Peixes mortos no Rio Paraná fazem parte do descarte seletivo feito pelos pescadores, concluiu o Imasul e PMA

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), após levantamento e análise de imagens de satélite e da qualidade da água, com apoio da Polícia Militar Ambiental (PMA), concluiu que a mortandade de pequena quantidade de peixes encontrada na margem direita do Rio Paraná, em Aparecida do Taboado, ocorreu por captura por petrecho de emalhar (rede).

 

O relatório assinado pela fiscal ambiental Maria Célia Montanholi Martins e pela sargento Ariane Zanirato Contini, da PMA, certifica que não foi constatada alteração na qualidade da água nos corpos hídricos – rios Paraná e Paranaíba e Córrego Rondinha -, a montante e a jusante do emissário da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Sanesul.

 

Técnicos analisaram também material coletado na ETE

Segundo o levantamento, de acordo com informações de moradores e pescadores locais o pequeno número de exemplares, associado às demais características ambientais, físicas e químicas observadas pela fiscalização, “revelam não se tratar de mortandade e sim de um descarte seletivo, oriundo da prática da atividade de pesca, que é permitida pela legislação vigente”.

 

É comum, conforme o relatório, esse procedimento com os peixes inservíveis para o consumo humano que ficam presos nas redes de pesca profissional, os quais são devolvidos ao rio. Contudo, dependendo da direção do vento, os exemplares são arrastados para as margens do Rio Paraná.

 

A análise da água coletada em trechos dos rios acima e abaixo do local onde foram encontrados os peixes mortos apontou valores do PH 7 e de oxigênio em conformidade com resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente), ideais para a manutenção da vida aquática.

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