Começa mapeamento para identificação da presença do Aedes aegypti nas sete regiões de Campo Grande

Agentes de combate às endemias iniciaram  nesta segunda-feira (06) o trabalho de atualização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) nas sete regiões de Campo Grande. O levantamento é importante para mapear os pontos  mais críticos e auxiliar nas ações estratégias a fim de otimizar as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya e garantir que as mesmas sejam efetivas.

 

Durante a manhã desta segunda-feira (06) o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, esteve reúnido com cerca de 40 agentes que iniciaram os trabalhos nos bairros da região central, área de abrangência da UBS 26 de Agosto.  Conforme o último LIRAa, divulgado em novembro passado,  a região apresentou índices superiores a 3,9% de infestão, o que gera um alerta, considerando que o recomendado é menor que 1%.

 

“O trabalho desenvolvido pelos agentes é extramente importante e sobretuto estratégico. Com este levantamento nós identificamos os criadouros predominantes e a situação de infestação do município. Com os dados em mãos podemos direcionar as ações e controlar as áreas mais criticas e infectadas pelo mosquito. Mas não basta somente o Poder Público fazer a sua parte, é preciso que haja conscientização e que as pessoas recebam bem os servidores”, complementa.

 

Uma das dificuldades relatadas pelos servidores é justamente a de conseguir entrar nos imóveis e fazer as vistorias.

 

Ações permanentes

 

Paralelo ao levantamento da infestação do mosquito, os agentes realizam o trabalho mecânico de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, atuando naverificação e eliminação de recipientes com águas, verificação de vasos de plantas, garrafas pets, casca de ovo, casca de caramujo, folhas de bananeiras, tampa de tanque de lavar roupas pneus de automóvel e de bicicletas.

 

Armadilhas doadas pela Fiocruz ao municipio.

Armadilhas doadas pela Fiocruz ao municipio.

Armadilhas

 

O município de Campo Grande recebeu  em dezembro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro (RJ) 970 armadilhas para Ovitrampa e três aspiradores para a captura de mosquito. Essas ferramentas irão auxiliar no monitoramento da eficácia das ações futuras. A previsão é de que até julho toda as regiões estão cobertas com as armadilhas.

 

Dados epidemiológicos

 

Até o dia 30 de dezembro foram registrados 39.301 casos de dengue notificados em Campo Grande, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.

 

Apesar dos números expressivos impulsionados pela epidemia do último ano, o mês de dezembro fechou com menos da metade dos casos registrados no ano anterior. Foram 239 notificações contra 519 de 2018.

 

Durante todo ano foram registrados 438 casos de zika e 243 de chikungunya.

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