Rotatórias: Prefeitura vai reordenar trânsito em dois pontos de grande congestionamentos em Campo Grande

O prefeito Marquinhos Trad assinou ontem (7), a ordem para abertura de licitação das obras de reordenamento viário de duas rotatórias – das ruas Joaquim Murtinho com Ceará e da Avenida Eduardo Elias Zahran com Joaquim Murtinho – locais por onde circulam diariamente 68 mil veículos.  Serão  investidos R$ 1,5 milhão na remoção e readequação dos canteiros, além da instalação de conjuntos semafóricos para regular o tráfego.

 

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“Este é o terceiro ponto de estrangulamento do trânsito de Campo Grande que está sendo reordenado pela nossa administração. Isso é um ganho para mais de 68 mil veículos que transitam por esta rotatória por dia. São estudos feitos pela nossa equipe, que garantem a solução dos problemas e com o menor custo possível”, declarou o prefeito Marquinhos Trad.

 

A rotatória da Joaquim Murtinho com a Ceará será retirada, substituídas por alças de acesso onde serão instalados semáforos para ordenar o fluxo de veículos.  “Não haverá nenhuma restrição a conversões, os semáforos terão o tempo de funcionamento sincronizado”, explica o diretor presidente da Agetran,  Janine Bruno. A outra rotatória, na confluência da Zahran/Joaquim Murtinho, início da Ceará, será mantida, apenas com algumas adequações no canteiro e a semaforização, numa solução semelhante a adotada nas rotatórias da Mato Grosso/Nelly Martins e da Interlagos/Gury Marques.

 

Desde 2017 é a terceira intervenção em rotatórias  promovida pela Prefeitura.  Eram locais que registravam congestionamentos até a implantação do projeto de semaforização desenvolvido pela Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

 

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Nesta região onde será feito o reordenamento viário, o volume de tráfego, 68 mil veículos,  é maior que o registrado nas rotatórias das avenidas Mato Grosso/ Nelly Martins (38 mil veículos/dia ) e da Interlagos com a Gury Marques (44 mil  veículos/dia) que receberam semaforização.

 

Para o presidente do Conselho de Segurança da Região do Bandeira, Grismarinho Pereira, a intervenção vem em ‘boa hora’. “Eu vejo com bons olhos porque nós temos um problema muito grande com nossas rotatórias então, evidentemente que essa reforma vem em boa hora para atender toda a necessidade da comunidade e não só a região do Bandeira será beneficiada, como Campo Grande em geral, porque a visão que nós temos hoje é do futuro, Campo Grande amanhã, então parabéns ao prefeito, parabéns a Agetran, a Sisep e toda equipe do prefeito que está empenhada nesse trabalho que é de muito bom grado para a Capital”.

 

Custo baixo

 

De acordo com os técnicos da Agetran,  a semaforização das rotatórias, foi uma alternativa mais barata para resolver alguns gargalos no trânsito . Na rotatória da Interlagos/ Gury Marques, por exemplo, a construção de um viaduto custaria mais de R$ 40 milhões. Com investimento de aproximadamente R$ 1,2 milhão, o trânsito no local foi reordenado com a instalação de semáforos sincronizados.

 

Em abril, uma equipe da  Organização  Mundial da Saúde esteve na cidade produzindo um documentário sobre as estratégias adotadas pela atual gestão para conseguir reduzir a quantidade de acidentes de trânsito com morte. O documentário será veiculado em todo o país e no exterior.

 

Indicadores do ‘Programa Vida no Trânsito’ apontam que houve uma redução das mortes por residente de 4% no ano de 2018 (143 óbitos) comparado ao ano de 2017 (149 óbitos). No período de 2011 a 2018 a redução foi de 32% dos óbitos por residente e 34% das mortes na área urbana. De acordo com a Agência Municipal de Trânsito de Campo Grande (Agetran), circulam aproximadamente 450 mil carros e 150 mil motocicletas.

 

Campo Grande está sendo considerada modelo pela OPAS em propostas inovadoras e de baixo custo como a semaforização das rotatórias da Avenida Mato Grosso com a Nely Martins (Via Parque) e da Interlagos com a Costa e Silva (Coca-Cola), além do reforço na sinalização horizontal, vertical com a fixação de seis mil placas e instalação de 54 novos semáforos com a ampliação da onda verde que diminui o estresse dos motoristas, contribuindo para economia de combustível e redução da poluição. Outro destaque são os 83 Km de ciclovias que se interligam entre si bem como os programas sócio-educativos de educação para o trânsito implementados na Reme (Rede Municipal de Ensino).

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