As obras de implantação do braço norte do macroanel rodoviário, com a trégua das chuvas, foram reiniciadas na semana passada com o serviço de terraplanagem que antecede a pavimentação. Na terça-feira (20) foi publicado o extrato do aditivo de R$ 1.603.513,62, autorizado para contemplar obras que não estavam previstas no projeto original.
Será construída uma estrutura de drenagem num trecho onde foram identificados duas nascentes. As readequações nos projetos aumentaram os custos das três rotatórias previstas (BR-163 saída para São Paulo) na MS-080 (saída para Rochedo), duplicada pelo Governo do Estado, e MS-010 (saída para Rochedinho). Nesta última etapa do macroanel, que atravessa 180 hectares distribuídos em 46 propriedades, serão investidos R$ 14, 3 milhões, recursos do DNIT e contrapartida da Prefeitura.
As obra
s do macroanel, trecho entre as saídas de Rochedo e Cuiabá, foram retomadas em outubro do ano passado, mas ficaram interrompidas durante o período de chuva. Foi aberto o trecho final da futura pista às margens da BR-163, além de ter sido iniciada a construção de um colchão de drenagem feito de pedra com 200 metros de extensão e um metro de altura, bem como abertura do trecho final da pista na BR-163. Está prevista uma segunda estrutura do mesmo tamanho. Estes “colchões” servirão para escoamento de duas nascentes por dois drenos laterais. Isto evitará que a água aflore, arrastando o aterro da pista.
Para que a obra do macroanel fosse retomada, a prefeitura resolveu várias pendências: prorrogou convênio que venceu em maio do ano passado; fez a reprogramação (com aval do DNIT) para inclusão de novas obras e concluiu as últimas desapropriações. Só no final de julho do ano passado foi homologado o acordo judicial para o pagamento das indenizações e com isto foi concluída a desapropriação de das últimas duas áreas (uma de 1,2 hectare e outra de 6 hectares) com trechos no traçado do macroanel.
O trecho norte do macroanel, com uma extensão de 24 quilômetros, foi iniciado em 2011, orçado em R$ 27 milhões já custou R$ 21,9 milhões . Com os aditivos (para atualização de planilhas que ficaram defasadas após quatro anos de paralisação) e reprogramação, para inclusão de novas obras, no valor de R$ 9,2 milhões, a obra fechará com um custo total de R$ 36,3 milhões.
Conforme o relatório do engenheiro fiscal da obra, 87,30% da terraplanagem já foi feita; 63,55% da pavimentação e 72,97% da drenagem, além de terem sido concluídas as duas pontes planejadas (sobre os córregos Botas e Ceroula).
