Pesquisa do Procon/MS aponta variação de até 254,43% no preço de exames para Covid-19 em 15 locais

 

A Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS) divulgou pesquisa de Preços de Exames de Covid-19 e Influenza em 15 estabelecimentos especializados entre laboratórios, farmácias, hospitais e clínicas. As pesquisadoras do encontraram variação de até 254,43% nos valores cobrados nos testes rápidos e até 141,33% nos preços dos exames laboratoriais.

 

A equipe do Procon Estadual procurou verificar preços e tempo para liberação de resultados das modalidades de 14 exames classificados como RT-PCR, Sorologia e Teste rápido. A pesquisa foi realizada entre 12 e 17 de janeiro em 15 estabelecimentos. Os locais pesquisados foram Analisa Diagnósticos, Célula, Multilab, Bio Diagnostic, Bioclínico MS, Clínica Campo Grande, Labclin – Laboratório de Análises Clínicas, Labminei, Nova Lab, Oswaldo Cruz, Sabin Medicina Diagnóstica, Drogaria Levi, Drogasil, Pague Menos e Hospital El Kadri.

 

Foram analisados os valores de três testes rápidos e constatada variação acima de 100% dos valores cobrados. A maior diferença foi de 254,43% no exame de anticorpos (IGG/IGM) pra Covid – sangue- teste rápido com valor de R$ 280,00 no laboratório Labclin e R$ 79,00 na Farmácia Pague Menos. Foi encontrada variação de 132,32% no exame de antígeno pra Covid – secreção de orofaringe – teste rápido, sendo o valor de R$ 250,00 no Hospital El Kadri (Laboratório El Kadri) e R$ 99,00 na Farmácia Pague Menos.

 

Dos 11 exames, três obtiveram uma variação de valores acima de 100%. O item que apresentou a maior variação de preço foi o exame de sorologia de anticorpos neutralizantes para Covid (resultado da vacina- sangue). O maior preço encontrado foi R$ 362,00 no laboratório Bio Diagnostic- LBD e menor valor (R$ 150,00) na Clínica Campo Grande (LAB SAÚDE), apresentado variação de 141,33% entre o maior e menor preço.

 

A menor variação de preço foi encontrada nos exames sorologia para influenza, a IgG – sangue e sorologia para influenza a IgM, ambos com 2,44%, sendo o valor de R$ 210,00 no laboratório Analisa Diagnósticos e R$ 205,00 no laboratório Multilab.

 

Não houve variação de valores nos exames de Sorologia para Influenza A (IgG/ IgM) – sangue e Sorologia para Influenza B (IgG/IgM) – sangue, pois foram encontrados apenas no Laboratório Célula.

 

Dos estabelecimentos pesquisados, a Farmácia Levi não está realizando nenhum teste no momento, pois até o final da pesquisa não havia chegado os materiais para realização dos exames. Abaixo, a pesquisa completa feita pelo Procon/MS.

 

DIVULGAÇÃO COVID – 19 E INFLUENZA

‘Olha a chipa!’: Pesquisa da UEMS mostra o produto como fator de desenvolvimento local na fronteira MS-Paraguai

Ela pode ser encontrada nos mais variados formatos:  como a argola, losango, meia lua ou ferradura, alongada, trançada e até na forma de animais, além disso suas variações podem ser encontradas recheadas com carnes, queijos e doces. A chipa é um tipo de pão, semelhante ao pão de queijo mineiro, é um dos pratos típicos mais conhecidos da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, junto a sopa paraguaia, sendo a chipa notada como a mais explorada para a finalidade de comércio.

 

Percebendo isso, a autora Beatriz Dutra dos Santos produziu o trabalho intitulado “A culinário típica da fronteira: a chipa como fator de desenvolvimento local”, sob orientação da Prof.ª Dr.ª Dores Cristina Grechi, no Mestrado em Desenvolvimento Regional e Sistemas Produtivos, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) em Ponta Porã.

 

Na fronteira entre Ponta Porã-MS e Pedro Juan Caballero-PY culinária típica é carregada de tradições da cultura alimentar tanto dos povos indígenas como dos colonizadores espanhóis, com a presença de derivados do milho e da mandioca. Beatriz Dutra dos Santos ressalta que a chipa é a mais explorada no comércio, pois é um produto com baixa perecibilidade, baixo custo de produção, preço de venda acessível, agradável ao paladar dos consumidores.

 

“Se a culinária da fronteira ou a venda da chipa constituem em um bom negócio, a resposta é a que sim, foi possível identificar que por meio dessa atividade outras vão surgindo, outros negócios, outros produtos, trata-se de uma atividade rentável que gera recursos com a finalidade de prover o sustento das famílias locais, pagar as contas. Os ganhos com a venda da chipa geram investimentos em qualidade de vida, acesso à educação, na aquisição de bens imóveis e abertura de novos empreendimentos, as oportunidades existem para todos, no entanto apenas a categoria das Microempresas manifestaram interesse em incrementar novos produtos”, destaca a pesquisadora.

 

 

As chipas são encontradas em vários formatos e também com diferentes tipos de recheios (Fotos: Disponibilizadas pela pesquisadora)

 

Para a pesquisa foram identificados vinte e um produtores e vendedores de chipa que comercializam o produto na fronteira entre as duas cidades, Ponta Porã-MS e Pedro Juan Caballero-PY. Para o trabalho foram criadas as categorias Microempresas; Ñas (senhoras que produzem e vendem a chipa) e Terceirizadas. A autora ressalta que existem muito mais pessoas que produzem e vendem a chipa, mas este mapeamento precisará ser feito numa etapa futura da pesquisa, uma vez que neste primeiro estágio estabeleceu-se a estratégia de ser uma pesquisa exploratória. “O que já deu pistas importantes para entender a relação deste produto típico com a geração de renda e trabalho. Foi possível constatar que há preponderância na participação de mulheres, a escolha por vender a chipa está associada à falta de emprego, pois essas mulheres exercem o papel de chefe de suas famílias provendo o sustento das mesmas”, disse.

 

Verificou-se que o ganho com a venda da chipa depende mais de outros aspectos do que do grau de instrução das pessoas envolvidas com a produção e venda. A este respeito observou-se que a pessoa que vende mais, adota uma estratégia de venda diferenciada, é dada uma atenção especial ao consumidor, há uma conversa preliminar à venda, há uma interação entre vendedor e consumidor e uma diversidade de preços, o que faz com que todos possam comprar a chipa.)

 

A  produção artesanal é a que gera maiores ganhos para a categoria das Ñas (senhoras que produzem e vendem a chipa), que fazem um produto com características diferenciadas, qualidade percebida pelo consumidor e sabor diferenciado, o que dá à chipa uma característica única.

 

A compra dos ingredientes para a produção da chipa gera também uma relação direta com pequenos produtores. “Percebe-se que a agricultura familiar desempenha um papel importante na preferência dos entrevistados, enquanto fornecedor de matéria-prima, desenvolvendo uma relação entre a utilização dos mesmos ingredientes como forma de manter o sabor”, relatou Beatriz Dutra dos Santos.

 

 

Fonte: UEMS

Fotos: Disponibilizadas pela pesquisadora

 

Agência Reguladora de MS expande fiscalização sobre qualidade da distribuição de energia em área rural

 

A fiscalização da AGEMS (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul) sobre a qualidade da distribuição de energia elétrica em áreas rurais chega a mais municípios de Mato Grosso do Sul. A partir desta terça-feira (18), a equipe visita e realiza inspeção de redes em duas propriedades em Inocência, uma em Ribas do Rio Pardo e três em Três Lagoas, todas localizadas em área de concessão da Energisa MS.

 

O trabalho da continuidade à fiscalização presencial iniciada em dezembro, em propriedades na área de concessão da Neoenergia Elektro, atendendo a necessidades apresentadas por consumidores por meio da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Com essa ação, classificada como Análise de Demanda, a AGEMS está conferindo in loco as condições de manutenção preventiva e corretiva na rede e demais instalações de distribuição.

 

Energia com qualidade

 

O foco é checar qualidade e a segurança da distribuição de energia que atende a empreendimentos produtivos da região, onde é forte a presença da agroindústria da celulose, para garantir o fornecimento e evitar riscos de acidentes ou incêndios florestais.O diretor de Gás e Energia da AGEMS, Valter Silva, explica que a fiscalização presencial é de extrema importância, como um procedimento complementar ao monitoramento remoto e às fiscalizações de escritório. “Já concluímos uma primeira etapa, agora estamos avançando em mais regiões, checando em campo se o serviço é realizado dentro de uma normalidade técnica, e se tem atendido de forma satisfatórias as reivindicações dos consumidores”, reforça. “É um trabalho que vem acontecendo desde o segundo semestre de 2021, a partir de pontos levantados por clientes rurais e a Secretaria de Produção, para identificar se as concessionárias precisam fazer correção ou assegurar que o serviço está sendo prestado com total segurança”.

 

O diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis, lembra que além do trabalho regular realizado em convênio com a Aneel, com ações anualmente programadas, a Agência vem expandindo suas atividades e fortalecendo a fiscalização. “Essas análises de demanda são recebidas, verificadas e resultam em operações de fiscalização quando surge necessidade. É importante a Agência estar cada vez mais perto dos consumidores, receber informações e colocar sua capacidade técnica a serviço da checagem que garanta ao cidadão um serviço adequado”.

No dia 31 de janeiro, Azul pousará pela primeira vez na cidade de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai

 

Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, é o novo destino doméstico da Azul. A companhia dará início no dia 31 de janeiro de 2022 aos voos regulares na cidade, em ligação direta com Campinas, em São Paulo, maior centro de conexões da empresa no país. Com a nova rota, sobe para seis o número de cidades servidas pela Azul no estado sul-mato-grossense.

 

 O voo inaugural, operado por um jato da Embraer modelo 195 E1, para 118 Clientes, pousará na cidade na manhã de segunda-feira e “vem para confirmar o crescimento do agronegócio e do turismo no município’, comemorou o prefeito Hélio Peluffo, lembrando que o município é o segundo com maior riqueza do agro no Estado e 16º do país.

 

Peluffo agradeceu o apoio do governador Reinaldo Azambuja, dos secretários Eduardo Riedel e Jaime Verruck, assinalando que agora cabe aos empresários e lideranças da região utilizar e dar viabilidade comercial para o voo. 

 

“Servir Ponta Porã é um desejo antigo da Azul. Estamos muito felizes em ver que o trabalho conjunto com as autoridades deu certo, após a certificação do aeroporto e a conclusão de necessárias obras na infraestrutura aeroportuária. Agora, a cidade tem uma operação regular para nosso maior aeroporto no país, de onde oferecemos 150 voos diários para todas as regiões do país, além de ligações com o exterior. Por isso dá para dizer, sem medo de errar, que a partir de hoje Ponta Porã está conectada com a Azul para todo o Brasil e mundo”, celebrou Ronaldo Veras, assessor especial da presidência.

 

 As ligações entre Campinas e Ponta Porã acontecerão quatro vezes por semana até 03 de abril e partirão às 08h45 de Viracopos, com pouso previsto para às 09h30. Na volta, a partida acontecerá às 10h15 do Aeroporto Internacional de Ponta Porã e pousará em Campinas às 12h50.

 

A partir de 04 de abril, as frequências desta rota serão diárias. Ponta Porã é a sexta cidade atendida pela Azul no Mato Grosso do Sul e se junta à já consolidada malha da companhia no estado, que contempla as cidades de Campo Grande, Três Lagoas, Bonito, Corumbá e Dourados – que a companhia prevê retornar no segundo semestre deste ano.