Projeto da UEMS promove encontro entre estudantes indígenas de Mato Grosso do Sul e de países da Europa

 

O curso de Ciências Sociais da Unidade de Amambai, através do Tekove – Laboratório de Humanidades, projeto de extensão financiado com recursos do Edital Acelera UEMS/FUNDECT, promoveu, no dia 16 de abril, um encontro entre estudantes Kaiowá e Guarani e uma estudante do povo Sami, do território Sápmi, localizado no norte da Europa, que abarca Noruega, Finlândia, Suécia e Rússia.

 

Estiveram presentes a jovem Sof’ Elle Beaivvi Mira, Indígena do povo Sami, da região do Ártico da Finlândia, e o estudante de Mestrado da Unicamp, Luiz Medina Guarani, que a acompanha em visita a territórios Kaiowá e Guarani em Mato Grosso do Sul. A estudante também visitou outros povos indígenas no Brasil, acompanha as atividades do Acampamento Terra Livre, que acontece esta semana em Brasília e depois segue para o Peru.

 

Mira é mestranda na Universidade de Oulu, Finlândia, tem formação em Jornalismo e atuou no Departamento Sámi na Companhia Finlandesa de Radiodifusão. Também foi estagiária na Universidade de Oulu, trabalhando com arquivos de Cultura Sámi e transcrevendo gravações antigas de áudios de seu povo.

 

Luiz Medina é integrante do povo Guarani, com formação em Administração Pública FCA/Unicamp. Atualmente está cursando mestrado em Sustentabilidade e Proteção Social pelo ICHSA/Unicamp no Laboratório de Economia e Gestão, desenvolvendo pesquisa voltada aos estudos da Transição Energética, Desenvolvimento e Comunidades Tradicionais. Esteve como Pesquisador Visitante Convidado no IFCH/Unicamp onde é vinculado ao projeto de pesquisa EKOLOGOS na Uit – The Arctic University of Norway, projeto de triangulação Brasil, Índia e Noruega com os temas: mudanças climáticas, parlamentarismo indígena no Ártico, abordagem crítica à transição energética, antropologia visual, sociologia, arte e educação. Luiz também foi estagiário da Comissão Assessora para Inclusão Acadêmica e Participação dos Povos Indígenas (CAIAPI) dentro da Diretoria Executiva dos Direitos Humanos (DeDH) da Unicamp. É vinculado ao Ceape/FE/Unicamp onde fez parte da equipe de organização do banco de dados OBIQUES como pesquisador de IC/FAPESP. Esteve bolsista de IC/CNPq vinculado ao projeto – Afetos e visibilidades comparados: Imaginário e lugar das imagens em narrativa teatral e cinematográfica (Chile-Brasil 1990 – 2010) – do grupo de estudos Humor Aquoso FE/Unicamp quando desenvolveu o projeto Cinema Indígena: Arte e Educação.

 

E foi em intercâmbio na Noruega, em 2023, que Luiz visitou os territórios Sápmi e o povo do qual Mira faz parte.

 

A conversa entre a estudante Sámi e os estudantes kaiowá e Guarani aconteceu a partir do tema da educação, dos direitos e da cosmovisão indígena. Em contextos históricos e geográficos específicos e diversos, algumas questões e preocupações são as mesmas: o impacto da colonização, a luta por direitos, reconhecimento e representatividade política, a preocupação com as questões ambientais e o futuro do planeta, cosmologias e modos de viver, a presença indígena na universidade, valorização dos conhecimentos e línguas indígenas em todos os níveis educativos.

 

A professora Katiuscia Moreno Galhera e Luiz Medina atuaram como tradutores no encontro, traduzindo a conversa entre falantes de várias línguas. Mira falou em inglês e os estudantes kaiowá e guarani em português.

 

Celuniel Valiente, Kaiowá, egresso do curso de Ciências Sociais, doutorando na USP e atualmente professor contratado atuando no curso de Ciências Sociais participou do encontro. Também esteve presente Ethol Exime, professor haitiano, naturalizado brasileiro, que atua como professor contratado no curso de Ciências Sociais em 2024.

 

Não estamos “presas” em uma casca de noz, ainda que possamos usar a metáfora de Stephen Hawking em livro de título parecido – “O universo numa casca de noz”, para relativizar perspectivas e dimensões referentes ao local, o global e o universal. A riqueza do intercâmbio entre conhecimentos e povos se expressa nas fronteiras, espaço de internacionalizações por excelência, em mundos a entrelaçar.

 

Programa Calha Norte destinará R$ 1,6 milhão para iluminação do rodoanel de Ponta Porã; atuação foi do senador Nelsinho

 

O senador Nelsinho Trad (PSD/MS) obteve a destinação, na quinta-feira (25), R$ 1,6 milhão do Programa Calha Norte, do Ministério da Defesa, para iluminação pública no município de Ponta Porã; investimento destinado para o rodoanel. “O senador Nelsinho Trad nos apresentou uma grata surpresa com a liberação desses recursos”, destacou o presidente da Câmara Municipal, vereador Agnaldo Miudinho.

 

 

 

De acordo com o projeto, o senador Nelsinho Trad empenhou R$ 8 milhões no Programa Calha Norte que prevê, por meio de emendas parlamentares, investimentos para 44 cidades de Mato Grosso do Sul, localizadas no limite de 150 quilômetros das fronteiras do Estado.

 

“O Calha Norte – que tem seu nome em referência as calhas dos rios Solimões e Amazonas onde o projeto se iniciou – atende projetos de infraestrutura básica e também de aquisição de equipamentos, nas áreas de defesa, educação, esporte, segurança pública, saúde, assistência social, transporte e desenvolvimento econômico. Nós recebemos as demandas de Ponta Porã e observamos que a cidade estaria habilitada para entrar no programa, fizemos a destinação desses recursos e conseguimos a liberação de uma parte”, explicou o senador Nelsinho Trad.

 

 

 

 

Nelsinho Trad foi procurado pelo vereador Miudinho para dar continuidade e conclusão do anel viário no Contorno Sul. “O rodoanel é uma obra emblemática devido a sua complexidade e valor do investimento esperada por anos, é o que vai garantir a redução do fluxo de trânsito. Não será mais necessário dar a volta pelo centro para ir de um extremo ao outro da cidade e o senador garantiu a iluminação desse rodoanel”, explicou vereador Miudinho.

 

Foto: Arquivo

Projeto feito por estudantes de Nova Andradina com apoio do Governo do Estado é premiado em evento de inovação no RS

 

O projeto “Aperfeiçoamento e Análise Pedagógica de Materiais Didáticos Concretos 3-D Inclusivos para Pessoas com Deficiência Visual Visando a Aprendizagem de Modelagem de Sistemas de Informação”, apoiado pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) por meio do PICTEC (Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do Estado de Mato Grosso do Sul), foi premiado no InovaEduBr Summit 2024, realizado em Porto Alegre, de 16 a 18 de abril.

 

Desenvolvido pelos estudantes Arthur da Silva Dantas, Rafael Venâncio Cruz, Renato Borges Lazarini e Victor Hugo Dantas de Macedo, hoje egressos do Curso Técnico Integrado em Informática do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), Campus Nova Andradina, sob orientação do Prof. Dr. Claudio Zarate Sanavria, o projeto ganhou destaque por seus resultados, potencial em inovação e perspectivas de disseminação e obteve a 1ª colocação na categoria “Educação Básica”. Além disso, terá artigo publicado na Revista Renote, periódico ligado ao Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação (CINTED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

 

Segundo o professor, grande parte do conteúdo didático disponível hoje para o ensino de Engenharia de Software é baseado em diagramas UML (Unified Modeling Language), de natureza visual para sua construção. Por isso os materiais criados pelo grupo são essenciais para ampliar a formação de profissionais que dominem os conceitos de modelagem de sistemas de informação.

 

“A premiação recebida denota o potencial de inovação do projeto que desenvolvemos para a educação inclusiva. Resultados como esse comprovam a importância de programas como o PICTEC para a formação científica dos nossos jovens, que ficam motivados a continuar sua carreira acadêmica na graduação e pós-graduação. É uma excelente oportunidade de vivenciarem todo o processo, desde a elaboração do projeto até a comunicação dos seus resultados”, destaca Sanavria.

 

 

“A premiação é uma coroação para nós, mas é essencial recapitular o processo realizado durante dois anos no ensino médio técnico, contribuindo para a ciência e para a jornada acadêmica de todo o grupo. Por meio de parcerias e do apoio financeiro da FUNDECT, conseguimos aprimorar conhecimentos e construir uma hipótese acerca de uma problemática que muitas vezes passa despercebida. Este projeto, além de nos ajudar a aprender novos conceitos e técnicas, despertou o cientista que existe dentro de mim e nos tornou seres humanos melhores”, destaca Arthur da Silva Dantas, hoje estudante de Engenharia de Software na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

 

Kit didático

 

O projeto consiste em um conjunto de materiais didáticos concretos 3-D para apoio ao ensino e aprendizagem de conceitos de Engenharia de Software e Banco de Dados, visando a inclusão de pessoas com deficiência visual. O material é composto por quatro diagramas: Casos de Uso; Classes; Atividades; e Modelo Relacional de Dados. O kit é feito por uma base estilo Lego®, suas peças e conectores.

 

Cada peça possui uma cor única, identificação alfanumérica e o seu correspondente em braile, tendo ainda entradas para encaixe dos conectores, feitos no modelo RJ-45 e unidos por cabos de silicone. Dependendo do diagrama, as peças possuem diferentes significados. Assim, é possível otimizar o seu uso e garantir maior padronização. A base garante segurança ao diagrama construído e os encaixes RJ-45 permitem ao estudante caminhar pelo diagrama por meio do tato. Todos os diagramas são complementados por tabelas de apoio, elaboradas em planilhas eletrônicas do Excel®, que permitem ao usuário detalhar informações referentes aos diagramas modelados por meio de softwares leitores de tela.

 

O kit é complementado por um roteiro de uso, visando auxiliar o professor na compreensão do material. O material foi aplicado junto a um estudante do curso técnico integrado em Informática do IFMS que possui deficiência visual severa, validando seus componentes e apresentando sugestões para o seu aperfeiçoamento.

 

O material resultante do projeto está em fase de registro de propriedade intelectual junto ao IFMS e em breve será disponibilizado aos interessados em utilizá-lo.

 

Outras premiações do projeto

– 1º lugar FECINOVA – Feira de Ciências e Tecnologia de Nova Andradina
– 1º Lugar FETEC MS PÌCTEC – Ciências Humanas
– Semifinalista FEBRACE 2024
– Finalista no Concurso de Trabalhos Técnicos do Computer on the Beach 2024

 

PICTEC

 

O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do Estado de Mato Grosso do Sul é uma ação de fomento da Fundect que oferece bolsas de Iniciação Científica a alunos do Ensino Médio, garantindo R$ 400 por mês aos estudantes e R$ 800 para o professor-orientador, por um período de 12 meses, possibilitando o desenvolvimento de pesquisas científicas. Em sua terceira edição, o PICTEC já apoiou 350 projetos, envolvendo mais de mil estudantes.

 

InovaEduBr Summit 2024

 

Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação (PPGIE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pelo Programa de Pós-Graduação em Diversidade Cultural e Inclusão Social da Universidade Feevale, o evento reuniu profissionais de diversas áreas para discutir e compartilhar conhecimentos sobre educação, inovação e tecnologia e teve como tema “A revolução da educação com as novas tecnologias e inteligência artificial”.

Prefeitura de Dourados realiza Sábado Especial na região do Canaã; diversos serviços estarão disponíveis gratuitamente

 

O Jardim Canaã I recebe no dia 27 de abril, o Sábado Especial do DDA (Desenvolve Dourados em Ação), onde a Prefeitura leva gratuitamente os serviços de diferentes secretarias para a população. A ação será no campus do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), das 14h às 18h, com diversos serviços, como a aplicação da vacina contra a dengue, realização de exames, orientações gerais sobre saúde preventiva, vacinação para adultos e atendimento do Odontomóvel.

 

Também serão realizadas Atualização de Cadastros na Habitação, CadÚnico, Central de Atendimento ao Cidadão, Negociação de IPTU, serviços do Poupatempo, orientações e informações sobre programas e benefícios sociais disponíveis, atendimento da Sala do Empreendedor e da Defensoria Pública.

 

Desde quarta-feira (24), a prefeitura está nas ruas da região, onde estão sendo realizados serviços urbanos, como manutenção da sinalização de trânsito, limpeza das vias, roçadas, manutenção da iluminação pública, serviços de tapa-buracos e ações de combate à dengue. Também foram disponibilizadas caçambas em diversos pontos do bairro, para que a população realize o descarte de resíduos.

 

“Nossa ação é uma oportunidade para a população que precisa de atendimento nas mais diferentes questões, seja na área da saúde, assistência social, jurídica, educação ou atividades de esporte e lazer. Os serviços estão concentrados no mesmo local e nossos servidores estão preparados para receber a população douradense. Por isso, eu convido vocês a aproveitarem este Sábado Especial e espero vocês no IFMS”, afirma o prefeito de Dourados, Alan Guedes.

 

O Sábado Especial do DDA ainda vai oferecer apresentações culturais e musicais, além de brincadeiras, recreação, cama elástica e atividades de educação de trânsito para as crianças e vacinação antirrábica para gatos e cachorros.

 

Desenvolve Dourados em Ação – Jardim Cannã I
Serviços Urbanos: de 24 a 26 de abril
Sábado Especial – 27 de abril
Horário: 14h às 18h
Local: Campus do IFMS – rua Filinto Müller 1790

Lajotas retiradas da rua Ladário serão reaproveitadas em alamedas e vias de menor movimento, anuncia a prefeitura

 

A obra de substituição das lajotas sextavadas por CBUq na rua Ladário, no Centro de Corumbá, está em plena execução. O projeto é da Prefeitura de Corumbá e a realização é do Governo do Estado. “Essa ação vai melhorar bastante o tráfego de veículos e pedestres da na região central da cidade”, afirmou o prefeito Marcelo Iunes.

 

As lajotas retiradas das seis quadras da rua Ladário serão usadas em alamedas e vias de menor movimento automotivo. “Já temos em execução uma frente de trabalho para drenagem e lajotamento de 27 alamedas em diversos bairros da cidade”, completou o chefe do Executivo municipal.

“Essa utilização das lajotas representa mais agilidade e economicidade para a prefeitura. É o mesmo trabalho que fizemos com o material retirado das ruas Sete de Setembro, América, Colombo e Dom Aquino”, explicou o secretário de infraestrutura e Serviços Públicos, Ricardo Campos Ametlla.

 

O trabalho de substituição das lajotas por asfalto é executado pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (AGESUL) e é totalmente financiado com recursos do Governo do Estado.

Equipe da Semadesc viaja ao Pantanal da Serra do Amolar, no Pantanal, para cadastrar povo guató no PAA Indígena

 

Partiu na quarta-feira (24), do porto de Ladário, a equipe técnica da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) que sobe o rio Paraguai em direção à Ilha Ínsua, na região da Serra do Amolar, no Pantanal, para levar o Programa PAA Indígena ao povo guató. O grupo navega em um navio da Marinha do Brasil e deve demorar dois dias para chegar ao destino; permanecerá o fim de semana na aldeia e retorna na segunda-feira (29) a Corumbá.

 

A equipe da Semadesc é liderada pelo secretário executivo de Agricultura Familiar, dos Povos Originários e Comunidades Tradicionais, Humberto de Mello Pereira. Participam também representantes da Agraer, Ministério Público, Funai, Universidades e entidades que prestam assistência aos povos indígenas.

 

Conforme disse o secretário executivo Humberto Pereira antes do embarque, o objetivo da expedição é identificar as demandas da aldeia e orientar os indígenas para que se cadastrem no PAA Indígena, o programa do Governo Federal voltado para atender exclusivamente os povos originários com a compra da produção agrícola e posterior distribuição às famílias em situação de vulnerabilidade social dessas mesmas comunidades.

 

Em todo Mato Grosso do Sul, o programa dispõe de R$ 5 milhões para comprar a produção de agricultores indígenas que vivem em 32 municípios. Cada produtor pode vender o montante equivalente a R$ 15 mil ao ano em produtos variados, como hortaliças, frutas, até mesmo queijo, frango, leite e ovos caipira.

 

É o Governo do Estado “reconhecendo a importância do povo guató, valorizando sua cultura, tradição e levando ações de sustentabilidade na Agricultura Familiar”, afirmou Humberto Pereira.

 

Os guató são considerados genuinamente pantaneiros. Eram numerosos, podiam ser encontrados nas ilhas e ao longo das margens do rio Paraguai, desde as proximidades de Cáceres (MT) até às margens do rio São Lourenço. Entre 1940 e 1950 os guató foram recuando ante o avanço da ocupação da região pantaneira. Hoje, são os últimos canoeiros de todos os povos indígenas que ocuparam as terras baixas do Pantanal.

 

 

Parceria entre Governo de Mato Grosso do Sul e Marinha possibilita pesquisa, atendimento médico e combate a incêndios

 

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul mantém parcerias com a Marinha do Brasil, para execução de projetos em diferentes áreas, beneficiando a população.

 

Para manter e expandir a atuação conjunta, o governador, Eduardo Riedel, recebeu na terça-feira (23), o contra-almirante Alexandre Amendoeira Nunes, que no dia 3 de maio vai assumir o comando do 6º Distrito Naval em Ladário.

 

 

“Temos parcerias com o Estado, que vamos continuar e aumentar. Uma das frentes de cooperação é na parte de combate a incêndios florestais no Pantanal e formação de brigadistas. Além de atendimento médico e social para as comunidades ribeirinhas, e ainda evacuação médica com uso de aeronaves”, explicou o almirante Amendoeira.

 

O atual comandante do 6º Distrito Naval, vice-almirante Iunis Távora Said, também participou do encontro esta tarde, em Campo Grande.

 

Em dezembro do ano passado, o Governo do Estado por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), formalizou cooperação, com a Marinha, para o desenvolvimento de ações vinculadas ao Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) que visa proporcionar mais qualidade de vida e melhores cuidados com a saúde da população ribeirinha em Mato Grosso do Sul.

 

 

A ação atende as comunidades ribeirinhas das regiões de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho, com diagnóstico e monitoramento (de vírus em circulação). O projeto também ocorre em parceria com a Fiocruz Minas para melhorar a qualidade de vida e realizar o monitoramento genômico da população ribeirinha do Rio Paraguai.

 

O projeto, que tem duração de 5 anos, começou no dia 25 de novembro do ano passado na rota entre Ladário e Porto Murtinho. Já em fevereiro, o projeto chegou a Cáceres (MT), e a previsão é de que até o fim do mês chegue a capital mato-grossense, Cuiabá.

 

Também em dezembro de 2023, outra cooperação entre o Estado e a Marinha, possibilitou a realização de operações de evacuação aeromédicas.

 

Outra frente de trabalho do Estado, com o apoio da Marinha do Brasil, é na área científica. O intercâmbio técnico-científico e cultural entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval, tem como objetivo incrementar os conhecimentos e trocas de informações, desenvolver programas e projetos de pesquisa – marítima e fluvial, das águas interiores e da biodiversidade local e nacional.

 

O acordo busca ainda a colaboração entre as partes com a finalidade de fomentar a realização de ações e projetos de pesquisa com pesquisadores vinculados ao Bioparque e a Marinha do Brasil, apoiados nos pilares econômico, social e ambiental.

 

No fim do ano passado, pesquisadores do maior aquário de água doce do mundo realizaram uma expedição pelo bioma Pantanal a bordo do navio Agência Escola Flutuante (AgEFlut) “Esperança do Pantanal”, da Marinha do Brasil. A parceria entre as Forças Armadas e o Bioparque oportunizou ao grupo de estudiosos do Bioparque Pantanal, UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e UNB (Universidade de Brasília) desbravarem locais de difícil acesso no Rio Paraguai e Paraguai-Mirim.

 

Durante cinco dias o grupo conheceu o bioma único e fascinante, com várias características que o distinguem de outros ecossistemas, o que possibilitou a coleta de animais e plantas para objetos de pesquisa e povoamento dos tanques do Bioparque.

Dourados: Programa Fila Zero faz um ano com 721 cirurgias de catarata realizadas; média é de 60 ao pacientes mensais

 

O Programa Municipal de Cirurgias Eletivas, lançado pela Prefeitura de Dourados, completou um ano e beneficiou exatos 721 pacientes que aguardavam por cirurgias de catarata, até o fim de março. A Sems (Secretaria Municipal de Saúde) ampliou o convênio com a Funpema (Fundação Cardiogeriátrica) com recursos exclusivamente financiados pelo Município para que o programa pudesse ser implementado.

 

No lançamento, o secretário de Saúde, Waldno Lucena Jr fixou a meta ideal de 50 cirurgias mensais para, em 20 meses, zerar a fila para esse tipo de procedimento no município. O ritmo, porém, está acima do esperado, com mais de 60 cirurgias nos últimos 12 meses, em média. Apenas no primeiro trimestre deste ano, foram 158 pessoas atendidas pelo programa.

 

Antes da implantação do programa, a fila de espera pela cirurgia de catarata beirava mil pacientes, sem previsão de atendimento. “Há cerca de sete anos não fazíamos uma cirurgia de cataratas em Dourados”, disse o secretário na época.

 

Agora, números divulgados pela Sems apontam que 237 pacientes aguardam o procedimento. Se a média atual for mantida, a lista deve ser zerada até agosto, dois meses antes do prazo inicialmente estabelecido. “O programa vem sendo executado com sucesso e esperamos que siga nesse ritmo até que todos os pacientes sejam atendidos”, completa Waldno.

 

Em Campo Grande, Bioparque Pantanal lança edital de seleção para Clube de Ciências; inscrições vão até 19 de maio

 

Com a finlidade de reforçar o pilar da educação ambiental e a popularização da ciência em um espaço que oferece experiência e conhecimento, o Bioparque Pantanal lançou edital para seleção de projetos para Clube de Ciências. A iniciativa visa estimular a pesquisa e o desenvolvimento estudantil, promovendo a integração entre a comunidade científica e a conservação da biodiversidade no bioma pantaneiro.

 

Serão considerados projetos que abordem os eixos temáticos relacionados ao Núcleo de Pesquisa e Tecnologias do empreendimento (Nuptec): Sustentáveis, Sociais, Educacionais e de Desenvolvimento e Inovação. O objetivo principal deste edital é incentivar pesquisas científicas que contribuam para o entendimento, preservação e gestão sustentável no ecossistema do Pantanal.

 

As vagas são exclusivas para professores e estudantes de escolas públicas e privadas de Mato Grosso do Sul. As inscrições e submissões de projetos seguem até o dia 19 de maio pelo link: https://forms.gle/bqmU8sUEeSVgT8R7A.

 

O preenchimento da ficha de inscrição on-line é de responsabilidade do professor, caso algum campo não seja preenchido, ou o projeto não seja enviado, haverá eliminação da inscrição.

 

O projeto terá duração de seis meses e será formado por doze grupos, cada um com no máximo cinco estudantes e até dois professores-orientadores. Para mais informações, os candidatos podem entrar em contato com a equipe organizadora pelo e-mail clubedeciencias.bioparque@gmail.com ou via WhatsApp (67) 3389-9619.

 

Clique aqui e baixe o edital.