Encontro sobre Doença Renal será realizado nesta sexta-feira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul

Nesta sexta-feira (29), será realizado o 1º Encontro Público-Privado sobre Doença Renal Crônica e Terapia Renal Substitutiva, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, às 14h, no plenário Deputado Júlio Maia. O evento foi proposto pelo deputado Antonio Vaz (PRB) e a realização é da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).

 

 

Com o apoio da Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e das Associações dos Pacientes Portadores de Doença Renal Crônica do Mato Grosso do Sul, está prevista a presença do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

 

De acordo com a SBN, a Doença Renal Crônica (DRC) causa pelo menos 2,4 milhões de mortes no mundo por ano. Toda segunda quinta-feira do mês de março é considerado o Dia Mundial do Rim e o Encontro sobre a Doença Renal visa aumentar a conscientização sobre a alta e crescente presença de doenças renais em todo o mundo e a necessidade de estratégias para a prevenção e o gerenciamento de doenças renais.

 

Para o deputado Antônio Vaz, “a crise na Terapia Renal Substitutiva expõe uma grande falta de recursos e a necessidade de implantação de tratamento e prevenção da doença renal crônica”, o que também justifica a realização do Encontro.

Inscrição para Danças Urbanas da Juventude começa segunda-feira

Começam na segunda-feira, 1° de abril, as inscrições para participação no 3º Encontro de Danças Urbanas da Juventude, que será realizado no sábado, 26 de abril, a partir das 18h30min na quadra da Escola Estadual Júlia Gonçalves Passarinho (JGP), que fica na rua Dom Aquino, Centro.

 

Promovido pela Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Especial de Cidadania e Direitos Humanos, o evento, que é executado pela Coordenadoria de Políticas para a Juventude, tem o objetivo de incentivar e fomentar a dança de rua de Corumbá, Ladário e da Bolívia, além de agregar à juventude a possibilidade  de expressar e prestigiar as variadas linguagens, formas e técnicas do Street Dance.

 

O Encontro terá em seu formato uma competição entre grupos, trio, duo e solo. O evento espera receber coreografias que apresentem uma proposta criativa e cênica. É de livre escolha usar um caminho entre outras danças, mas a linguagem principal deverá ser Hip Hop e estilos correlatos. Os vencedores receberão prêmios.

 

Informações técnicas para participação:

 

Categorias

Em grupos, trio, duo e solo.

 

Modalidade

Mostra Competitiva.

 

Seleção

Deverá ser preenchido o formulário de inscrição;

 

Os trabalhos enviados deverão ter no máximo 05 (cinco) minutos e mínimo 03 (três) minutos. Não haverá tolerância de tempo. 

 

Inscrições

Para os participantes, o preenchimento de todas as informações solicitadas na ficha de inscrição. Não serão aceitas inscrições com pendencias de informações;

 

Não há limites para o número de integrantes em grupo;

 

As inscrições começam dia 01/04/2019

 

O responsável deverá anexar a trilha sonora da coreografia (em formato MP3) que será usada na apresentação do grupo/trio/duo/solo no evento;

 

Ao efetivar a inscrição, o grupo/trio/duo/solo está automaticamente cedendo os direitos de imagem e voz em tempo ilimitado para fins de divulgação do Encontro de Danças urbanas da Juventude, sem fins lucrativos. 

 

Ensaios

 

As passagens de palco acontecerão no local do evento, a ser divulgado quando definido;

 

Os horários de ensaio serão enviados por e-mail após a divulgação da ordem de apresentações grupos/trio/duo/solo;

 

A ordem de ensaio e apresentações será elaborada pela comissão organizadora do evento;

 

O tempo máximo de ensaio será de 10 minutos por coreografia;

 

O grupo deverá estar no local das apresentações 1 hora antes do horário da sua apresentação e 40 minutos antes do ensaio, para conferência de documentação. Se o mesmo não estiver no horário estipulado, perderá sua vez, ficando impossibilitado de ensaiar e se apresentar em outro horário;

 

Não serão executados testes de iluminação. 

 

Apresentações

 

As apresentações acontecerão no dia 26/04/2019 na Quadra da Escola da Autoria Julia Gonçalves Passarinho;

 

A trilha sonora da coreografia que será usada na apresentação deverá ser entregue em um PEN DRIVE contendo somente a música de apresentação;

 

Todos os grupos deverão chegar 1 (uma) hora antes do horário de início da apresentação.

Curso de cabeleireiro e barbeiro chega a 120 alunos no trimestre, na Capital

Com mais uma turma aberta do Curso de Barbeiro e Cabeleireiro da Prefeitura de Campo Grande, no bairro Cidade de Deus, 120 jovens e adultos estão sendo capacitados e em breve terão uma nova profissão.

 

Quatro cursos estão acontecendo simultaneamente. Um deles é realizado no Jardim Los Angeles. As aulas acontecem no 10º BPM/Polícia Comunitária. Outro na Subsecretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e mais um na Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos. Todos os cursos são realizado por meio da Secretaria de Governo e Relações Institucionais, em parceria com o Ministério Público do Trabalho.

 

7Z2A6420 (Copy)O objetivo, segundo o instrutor do curso, Marcos Rogério, é dar oportunidade e profissão as pessoas que querem melhorar de vida. “Os alunos vão sair de aptos para o mercado de trabalho. Nosso objetivo é dar uma oportunidade desses jovens e adultos tranaformarem as vidas com a profissão”, disse.

 

O curso é totalmente gratuito, inclusive o material utilizado no curso é fornecido durante as aulas. O estudante não precisa se preocupar com custos, já que tudo que é necessário para o aprendizado será entregue durante as aulas.

 

A turma aberta no bairro Cidade de Deus segue até junho deste ano e a expectativa é que neste ano se formem no curso pelo menos 250 alunos.

 

“No mês de abril abrirá inscrições para novas turmas. Cerca de 100 pessoas receberam o certificado no ano passado. Podem participar do curso pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e que tenham no mínimo 15 anos. O curso é gratuito sendo oferecida a camiseta e apostila. Os alunos realizam as aulas práticas com atendimento social nos bairros da cidade”, explicou.

 

7Z2A6397 (Copy)Entrega de camisetas

 

Nesta tarde, o prefeito Marquinhos Trad entregou as camisetas da nova turma. Ao fazer a entrega das camisetas, Marquinhos Trad se lembrou que a atual gestão municipal tem como princípio criar oportunidades para todos e, neste sentido aconselhou os jovens a aproveitarem o curso.

 

“Prometi a Deus que faria uma gestão olhando para todos, principalmente para aqueles que vivem em alguma situação de vulnerabilidade. O que vale para Deus não é a nomenclatura no certificado, mas sim que cada um de nós façamos o nosso trabalho com amor, por isso, aproveitem e se dediquem para se tornarem bons profissionais e terem mais oportunidades na vida de vocês”, afirmou.

 

A aluna Maria Luiza Bitencourt da Rosa, 18 anos, disse que sua família atua na área da estética e, com o curso, poderá trabalhar junto com eles.

 

7Z2A6434 (Copy)“A amiga da minha mãe me falou do curso e nele encontrei a oportunidade para me profissionalizar e atender os clientes. Quero ter mais segurança para começar”, ponderou a estudante do EJA, que mora na região do Jardim Aeroporto.

 

Já o técnico em enfermagem Matheus Andrade dos Santos Martins, 24 anos, falou que mesmo sendo o seu sonho fazer o curso para trabalhar com barbearia, até hoje não havia surgido a oportunidade já que a grande maioria cobra mensalidade.

 

“Sempre tive vontade de fazer e nunca tive oportunidade. Aproveitei que era gratuito e vim fazer e acabei gostando. Sempre tive um sonho e consegui entrar graças a prefeitura”, disse o jovem, que mora no Caiobá II.

 

Objetivo do curso é incentivar jovens em situação de vulnerabilidade a superarem suas dificuldades e incluí-los no mercado de trabalho, proporcionando uma profissão e promovendo também a autoestima.

 

Audiência para debater proibição de Narguilé em locais públicos de Campo Grande será realizada no dia 3 de abril

A Audiência Pública para debater a proibição do uso do Narguilé em locais públicos está marcada para o dia 3 de abril, às 14h. A discussão sobre o tema foi proposta pela Comissão Permanente de Segurança da Casa de Leis, presidida pelo vereador Delegado Wellington.

 

O debate seria no dia 20 de março, mas precisou ser adiado devido à falta de energia na Casa de Leis, pois um transformador queimou durante a chuva. Estará em debate o Projeto de Lei 9.157/18, de autoria do vereador, que dispõe sobre a proibição do uso do “narguilé” em locais públicos abertos ou fechados em Campo Grande, incluindo praças, áreas de lazer, escolas, entre outros.

 

Conforme a proposta, a fiscalização e aplicação das sanções pelo descumprimento da Lei ficarão a cargo dos órgãos competentes da municipalidade, podendo, inclusive, requisitar apoio da Polícia Municipal. Em caso de descumprimento, a multa será de R$ 500, dobrado o valor, em caso de reincidência. Caso menor de idade seja flagrado usando o narguile, será encaminhado ao Conselho Tutelar.

 

Na justificativa do projeto, constam os prejuízos à saúde envolvendo tanto os fumantes de fato quanto os chamados passivos, aqueles que apenas inalam a fumaça que sai do “narguilé”. Outro argumento apresentado é relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) que demonstrou que o narguilé traz mais malefícios que o cigarro, sendo que, em uma seção de duração média de 20 a 80 minutos, expõe o fumante a componentes tóxicos equivalentes a fumar 100 cigarros.

 

De acordo com o vereador Delegado Wellington, proponente do debate, “essa audiência não só discutirá os malefícios do uso em si, mas o uso em locais públicos abertos, ou fechados. Desde que chegou ao ocidente, o narguilé é visto, erroneamente, por muitos como uma forma inofensiva de consumo de tabaco, pois em tese, a água filtraria os componentes tóxicos. Essas substâncias tóxicas, têm efeitos prejudiciais à saúde, aumenta, comprovadamente, sem nenhuma dúvida científica, a incidência de infarto, problemas pulmonares, disfunção erétil e vários tipos de câncer. Além disso, ao compartilhar o “narguilé” com outros usuários, a pessoa se expõe a hepatite C, tuberculose, herpes e outras doenças da boca”, destacou o parlamentar.

 

O narguilé é um cachimbo de água muito utilizado na cultura árabe, indiana e turca, preparado com um fumo especial, feito com tabaco, melaço e frutas ou aromatizantes. O fumo é queimado em um fornilho e sua fumaça, após atravessar um recipiente com água, é aspirada por uma mangueira até chegar a boca.

 

Alguns estudos, sugerem que a quantidade de nicotina inalada com o narguilé é o dobro da inalada pelo consumo do cigarro normal, causando uma dependência ainda maior, além disso, o cigarro é consumido em cinco ou dez minutos, enquanto o narguilé, geralmente utilizado socialmente na roda com os amigos, é fumando por até duas horas seguidas, intensificando a quantidade de nicotina.

Direção do Campus Campo Grande do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul esclarece sobre supostas ameaças

A direção-geral do Campus Campo Grande do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) emitiu um comunicado na tarde de ontem (27) para prestar esclarecimentos em relação a informações veiculadas na imprensa a respeito de possíveis ameaças feitas em uma rede social.

 

Confira abaixo o documento na íntegra:

 

À comunidade escolar:

Em relação à notícia veiculada no Portal G1 MS (https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/noticia/2019/03/27/alunos-sao-ameacados-ao-criar-grupo-de-paquera-pode-acontecer-igual-em-suzano-ou-e-brincadeira-de-mau-gosto.ghtml), o Campus Campo Grande do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) esclarece:

1. A Direção-Geral e demais setores da instituição não foram formalmente notificados por nenhum estudante, pais ou membro da comunidade acadêmica sobre as supostas ameaças veiculadas na notícia em questão.

2. O campus possui, em seu quadro de pessoal, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais que prestam atendimento psicossocial a estudantes e servidores.

3. Estes profissionais realizam uma série de ações, durante o ano letivo, que buscam abordar temas relacionados à saúde mental e o bem-estar de todos os membros da comunidade do campus.

4. O acesso ao Campus Campo Grande do IFMS é concedido apenas a pessoas identificadas: os estudantes são uniformizados e possuem crachás de identificação; os visitantes a pé passam por uma guarita de pedestre com porteiro. A entrada pela guarita de veículos é controlada por vigilantes que só autorizam a entrada de servidores, estudantes, pais de estudantes, veículos oficiais do IF e empresas terceirizadas previamente autorizadas.

5. O campus possui vigilância armada ininterrupta, que é responsável pela permissão de acesso e permanência de estudantes, servidores e visitantes em todas as dependências do IFMS.

6. O campus encaminhou, na semana passada, um novo ofício à Polícia Militar solicitando ronda nas imediações do campus, como forma de prevenir roubos, furtos e demais atos criminosos.

7. A gestão do campus está em contato com os órgãos de segurança, a fim de colaborar com informações que subsidiarão as investigações pelos setores de inteligência das Policias Civil e Militar.

8. As atividades do campus permanecem normalmente.

A Direção-Geral reafirma seu compromisso com o bem-estar físico e mental de toda a comunidade e coloca-se à disposição para atendimento de estudantes, servidores e familiares, bem como para prestar esclarecimentos que porventura se fizerem necessários.

Campo Grande, 27 de março de 2019.

Rosane de Brito Fernández Garcia
Diretora-geral do Campus Campo Grande

Carreta da Saúde diagnostica 78 novos casos de hanseníase no Estado

Em um mês, a Carreta da Saúde capacitou 494 profissionais e atendeu 1.191 pacientes em Mato Grosso do Sul, sendo diagnosticados 76 casos novos de hanseníase na população em geral e dois casos em menores de 15 anos. Por meio do projeto “Roda-Hans: Carreta da Saúde-Hanseníase”, Mato Grosso do Sul diagnosticou, nos dois primeiros meses deste ano, 76 novos casos de hanseníase no Estado. A iniciativa integrou a Campanha Estadual de Luta contra a Hanseníase e foi realizado em uma parceria da Secretaria de Estado de Saúde (SES) com o Ministério da Saúde, Novartis Brasil e Associação Alemã de Assistência aos Hansenianos (DAHW).

 

O objetivo do projeto é o diagnóstico precoce, divulgação e visibilidade da hanseníase na comunidade. O lançamento ocorreu no dia 31 de janeiro e percorreu as microrregiões de Jardim e Aquidauana até o dia 1º deste mês, abrangendo os municípios de Dois Irmãos do Buriti, Anastácio, Aquidauana, Nioaque, Miranda, Bodoquena, Bonito, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Bela Vista, Caracol e Porto Murtinho.

 

No período, foram capacitados 494 profissionais nas aulas teóricas, e destes 39 médicos realizaram atendimento na carreta, sendo eles médicos do próprio Município com supervisão do Ministério da Saúde. Um total de 1.191 pacientes foram atendidos, sendo que 76 casos novos foram diagnosticados na população em geral e dois casos em menores de 15 anos.

 

“Em conjunto, os 12 municípios selecionados diagnosticavam em média 80 casos novos por ano, porém nos últimos anos houve uma redução de 50% desses diagnósticos, que podem estar relacionados com falta de educação em saúde para sensibilizar a comunidade, ausência de busca ativa de casos pelos serviços de saúde e diagnóstico tardio”, afirma Geisa Poliane de Oliveira, gerente técnica do programa estadual.

 

Segundo ela, em 2018 as duas microrregiões somaram um total de 37 casos novos mas, após a carreta, esse número aumentou para 78 casos, “confirmando que a hanseníase ainda continua negligenciada e que é preciso abrir o olhar em busca dos casos ainda ocultos”, destaca.

 

Tratamento

 

Atualmente Mato Grosso do Sul apresenta 598 casos em tratamento para hanseníase, e ao longo dos anos vem atingindo a meta de cura de 75% dos casos diagnosticados, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. “Ressaltamos que a Hanseníase é uma doença transmissível e de evolução lenta, porém tem cura e o tratamento é fornecido pelo SUS”, explica a gerente Geisa Poliane que também ressalta a importância da prevenção: “Em busca da interrupção da cadeia de transmissão, além de curar os doentes, é necessário realizar busca ativa de casos entre os contatos intradomiciliares, favorecendo o diagnóstico precoce e prevenindo incapacidades. Em 2018, Mato Grosso do Sul registrou um total de 88,7% de contatos examinados, ultrapassando a meta estabelecida, de examinar 85% dos contatos”.

 

Para atingir esses números, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) por meio do Programa Estadual de Controle da Hanseníase, realiza sistematicamente diversas atividades em parceria com o hospital de referência (Hospital São Julião) e o Laboratório Central (LACEN) em ações de controle, que envolvem treinamentos da rotina do serviço para os profissionais de saúde dos municípios, capacitações de educação em saúde, treinamento em diagnóstico laboratorial, manejo clínico da doença, supervisões técnicas, apoio técnico e logístico, além de campanhas educativas.

 

Dentre as ações da SES a gerente do Programa destaca a Campanha Estadual do Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase realizada no início deste ano. Ela explica que o objetivo foi alertar a população sobre sinais e sintomas da doença, estimular a procura pelos serviços de saúde e mobilizar profissionais na busca ativa de casos, favorecendo o diagnóstico precoce, o tratamento oportuno e a prevenção das incapacidades.

 

“A campanha enfatizou a importância de examinar as pessoas que convivem ou conviveram de forma contínua e prolongada com os casos diagnosticados, bem como alertar a população para buscar os serviços de saúde ao menor sinal da doença, pois a transmissão se dá de uma pessoa doente sem tratamento para outra, por meio das vias aéreas”, pontua Geisa Poliane.

 

Além do diagnóstico precoce e do tratamento oportuno a SES também aborda a incapacidade física na hanseníase, pois se trata de uma doença incapacitante e que gera deformidades físicas, sendo essas responsáveis pelo estigma e discriminação às pessoas que têm ou tiveram a doença.

Mudança no ECA altera regras de autorização de viagem para menores

Até o dia 16 de março de 2019 estava assegurado a todo adolescente brasileiro viajar desacompanhado dentro do território nacional. No entanto, desde a mencionada data, foi publicada e entrou em vigor a Lei 13.812, que trata da Política Nacional de Pessoas Desaparecidas, a qual  modificou também o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), alterando de 12 para 16 anos a idade que os menores de idade podem viajar sem autorização judicial.

 

Conforme explica a juíza da Vara da Infância, da Adolescência e do Idoso de Campo Grande, Katy Braun do Prado, “a lei veio trazer a proibição dessa viagem por aqueles adolescentes entre 12 e 16 anos, de modo que eles só poderão viajar se obtiverem uma autorização judicial. A grande questão que observamos de inadequado nessa lei é o fato dela não prever a possibilidade de os próprios pais autorizarem os filhos a viajarem desacompanhados, enquanto que os pais podem fazer isso numa viagem internacional, o que, na teoria, é muito mais perigoso”.

 

Além disso, foi uma mudança repentina, pois, em geral, existe um período de vacância entre a publicação da lei e sua entrada em vigor, o chamado “Vacatio Legis“, que tem o intuito de preparar os cidadãos e os operadores do direito para a nova regulamentação. Isto não ocorreu na referida lei, que foi publicada e entrou em vigor no dia 16 de março.

 

Conforme explica a juíza, “o governo editou essa regra na mesma lei que prevê a criação do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas. E, no afã de colocar essas medidas de proteção e do enfrentamento do desaparecimento de pessoas, a lei entrou em vigor no mesmo dia, o que não é comum de acontecer”. Do modo como foi feito, complementa a magistrada, “atrapalhou a vida de muitas pessoas que estavam em trânsito e não puderam voltar para os seus destinos de origem por conta da falta de autorização judicial”.

 

Houve também um impacto imediato na Vara da Infância de Campo Grande, que teve na primeira semana da vigência da mudança legislativa um aumento de 16 pedidos de autorizações judiciais de pessoas já atingidas pela nova regra: “especialmente porque as companhias aéreas ainda não estão totalmente adaptadas. E, naquelas hipóteses em que o voo é internacional, quando os pais podem autorizar, mas há um trecho nacional, algumas companhias têm exigido a autorização de viagem para o voo dentro do país. Então até que as companhias aéreas normatizem isso internamente, os pais, para evitar aborrecimentos no momento do embarque, também têm ido buscar a autorização judicial para estes casos”, pontua Katy Braun.

 

A juíza cita ainda uma particularidade na nova legislação que desobriga a autorização de viagem para menores de 16 anos quando a locomoção se der em comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente. Com isso, o legislador tentou facilitar esses deslocamentos curtos, que muitas vezes ocorrem até mesmo diariamente, sobretudo em regiões metropolitanas como a grande São Paulo.

 

Analisando a regra para Campo Grande, as autorizações não serão necessárias para deslocamentos entre Campo Grande e as seguintes localidades: Anhanduí, Rochedinho, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Bálsamo, Sidrolândia, Capão Seco, Quebra Coco, Terenos, Bandeirantes, Jaraguari, Bonfim, Rio Negro, Rochedo e Água Boa.

 

Recapitulando as regras para viagem de criança e adolescente, incluindo as modificações provenientes da Lei 13.812, as condições estabelecidas que estão em vigor são:

 

Viagens dentro do território nacional – desacompanhados

 

– Adolescentes com 16 anos completos podem viajar sozinhos sem nenhuma autorização.
– Crianças e adolescentes menores de 16 anos precisam de autorização judicial para viajarem sozinhos, exceto para comarcas contíguas à da residência da criança ou do adolescente, se no mesmo Estado, ou incluída na mesma região metropolitana.

 

Viagens dentro do território nacional – acompanhados

 

– Crianças e adolescentes menores de 16 anos podem viajar sem autorização judicial se estiverem acompanhados de um ascendente (pai, mãe, avós, bisavós) ou parente, maior de idade, até terceiro grau (irmãos, tios, sobrinhos, primos-irmãos, tios-avós, sobrinhos-netos), ou ainda na companhia de um guardião ou tutor. Nesse caso, é necessário comprovar documentalmente o parentesco ou a condição de responsável legal.

 

–  Crianças e adolescentes menores de 16 anos podem viajar sem autorização judicial se estiverem acompanhados de pessoa maior de idade, autorizada pelos pais ou tutor. Sugere-se que a autorização tenha assinatura dos responsáveis com firma reconhecida, que deve ser acompanhada pelo termo de guarda ou tutela, se o acompanhante for um guardião ou tutor.

 

É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

 

Viagens internacionais

 

– Para viajar para o exterior, não há necessidade de autorização se a criança ou adolescente menor de 18 anos estivar na companhia dos pais ou responsáveis.

– Para viajar na companhia de um dos pais, precisa de autorização do outro. A autorização (que não precisa ser judicial) pode ser feita por meio de documento com firma reconhecida.

– Para viajar desacompanhado de um dos pais, sem a autorização do outro (quando não há consentimento), neste caso, precisa de autorização judicial, que deve ser obtida por meio de ação de suprimento de consentimento, por meio de advogado ou defensor público.

– Para demais viagens internacionais sem a presença dos pais (sozinhos ou acompanhados), precisa de autorização judicial.

 

Para embarque em ônibus, a Agência Nacional de Transportes Terrestres exige a apresentação de documento com foto para identificar maiores de 12 anos. Para menores de 12 anos, basta a certidão de nascimento.

 

Para o embarque aéreo, a Agência Nacional de Aviação Civil exige a apresentação de documentos com fotografia para identificar maiores de 12 anos. Para menores de 12 anos, basta a certidão de nascimento.

 

Para viajar ao exterior, é necessário apresentar passaporte e visto, exceto para os países que compõem o Mercosul e aqueles que dispensam o visto.

Secretaria de Saúde intensifica apoio aos municípios no combate à dengue em todo Mato Grosso do Sul

A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, através da Superintendência Geral de Vigilância em Saúde, tem auxiliado os municípios no combate à Dengue, Zika e Chikungunya neste período de alta incidência do mosquito Aedes aegypti, vetor das doenças.

 

Para auxiliar os municípios no tratamento contra a doença, a SES enviou insumos do programa da dengue, através do caminhão da CAF, aos 79 municípios. Foram distribuídos 37,1 mil frascos de soro fisiológico, 14,5 mil frascos de dipirona e 29,7 mil de paracetamol.

 

Também foi enviado material gráfico de sengue para orientação de profissionais dos 79 municípios via NRS – cartaz de classificação de risco e exames para identificação da fragilidade de vasos sanguíneos e tendência de sangramento.

 

A Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores dá suporte técnico e logístico para que todos os municípios de Mato Grosso do Sul possam elaborar estratégias de ações de combate.

 

A Secretaria Estadual de Saúde está em contato constante com os municípios com alta incidência de notificações, tanto na parte de Controle de Vetores como na assistência e vigilância epidemiológica. As ações são interligadas. Quando se decreta epidemia algumas condutas são orientadas como, por exemplo, colocar em ação os planos de resposta a epidemia contidos no Plano de Contingência Estadual e Municipal.

 

O Governo do Estado também investiu em estrutura, distribuindo equipamentos e materiais as prefeituras. Os municípios de Mato Grosso do Sul também receberam 4,5 mil uniformes, 2,6 mil bolsas de lonas totalmente equipadas, 880 máscaras, 620 macacões, 3,7 mil luvas, 1 mil botinas, 4,5 mil filtros, 170 bonés, 36 mil sacos de lixos, 630 óculos de proteção, 570 mil folders, 720 faixas, 23 mil cartazes, 1 mil banners, 60 mil litros de inseticida Malathion e 575 quilos de larvicida Pyriproxufen.

 

A Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores também disponibilizou 16 máquinas de UBV pesado para os municípios de Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Coxim, Naviraí, Corguinho, Rio Negro, Aquidauana, Bataguassu, Ponta Porã, Sidrolândia, Terenos, Água Clara e Bonito. Também foram distribuídas 56 bombas costais motorizadas no Estado.

 

Foram capacitados 79 coordenadores de Endemias, para atuação em cada município, 189 supervisores de Endemias, 359 agentes de Endemias, 26 técnicos de laboratório e 162 técnicos operacionais.

 

Para dar agilidade na detecção da doença, a Secretaria Estadual de Saúde adquiriu com recursos próprios Kits de diagnostico capazes de realizar 25 mil exames. O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) realiza exames dos 79 municípios. Para o diagnóstico da dengue, zika e da febre chikungunya, são realizados os exames de biologia molecular (PCR) e sorologia (Elisa), feitos por kits IgM, NS1 e IgG. Os resultados ficam prontos em quatro horas, dando prioridade para pacientes graves, internações e óbitos.

 

Com incentivo da Prefeitura de Campo Grande, mais 192 famílias terão oportunidade da casa própria em 2020

O sonho da casa própria está mais próximo de se realizar para quase 200 famílias. Até o final de abril do ano que vem, 192 moradias serão entregues em Campo Grande. Ontem (26), o prefeito Marquinhos Trad visitou as unidades habitacionais que estão em construção no  Residencial Armando Tibana e comemorou as obras em parceria com o Governo Federal e Estadual.

 

7Z2A5958 (Copy)“Campo Grande ficou cinco anos sem investimento em habitação e hoje temos mais de 2 mil moradias em construção. Visitar essa obra e ver que está tudo correndo como planejado e previsto, me deixa muito feliz. São mais famílias que poderão realizar seus sonhos”, disse o prefeito.

 

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O residencial, localizado na Avenida dos Cafezais, no Bairro Jardim Paulo Coelho Machado, conta com 192 apartamentos, divididos em 12 blocos e faz parte do programa Minha Casa Minha Vida Entidades para atendimento a famílias com renda familiar mensal de até R$ 1.8 mil. Os trâmites são dirigidos pela Conssol (Sistema Integrado de Economia Solidária). Esta é a primeira vez que Campo Grande tem acesso ao programa e recursos do FDS (Fundo de Desenvolvimento Social).

 

“Nós já temos mais de mil unidades entregues no interior do Estado e sempre quisemos vir para a Capital, mas nunca conseguimos. Os outros prefeitos, infelizmente, não se atentaram ao programa. Então, temos que parabenizar a atual gestão pelo apoio, incentivo e força de vontade”, pontuou o direto da Conssol, Auro Silva.

 

7Z2A5999 (Copy)A área para construção foi avaliada em mais de R$ 2 milhões e doada pela Prefeitura. Além disso, a a atual gestão vai investir quase R$ 300 mil reais na infraestrutura externa do residencial, com obras de asfalto, drenagem e esgoto. “Atualmente, estamos com 2.078 moradias em construção e visitar locais como estes, com esse significado, depois de Campo Grande passar tanto tempo estagnada, nos deixa muito feliz”, concluiu o diretor-presidente da Emha, Enéas José Carvalho Neto.

 

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A visita contou ainda com a presença de cerca de 60 alunos dos cursos de Arquitetura & Urbanismo e Engenharia Civil da Uniderp para acompanhar o andamento da obra. O contrato de posse das unidades habitacionais foi assinado em maio do ano passado e a previsão é que o residencial seja entregue até o final de abril de 2020.