PMA inaugura na quinta-feira Museu de Educação Ambiental de Corumbá de animais empalhados

No próximo dia 14 (quinta-feira), a 2ª Companhia de Polícia Militar Ambiental de Corumbá inaugura o Museu de Educação Ambiental com animais taxidermizados (empalhados) neste ano, inclusive, um tatu-canastra de 30 quilos morto por atropelamento em Bataguassu. Atualmente, representantes de 11 estados participam do VII Curso de Taxidermia e Educação Ambiental, que está ocorrendo no hotel Pesqueiro Anzol de Ouro, em Ladário, e que será encerrado também no dia 14.

 

 

A formação em taxidermia visa a preparar os Policiais para aproveitamento de animais atropelados, ou que morrem nos Centros de Reabilitação de Animais Silvestres, fazendo taxidermia e os utilizando em oficinas de educação ambiental, em especial em escolas públicas e privadas, para discutir os problemas relacionados à fauna.

 

Um dos ministrantes é o tenente coronel Queiroz, da PMA de Mato Grosso do Sul, doutor em Ecologia (à direita)

 

O curso ocorreu nos três últimos anos na fazenda Green Farm CO2 Free, em Itaquiraí, a 70 km da cidade de Naviraí, próxima à divisa com o estado do Paraná. Neste ano, a realização é no Hotel Pesqueiro Anzol de Ouro em Ladário.

 

Além de Policiais Militares Ambientais de MS, neste ano participam Policiais Militares Ambientais de mais 12 estados: Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Amazonas, Pará e Rondônia.

 

Também participam pessoas de instituições parceiras da PMA nos trabalhos de Educação Ambiental: Um técnico de laboratório da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS, campus de Corumbá, um funcionário da empresa Caimasul (criação de jacarés) e a diretora do Instituto das Águas da Bodoquena (IASB).

 

Durante o VI curso ocorrido no ano passado foram confeccionados 52 animais silvestres, que hoje compõem os trabalhos de Educação Ambiental da PMA. O curso é ministrado pelos Policiais Militares Ambientais (taxidermistas) cabo Vilson e sargento Celso, além do tenente coronel Queiroz (Doutor em Ecologia).

 

Taxidermia e educação ambiental

 

A ideia desse tipo de trabalho de taxidermia é montar museus itinerantes de educação ambiental para se ter um atrativo às crianças e adolescentes para discutir as razões que levaram àqueles animais a estarem mortos e não na natureza. Trata-se de uma forma bastante didática, que tem fundamentado e tornado os trabalhos na área de Educação da Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul extremamente requisitados, até porque, o museu de fauna itinerante é somente uma das oficinas utilizadas.

 

Os trabalhos envolvem ainda oficina de reciclagem (discute-se – resíduos sólidos), do ciclo da água (discute-se recursos hídricos), a casinha da energia (discute-se sobre energias e seus impactos, bem como energias renováveis e limpas), plantio de mudas nativas (discute-se – desmatamento, assoreamento, importância da flora etc.), além do teatro de fantoches, em metodologia que permite ao atendido ter a noção de que o ambiente é um sistema complexo e, cada ente afetado, pode causar uma reação em cadeia, prejudicando todo esse complexo e, enfim, o homem nessa cadeia.

 

Além disso, cada oficina tem um panfleto com informações básicas, que são distribuídos aos professores, para que deem continuidade aos temas. Ou seja, a Educação Ambiental não-formal incentivando o desenvolvimento da formal.

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