Prefeitura e Marinha definem ações durante Festival Internacional de Pesca de Corumbá no mês de abril

O apoio da Marinha do Brasil durante as provas do Festival Internacional de Pesca de Corumbá, marcado para acontecer no início de abril, foi discutido ontem (19), pelo prefeito Marcelo Iunes e o capitão dos Portos do Pantanal, capitão-de-fragata Fábio Candido da Silva. A diretora-presidente da Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, Ana Cláudia Boabaid, também participou da reunião.

 

“A Marinha é um dos nossos grandes parceiros no campeonato de pesca. Jamais, o Município poderia fazer um evento realizado no rio Paraguai sem o apoio da Marinha, eles são nossos grandes parceiros. Foi uma reunião muito produtiva, vão estar conosco nesse projeto”, disse a titular da Fundação de Meio Ambiente do Pantanal, Ana Cláudia Boabaid.

 

O capitão dos Portos do Pantanal antecipou ao prefeito que, por orientação do comandante do 6° Distrito Naval, vice-almirante Carlos Eduardo Horta Arentz, a Marinha do Brasil fará o que estiver ao alcance para que o Festival de Pesca tenha êxito em sua realização. O evento tem, em sua atividade no rio Paraguai, muita relação com as atribuições da Capitania Fluvial do Pantanal.

 

“Estamos retornando com o Festival de Pesca. Entendemos ser um evento que gera renda, empregos e fomenta o nosso turismo. Agradeço à Marinha pela parceria. A Marinha é uma instituição que sempre nos apoia e somos parceiros”, afirmou o prefeito Marcelo Iunes.

 

Serão três dias de evento em que estão asseguradas a realização do Festival Infantil de Pesca e o Torneio de Pesca Esportiva, além de uma agenda cultural e desportiva. Vários parceiros já garantiram apoio ao Festival Internacional, como o Governo do Estado e a Associação de Pesca Esportiva do Pantanal (APEP).

 

O chefe de Gabinete, Elbio Mendonça, também participou da reunião, que foi realizada no gabinete do Executivo Municipal.

Preservação do meio ambiente: Projeto une Imasul, Ministério Público do Estado e ONG na conservação das águas de Bonito

Um ambicioso projeto com o objetivo de garantir transparência perene às águas da região de Bonito, considerada o principal destino do ecoturismo mundial, começa a ser colocado em prática. O Projeto Águas de Bonito é uma parceria entre o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), responsável pelo diagnóstico, definição das atividades e acompanhamento técnico; da Organização Não Governamental (ONG) Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), que vai executar as ações, e o Ministério Público Estadual, a quem compete o acompanhamento e fiscalização. As ações terão início pela microbacia do Rio Mimoso e a intenção é expandir para todos os demais cursos d’água da região, na medida em que for constatado êxito.

 

Imasul, ONG Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB) e MPMS assinam acordo

 

O Acordo de Cooperação Técnica que possibilita colocar em prática as ações propostas foi assinado no último dia 14, na Sala da Promotoria de Bonito, pelo presidente do Imasul, André Borges; promotor de Justiça Alexandre Estuqui Junior e a presidente da IASB, Tânia Van Der Sand. O acordo prevê que o Imasul elabore o Plano de Trabalho com o diagnóstico preciso e as intervenções necessárias em cada ponto. Caberá à IASB o monitoramento da qualidade de água dos pontos críticos, selecionar propriedades rurais para receber mudas arbóreas nativas, insumos para isolamento das reservas e até apoio no plantio com empréstimo de maquinário. E o Ministério Público vai fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento do projeto, que tem prazo de um ano para ser executado.

 

O Projeto Águas de Bonito foi desenvolvido pelos técnicos do escritório do Imasul em Bonito: Marcelo Brasil de Brasil, Alexandre Ferro e João Ferreira da Rocha, com a colaboração da bióloga Liliane Lacerda, da IASB. “A ideia central é formar uma grande rede de cooperação com boas práticas de conservação e de gestão compartilhada e participativa das bacias hidrográficas do município de Bonito”, defendem os autores na justificativa da proposta. “Acredita-se que as ações propostas, executadas de maneira planejada com diversos atores, contribuirão na melhoria da qualidade de vida, na sustentabilidade do ambiente, na conservação da natureza e na garantia de continuidade da atividade turística em Bonito.”

 

A decisão de começar pela microbacia do Mimoso, conforme explica o fiscal ambiental Marcelo Brasil de Brasil, responsável pelo escritório do Imasul em Bonito, deve-se ao fato das cabeceiras desse rio estarem um uma região extremamente frágil. Além disso, o Mimoso é o principal contribuinte do rio Formoso, que por sua vez deságua no Miranda, um dos principais rios do Estado. Vai servir de piloto, dependendo do êxito alcançado, o projeto pode ser estendido para as demais microbacias da região, explica Marcelo.

 

Ações

 

Os autores dividiram os objetivos do projeto em cinco temáticas diferentes que norteiam ações específicas para enfrentar os principais problemas dos rios da região. São elas: 1 – Por dentro das Águas de Bonito: Contextualizar as bacias hidrográficas do município de Bonito para construção de ações de mobilização social e de parcerias na recuperação das águas e diminuição dos impactos sociais e ambientais; 2 – De Olho nas Águas de Bonito: Compartilhar informações técnicas para criação, aplicação e fortalecimento de políticas públicas voltadas à conservação das bacias hidrográficas do município de Bonito; 3 – Cuidando das Águas de Bonito: Atuar junto às propriedades rurais para promoção de boas práticas ambientais e manutenção dos recursos hídricos; 4 – Se liga nas Águas de Bonito: Atuar junto à comunidade para promoção de boas práticas ambientais para melhoria da qualidade da água; e 5 – Conhecendo as Águas de Bonito: Disseminar temas socioambientais relacionados à saúde e ao uso racional dos recursos hídricos.

 

Linha azul mostra o curso do Rio Mimoso

O projeto traz um diagnóstico prévio com fotos de satélite de todo leito do rio Mimoso, que tem cerca de 45 quilômetros de extensão e abrange área de aproximadamente 25 mil hectares. As fotos possibilitam identificar pontos com mata ciliar ausente ou deficitária, as erosões e os caminhos da enxurrada. “Agora precisamos fazer visitas técnicas in loco para ver o que realmente acontece. Não é uma situação genérica, tem lugar que é preciso plantar (a mata ciliar), tem lugar que um açude para conter as águas resolve. Tem caso que vamos sugerir o cercamento para evitar que o gado chegue à barranca do rio”, explicou Marcelo.

 

Além do mais, embora o projeto tenha prazo curto (um ano) para ser executado, a solução definitiva do problema do turvamento das águas dos rios da região de Bonito não se resolve rapidamente e de forma definitiva. “De ano para ano muda tudo: a característica do solo, o comportamento das chuvas. Pode chover 100 milímetros em uma hora ou chover pouco em outro ano”, observa o técnico. Isso tudo interfere no comportamento dos recursos hídricos e exige um trabalho permanente de monitoramento.

 

O primeiro passo será convencer os proprietários da necessidade de intervir. Para isso, o Sindicato Rural é parceiro do projeto, vai reunir os proprietários, explicar as ações e pedir o envolvimento de todos. “Precisamos de porteiras abertas. Isso será com muita conversa. O proprietário só vai se convencer de que precisa fazer o que deve ser feito quando perceber que sua terra se desvaloriza sem o cuidado necessário.”

 

O problema

 

A região de Bonito (que inclui também Bodoquena e Jardim) ganhou fama mundial pela transparência das águas de seus rios povoados por peixes que permitem a aproximação dos mergulhadores, cercados por exuberante vegetação remanescente da Mata Atlântica; por grutas e corredeiras. Mas toda essa perfeição da natureza se viu ameaçada no período compreendido entre final de 2017 a março de 2018, quando chuvas intensas arrastaram sedimentos e turvaram as águas dos rios, cancelando atrações consagradas como o mergulho e flutuação no Rio da Prata. O Rio Mimoso ficou com suas águas sujas por aproximadamente 40 dias. O problema levou Bonito a decretar situação de emergência.

 

Assoreamento detectado em lavouras da região

O Governo do Estado agiu imediatamente, sob a coordenação da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e por intermédio de suas vinculadas (Imasul e Agraer), da Agesul e da Polícia Militar Ambiental. A primeira providência foi uma visita técnica à região, quando foram identificadas lavouras sem o tratamento adequado do solo (curvas de nível), que facilitaram o surgimento de processos erosivos. As propriedades foram multadas e notificadas para corrigir o problema com urgência.

 

Intervenções nas estradas vicinais também foram executadas e teve início um levantamento detalhado da situação de todos os cursos d’água para a elaboração de um programa permanente de controle da qualidade das águas na região. A Semagro trouxe técnicos da ESALQ (Escola Superior de Agronomia da USP) para elaborar um diagnóstico do solo e propor as técnicas adequadas de correção que evite processos erosivos, presentes no Decreto 15.195, de março de 2019, que disciplina o uso correto do solo na região de Bonito e Jardim e dá outras providências. Arrematando o arcabouço legal, foi criada a Câmara Técnica de Conservação de Solo e Água, composta pela Semagro, Agraer, Imasul, Agesul, Famasul, Fundação MS, Embrapa, e Prefeituras de Jardim e Bonito.

 

O resultado dessas medidas foi sentido nesse Verão. Apesar das fortes chuvas registradas no mês de janeiro (dia 8 de janeiro ocorreu precipitação de 200 milímetros na nascente do rio Formoso), o turvamento observado foi muito próximo do que ocorria em anos anteriores e o tempo de limpeza do rio foi de cerca de três dias. “Esse é o indício de que as ações estão no caminho certo”, comemorou o secretário da Semagro, Jaime Verruck.

Relatório aponta ”lar” do mosquito Aedes aegypti nas residências de Campo Grande: vasos, baldes e bebedouros de animais

Relatório da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Secretaria Municipal de Saúde ( Sesau) de Campo Grande, elaborado com base nas ações executadas no último mês, apontou que os objetos comuns, como baldes, vasos de plantas e até bebedouros de animais, estão entre os locais preferidos para proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os números chamam a atenção e reforçam um indicador preocupante: mais de 80% dos focos estão dentro das residências.

 

Conforme o relatório referente ao número de depósitos predominantes de janeiro, foram identificados 417 focos do mosquito em materiais inservíveis, ou seja, passíveis de descarte, e em locais de uso comum e contínuo, mas que por não receberem os devidos cuidados, se tornam potenciais criadouros do Aedes aegypti.

 

O balde doméstico (recipiente plástico)  apareceu em primeiro do ranking de predominância, superando os pneus, que até então eram tidos como vilões.  Durante as vistorias do CCEV, foram encontrados 60 focos nestes locais, o que representa 14,39% da parcela total de focos.

 

Para o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, o relatório chama a atenção e ao mesmo tempo serve de alerta para que a população fique atenta e faça o descarte correto destes materiais, diminuindo assim os riscos de contrair as doenças transmitidas pelo mosquito.

 

“Quem tem quintal em casa ou deixa objetos expostos a céu aberto, precisa ter cuidado redobrado. Piscinas e caixas d`água abertas e sem vedação são claros criadouros em potencial, mas até calhas, telhas e sacos de lixo devem ser checados. Por isso, é importante fazer o dever de casa”, complementa.

 

A lista de criadouros em potencial segue com pneus, com predominância de 10,55% dos focos, seguidos de: tambor (8,39%); vaso de planta (6,95%); caixa d’agua (6,71%); lona (5,52%); vaso sanitário (4,56%); pote (4,32%), bebedouros de animais (3,60%), entre outros.  Confira a relação completa clicando aqui.

 

Orientações

 

Caixas d’água, cisternas, tonéis, tambores e filtros necessitam ser tampados. Até mesmo reservatórios de eletrodomésticos devem passar por uma vigilância frequente, como é o caso de geladeiras e climatizadores. Verifique se a sua geladeira tem um coletor de água do degelo automático (fica na parte de trás, perto do motor). Caso tenha, é preciso limpar com água e sabão a bandeja onde a água é acumulada, pelo menos uma vez por semana. No caso de climatizadores ou aparelhos de ar-condicionado, é necessário retirar o compartimento, esvaziá-lo e lavá-lo.

 

Ralos limpos e com aplicação de tela evitam o surgimento de criadouros. Além disso, é importante saber que a água com larvas não deve ser derramada em ralos ou na pia – lugares que podem gerar acúmulo –, e sim na terra ou no cimento quente.

 

Com o calor que faz na cidade, piscinas – de todo tipo ou tamanho – são motivo de alegria. Mas a atenção deve ser redobrada, pois também se trata de um dos lugares favoritos do Aedes. Sendo assim, fica a dica: piscinas e fontes devem ser limpas e tratadas com o auxílio de produtos químicos específicos.

 

Um modo de prevenir criadouros é descartar objetos no lugar correto e levar o lixo para fora de casa somente no dia da coleta, por exemplo. Recipientes e sacos plásticos, garrafas, latas, sucatas, ferro-velho, entulhos em construção; tudo isso pode ser foco de Aedes. Furar o fundo das latas e, se possível, amassar; tampar latas de tinta e deixá-las em local adequado; enviar sacos plásticos para reciclagem; amassar copos descartáveis; e manter garrafas com tampas ou viradas para baixo são algumas medidas que podem ajudar a eliminar o acúmulo de água.

 

Desde o início do ano, a SESAU tem intensificado as ações de combate ao mosquito, através das vistorias de rotina e do trabalho de borrifação do fumacê, que percorre diariamente os bairros da Capital.

 

Em janeiro, foi lançado a operação “Mosquito Zero – É matar ou morrer”, que envolve diversos órgãos da administração municipal empenhados no trabalho de enfrentamento do mosquito Aedes aegypti.

 

A ação já ocorreu nas regiões Imbirussu, Anhanduzinho e até abril deve percorrer as sete regiões urbanas do Município. Somente nos dois primeiros meses do ano (janeiro e abril), mais de 64 mil imóveis foram inspecionados pelas equipes da secretaria.

 

Dados epidemiológicos 

 

Até o dia 18 de fevereiro, foram notificados 5.044 casos de dengue em Campo Grande, sendo que 667 deles foram confirmados.

 

Até o momento, três óbitos provocados pela doença foram registrados, de um homem de 30 anos, uma senhora de 74 e uma criança de 9 anos de idade.

 

Neste ano, ocorreram ainda 34 notificações de Zika Vírus e 17 de Chikungunya, que ainda estão passando por processo de avaliação laboratorial para confirmar ou não as suspeitas.

 

Em todo o ano passado, foram registrados 39.417 casos notificados de dengue em Campo Grande, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.

 

Infestação pelo Aedes 

 

Conforme o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo o Aedes aegypti (LIRAa), sete áreas de Campo Grande foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito.

 

O número de áreas em alerta praticamente dobrou, em comparação com o último LiRaa divulgado em novembro do ano passado, passando de 22 para 42 áreas. Dezoito áreas permanecem com índices satisfatórios.

 

O índice mais alto foi detectado na área de abrangência da USF Iracy Coelho, com 8,6% de infestação. Isso significa que, de 233 imóveis vistoriados, em 20 foram encontrados depósitos. A área da USF Azaleia aparece em segundo, com 7,4% de infestação, seguido da USF Jardim Antártica, 5,2%, USF Alves Pereira, 4,8, USF Sírio Libanês, 4,4%, Jardim Noroeste, 4,2%, e USF Maria Aparecida Pedrossian (MAPE), 4,0%.

Polícia Militar Rodoviária apreende três toneladas de maconha e prende cinco pessoas na cidade de Amambai

Durante a Operação Hórus, desencadeada pela SEJUSP/MS e pela Secretaria Nacional de Operações Integradas (SEOPI) do Ministério de Justiça e Segurança Pública, ontem (19) em Amambai – MS, a Polícia Militar Rodoviária apreendeu três toneladas de maconha, quatro veículos e prendeu cinco pessoas por tráfico de drogas.

 

A ação ocorreu na MS 156, quando em policiamento ostensivo, a equipe da Polícia Militar Rodoviária abordou dois veículos que faziam a função de batedores – um Nissan/March e um VW/Gol – , sendo que no segundo veículo os policiais ouviram o áudio do rádio transceptor do veículo batedor e logo em seguida um veículo Ford/F400, ao avistar a guarnição freou bruscamente e antes mesmo de parar, saltaram do veículo e correram em direção à mata. A equipe prendeu o passageiro; o condutor não foi encontrado.

 

Ao vistoriar a caminhonete, os policiais encontraram três toneladas de maconha na carroceria.

 

Durante apreensão outro veículo (Ford/Fiesta) passava pelo local e levantou suspeitas, sendo abordado e identificado como outro batedor.

 

Todos os quatro veículos apreendidos tinham rádios transceptores sintonizados na mesma frequência. Ao todo foram presos quatro homens com idade entre 25 e 31 anos e uma mulher de 30 anos que também carregava consigo seis papelotes de cocaína que totalizaram seis gramas.

 

Todos os autores receberam voz de prisão, sendo encaminhados juntamente com os veículos e as drogas à Delegacia de Polícia Civil de Amambai.

Volta às aulas na Rede Estadual de Ensino: pais na escola e ar-condicionado animam alunos em Campo Grande

A volta às aulas dos alunos que estudam à tarde na Escola Estadual Maria Eliza Bocayúva foi de ânimo geral ontem (19). A maioria estava na companhia dos pais e ficou empolgada com o retorno do ano letivo e o convívio com os amigos.

 

Na escola que fica na Vila Margarida, em Campo Grande, uma das notícias que mais animou foi a instalação dos aparelhos de ar-condicionado. “Dá um conforto melhor para estudar porque não sentimos calor. Dá para aprender mais e a concentração fica melhor”, disse Luiz Henrique Almeida Batista, de 15 anos.

 

Atentos às novidades, mães e pais fizeram questão de acompanhar os filhos no primeiro dia de aula da Rede Estadual de Ensino. “É muito importante porque ela se sente segura e fica mais tranquila”, falou Elizema Silva Emídio, 44, mãe da pequena Evelyn, de 12 anos.

 

“A participação dos pais é um motivo a mais para os filhos estudarem e se dedicarem. Com esse acompanhamento eles não se sentem sozinhos”, explicou Benedito Dias dos Santos, 50, pai de Bianca e Lorena, que têm 13 e 12 anos, respectivamente. “Estou nervosa, mas animada”, disse a menina mais velha.

 

 

Na Escola Estadual Maria Eliza Bocayúva, a recepção dos alunos ficou por conta da diretora Adriane Leão. Ela deu as boas-vindas aos jovens e aos pais. “Temos 200 dias letivos pela frente”, destacou. Segundo Adriane, a escola tem 954 alunos em três turnos, matutino, vespertino e noturno.

 

A escola oferta o ensino fundamental I e II, o ensino médio e o profissionalizante, com os cursos de gerência em saúde e serviço jurídico. “Temos 30 turmas e 42 professores efetivos, além dos convocados que estão em  processo de chamamento”, pontuou.

 

Diretora fez acolhida dos alunos na tarde de hoje

 

Mato Grosso do Sul

 

 Em todo o Estado, mais de 200 mil alunos retornaram às aulas nesta quarta-feira (19) na Rede Estadual de Ensino – que tem 365 escolas. Neste ano, a Secretaria de Estado de Educação (SED) garantiu a entrega dos kits escolares e uniformes no início das aulas. Mais de R$ 14 milhões foram investidos na aquisição dos  materiais.

 

“Todos os kits escolares e uniformes já estão na escola. A distribuição aos alunos começou hoje de manhã e segue até o fim desta semana. Todos vão receber”, garantiu a diretora da Escola Estadual Maria Eliza Bocayúva.

CPI da Energisa: Grupo apresentará orçamentos à Mesa Diretora para realizar perícias técnicas durante investigações

A Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Energisa – encaminhará à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) os orçamentos para realização de perícias técnicas em equipamentos que compõem a rede elétrica de energia. A deliberação sobre os requerimentos que serão apresentados foi feita ontem (19), durante reunião ordinária do grupo que investiga possíveis irregularidades nas contas de energia elétrica no Estado.

 

“Precisamos de técnicos para que façam aferições. Apresentamos um requerimento de uma empresa local e o deputado Capitão Contar apresentou orçamento com a Universidade de São Paulo, do campus de São Carlos, a USP, para fazer as medições de relógios. Vamos passar os orçamentos ao presidente da Assembleia. Com isso vamos buscar avançar cada vez mais nessa CPI”, explicou o presidente do grupo, deputado Felipe Orro (PSDB).

 

Reunião foi aberta ao público e à imprensa e transmitida ao vivo

 

 

O deputado Capitão Contar, relator da CPI, detalhou a proposta apresentada, esclarecendo que ideia é sortear 200 relógios em Campo Grande para fazer a amostragem. Os relógios serão retirados das residências e substituídos por outros. A perícia dos equipamentos recolhidos será feita na universidade que fica no interior de São Paulo e, a partir daí, os técnicos emitirão um laudo. “A instituição foi escolhida pelo seu nome, sua credibilidade e, principalmente, por não ter a influência do nosso poder estatal. Por isso escolhi em outra região, onde a Energisa não atua”, justificou.

 

Durante os debates, o deputado Barbosinha (DEM) reiterou a necessidade das perícias técnicas para o andamento dos trabalhos. “Precisamos ser objetivos e termos especialistas para dizer se os relógios estão corretos ou se apresentam variação. Essa CPI é eminentemente técnica. Precisamos de um técnico para dizer se isso que estamos discutindo tem consistência”, avaliou.

 

Por requerimento do deputado Renato Câmara (MDB), deve ser anexado ao relatório final da CPI os manuais de instrução e de funcionamento dos relógios utilizados pela Energisa. “Na oitiva que fizemos com uma testemunha, houve a informação de que os relógios estão trabalhando em condições inadequadas. Temos que ter o manual para sabermos como o relógio tem que funcionar para fazer a medição correta”, pontuou.

 

O deputado Marçal Filho (PSDB), suplente do presidente da CPI, também apresentou requerimento à Comissão. “Somos cobrados pela população. Então faço requerimento para saber se as provas levantadas até o momento são capazes de afirmar se há irregularidades nas contas. É uma tentativa de termos uma resposta para população”, disse o parlamentar.

 

Composição da CPI

 

Deputado Lucas de Lima foi empossado membro titular da CPI

 

 

Na reunião de ontem, também foi empossado o novo integrante titular da Comissão – deputado Lucas de Lima (Solidariedade). “Sinto-me honrado por fazer parte da Comissão. Somos consumidores e também passamos por isso. Essa CPI não pode terminar sem respostas para essas pessoas que não têm para onde correr. Estamos aqui a favor do consumidor”, disse. Lima foi indicado para a vaga ocupada pelo deputado João Henrique (PL), que oficializou pedido à CPI para deixar grupo. “Recebemos hoje também o requerimento de saída do deputado Marcio Fernandes [MDB] da suplência da Comissão”, disse Felipe Orro.

 

A próxima reunião da Comissão deve ocorrer no dia 3 de março, às 14h, no Plenarinho Deputado Nelito Câmara.