Consequências da pandemia: Turismo só se recupera em 2021, diz presidente da Fundtur no programa Perspectiva, da Alems

Uma das atividades mais impactadas pela pandemia, o turismo foi tema de debate no  programa Perspectiva, da TV Assembleia. O diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Bruno Wendling, foi o entrevistado de Lívia Machado na terceira edição.

 

Segundo Bruno, há relatos de poucas atividades turísticas em funcionamento. Aquelas que ainda operam, são em regiões pouco povoadas e que são destinadas a grupos restritos. A Fundtur, já no começo da pandemia, negociou entre o trade turístico e o Procon acordo para a devolução dos valores, já que o ressarcimento imediato poderia provocar grandes danos ao setor.

 

A Fundação, explicou o diretor, já tem praticamente pronto um plano de retomada do turismo no estado. Aguarda, no entanto, que a segurança sanitária esteja garantida. Por exigir a participação de um grande número de pessoas, o setor de eventos deverá ser um dos últimos a iniciar a retomada. A situação de Bonito e Corumbá também foi discutida durante o programa.

 

Assista o programa:

 

UFMS: Professores criam projeto Sacola Arteira para fazer doação de materiais artísticos às crianças em isolamento social

Professores e artistas se uniram para criar o Sacola Arteira, projeto que auxilia crianças em situação de vulnerabilidade econômica durante o período de isolamento social com a doação de kits de materiais artísticos.

 

“O projeto surgiu da percepção que as crianças menos assistidas poderiam receber, nesse período de isolamento, materiais que incentivassem a produzir Arte. Materiais novos que ajudariam a ter uma melhor relação com o tempo e com a situação toda que estamos vivendo, podendo expressar, manifestar seus sentimentos e ideias”, explica a professora Rozana Valentim, professora do curso de Artes Visuais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

 

Rozana é a idealizadora da ação e conta que a inspiração surgiu da reflexão sobre o desenvolvimento das atividades de ensino em casa, por conta da substituição de aulas presenciais causada pela pandemia. “Foi observando minhas filhas e o acesso privilegiado à escola, internet, computador, materiais de arte, livros… Fiquei pensando nas crianças que não têm isso e como estavam passando por esse período de isolamento, longe dos professores e da escola”.

 

As doações são destinadas para as crianças atendidas pela Central Única das Favelas (CUFA-MS) e quem quiser contribuir deve comprar o kit, vendido por R$34,50. Para que os doadores não precisem desrespeitar as normas de isolamento social, a compra deve ser feita online e os colaboradores do projeto irão retirar os pedidos na loja. Veja o passo a passo aqui.

 

A Sacola Arteira conta com folhas A4, tintas guache, giz de cera, massinha de modelar, lápis de cor, tesoura escolar, lápis de grafite, pincel, apontador, borracha, cola e canetinhas hidrográficas. “Nós elaboramos atividades especialmente para as crianças que receberão a Sacola Arteira, que estão no livreto chamado Arteirices com Poesia, com poesias de autoria do professor Paulo Robson, da UFMS. Há também atividades elaboradas pelas professoras da área da dança da Uems, doação de livros da autora Mara Calvis e de revistas doadas pelo Ciência Hoje das Crianças”, conta.

 

Segundo Rozana, esta também é uma oportunidade de repensar a importância da arte e do ensino artístico. “Às vezes o único contato que a criança tem com o conhecimento artístico é na aula de Arte, na escola. Por isso, esse também é um momento de pensar como a arte é importante nas nossas vidas. Precisamos ir além do básico”, ressalta.

 

O projeto conta com mais de 20 participantes, como professores dos cursos de Artes Visuais, Música e Biologia da UFMS, professores de outras instituições de ensino, artistas e simpatizantes da ideia.

 

Acompanhe o Sacola Arteira na página do Facebook e no perfil do Instagram.

 

Ministério da Saúde desenvolve estudo sobre propagação da covid-19nas cidades de Campo Grande, Dourados e Corumbá

Fausto Brites – Campo Grande, Dourados e Corumbá estão entre os 133 municípios de todas as regiões brasileiras onde vem sendo desenvolvido, desde o dia 14 de maio, o estudo ‘’Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19’’, financiado pelo Ministério da Saúde e coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas. De acordo com as informações do ministério, 99.750 pessoas serão submetidas ao teste rápido (sorologia) – 150 mil foram enviados às regiões – para detectar se já tiveram a doença.

 

Os três municípios de Mato Grosso do Sul, assim como os demais incluídos no estudo, são considerados ‘’cidades sentinelas’’ e foram escolhidos por serem sede de cada sub-região intermediária do país, segundo critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia é identificar de que forma o vírus está se propagando no país e criar políticas públicas mais eficientes sobre o comportamento do novo coronavirusas no território brasileiro.

 

Para saber mais sobre a pesquisa acesse aqui

 

 

Fases

 

Serão três fases, com entrevistas, que ocorrerão a cada duas semanas por visitas domiciliares conduzidas por equipes do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE). O Ministíero da Saúde informou que a primeira fase teve início no dia 14 de maio e se estendeu até ontem (17). A previsão era de realização de entrevistas e testes rápidos em 33.250 participantes (250 em cada uma das 133 cidades).

 

 

As próximas etapas da pesquisa estão previstas para os dias 28 e 29 de maio, e 11 e 12 de junho.

 

 

O Ministério da Saúde explicou que durante a pesquisa, as pessoas são entrevistadas e testadas em casa, por meio de sorteio aleatório. Se o resultado do teste der positivo, os profissionais entregam informativo com orientações e repassam o contato do participante para a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que ficará responsável por informar as secretarias de saúde locais para acompanhamento e suporte dos casos pelos serviços saúde.

 

Os dados coletados servirão de base para estimar o percentual de brasileiros infectados, avaliar os sintomas mais comumente relatados, estimar recursos hospitalares necessários ao enfrentamento da pandemia e permitir o desenho de estratégias para abrandar as medidas de isolamento social.

 

 

As Secretarias Estaduais de Saúde receberam ofício do Ministério da Saúde sobre a realização da pesquisa. A notificação também foi enviada aos Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúdes (Conasems).

Boletim da pandemia: Secretaria de Saúde anuncia 16º óbito causado pelo novo coronavírus em Mato Grosso do Sul

A Secretaria de Estado de Saúde anuncia o registro de mais um óbito por coronavírus em Mato Grosso do Sul, ontem (18.05). Com isso, o Estado contabiliza 16 vítimas da doença fatal.

 

A 16ª vítima era do sexo feminino, tinha 70 anos e residia en Brasilândia.  A doença havia sido notificada no dia 02 de maio e a paciente estava internada na UTI em Hospital de Três Lagoas. Ela teve contato com caso confirmado. A vítima era hipertensa e diabética.

 

Sendo assim, em Mato Grosso do Sul contabilizam-se 5 óbitos em Campo Grande, 4 em Três Lagoas, 2 em Batayporã, 1 em Paranaíba, 1 em Vicentina, 1 douradense que morreu em Tocantins e 2 óbitos de Brasilândia.

 

Mato Grosso do Sul tem, atualmente, 570 casos confirmados de coronavírus, segundo o último boletim epidemiológico