Polícia Militar Ambiental dá início nesta quinta-feira à Operação Dia do Trabalho

pesar de ter acontecido uma operação extremamente tranquila durante o feriado da Semana Santa, com movimento abaixo do esperado, especialmente relativo à pesca, possivelmente devido a quarentena, o Comando da Polícia Militar Ambiental percebeu e retirou muitos petrechos ilegais armados nos rios. Durante aquela operação, 52 redes de pesca foram apreendidas, exatamente o dobro da operação anterior (2019), quando foram apreendidas 26 redes.

 

A retirada de redes de pesca, bem como anzóis de galho, boias fixas e móveis, armadilhas, espinhéis (cordas com até 100 anzóis, que são armadas) é fundamental para a prevenção à pesca predatória, devido ao alto poder de depredação de cardumes desse tipo de material, mesmo que não se identifique os autores.

 

A questão é que, normalmente, há dificuldade de deter os autores que cometem este tipo de crime, pois tais petrechos são armados em curto espaço de tempo, na maior parte das vezes à noite, e os pescadores não permanecem no rio durante a pesca, fazendo somente a retirada dos peixes, também em tempo bastante curto. Durante a retirada, diversos peixes vivos presos aos petrechos predatórios são devolvidos aos rios e ainda, o material não fica mais exposto degradando os cardumes. Muitas vezes, peixes são encontrados putrefados, quando os pescadores não vêm retirá-los, ou por medo de serem presos, por esquecimento, ou outra causa.

 

Retirada de redes de pesca.

 

Agora no feriado prolongado do dia 1º de maio (sexta-feira), a quantidade de pescadores deve aumentar significativamente, tanto de turistas de fora e também do Estado nos rios, até pela maior liberação da quarentena em alguns municípios e a fiscalização precisa estar presente no intuito de se prevenir a pesca predatória, especialmente, onde estiverem concentrados os principais cardumes. Serão utilizados 280 Policiais nesta operação Dia do Trabalho até o seu término no dia 4 de maio (segunda-feira), às 9h.

 

Como ocorre em todas as operações, os Comandantes das 26 subunidades da Polícia Militar Ambiental intensificam a fiscalização em suas respectivas áreas, utilizando, inclusive, o efetivo administrativo. Apesar de o foco ser a fiscalização à pesca, principalmente com retirada de petrechos ilegais, como em outras operações, outros tipos de crimes e infrações ambientais serão fiscalizados, tais como: o desmatamento ilegal, exploração ilegal de madeira, incêndios, às carvoarias ilegais e ao transporte de carvão e de outros produtos florestais e outros crimes contra a flora, caça e outros crimes contra a fauna, bem como transporte de produtos perigosos e atividades potencialmente poluidoras.

 

Crimes de outra natureza também serão coibidos nas barreiras e fiscalizações ambientais da PMA, como têm sido realizados nos trabalhos rotineiros, quando se tem apreendido drogas, armas, contrabando, veículos furtados e roubados e outros.

 

Equipes da sede (Campo Grande) estarão itinerantes, em áreas mais críticas, fiscalizando todos os tipos de crimes e infrações ambientais.

 

O Posto Avançado localizado na Cachoeira do Sossego, no rio Aquidauana, em Rochedo (MS), montado durante a piracema, e que tem permanecido funcionando há nove anos, em razão do alto índice de pesca predatória na região, também será reforçado.

 

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