Família que viaja pelo Brasil visita pontos turísticos da Capital e diz que cidade é conservada e acolhedora

Aos olhos da família Banzi Campo Grande é uma das cidades mais acolhedoras e conservadas entre os municípios visitados por eles. Quando chegaram aqui, na semana passada, não imaginaram que teriam uma recepção calorosa em uma Capital que em breve terá um milhão de habitantes.

 

“Aqui quase não tem pichação, as ruas são largas e a cidade é conservada. Não esperava esse acolhimento todo em uma Capital. Procuramos a Secretaria de Cultura e Turismo e logo fomos bem recebidos, chegou a nos emocionar a atitude do Carlos (servidor municipal)”, conta Cristiane Banzi.

 

1Campo Grande, inclusive, também é avaliada pelos outros viajantes como acolhedora, comenta. Antes de chegar aqui o grupo passou por Barretos, Olímpia, Mirandópolis, São José do Rio Preto, Três Lagoas, Bonito, Jardim e demais municipais brasileiros.

 

“Trabalhamos muito para que Campo Grande seja sempre uma cidade melhor”, pontua a secretária-adjunta da Sectur, Laura Miranda.

 

Em terras campo-grandenses o clã foi guiado pela equipe de turismo da secretaria e visitou os principais pontos turísticos de Campo Grande, como Mercadão Municipal, Monumento da Maria Fumaça, Memorial da Cultura Indígena, Horto Florestal, Parque dos Poderes, Parque das Nações Indígenas e outros. “Vimos quatis”, diz.

 

Cristiane, junto com o esposo e o filho de 15 anos, deixou Ribeirão Preto, no interior de São Paulo no dia 21 de janeiro deste ano com o objetivo de conhecer o Brasil a bordo de um Ecosport adaptado com cozinha e caixa d’água. A família deixou a vida no comércio, filhos, netos, irmãos e mãe em busca de novas experiências e crescimento pessoal.

 

“Ficamos 18 anos trabalhando para ter dinheiro. Um certo dia meu esposo encontrou um senhor em uma cadeira de rodas, dono de um comércio de Ribeirão Preto, e a cena nos provocou reflexão. Planejamos e decidimos que queremos conhecer pessoas, culturas, culinária, qualidade de vida, adversidades e diversidades, em todos os sentidos”, completa a ex-vendedora de roupas femininas.

 

Um dos únicos problemas que a família enfrenta é a saudade dos que ficaram, mas, graças à internet, as conversas online diminuem o aperto no peito e chega a aumentar os laços sentimentais. A distância, segundo Cristiane faz com que as pessoas se declarem mais, atitude que era praticamente inexistente na rotina do dia a dia.

 

Os Banzi ainda tem muito chão pela frente. O projeto batizado de Televiagem está nas redes sociais e relata a experiência dos três aventureiros. Como deixaram tudo para traz, a fonte de renda é a venda de brigadeiros, produzidos na cozinha do Ecosport, carinhosamente chamado de Xereta, pelas mãos da mãe do grupo. A receita foi adquirida durante bate papo com colegas de estrada, inclusive.

 

Depois de mais de dois mil quilômetros rodados até aqui, a Família Banzi pretende deixar o quartel do Corpo de Bombeiros, onde montaram acampamento, e seguir rumo a Caldas Novas, em Goiás, durante o próximo fim de semana.

 

“Se me perguntarem para qual cidade eu voltaria sem dúvidas diria Campo Grande, não tenho vontade de ir embora daqui, mas já marcamos de encontrar a família em Caldas Novas”, finaliza.

Destaques

MS, BRASIL E MUNDO