Projeto multidisciplinar de pesquisa e extensão fortalece estudos e projeções sobre o Corredor Bioceânico

Ao cortar o continente e unir os oceanos Atlântico e Pacífico, o Corredor Bioceânico projeta oportunidades ímpares para Brasil, Paraguai, Chile e Argentina, em especial para o Estado de Mato Grosso do Sul, eixo-central dessa rota que promete encurtar o caminho para outras regiões do mundo.

 

Os desafios e as possibilidades postas estão sendo esmiuçadas pelo projeto multidisciplinar de pesquisa e extensão sobre o Corredor Bioceânico, coordenado pelo professor Erick Wilke, da Escola de Administração e Negócios (Esan) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

 

 

As atividades, iniciadas em janeiro deste ano, projetam-se sobre cinco eixos: economia, turismo, logística, direito e história e os primeiros resultados serão divulgados no próximo dia 20 de julho, em Webinar promovido pela coordenação do projeto.

 

“Os resultados desse projeto deverão expor conhecimentos absolutamente relevantes para o desenvolvimento da sociedade e dos mercados ao longo do Corredor. Tais resultados produzirão ações qualificadas de extensão a fim de promover e extrapolação deste novo conhecimento, fazendo-o chegar às comunidades, organizações e demais interessados. Tem-se, portanto, a ampliação da rede de difusão dos novos domínios do saber, devendo ser materializados na forma de seminários, cursos, minicursos e/ou oficinas”, expõe o coordenador.

 

Eixos

 

 O eixo economia está sob o comando dos professores Luciane Cristina Carvalho (Esan) Edgar Aparecido da Costa, do Campus do Pantanal (Cpan) e tem como objetivo “identificar e disseminar as atividades produtivas e as características da diversidade econômica no território ao longo do corredor bioceânico, as cadeias produtivas, os produtos para o comércio internacional, os agentes do desenvolvimento e ainda os aspectos limitantes para o crescimento econômico”.

 

No Turismo, a professora Débora Fittipaldi Gonçalves, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems), deve levantar o “nível de competitividade dos destinos turísticos eixos ao longo do corredor, suas vantagens comparativas e competitivas para o desenvolvimento do turismo, bem como as condições relativas a oferta de equipamentos, atrativos e produtos turísticos: Campo Grande; Porto Murtinho; Mariscal Estigarribia; San Salvador de Jujuy; Salta; San Pedro de Atacama; Antofagasta; Iquique”.

 

“Estamos verificando quais portos estão sendo construídos, o que os portos instalados têm para o futuro, o que muda em termos de intermodalidade, o que vão escoar de produção, os efeitos da utilização dos portos de Porto Murtinho para importação e exportação para o estado, os produtos que podem se beneficiar da utilização do corredor bioceânico, como carne e grãos, minério de ferro, adubos e fertilizantes, outros alimentos de maior perecibilidade como frutas, já que será possível encurtar distância e tempo”, explica o professor Francisco Bayardo, da Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (Faeng), responsável pela pesquisa de Logística.

 

Já a professora Ynes da Silva Félix, diretora da Faculdade de Direito da UFMS (Fadir) examina o funcionamento e a dinâmica dos mercados de trabalho assalariado de Porto Murtinho e região.

 

Por último, o historiador Eronildo Barbosa descreve “o processo histórico de concepção, articulação e planejamento em torno da materialização do Corredor Bioceânico, seus reconhecidos protagonistas e o processo de construção coletiva e articulada”.

 

As expectativas são absolutamente positivas, enfatiza o professor Erick, uma vez que as autoridades dos quatro países estão trabalhando intensamente para prover soluções aos problemas prioritários além da infraestrutura rodoviária, como a integração aduaneira, tecnologia de comunicação e monitoramento, segurança e turismo.

 

Para o próximo ano está previsto o início da construção da ponte que unirá Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai). Um dos maiores ganhos projetados será a redução no tempo de viagem e custos do transporte. Quando em operação, será possível transportar carga de Mato Grosso do Sul ao Chile em dois a três dias e embarcar os produtos com destino a Ásia, Estados Unidos, México e Canadá.

 

O Corredor Bioceânico é de extrema importância para Mato Grosso do Sul, ao posicionar o estado no centro comercial logístico da América do Sul. “Mato Grosso do Sul passa a ser protagonista como uma forma alternativa de escoamento de produção, de exportação e importação. Torna o estado mais competitivo e o posiciona como promotor da competitividade”, afirma Erick.

 

UniRila

 

A UFMS é uma das instituições que compõem a Rede Universitária da Rota de Integração Latino-Americana (UniRila), também formada por representantes da UEMS, UCDB, UFGD, IFMS e Rede Anhanguera, além de mais seis universidades do Paraguai, Argentina e Chile.

 

“O projeto nasceu da participação da UFMS nas discussões da rede quando se observou a necessidade de produzir conhecimento para dar suporte à tomada de decisão governamental e empresarial, congregando assim tanto pesquisadores quanto temáticas atuais prioritárias para o desenvolvimento do Corredor Bioceânico”, expõe o professor Erick.

 

A UFMS, assim como as demais universidades da Rede, tem papel fundamental na provisão de estudos e conhecimentos relevantes para amparar projetos e execuções ao longo do Corredor, enfatiza o coordenador do projeto.

 

“Tratam-se de dados e informações sobre as atividades econômicas de grande e pequeno porte em MS, o transporte e a logística de mercadorias no Estado, importação e exportação, os atrativos e recursos turísticos locais e novos produtos para o turismo nos quatro países, a dinâmica do mercado de trabalho e os arranjos institucionais com vistas ao provimento das novos postos de trabalho, e o processo histórico de concepção e desenvolvimento do Corredor Bioceânico. Acreditamos que essas informações, ao serem descortinadas, serão bastante úteis a serviço de um processo de desenvolvimento mais sustentável do Corredor”, completa.

 

Fonte: UFMS

Governo do Estado executa tapa-buraco e projeta recapeamento na MS-382, acesso a Bonito

Com a tendência de o retorno da atividade turística durante e pós-pandemia ser predominado por viagens domésticas, curtas e de carro, o principal acesso rodoviário a Bonito, capital do ecoturismo do Brasil, está sendo recuperado pelo Governo do Estado, com recursos do Fundersul. Os 53 km da BR-382 entre Guia Lopes da Laguna e Bonito estão recebendo serviço de tapa-buraco e limpeza da vegetação nas margens da rodovia.

 

A Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) licitou o projeto executivo da obra de recapeamento, adequação da capacidade de tráfego, segurança e drenagem do trecho. O investimento completa o pacote de obras de recuperação de toda a malha viária da região, incluindo a conclusão da pavimentação da MS-178 (Estrada do Curê) e o asfaltamento de 23,6 km da mesma MS-382, entre o centro de Bonito e a entrada da Gruta do Lago Azul.

 

Trevo da MS-382 com a MS-178: Estado investe na melhoria da malha viária e liga a região à fronteira e ao Pantanal

 

A via atende também ao agronegócio e integra a nova rota turística que se projeta com a abertura do Corredor Bioceânico Mato Grosso do Sul-Chile, a partir de Porto Murtinho. A rodovia encontrava-se com o pavimento irregular em vários pontos e a sua recuperação é um compromisso do governador Reinaldo Azambuja. “É o nosso principal acesso, a partir de Campo Grande”, cita Augusto Barbosa Mariano, secretário de Turismo de Bonito.

 

Conforme o trade turístico local, a MS-382 é uma rodovia estratégica dentro do cenário que se desenha para o fomento do turismo na região com o Corredor Bioceânico, interligando-se à BR-267 (Jardim-Porto Murtinho) e à BR-262 (Miranda e Corumbá). “O Paraguai já é o maior emissor de turistas do Mercosul a Bonito”, informa Mariano. “O governo realizou uma grande obra, que foi o recapeamento da MS-382, entre o aeroporto e o centro da cidade.”

 

 

Escoamento de grãos

 

Agesul cascalha acesso a região agrícola de São Geraldo

A Agesul, além da obra terceirizada do tapa-buraco da MS-382, mantém uma frente de serviços coordenada pela regional de Jardim para garantir a manutenção de estradas estaduais e municipais de revestimento primário para atender o escoamento de grãos, cuja produção se expande na região, e o acesso ao Pantanal. Outro trecho da MS-382, entre Bonito e o Rio Naitaca (Porto Murtinho), recebe patrolamento e cascalhamento numa extensão de 14 km.

 

Na mesma estrada, o Governo do Estado está construindo uma galeria e uma ponte de concreto de 40 metros sobre o Córrego Aquidabã, integrando uma região importante na produção pecuária. Ainda em Porto Murtinho, a Agesul supervisiona a fase final da reforma da ponte de madeira (53 metros) sobre o Córrego Jaguatirica. Em Bonito, a agência está alargando a pista e cascalhando a vicinal que demanda a fazenda São Gerando, região agrícola.

Com estoque baixo, Hemosul precisa de sangue O positivo, negativo, A negativo e chama voluntários para doações

Com o frio dos últimos dias, as doações de sangue caíram e os estoques estão baixos no Hemocentro Coordenador de Mato Grosso do Sul (Hemosul), que está convocando doadores voluntários.

 

Todos os doadores são bem vindos à unidade, mas o pedido é direcionado especialmente aqueles que possuem os tipos sanguíneos: O positivo, O negativo e A negativo.

 

Além da demanda espontânea, é possível fazer o agendamento para evitar aglomeração e prevenir o contágio do novo coronavírus. A doação programada é uma forma de evitar a aglomeração de pessoas nas unidades.

 

Os telefones para agendamento na Capital são os fixos (67) 3312-1516, (67) 3312-1529 e (67) 99298-6316. Endereços e contatos para agendamento nas unidades do interior estão disponíveis aqui.

 

Para prevenir o contágio da covid-19, o uso de máscaras passou a ser obrigatório nas unidades de atendimento da Capital e interior do Estado. Além da higiene redobrada em todas as áreas que o doador tem acesso, o Hemosul também passou a medir a temperatura do voluntário, e disponibiliza álcool para higiene das mãos.

 

Para doar, é necessário ter em mãos documento oficial com foto, estar bem alimentado e bem de saúde, ter mais de 55 quilos, e ter idade entre 16 e 69 anos.

Pré-candidato a prefeito de Campo Grande, Miglioli diz que antiga rodoviária precisa ser revitalizada para gerar empregos

Depois de visitar o prédio do complexo comercial que já abrigou a rodoviária de Campo Grande, em pleno centro da cidade, e que hoje está em precárias condições, com mais de 90% do comércio fechado há anos, o engenheiro Marcelo Miglioli, pré-candidato a prefeito reafirmou a comerciantes locais, seu compromisso de revitalizar o local para gerar emprego e renda.

 

Marcelo, em conversa com alguns dos poucos comerciantes  que ainda resistem no local e membros da direção do condomínio, tomou conhecimento do esforço de todos ali para recuperar o local com a ajuda da prefeitura. Eles reclamam que o prefeito Marquinhos Trad fez apenas promessas de campanha, mas não tomou nenhuma decisão para resolver o problema.

 

Com o apoio da Polícia Militar a única mudança em todo aquele complexo, foi a retirada de mendigos e drogados que perambulavam dia e noite pelo local. A PM montou um posto na esquina da Rua Barão do Rio Branco, em frente ao local. Isso contribuiu bastante para a segurança do persistente comércio que permanece no prédio.

 

Miglioli disse que o impacto do abandono do poder público foi tão grande ali que afetou não só os negócios do complexo comercial, mas também todo o seu entorno. Dezenas de estabelecimentos comerciais, principalmente das Ruas Dom Aquino e Barão do Rio Branco estão com suas portas cerradas há anos. Nenhum negócio consegue prosperar 100% naquelas imediações, bem no centro da cidade.

 

“Isso aqui não pode continuar assim. O poder público precisa arregaçar as mangas e trabalhar para reverter todo esse quadro”, afirmou Miglioli. Entre os meios de reativar o local, ele propõe a instalação ali, na parte que cabe ao município, um terminal de transporte coletivo central. Ele afirma que a cidade possui vários terminais nas saídas da cidade e nenhum na área central.

 

O pré-candidato falou também de parcerias que poderiam ser feitas com o Governo do Estado e Prefeitura, para instalação de unidades de serviço no local, que é ponto estratégico para a comunidade que vem para a área central.

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O engenheiro civil observou também que a estrutura de todo complexo parece ser boa, bem alicerçada, sem rachaduras e com as devidas reformas – elétrica e hidráulica, principalmente- ficaria em ótimo estado para voltar a gerar emprego e renda, reavivando seu entorno de maneira até melhor que antes. “Nosso projeto Pense Grande Campo Grande prevê tudo isso e muito mais para esse complexo comercial abandonado há anos pelo poder público municipal e alvo apenas de promessa pela atual administração”, afirmou.

Polícia Rodoviária Federal apreende 4,7 Kg de maconha e skunk com três mulheres que pediam carona, em Coxim

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na noite de sexta-feira (10), 4,7 Kg de maconha e 400 gramas de skunk, na BR-163, em Coxim.

 

A equipe de policiais rodoviários federais realizava ronda no Km 728, quando notou três mulheres pedindo carona no acostamento da rodovia.

 

Ao serem abordadas, as mulheres, de 21, 19 e 17 anos, demonstraram nervosismo e respostas contraditórias, o que levou os agentes a realizarem buscas nos pertences que elas carregavam. Eles encontraram 4,7 Kg de maconha e 0,4 Kg de skunk.

 

As envolvidas disseram que pegaram a droga em Campo Grand e que ganhariam R$ 2 mil pelo transporte até Rondonópolis (MT). Disseram também que chegaram até Coxim através de um carro de aplicativo e que seguiriam viagem pedindo carona.

 

A menor de idade, no momento da abordagem, disse aos policiais que possuía 18 anos, porém pelo documento de identidade foi constatado que ela tinha 17. Sendo assim, o Conselho Tutelar de Coxim foi acionado para acompanhamento.

Mato Grosso do Sul registra mais sete mortes pelo novo coronavírus e chega a 153; casos confirmados são 12.969

Com mais 708 exames positivos para o novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 12.969. Foram registrados sete óbitos, passando para 153 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul. As informações foram apresentadas neste sábado (11.07) em coletiva de imprensa on-line com autoridades estaduais.

 

Dos 12.969 casos confirmados, 4.209 estão em isolamento domiciliar, 8.329 estão sem sintomas e já estão recuperados e 278 estão internados, sendo 158 em hospitais públicos e 125 em hospitais privados. Nove pacientes internados são procedentes de fora do Estado.

 

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 68.481 notificações de casos suspeitos da coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 50.027 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19, 2.521 exames aguardam resultado do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e 2.964 casos foram notificados e não foram encerrados pelos municípios.

 

Os dados publicados desde 19 de maio têm como fonte de dados o sistema de informações oficiais Sivep Gripe e E-SUS VE, alimentado pelos municípios. Eles estão sujeitos a alterações.

 

Os casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen, onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e coronavírus. O laboratório realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24 a 72 horas, após o recebimento das amostras.

 

A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

 

Acompanhe os boletins periódicos no link: http://www.vs.saude.ms.gov.br.