalecer, ainda mais, o turismo da cidade, além de promover geração de renda e emprego durante sua realização. Iunes ressaltou que o Município executa continuas ações para qualificar e desenvolver, cada vez mais, o setor. Uma delas foi a elaboração do Plano Municipal de Turismo, que vai se configurar num instrumento norteador do desenvolvimento da atividade turística.

Mato Grosso do Sul é o terceiro Estado do país com maior investimento entre 2015 e 2019, segundo o jornal Valor Econômico

Mato Grosso do Sul é o terceiro estado do país que mais realizou investimentos entre os anos de 2015 e 2019, conforme levantamento realizado pelo jornal Valor Econômico. Enquanto a média nacional apresenta redução de 28,3% no período, o Estado aumentou em 45,5% suas despesas empenhadas.

 

Na reportagem, o jornal destacou quatro estados que tiveram crescimento maior de 20%, sendo Paraná com 108% de crescimento, seguido pelo Espírito Santo com 46%, Mato Grosso do Sul com 45% e Alagoas com 40%. O detalhamento dos números foi feito pela equipe econômica da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

 

Gráfico feito pelo jornal Valor Econômico

Nos últimos quatro anos houve recuo da capacidade de investimento da grande maioria dos Estados, vinculado ao aumento das despesas correntes, composta por pessoal e custeio. Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, o aumento nos investimentos, principalmente em áreas prioritárias como saúde, segurança pública e educação, foi possível por conta das medidas duras e até impopulares, como as reformas previdenciária e administrativa e a renegociação de contratos.

 

“Todos os estados tiveram que buscar alternativas para recuperar a capacidade de investimento. Nós fizemos um enfrentamento do conjunto de reformas e o crescimento se deu com o controle efetivo dos gastos e medidas importantes, como a Reforma da Previdência, que ainda começará a dar frutos para a economia”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.

 

Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que este é um indicador favorável pois mostra a recuperação da capacidade de investimento do Estado. “Uma decisão importante tomada pelo Governo foi o uso dos recursos do Fundersul para aplicação em investimentos, assim como o Fadefe (Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e de Equilíbrio Fiscal do Estado), cujo montante retorna para obras de investimento também”.

 

Além disso, esse conjunto de ações tem proporcionado que o Estado se destaque em solidez fiscal e competitividade, atraindo um grande volume de investimentos privados devido ao ambiente de negócios favorável e segurança jurídica por parte do setor público.

Modelo sueco que aproveita 99% dos resíduos sólidos é usado como exemplo para cidades de Mato Grosso do Sul

Gestores e técnicos de 58 municípios estão aprendendo a elaborar, revisar, implementar e monitorar o Plano Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos em oficina promovida pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o órgão ambiental do Estado vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). E o modelo da Suécia, cuja meta ambiciosa é reaproveitar 99% de todo o volume gerado até 2030, é usada como exemplo para Mato Grosso do Sul.

 

A oficina foi iniciada ontem (10) e prossegue hoje (11), na Escola Superior de Controle Externo (EXCOEX) do Tribunal de Contas do Estado, em Campo Grande, e é conduzida pela geógrafa Gabriela Otero, coordenadora técnica da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública). O Plano Municipal de Resíduos Sólidos é um instrumento da Política Nacional instituída pela Lei 12.305/2010, sendo considerado uma das principais obrigações advindas da legislação pertinente, explica a gerente de Desenvolvimento do Imasul, Sara de Souza Nogueira.

 

O evento foi desenhado com base numa cooperação entre a Abrelpe e a Agência de Proteção Ambiental da Suécia, que é o órgão governamental responsável pela regulamentação da gestão de todo o resíduo do país. “É um bom modelo, por isso é utilizado como referência. Sem considerar o avanço tecnológico da Suécia, que aqui ainda precisa amadurecer, o modo de pensar daquele país transformando o que a gente chama de lixo em recurso é o mais interessante. Isso que queremos passar aos municípios, para que olhem os resíduos como um potencial de reciclagem. Para economizar recursos naturais, matéria prima, como fonte de energia, por isso esse modelo vem sendo destrinchado por nós para tirar o melhor dele e aplicar na realidade brasileira”, explicou Gabriela Otero.

 

Objetivo da oficina é explicar aos técnicos de forma descomplicada, mais prática, como construir, revisar, implementar e monitorar os planos de gestão integrada de resíduos sólidos. Com o aprendizado desses dois dias, os técnicos serão capazes de elaborar ou, se preferirem, contratar uma consultoria para construir o Plano Municipal de Gestão dos Resíduos Sólidos, porém sabendo o que exigir, como deve ser feito, para que tenham controle sobre o processo.

 

Priscila e Gabriela: plano exequível

Sobretudo, que o Plano seja exequível, reflita a realidade local e possa ser implementado na cidade. Esse é o desafio que trouxe à Capital a engenheira ambiental Priscila Quevedo, Fiscal de Meio Ambiente da Prefeitura de Chapadão do Sul. “Muitas vezes a gente vê o plano como um monstrinho, tão gigante que as pessoas nem leem. Então a gente precisa facilitar um pouco essa linguagem para que ele se torne mais operacional. No nosso caso de Chapadão do Sul, nós temos o plano, está vencido e precisa ser revisado. Hoje já temos 90% do caminho andado para finalizar o trabalho. Próximo desafio é montar uma equipe para monitorar a execução do plano para que toda a administração esteja envolvida”.

 

Além do ganho para o meio ambiente e melhoria na qualidade de vida da população, o município que cuidar adequadamente de seus resíduos sólidos tem mais a lucrar. A existência do Plano de Gestão de Resíduos Sólidos é objeto de avaliação qualitativa para composição do índice de repartição do recurso do ICMS Ecológico. Ademais, sem este instrumento, os municípios ficam impedidos de receber recursos da União para investir em empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos.

 

Caminhonete com uma tonelada de agrotóxico é apreendida pelo DOF durante a Operação Hórus em Ponta Porã

Policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreenderam, no sábado (8), uma camionete GM S10 preta, carregada com aproximadamente uma tonelada de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai.

 

A apreensão ocorreu em virtude da Operação Hórus da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), no município de Ponta Porã. O condutor da S10 não obedeceu à ordem de parada dos policiais e fugiu em alta velocidade. O veículo foi abordado após alguns quilômetros de acompanhamento tático.

 

Foto: Assecom/DOF.

 

O homem de 59 anos de idade contou aos policiais que foi contratado para pegar a caminhonete, já com o agrotóxico, na região da Cabeceira do Apa, e que seguia orientações sobre o policiamento na rodovia, através de um rádio de comunicação instalado no veículo. Disse que desconhecia o destino de entrega da carga.

 

 

O DOF mantém um canal aberto direto com o cidadão para tirar dúvidas, receber reclamações e denúncias anônimas, através do telefone 0800 647-6300. Não precisa se identificar e a ligação será mantida em absoluto sigilo. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.