Cota para idoso fazer estágio na administração municipal é aprovada pelos vereadores de Campo Grande

A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou quatro projetos durante a sessão ordinária desta quinta-feira (25), entre eles a criação do Parlamento Jovem.

 

Em regime de urgência, em única discussão e votação, foi aprovado o Projeto de Resolução 422/19, que cria o Parlamento Jovem possibilitar aos alunos de escolas públicas municipais a vivência do processo democrático mediante participação em uma jornada parlamentar, na Casa de Leis, com diplomação e exercício de mandato. A proposta é dos vereadores Delegado Wellington, Dr. Loester, Dr. Cury, Valdir Gomes, Veterinário Francisco e Ademir Santana.

 

Em primeira discussão e votação, os vereadores aprovaram o Projeto de Lei 8.997/18, que estabelece a reserva de 1% das vagas de estágio de nível superior na Administração Pública Municipal para pessoas com 60 anos de idade ou mais. A proposta é dos vereadores João César Mattogrosso e Delegado Wellington.

 

Também aprovaram, em primeira discussão, o Projeto de Lei 9.040/18, do vereador Papy, que altera para “Rua Karla Marques Coury Derzi” a denominação da Rua Utinga, localizada no Bairro Chácara Antônio Vendas.

 

Ainda, foi aprovado em única discussão e votação o Projeto de Lei 9.277/19, do Executivo Municipal, que altera a denominação da Emei Nascente do Segredo para Emei Profª. Elenir Zanqueta Molina e dá outras providências.

Vereador João Rocha e prefeito Marquinhos Trad participam de Dia da Família realizado em CT de Ginástica Olímpica

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Professor João Rocha (PSDB), esteve junto com o prefeito Marquinhos Trad no Dia da Família, realizado nesta terça-feira (23) no Centro de Formação de Atletas (Cefat) Rose Rocha de Ginástica.

 

Além de envolver familiares dos atletas nas atividades físicas, o evento serviu para inaugurar oficialmente os novos equipamentos doados pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

 

Emocionado, João Rocha destacou todo o empenho de sua esposa Rose Rocha. “Ela infelizmente não pode presenciar em vida. Lá de cima, a Rose está aplaudindo. Você está em paz aonde está. Tínhamos aparelhos com mais de 25 anos e a Rose, muito teimosa, insistia com a Confederação Brasileira de Ginástica para que Mato Grosso do Sul recebesse novos equipamentos. Esse é mais um legado dela”.

 

Foram instalados aparelhos masculinos e femininos, como argola, mesa de salto, colar de proteção salto, paralelas simétricas e assimétricas, barra, esteira, trampolim e colchões de diversas medidas.

 

O prefeito Marquinhos Trad destacou a evolução do Centro de Treinamento. “Quando assumimos, o Cefat ficava na Calógeras e não tinha condições de treinar lá, fizemos o compromisso, e cumprimos, de dar um espaço adequado, de qualidade e com segurança para os filhos de vocês, e é isso que temos feito em toda a gestão, uniformizamos as crianças da educação municipal com uniformes de qualidade, instalamos núcleos com oficina de ballet, entre outras atividades, e procuramos um novo prédio para o Cefat. Temos que cuidar dos filhos de vocês como cuidamos dos nossos”, avaliou Marquinhos.

 

Em sua fala o diretor-presidente da Fundação Municipal de Esportes (Funesp), Rodrigo Terra, dividiu mais uma conquista com pais e alunos. “Sabemos que a mudança de local foi ótima e que os novos equipamentos são excelentes, mas quero dividir com vocês a compra de 4 climatizadores que devem ser instalados nos próximos meses e que irão melhorar ainda mais os treinos e as atividades”, finalizou.

 

Para a coordenadora do Cefat, o dia foi de muitas comemorações. “Além do Dia da Família, o CEFAT comemora a nova casa, novos aparelhos e a união entre professores, pais e alunos. Não formamos apenas bons atletas, mas estamos formando bons cidadãos”, comentou Elaine Nagano.

Em Brasília, Reinaldo Azambuja busca ministérios para defender pauta do Fórum dos Governadores

O governador Reinaldo Azambuja articula em Brasília para realizar encontros com técnicos dos poderes executivo, legislativo e judiciário e apresentar a pauta de reivindicações definida na terça-feira (23.3) por 24 gestores estaduais durante o Fórum de Governadores. Os pleitos foram condensados em seis itens, considerados primordiais para que os governos estaduais tenham condições de atender as demandas financeiras deste ano.
Na terça-feira, Azambuja acompanhado de outros governadores, levou ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, a necessidade de serem realizadas alterações na PEC 06/2019, da Reforma da Previdência, com objetivo de criar um fundo para equilíbrio da Previdência.
Além da reforma da previdência, o governador está apresentando em Brasília uma pauta específica com mais cinco pontos. “É uma pauta condensada que precisa andar junto com a Reforma da Previdência, senão o país não retoma o crescimento”, destacou o governador. Entre os itens estão a apresentação do Plano Mansueto, Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF), que vai possibilitar que o Governo Federal socorra financeiramente Estados endividados: “O Plano Mansueto é emergência porque muitos estados estão precisando de uma receita extra”, reforçou Azambuja, enfatizando que outro ponto da pauta é uma definição sobre o ressarcimento das perdas com a isenção de ICMS na exportação de produtos, já que até agora o Governo Federal não acenou com nenhuma proposta concreta.
A distribuição dos recursos obtidos com a cessão onerosa do pré-sal é outro tema da pauta que o governador defende como prioritário em Brasília. Na semana passada o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que poderia antecipar R$ 6 bilhões deste processo de concessão para atender estados e municípios, porém as conversas não prosperaram e o Palácio do Planalto não fez um aceno aos gestores estaduais na reunião de anteontem.
Outras duas pautas são a securitização das dívidas dos Estados, que possibilitaria aos estados obter crédito com aval da União, bem como a votação no Congresso Nacional da  PEC 51, que define novas regras para o Fundo de Participação dos Estados (FPE), elevando a 26% a parcela do produto da arrecadação dos impostos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados destinado ao Fundo. “Nós vamos fazer um esforço coletivo para viabilizarmos esta pauta. Para tanto nos dias 8 e 9 de maio, os governadores, entre eles eu, voltaremos a Brasília para fazer reuniões com ministros de estado, no STF (Supremo Tribunal Federal) e na Câmara dos Deputados e Senado Federal”, concluiu Azambuja.

Polícia Civil de Mato Grosso do Sul participa de operação nacional para cumprir mandados de prisão contra foragidos

Nesta quarta-feira (24.4), as Polícias Civis das 27 unidades federativas saíram às ruas para cumprimento centenas de mandados de prisão. A Operação Nacional, batizada de #PC27, tem como objetivo retirar de circulação foragidos da Justiça, que cometeram crimes graves como roubo, homicídio, estupro, participação em crime organizado entre outros.

 

A ação é coordenada pelo Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCPC) e tem como objetivo o combate aos mais diversos delitos que assolam a sociedade brasileira, contribuindo para a diminuição da criminalidade.

 

“Trata-se de uma ação conjuntas das Polícias Civis de todas as unidades da federação com intuito de retirar das ruas pessoas que praticaram crimes e que precisam ser levadas à justiça para responderem por seus atos. Esta ação visa também gerar uma sensação imediata de segurança na população além de desestimular a reincidência criminal”, afirma o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas Lopes.

 

Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça, após trabalho de investigação. Cada uma das Polícias Civis do Estado e do DF realizou levantamento de inteligência para possibilitar o maior sucesso na operação.

 

O nome Operação #27 é uma referência à união e padronização de todas as Polícias Civis do país.

Campo Grande inicia fase de coleta de ovos que serão utilizados na criação do “mosquito do bem”

Nesta quarta-feira (24) teve início a fase de implantação das armadilhas utilizadas na coleta dos ovos do mosquito Aedes aegypti, que serão encaminhados ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Rio de Janeiro (RJ), onde receberão a bactéria Wolbachia, responsável por inibir a transmissão da  dengue, zika, chikunngunya e febre amarela. A previsão é de que a reintrodução dos chamados “mosquitos do bem” na natureza aconteça até dezembro deste ano.

 

Durante todo o dia os servidores da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) irão instalar 400 armadilhas em diferentes pontos das sete regiões urbanas de Campo Grande.

 

Um dos locais escolhidos foi a residência da dona de casa, Odete Ligeirou, 63 anos,  no bairro Jardim Aero Itália.  Antes os agentes explicam ao morador a finalidade do projeto e os cuidados necessários para garantir a eficácia do método.

 

A dona de casa Odete é uma das moradores que está participando do projeto. (Foto: Michel Faustino/SESAU).

A dona de casa Odete é uma das moradores que está participando do projeto. (Foto: Michel Faustino/Sesau).

 

“Eu acho muito importante buscar novas alternativas para evitar que o mosquito da dengue (aedes aegypti) continue fazendo mais vítimas. Eu mesmo já tive dengue três vezes e é muito ruim. Eu tomo todo os cuidados necessários, mas sozinho a gente não faz nada. É preciso que todos tenham a consciência”, disse.

 

O assessor-técnico da  CCEV, Lourival Araújo, explica que a coleta dos ovos devem seguir três etapas até que seja concluída, sendo a retirada e substituição da palheta feita em até cinco dias. A previsão é de que a primeira coleta aconteça já na sexta-feira. Cada palheta é capaz de reter centenas de ovos do mosquito Aedes aegypti.

 

Após serem encaminhados  para o laboratório no Rio de Janeiro, onde receberão a bactéria,  os ovos  retornam em cápsulas para Campo Grande, onde serão colocados em recipientes artificiais para eclosão.

 

A utilização da tecnologia é uma das estratégias para conter os avanços nos casos das doenças transmitidas pelo aedes aegypti, porém não substituí o trabalho mecânico que deve continuar sendo feito.

 

Segundo o boletim da SVE , do dia 01 de janeiro até esta  terça-feira (23), foram notificados ao todo 24.054 casos de dengue no município de Campo Grande.   No mês de abril foram 5.296 notificações, enquanto que em março foram notificados 9.472 casos notificados.

 

Pesquisa

 

No Brasil os estudos começaram em 2012; dois anos depois, houve uma liberação de mosquitos Aedes aegypti com Wolbachia em duas áreas piloto: Tubiacanga, na cidade do Rio de Janeiro, e em Niterói onde, em 2017, ocorreu a primeira liberação em larga escala.

 

A Capital foi escolhida pelo Ministério da Saúde como uma das três cidades brasileiras que irão realizar a etapa final do método Wolbachia para o combate ao mosquito Aedes aegypti, antes da sua incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS), num prazo de três anos. As outras são Belo Horizonte (BH) e Petrolina (PE), demandando investimentos de R$ 22 milhões.

 

Wolbachia

 

Wolbachia é uma bactéria presente na maioria dos insetos (cerca de 60%), como abelhas e borboletas, mas não é naturalmente encontrada no aedes aegypti. Quando implantada no mosquito, ela tem a capacidade de fazer com que o inseto não transmita dengue, Zika e chikungunya, mesmo que o vírus esteja em seu organismo. Mais recentemente, pesquisadores mostraram que ela inibe também a transmissão de febre amarela..

 

O objetivo de liberar mosquitos com Wolbachia na natureza é fazer com que eles se reproduzam e criem uma nova população de mosquitos que carregam a Wolbachia. Essa nova população, portanto, será inofensiva para os seres humanos. As picadas pelas fêmeas, é claro, continuam acontecendo normalmente, mas não há transmissão de vírus.

Reinaldo Azambuja defende no Fórum dos Governadores que União eleve de 10 para 20% repasses do Fundeb

Em deliberação do Fórum dos Governadores, realizado ontem (23) em Brasília (DF), o governador Reinaldo Azambuja defendeu a aplicação de novas regras para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, o Fundeb. A ideia é que o percentual destinado pelo Governo Federal dobre dos atuais 10% para 20%, de forma imediata e permanente.

 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que altera o formato de distribuição dos recursos, foi apresentada como uma alternativa para evitar o fim do Fundo, previsto para ocorrer em 2020 caso não seja aprovada uma nova legislação nos próximos meses. Instituído pela Emenda Constitucional 53, de 2006, o Fundeb teve início em 2007 e termina este ano.

 

O texto propõe que o Fundo seja permanente ao acrescentar um artigo na Constituição Federal, bem como define os critérios de participação da União. Dos atuais 10%, o percentual do Governo Federal subiria para 20% no ano seguinte à aprovação da PEC, elevando-se 2% por ano até atingir 40% nos 11 anos seguintes.

 

“A nossa proposta é que inverta a composição do Fundeb, composto por R$ 159 bilhões. Hoje, os estados aportam a mais do que recebem em R$ 22 bilhões; enquanto a União entra com R$ 14,5 bilhões. A nossa proposta é que a União aumente o percentual para garantir mais recursos federais para a educação do ensino básico”, destacou o governador.

 

Com essa proposta, na avaliação de Reinaldo Azambuja, Mato Grosso do Sul terá à disposição recursos que variam de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões por ano, já que atualmente a gestão estadual complementa o Fundo para garantir os recursos mínimos definidos.

 

As tratativas sobre o Fundo da Educação Básica devem ser apresentadas ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, no próximo mês. Uma comissão de cinco governadores, um de cada região do País, vai se reunir com o ministro em maio para discutir a proposta.

Fábrica de MDF em Água Clara vai gerar 100 novos empregos diretos a partir de julho deste ano

A fábrica de MDF instalada no município de Água Clara está concluindo investimentos de R$ 40 milhões em sua planta industrial para a produção própria de resina e deve abrir contratações de 100 novos funcionários a partir de julho deste ano. A informação foi dada pela diretoria da Green Plac, em reunião realizada na segunda-feira (22.4), com o governador Reinaldo Azambuja.

 

Primeira fábrica de MDF do Centro-Oeste

O encontro contou com a presença o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) e o secretário de Fazenda, Felipe Matos. “A diretoria da empresa anunciou a implantação do processo de produção própria de resina, material usado na colagem das chapas de MDF. É a verticalização da produção da fábrica, com investimentos estimados em R$ 40 milhões e que vão gerar mais 100 empregos diretos. Os termos de acordo com o Governo já estão todo assinados e o novo processo de produção entra em operação em julho deste ano”, informou Verruck.

 

De acordo com o titular da Semagro, a resina é a segunda matéria-prima mais cara no processo de produção do MDF: “A Green Plac comprava o material de outros estados e agora vai produzir toda a resina que necessita. O principal insumo para essa produção é a ureia e a empresa já está fazendo a importação desse produto, comprando diretamente da fábrica de Bulo Bulo, na Bolívia e trazendo até Agua Clara. O foco é o processo de verticalização e adensamento da cadeia produtiva, substituindo a resina que era comprada fora, pelo produto feito localmente. Fomentar o adensamento da produção é um dos eixos estratégicos da política de desenvolvimento do Governo do Estado”, lembrou o secretário.

 

Inaugurada em julho de 2018, a Green Plac pertence à holding Asperbras e contou com o apoio do Governo do Estado, por meio de incentivos fiscais, para a sua instalação. Trata-se da primeira fábrica de MDF do Centro-Oeste, com capacidade para produzir de 250 mil metros cúbicos de MDF por ano: “É a mais moderna fábrica de madeira certificada do Brasil. Sua instalação é resultado efetivo da política de desenvolvimento econômico e de atração de novos empreendimentos do Governo do Estado”, finalizou. Jaime Verruck.

 

Campanha: parcerias reforçam trabalho de Prevenção e Combate a Incêndios em Mato Grosso do Sul

Durante o lançamento da “7ª Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios” promovida Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore MS), em parceria com associados, a Famasul, o Senar MS e o Governo do Estado, o Secretário Jaime Verruck, titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), destacou a importância do trabalho preventivo realizado no Mato Grosso do Sul, que hoje tem mais de R$ 1,1 milhão hectares de floresta plantada.

 

Sobre os impactos das queimadas para o Estado, Jaime destacou os prejuízos econômicos – que alcançam toda a cadeia – e ambiental, considerando os importantes biomas, enfatizando a importância do trabalho de conscientização. Jaime falou do trabalho feito em parceria do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) com a Superintendência Estadual do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – de manejo integrado do fogo, onde se busca conciliar o uso da queimada, dentro do setor produtivo, de forma ecologicamente correta e preventiva. “Hoje o Estado tem uma rede, formada pelo Imasul, Corpo de bombeiros e Ibama e as empresas do setor florestal – que tem toda uma estrutura de combate a incêndios – trabalhando para que a resposta a qualquer ocorrência aconteça o mais breve possível”, destacou.

 

Com base na Lei 9.605/98, voltada para crimes ambientais, o tema da Campanha deste ano é “Queimar é crime”. A proposta é mostrar o quanto a ação humana ainda é uma das maiores causas dos incêndios e que essas atitudes podem ser penalizadas; os responsáveis podem ser punidos e responder por seus atos. Segundo o artigo 41 da Lei quem provocar incêndio em mata ou floresta pode ter como pena a reclusão, de dois a quatro anos, e multa. E em caso de crime culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa.

 

Durante o lançamento foram apresentados dados referentes aos incêndios que acometeram o estado nos últimos anos, as causas dos incidentes, as ações que serão realizadas, entre outros temas. O dado mais recente sobre as causas de incêndios, divulgado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), aponta que mais de 70% são de origem humana. Com base nesse alto índice, o tema da campanha deste ano é “Queimar é crime”, baseado na Lei 9.605/98, voltada para crimes ambientais. Conforme o artigo 41 da Lei quem provocar incêndio em mata ou floresta pode ter como pena a reclusão, de dois a quatro anos, e multa. E, em caso de crime culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa.

 

Representantes das instituições parceiras

 

Por um MS livre de incêndios

 

Os incêndios são perigosos e podem trazer diversos prejuízos sociais, ambientais e econômicos. A fumaça das queimadas pode atrapalhar a visibilidade dos condutores nas rodovias; incêndios podem promover o deslocamento de moradores de áreas de riscos, o corte de fornecimento de serviços básicos como a energia elétrica e o mais grave: a morte. As consequências ambientais vão desde a perda da biodiversidade, degradação do solo, emissão de gases de efeito estufa até mudanças climáticas. Com relação aos prejuízos econômicos, o fogo pode acabar com plantações, como as de florestas, impactar no transporte de alimentos com o fechamento de rodovias, entre outros.

 

Assim, por meio de diversas ações, anualmente a Campanha de Prevenção e Combate a Incêndios tem compartilhado informações com o propósito de conscientizar as populações rurais e urbanas sobre a importância da prevenção. Ao mesmo tempo, a ação tem buscado preparar e capacitar as pessoas para atuarem no combate a incêndios em caso de incidentes. Para denunciar focos de incêndio ligue 193.

 

A realização é da Reflore/MS e seus associados: Arborgen, Brasilwood, Corus Agroflorestal, Eldorado Brasil, Frigg Florestal, Niobe, Granflor, Grupo Atallah, Grupo Mutum, Lacan Florestal, Marca 7, Novo Oeste, Quilombo Florestal, Ramires Reflortec, Suzano e Vetorial e parceiros, entre eles: Governo do Estado, Famasul, Senar-MS, Ibama, Corpo de Bombeiros, Produtores Rurais, Polícia Militar Ambiental e Polícia Rodoviária Federal.

Campo Grande é finalista, depois de 7 anos, na edição estadual do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor

Depois de sete anos, a Prefeitura de Campo Grande volta a ser finalista da edição estadual do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor. A Capital concorre na categoria “Inclusão Produtiva e apoio ao Microempreendedor Individual (MEI)”.

 

O projeto destaca o trabalho feito pela gestão municipal para criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios no Município de Campo Grande.

 

Com o projeto, a Prefeitura conseguiu potencializar a participação de pequenos negócios na economia municipal, oferecendo mecanismos que facilitaram a criação e regularização de micro e pequenos negócios na nossa Capital.

 

O auxílio aos empreendedores ocorre desde a abertura do negócio e o processo de capacitação para empreender, até a orientação quanto a aspectos técnicos, de gestão, legais, financeiros e de alavancagem.

 

O desenvolvimento permitiu a formalização de 200 microempresas individuais. Elas aproveitaram o serviço oferecido nas quatro salas do empreendedor instaladas em cada uma das Incubadoras Municipais.

 

“É a coroação de um trabalho em equipe. Resultado de um compromisso da nossa gestão de criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios no Município de Campo Grande”, declarou o prefeito Marquinhos Trad.

 

O anúncio dos vencedores acontece em cerimônia realizada no Sebrae (Avenida Mato Grosso, 1661) na próxima quarta-feira (24), às 10h.