Programa Prosseguir orienta e não determina lockdown em Mato Grosso do Sul, afirma governador Reinaldo Azambuja

Em evento sem participação popular por causa da pandemia do novo coronavírus, o governador Reinaldo Azambuja afirmou que municípios que recebem bandeira preta no programa que monitora o avanço da covid-19 em Mato Grosso do Sul não têm determinação de lockdown.

 

Reinaldo Azambuja explicou que o Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) apenas orienta as cidades em relação às ações que devem ser tomadas para frear o novo vírus. Ele falou com a imprensa durante entrega de viaturas ontem (4).

 

“Cientificamente, o Prosseguir mostra que bandeira preta orienta restrições às atividades não essenciais. Aqueles municípios que já seguiram o programa saíram da bandeira preta, melhoraram o desempenho e têm evitado o avanço da Covid-19”,  destacou.

 

O governador ressaltou que o Estado respeita a autonomia das prefeituras no combate ao coronavírus, conforme determina decisão de abril do Supremo Tribunal Federal (STF) e apelou à consciência coletiva para evitar a proliferação da doença no Mato Grosso do Sul.

 

“Eu não acredito que o lockdown total possa ser a solução. Acredito que as atividades não essenciais suspensas podem diminuir a circulação viral. Outra questão é o cuidado que cada um de nós temos que ter, como distanciamento social e medidas de higiene redobradas”, pontuou.

 

Combate à Covid-19

 

O Governo do Estado trabalha no fortalecimento dos sistema de saúde em todas as regiões de Mato Grosso do Sul desde o início da pandemia. Com apoio da União e dos 79 municípios, o Estado tem entregado medicamentos, equipamentos de proteção individual e novos leitos.

 

Ao todo, 269 leitos foram ativados no Estado. Outros 101 estão em processo de habilitação e mais 70 foram prometidos pelo Ministério da Saúde. “Mas se não tivermos consciência que o distanciamento é o melhor remédio não vamos diminuir a circulação viral”, opinou.

 

“Estamos fazendo todo o esforço para que não faltem leitos em MS. Mas se não diminuirmos a circulação de pessoas podemos chegar no ápice da doença. Só com consciência coletiva e orientação técnica vamos passar por esse momento delicado”, completou o governador.

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