Na grande Nova Lima, em Campo Grande,90% das obras de infraestrutura estão concluídas pelo governo do Estado

As obras de infraestrutura no complexo Zé Tavares, estão 90% concluídas. O segundo acesso do Nova Lima que liga a Rua Francisco Pereira Coutinho com a Marques de Herval é a ultima fase da primeira etapa das obras no complexo, que também integra drenagem e pavimentação asfáltica já finalizados.

 

As melhorias transformaram não só o cenário da localidade mas a vida dos moradores de toda região urbana do segredo, que avaliam de maneira bastante positiva a parceria do Governo do Estado com a Prefeitura de Campo Grande para destravar recursos do PAC e possibilitar a execução da obra de quase R$ 19 milhões.

 

Jucilene comemora transformação

A agente de saúde aposentada, Jucilene Rodrigues Vieira mora desde 2007 na rua que fica em frente a Mata do Segredo, e comemora a nova realidade. “Antes lá era um lixão, e agora tá tudo asfaltado. Isso melhorou muito a vida da  gente. Fora que mobilizou a população a ter mais cuidado e não jogar mais lixo no espaço. Renovou nosso bairro”, destaca.

 

De 25 anos que Eronildo Pereira mora na região, sete foram presidindo a associação de moradores do Nova Lima e lutando por melhorias. “O sonho de nós moradores sempre foi ter o asfalto e essa transformação. Lembro muito bem quando essa rua ,conhecida como corredor do Nova Lima, era tão cheia de buracos que era até difícil de transitar. E hoje está essa maravilha que melhorou nossa qualidade de vida, e valorizou nossas casas”, compara.

 

Assis com o engenheiro responsável pela obra, Adão Benites Arce

 

Em visita ao canteiro de obras ontem (29.4) o secretário especial de gestão política na Capital, Carlos Alberto de Assis destacou a atuação responsável do Governo do Estado, mesmo em tempos de pandemia. “Governo que pensa com planejamento, que tem uma visão macro do Estado. Tudo que estava planejado está em execução. Esse era um local esquecido pelos governantes, e agora podemos ver a transformação na vida dessas pessoas”, ressaltou. 

 

A obra está dentro do cronograma com previsão de finalização e entrega no mês de junho, afirmou Adão Benites Arce, engenheiro responsável.

 

Universidade Federal de MS: Bacia hidrográfica do Rio da Prata corre sérios riscos com erosão que assola a região

Fauna, flora e aspectos geológico-geomorfológicos ímpares fazem do Rio de Prata um dos principais destaques turísticos de Mato Grosso do Sul, procurado por brasileiros e estrangeiros na busca de conhecer suas ricas peculiaridades. Ocupando uma área de 1393 km², a bacia hidrográfica do Rio da Prata corre sérios riscos, em especial pela erosão que assola a região.

 

Essa realidade está sendo constatada pelo pesquisador Elias Rodrigues da Cunha, técnico do Laboratório de Geoprocessamento no Campus de Aquidauana (CPAQ) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e doutorando em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que coordena a pesquisa “Predições do uso e ocupação do solo e seus impactos na erosão do solo no ecótono Cerrado/Mata Atlântica: estudo de caso da bacia hidrográfica do Rio da Prata”.

 

A expansão das áreas de monocultura agrícola na região do banhado sugere um
cenário futuro preocupante para bacia do rio Prata; imagem de 21/06/2018. Fonte
Instituto do Homem Pantaneiro- IHP.

A pesquisa foi dividida em três etapas: na primeira, foram analisadas as mudanças no uso e ocupação do solo nas últimas três décadas (1986- 2016); a segunda trata da simulação de cenários futuros de uso e ocupação do solo para os anos de 2033, 2050, 2080 e 2100. Por último, ainda em desenvolvimento pelo pesquisador, estão sendo avaliados os cenários futuros de uso e ocupação do solo, de mudanças climáticas e seus os impactos na erosão do solo.

 

O estudo desenvolvido por Elias aponta que as atividades agropastoris foram as que mais influenciaram na mudança do uso e ocupação do solo, sendo as nascentes, vegetação ciliar dos afluentes e principalmente o banhado as áreas da bacia mais afetadas.

 

“Além do desmatamento da vegetação nativa, a existência de canais de drenagens artificiais no banhado é um fator alarmante. O objetivo destes canais é drenar o excesso de água dessa região alagada para incorporar essas áreas na produção agrícola. Esse tipo de intervenção compromete todo o ecossistema local, e tem sido um dos fatores que vem causando a turbidez das águas do Rio da Prata, visto que esses canais potencializam o escoamento superficial das águas pluviais aumentando a capacidade da chuva em levar sedimentos para o rio, impacto que tem ocorrido nos últimos anos”, expõe o pesquisador.

 

As análises apontam que a bacia passou por um rápido processo de degradação no século XXI, em especial pelas demandas de ordem econômica, o que levou a área a perder rapidamente sua integridade ambiental e biótica.

 

“Os resultados demonstraram que as mudanças no uso e ocupação do solo na bacia do Rio da Prata ao longo das três décadas foram causadas pela expansão da agropecuária. Inicialmente, com a pecuária extensiva, que se desenvolve no Estado desde o início dos anos 70. Essa expansão teve impacto direto na redução da vegetação nativa dos biomas Cerrado e Mata Atlântica (banhado, cerrado, mata ciliar, floresta estacional semidecidual e campos graminosos úmidos). E recentemente, pela agricultura – com destaque para lavouras de milho e soja, que se desenvolvem nas áreas que antes eram ocupadas por pastagens”, afirma.

 

Foi possível identificar que entre 1986 e 2007, as áreas agrícolas não se expandiram tanto quanto as áreas de pastagem. “No entanto, o crescimento das áreas agrícolas ocorreu exclusivamente nas nascentes e no banhado, que são as áreas mais importante da bacia do Rio Prata, e de maneira mais dinâmica e intensa a partir de 2007. O avanço das monoculturas agrícolas na região do banhado foi influenciado pelas suas características que favorecem as atividades agropastoris como relevo plano e solo com boa aptidão agrícola”, completa Elias.

 

“O banhado é considerado um dos ecossistemas mais importantes da bacia do rio Prata, pois desempenha um papel ambiental fundamental. Ele é responsável pelo armazenamento de água e filtragem de sedimentos, que associado com o calcário depositado nessa região alagada garantem a transparência e a qualidade da água”, aponta.

 

O problema é sério: para o pesquisador, com base nos resultados dos cenários futuros se a tendência atual de uso do solo continuar, a estimativa é de que até o ano de 2100 sua área será reduzida pela metade. “E essas mudanças na paisagem alterarão inquestionavelmente todo o ecossistema da bacia. Vale ressaltar que os impactos negativos na vegetação nativa, principalmente no banhado, influenciam diretamente o setor econômico das cidades de Bonito e Jardim, pois a preservação da qualidade ambiental da bacia do rio Prata é essencial para o desenvolvimento de atividades de ecoturismo”, expõe.

 

Como foi feito

 

O pesquisador explica que a análise das mudanças no uso e ocupação do solo entre os anos de 1986 e 2016 foi baseada em séries temporais de imagens dos satélites Landsat 5 e 8 e na análise de imagem baseada em objetos (Object-Based Image Analysis -OBIA).

 

“Em seguida, foi aplicado o estimador de transição markoviana nos mapas de 1999 e 2007 com objetivo de calcular a matriz de probabilidade de transição de uma classe de uso e ocupação do solo para todas as outras classes no ano de 2016”.

 

A pesquisa prosseguiu com a produção do mapa de probabilidade com 13 fatores naturais e socioeconômicos, definidos a partir da expertise do pesquisador e conhecimento da área de estudo, como canais de drenagem artificiais, focos de incêndio, desmatamento, estradas e etc.

 

“No módulo CA-Markov usamos como mapa base o ano de 2007 e os dados da probabilidade de transição do período 1999-2007 para simulação do mapa para ano de 2016 (mapa de referência). Além disso, foi empregado o mapa de adequação de transição com objetivo de otimizar o desempenho do modelo CA- Markov. O próximo passo foi a avaliação do mapa simulado para o ano de 2016 originado a partir do mapa de 2007. Para calibrar o modelo foi realizado um total de 30 testes. Por afim, com o modelo CA- Markov calibrado e validado, usando como base o mapa de 2016, foram simulados os cenários futuros de uso e ocupação do solo para os anos de 2033, 2050, 2080 e 2100”, explica Elias.

 

O que fazer

 

A conciliação das atividades agrícolas com a conservação ambiental se faz essenciais e imediatistas para reverter essa situação de degradação. “A  cooperação entre os setores governamentais, institutos de pesquisa e iniciativas privadas é crucial para a criação de ações com planejamento e gestão integradas; assim como a criação de uma unidade de conservação em toda região do banhado, para criar o potencial de preservação de seu ecossistema único e de fragmentos de vegetação nativa remanescente do  bioma Cerrado e Mata Atlântica”, afirma o pesquisador.

 

Elias destaca que a substituição da vegetação nativa pela agricultura, principalmente na área do banhado, também irá afetar as atividades turísticas desenvolvidas na bacia do rio Prata, sempre diretamente relacionadas à alta biodiversidade e qualidade da água, causando impactos na permanência do ecoturismo e na economia das cidades de Bonito e Jardim.

 

Recentemente, o pesquisador publicou alguns resultados na revista Environmental Monitoring and Assessment – “Mapping LULC types in the Cerrado-Atlantic Forest ecotone region using a Landsat time series and object-based image approach: A case study of the Prata River Basin, Mato Grosso do Sul, Brazil”. https://doi.org/10.1007/s10661-020-8093-9  .Outro artigo está em avaliação na revista Land Use Policy, em que o autor apresenta resultados dos cenários futuros de uso e ocupação do solo.

 

O projeto de pesquisa tem colaboração de pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS/Aquidauana) e ainda conta o apoio do Laboratório de Manejo e Conservação do Solo e Água e Laboratório de Matéria Orgânica, Microbiologia e Gênese do Solo, (UEMS/Aquidauana).

Dia do Trabalho: Hemosul da Capital fecha no feriado, mas reforça plantão para atendimento até as 17h no sábado

O Hemocentro Coordenador de Mato Grosso do Sul e todas as unidades do interior estarão fechadas nesta sexta-feira (01.05) feriado do Dia Internacional do Trabalho. No sábado (02.05) a unidade da Avenida Fernando Corrêa da Costa na Capital, fará plantão especial para atender os doadores voluntários. O atendimento que normalmente vai até as 12 horas horas neste dia, será estendido para as 17 horas. A medida é uma estratégia da unidade para manter os estoques de sangue abastecidos.

 

Para doar sangue ou se tornar um doador, o voluntário pode ir até o Hemosul de forma espontânea ou se preferir pode agendar a doação. A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) levou a instituição a implantar a doação programada como forma de evitar a aglomeração de pessoas e diminuir os riscos contágio. Os telefones são: (67) 3312-1516 / (67) 3312-1529 ou pelo número (67)99848-3035 exclusivo para WhatsAp. No interior do Estado, é possível agendar a doação nos telefones fixos de cada unidade.

 

Além das doações agendadas, o Hemosul adotou todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para enfrentamento da Covid-19 e reforça que uma única doação pode salvar até três vidas e não oferece nenhum risco a saúde. A orientação é que os doadores mantenham os cuidados para evitar o contágio durante todo percurso entre a sua residência e o local de doação.

O doador precisa apresentar documento oficial com foto, estar bem alimentado, ter mais de 55 quilos, e ter idade entre 16 e 69 anos. Doadores que tenham entre 16 e 17 anos, precisam estar acompanhados dos pais ou responsável legal.

Critérios para doação de sangue, como ser um doador de medula, doação por aférese, servidor doador, dúvidas frequentes, menor doador, horários e endereços, ouvidoria, e outras informações relacionadas a doação de sangue no Mato Grosso do Sul podem ser conferidas no site do Hemosul.

Prefeitura que contratou temporário para vaga pura deve nomear concursado, determina Tribunal de Justiça de MS

Uma psicóloga terá direito à nomeação em concurso, de uma prefeitura do interior do Estado, conforme decisão judicial da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS). A candidata foi aprovada na 4ª colocação do certame com duas vagas mas, ainda durante a validade, a administração pública nomeou o 3º colocado, que não tomou posse. Além disso, a própria candidata é contratada temporária para o mesmo cargo. O entendimento da Justiça é de que, neste caso concreto, há direito líquido e certo à nomeação.

Segundo conta nos autos, o município realizou concurso de provas e títulos para o ingresso de psicólogo para o quadro permanente de pessoal da Prefeitura Municipal, por meio do qual estabeleceu a existência de duas vagas. Não obstante a previsão inicial no certame quanto ao número de vagas disponíveis, bem como a aprovação da apelada em 4º lugar, houve a convocação da candidata classificada na 3ª posição, a qual, entretanto, foi considerada desistente.

 

Ainda durante a vigência do certame, foi realizada a contratação precária da autora do processo para o exercício das atribuições do cargo de psicólogo, lotada na Secretaria de Assistência Social.

 

Em primeiro grau, a prefeitura foi condenada a realizar a nomeação. No reexame necessário, o Executivo sustentou a necessidade de reforma da sentença singular, tendo em vista que, além do prazo de validade do concurso público em questão já ter se esgotado, a apelada não foi aprovada dentro do número de vagas previstas. Ressalta que o fato da recorrida ter sido contratada de forma temporária não significa que haja necessidade efetiva do provimento do cargo, eis que tal ato ocorreu em virtude daquela necessidade provisória, para aquele período, não justificando sua nomeação em caráter efetivo.

 

Para o relator do recurso, desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, diante dos elementos do processo é indubitável a necessidade da nomeação da candidata, sem qualquer ofensa à Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

 

O desembargador fez um histórico do entendimento jurisprudencial nas Cortes brasileiras que, durante os últimos anos, foi definindo os casos em que o candidato tem direito à nomeação, que depende de prévia aprovação em concurso público. Há direito líquido e certo quando o candidato é aprovado no número previsto no edital, também quando se caracteriza a preterição do candidato pela contratação emergencial ou temporária.

 

“Dessa forma, conclui-se ser o caso de concessão da segurança, eis que a Administração Pública, durante o prazo de validade do concurso público, realizou contratação temporária para o preenchimento da mesma vaga pura para a qual a impetrante, ora apelada, obteve aprovação, de modo que se fez nítida a violação de seu direito à nomeação”, disse o relator.

 

A decisão foi unânime e realizada pelos desembargadores da 4ª Câmara Cível do TJMS, em sessão permanente e virtual.

Polícia Militar Ambiental de Batayporã autua mulher de 26 anos em R$ 3 mil por maus-tratos a três cachorros

Policiais Militares Ambientais de Batayporã e do Sistema de Inspeção em Saúde Animal da cidade, realizaram fiscalização em uma residência e verificaram que três cachorros sofriam maus-tratos e se encontravam em situação de penúria.

 

Os cachorros sem raça definida estavam extremamente debilitados, sem alimento, com desnutrição, em local com muita sujeira e, inclusive, quando a PMA e o médico veterinário do Centro de Saúde chegaram ao local, um cachorro já estava em óbito. Os dois cachorros vivos foram apreendidos e encaminhados ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), para serem atendidos. O animal morto foi encaminhado ao aterro sanitário.

 

Cachorros apreendidos .

 

A proprietária dos animais, uma jovem de 26 anos, residente em Batayporã, foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil daquela cidade e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais. A pena é de três meses a um ano de detenção. Ela também foi autuada administrativamente e multada em R$ 6.000,00.

Polícia Militar Ambiental dá início nesta quinta-feira à Operação Dia do Trabalho

pesar de ter acontecido uma operação extremamente tranquila durante o feriado da Semana Santa, com movimento abaixo do esperado, especialmente relativo à pesca, possivelmente devido a quarentena, o Comando da Polícia Militar Ambiental percebeu e retirou muitos petrechos ilegais armados nos rios. Durante aquela operação, 52 redes de pesca foram apreendidas, exatamente o dobro da operação anterior (2019), quando foram apreendidas 26 redes.

 

A retirada de redes de pesca, bem como anzóis de galho, boias fixas e móveis, armadilhas, espinhéis (cordas com até 100 anzóis, que são armadas) é fundamental para a prevenção à pesca predatória, devido ao alto poder de depredação de cardumes desse tipo de material, mesmo que não se identifique os autores.

 

A questão é que, normalmente, há dificuldade de deter os autores que cometem este tipo de crime, pois tais petrechos são armados em curto espaço de tempo, na maior parte das vezes à noite, e os pescadores não permanecem no rio durante a pesca, fazendo somente a retirada dos peixes, também em tempo bastante curto. Durante a retirada, diversos peixes vivos presos aos petrechos predatórios são devolvidos aos rios e ainda, o material não fica mais exposto degradando os cardumes. Muitas vezes, peixes são encontrados putrefados, quando os pescadores não vêm retirá-los, ou por medo de serem presos, por esquecimento, ou outra causa.

 

Retirada de redes de pesca.

 

Agora no feriado prolongado do dia 1º de maio (sexta-feira), a quantidade de pescadores deve aumentar significativamente, tanto de turistas de fora e também do Estado nos rios, até pela maior liberação da quarentena em alguns municípios e a fiscalização precisa estar presente no intuito de se prevenir a pesca predatória, especialmente, onde estiverem concentrados os principais cardumes. Serão utilizados 280 Policiais nesta operação Dia do Trabalho até o seu término no dia 4 de maio (segunda-feira), às 9h.

 

Como ocorre em todas as operações, os Comandantes das 26 subunidades da Polícia Militar Ambiental intensificam a fiscalização em suas respectivas áreas, utilizando, inclusive, o efetivo administrativo. Apesar de o foco ser a fiscalização à pesca, principalmente com retirada de petrechos ilegais, como em outras operações, outros tipos de crimes e infrações ambientais serão fiscalizados, tais como: o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e ao transporte de carvão e de outros produtos florestais e outros crimes contra a flora, caça e outros crimes contra a fauna, bem como transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras.

 

Crimes de outra natureza também serão coibidos nas barreiras e fiscalizações ambientais da PMA, como têm sido realizados nos trabalhos rotineiros, quando se tem apreendido drogas, armas, contrabando, veículos furtados e roubados e outros.

 

Equipes da sede (Campo Grande) estarão itinerantes, em áreas mais críticas, fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais.

 

O Posto Avançado localizado na Cachoeira do Sossego, no rio Aquidauana, em Rochedo (MS), montado durante a piracema, e que tem permanecido funcionando há nove anos, em razão do alto índice de pesca predatória na região, também será reforçado.

 

ConFunles aprova R$ 930 mil para compra de 10 mil cestas básicas para catadores de materiais recicláveis no Estado

O Conselho Gestor do Funles (Fundo de Defesa e Reparação de Interesses Difusos e Coletivos), reuniu-se ontem (28) e aprovou, por unanimidade, a liberação de R$ 930 mil do Funles para a compra de 10 mil cestas básicas para famílias de catadores de materiais recicláveis em todo o Mato Grosso do Sul. O conselho é presidido pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), que também administra os recursos do Fundo.

 

“Esse recurso estava disponível no Funles e foi solicitada a sua destinação para a compra das cestas básicas. O conselho reuniu-se em videoconferência e aprovou a liberação. É uma ação social importante, que segue os princípios do Fundo e atende a uma população em situação de risco nesse período de medidas de enfrentamento ao coronavírus. O recurso será repassado ao Governo do Estado, que irá realizar os devidos trâmites para a compra das 10 mil cestas básicas”, informou o secretário Jaime Verruck, da Semagro, que preside o ConFunles.

 

A solicitação, feita pelo próprio representante do Ministério Público Estadual no Conselho, tem amparo legal na Lei nº 1.721/1.996 e no Decreto Estadual nº 10.871/2.002. Agora, todo o processo de compra das cestas básicas e a devida distribuição será efetivada observados os requisitos legais.

 

Participaram da videoconferência do ConFunles,: o secretário Jaime Verruck (Semagro); Adriano Chadid Magalhães (Sedhast); Luciano Furtado Loubet (MPE/CAOMA – Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente); Luis Roberto Martins de Araújo(Seinfra); Flavio Cesar Mendes de Oliveira (Segov); Gabriel Afonso de Barros Marinho (OAB-MS); Rogério Cesar dos Santos (Instituto de Capoeira Cordão de Ouro); Carol Lee Lemos Dutra (Instituto da Mulher Negra do Pantanal); Rodolfo Portela de Souza (Fundação Neotrópica do Brasil) e o superintendente de Administração e Finanças da Semagro, Edson Gênova.

 

 

 

Sobre o Funles

 

O Funles foi criado há 20 anos em nível federal e, em Mato Grosso do Sul, foi instituído pela Lei Estadual nº 1.721/1.996 e regulamentado pelo Decreto Estadual nº 10.871/2002. Em 2017, a Semagro lançou edital de chamamento do Funles no valor de R$ 1,5 milhão. Foi a primeira utilização do Fundo desde a sua regulamentação. Em 2019, foi lançado outro edital no valor de R$ 1 milhão, desta vez para atender prefeituras e organismos públicos estaduais e municipais.

 

O Fundo é gerido por um Conselho Gestor composto por quatro membros governamentais e quatro de entidades civis e presidido pelo secretário Jaime Verruck. O Funles recebe recursos como compensação por danos causados ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos, à ordem urbanística, ou a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

 

As receitas que compõem o Fundo são provenientes de indenizações decorrentes de condenações judiciais por danos causados a bens e direitos, multas judiciárias, indenizações e compensações previstas em acordos coletivos, inclusive termo de ajustamento de conduta, bem como multas por descumprimento desses acordos. O Fundo também pode receber contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras. Qualquer entidade, organismos oficiais e instituições de pesquisa podem apresentar projetos pleiteando recursos do fundo.

Ministério Público do Estado recomenda que Ribas do Rio Pardo e Maracaju não façam doações em ano eleitoral

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio dos promotores de Justiça George Zarour Cezar e Simone Almada Goes, recomendou aos municípios de Ribas do Rio Pardo e Maracaju que não distribuam e nem permitam a distribuição de valores ou benefícios, a quem quer que seja, durante todo o ano de 2020, considerando ser este ano de eleições.

 

De acordo com a recomendação, ficam proibidas a doação de gêneros alimentícios, materiais de construção, passagens rodoviárias; a quitação de contas de fornecimento de água e/ou energia elétrica; a doação ou concessão de direito real de uso de imóveis para instalação de empresas; e a isenção total ou parcial de tributos, entre outros, salvo se diante de alguma das hipóteses de exceção previstas na Lei n. 9.504, de 30 de setembro de 1997 (Lei das Eleições): calamidade pública, estado de emergência e continuidade de programas sociais de auxílio à população autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior (art. 73, § 10).

 

Os promotores explicam que, havendo necessidade de socorrer a população nas situações de calamidade e emergência, deverá haver decisão expressa da autoridade competente e a apresentação de critérios objetivos para a concessão dos benefícios – como quantidade de pessoas a serem beneficiadas, renda familiar e condições pessoais ou familiares.

 

Também fica estabelecido que os municípios suspendam o repasse de recursos materiais, financeiros ou humanos a entidades vinculadas a candidatos, ou pré-candidatos e que não permitam: a) a continuidade de programas sociais da administração municipal que proporcionem a promoção de filiados, pré-candidatos e candidatos às eleições de 2020; b) o uso dos programas sociais mantidos pela administração municipal para a promoção de candidatos, partidos e coligações, cuidando de orientar os servidores públicos incumbidos da sua execução quanto à vedação de qualquer propaganda ou enaltecimento de candidato, pré-candidato ou partido.

 

Os municípios têm o prazo de até dez dias úteis para informar à Promotoria Eleitoral sobre os programas sociais mantidos em 2020 e os programas sociais que estão sendo executados por entidades não governamentais com recursos públicos.

Prefeita Ilda Machado assina decreto que antecipa férias escolares de julho para os alunos da Reme de Fátima do Sul

A prefeita de Fátima do Sul, por meio do Decreto 048/2020, definiu hoje, 28.04, que as férias escolares serão antecipadas para o período de 04 de maior a 18 de maio de 2020, em virtude da pandemia de coronavírus (Covid-19) e elevado risco de contágio da doença no ambiente escolar.

 

Ainda de acordo com o Decreto, a Secretaria Municipal de Educação adotará as medidas complementares para a adequação do Calendário Escolar, para o ano letivo de 2020.

 

 

LEIA NA ÍNTEGRA O DECRETO

DECRETO Nº. 048/GP/20, DE 28 DE ABRIL DE 2020
 
Dispõe sobre medidas complementares para prevenção do contágio da COVID-19, e dá outras providências.
 
ILDA SALGADO MACHADO, Prefeita Municipal de Fátima do Sul, Estado do Mato Grosso do Sul, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII do artigo 48 da Lei Orgânica do Município,
 
CONSIDERANDO a necessidade das medidas de prevenção do contágio da doença COVID-19, bem como as recomendações do Centro de Operação de Emergência do Estado de Mato Grosso do Sul;
 
CONSIDERANDO o disposto nos artigos 17 e 32, da Lei Federal n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
 
CONSIDERANDO o disposto no Decreto Estadual n. 15.420, de 27 de abril de 2020;
 
CONSIDERANDO a necessidade de manter os alunos da Rede Municipal de Ensino em isolamento, que, embora sejam menos afetadas pela doença, porém podem transmitir o vírus a outros,
 
DECRETA:
 
Art. 1º.     O recesso escolar de 17 a 31 de julho, previsto no Calendário Escolar do ano de 2020, para a Rede Municipal de Ensino de Fátima do Sul/MS, constante da Resolução/SEMECT n. 13, de 10 de dezembro de 2019, fica antecipado para o período de 4 a 18 de maio de 2020.
 
Art. 2º.     O recesso de 15 dias previsto no art. 64, da Lei Complementar n. 61, de 10 de julho de 2012, para os Profissionais da Educação Básica, nas funções de docência e de coordenação pedagógica, excepcionalmente, neste exercício letivo, terá início em 04 de maio de 2020.
 
Art. 3º.     A Secretaria Municipal de Educação adotará as medidas complementares para a adequação do Calendário Escolar, para o ano letivo de 2020.
 
Art. 4º.     Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
 
                GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE FÁTIMA DO SUL, MS, em 28 de abril de 2020.
 
 
ILDA SALGADO MACHADO
Prefeita Municipal

 

 

Fonte: Fátima Em Dia