Prêmio principal do Nota MS vai para quatro acertadores; os felizardos são de Maracaju, Antônio João, Amambai e Capital

04Quatro ganhadores vão dividir o prêmio principal de R$ 100 mil, levando R$ 25 mil cada um. O quinto sorteio é referente às compras efetuadas no mês de maio.

 

A  relação dos ganhadores do mês de junho do prêmio Nota MS já está disponível no site www.notamspremiada.ms.gov.br. No total foram sorteados 336 ganhadores. 

 

Os acertadores da sena são dos municípios de Maracaju, Antônio João, Amambai e Campo Grande. Os outros 332 ganhadores da quina, que dividem os R$ 200 mil vão levar R$ 602,41 cada um.  Para conferir o resultado, basta o consumidor acessar o site www.notamspremiada.ms.gov.br e digitar o CPF.

 

No total foram emitidas 5.433.379 Notas Fiscais de Consumidor Eletrônica. Para resgatar o prêmio o consumidor deve cadastrar os dados bancários  no site Nota MS. “ Se o cadastro e a validação das informações forem feitas até o dia 15 do mês subsequente ao sorteio, o pagamento é efetuado até o dia 20. Mas, se o ganhador fizer o cadastro e a validação na segunda quinzena do mês após o sorteio, o prêmio será pago até o dia 05 do próximo mês. O prêmio prescreve em 90 dias”, ressalta o chefe da Unidade de Educação Fiscal, Amarildo Cruz.

 

As dezenas sorteadas foram: 08, 55, 40, 11, 33, 17. Mais informações acesse o site Nota MS Premiada ou ligue para o telefone 3389-7801, que também responde pelo WhatsApp.

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: Pesquisadores analisam condições ambientais do Rio Aquidauana

A preocupação com questões sanitárias e de saúde, somado aos problemas ambientais provocados pelo crescente processo de urbanização, impulsionou pesquisadores do Campus de Aquidauana (CPAQ) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) a monitorar e caracterizar as águas do Rio Aquidauana para promover a preservação e conservação do ecossistema regional.

 

A pesquisa é coordenada pelo professor Ricardo Henrique Gentil Pereira e tem como objetivo realizar a caracterização ambiental e o monitoramento das águas do rio nos trechos urbanos entre o Distrito de Palmeiras e os municípios de Aquidauana e Anastácio, para observar a influência da urbanização e a hidrologia nas condições físicas, químicas e biológicas das águas.

 

Ricardo pesquisa corpos de água na região desde 2002. Segundo ele, essas pesquisas anteriores e a preocupação constante com as questões sanitárias e de saúde animal, humana e ambiental motivaram o grupo de pesquisadores a se aprofundarem no estudo das águas do Rio Aquidauana. “Fizemos uma primeira incursão no Rio Aquidauana quando investigamos, em 2014, a relação entre a qualidade da água e a prática do turismo de pesca. Agora resolvemos investigar um trecho maior do rio, que compreende a região da montante da foz do Rio Cachoeirão, todo o trecho urbano envolvendo os distritos de Palmeiras, Piraputanga e Camisão, e a área urbana de Aquidauana e Anastácio até um ponto a jusante da Pousada Toca da Onça, já em área de Pantanal”, conta.

 

Pesquisas anteriores motivaram o novo estudo. Foto: Ricardo Gentil*

De acordo com o professor, o Rio Aquidauana tem apresentado diversos problemas ambientais relacionados ao intenso processo de ocupação irregular de suas margens e a carga de resíduos despejados em suas águas. “A ocupação irregular de suas margens inicia-se na nascente, atravessando regiões com propriedades rurais destinadas a agricultura e criação de gado leiteiro e de corte. O rio corta o setor urbano dos municípios de Aquidauana e Anastácio, além de receber tributários de uma região maior que envolve os municípios de São Gabriel do Oeste, Rochedo, Campo Grande, Terenos, Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti”, explica. “Desta forma, o rio recebe uma carga de resíduos proveniente tanto das áreas de produção como dos esgotos domésticos, principalmente dos municípios localizados a sua margem”.

 

A pesquisa de campo será realizada com a coleta de água e sedimento do rio. Os pesquisadores analisarão as amostras de sedimento por meio da granulometria, para compreender como as partículas inorgânicas ou minerais formam o solo do rio. O estudo também abordará as análises sobre os organismos que habitam no fundo do rio e a movimentação das águas.

 

A previsão é que a pesquisa seja realizada em 24 meses, podendo ser prorrogada dependendo dos resultados obtidos. Porém, o professor Ricardo ressalta que as normas de distanciamento social por conta da pandemia de Covid-19 impediram o início das atividades, programado para o mês de março. “Como ainda não fizemos atividades de campo, não temos resultados. Estamos planejando iniciar os trabalhos em agosto de 2020, em comunhão com o que estabelece os protocolos de retorno publicados pela Comissão de Biossegurança do campus”, afirma.

 

No momento o rio sofre com a poluição causada pelos municípios. Foto: Ricardo Gentil*

Os resultados obtidos contribuirão para a elaboração de um documento que pretende auxiliar o poder público nas tomadas de decisões, orientando sobre o destino dos locais que apresentam alto grau de risco ambiental e apresentando futuras propostas relacionadas ao manejo e conservação dos ambientes naturais essenciais para o equilíbrio ecológico e desenvolvimento econômico da região.

 

“Os resultados também serão divulgados entre a comunidade científica através de publicações tanto de circulação nacional quanto internacional, com a participação de pesquisadores em eventos científicos e ainda com a confecção de folhetos, cartazes, cartilhas e livros utilizando-se das informações coletadas no decorrer da realização do projeto”, declara Ricardo. “O projeto ainda pretende realizar a divulgação da Limnologia como ciências, trabalhando na formação de pesquisadores em ciências aquáticas que futuramente serão mão de obra qualificada no estado do Mato Grosso do Sul, estado que apresenta uma rica diversidade econômica que vai além do Pantanal e que é dependente diretamente de águas, em quantidade e qualidade”.

 

Intitulada “Estudo das condições ambientais no Rio Aquidauana/MS: uma análise das características limnológicas, bacteriológicas e das populações de macroinvertebrados bentônicos”, a pesquisa será desenvolvida pelo grupo de pesquisadores composto pelos professores Rogério Faria e Edihanne Gamara Arguelho, as técnicas Adriana de Barros e Nara Inácio Luccas Lazaro, o doutor pela UFMS, Jonas de Sousa Correa e o biólogo da Prefeitura de Aquidauana, Fernando Ibanez Martins.

 

Para contribuir com a pesquisa, também foram realizados contatos com pesquisadores da FioCruz do Rio de Janeiro, pois segundo Ricardo, a equipe ainda está estudando novas possibilidades de parcerias. Para contato ou mais informações, basta enviar um e-mail para ricardo.pereira@ufms.br.

 

Fonte: UFMS 

 

  • As fotos são de pesquisas antigas realizadas pelo professor Ricardo Gentil no Rio Aquidauana. O estudo divulgado na matéria ainda não teve início por conta da pandemia do novo coronavírus.

Avanço do novo coronavírus: Mato Grosso do Sul registra um total de 72 mortes por coronavírus e 7.527 casos confirmados

Com mais 220 exames positivos para o novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 7.527. Foram registrados quatro óbitos, passando para 72 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul. As informações foram apresentadas neste domingo (28.06) em coletiva de imprensa on-line com autoridades estaduais.

 

Dos 7.527 casos confirmados, 3.357 estão em isolamento domiciliar, 3.926 estão sem sintomas e já estão recuperados e 174 estão internados, sendo 111 em hospitais públicos e 63 em hospitais privados. Dois pacientes internados são procedentes de fora do Estado.

 

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 42.656 notificações de casos suspeitos da coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 31.129 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19, 21 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde, 2.082 exames aguardam resultado do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e 1.827 casos foram notificados e não foram encerrados pelos municípios.

 

Os dados publicados desde 19 de maio têm como fonte de dados o sistema de informações oficiais Sivep Gripe e E-SUS VE, alimentado pelos municípios. Eles estão sujeitos a alterações.

 

Os casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen, onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e coronavírus. O laboratório realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24 a 72 horas, após o recebimento das amostras.

 

A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

PRF apreende 1,2 tonelada de maconha e 21,8 kg de skunk em caminhão de mudança no município de São Gabriel do Oeste

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, ontem (27), em São Gabriel do Oeste (MS), 1.250 Kg de maconha e 21.8 Kg de skunk em um caminhão de mudança. Droga apreendida é avaliada em aproximadamente 12,5 milhões.

 

Os policiais rodoviários federais fiscalizavam no km 612 da BR-163, quando abordaram um Ford F4000, de placas de Campo Grande (MS), carregado com mudança e conduzido por um homem de 37 anos. Depois de vistoria ao caminhão, os agentes localizaram um fundo falso no assoalho e no teto, e encontraram diversos tabletes de droga. O motorista disse que transportava o ilícito de Campo Grande (MS) para Rondonópolis (MT) e ganharia R$ 5.000,00. A mudança no caminhão seria para disfarçar a carga ilícita.

 

Ao todo, 1.250 Kg de maconha em tabletes e  21,8 Kg de skunk foram apreendidos.

 

O preso, o veículo e drogas foram encaminhados para a Polícia Civil de São Gabriel do Oeste.

PMA e 9º Batalhão fecham local de rinha, autuam proprietário em R$ 45 mil por maus-tratos e apreendem 90 galos de briga

Policiais Militares Ambientais de Campo Grande receberam ontem (27) no início da tarde, versando sobre um local onde funcionaria uma rinha de galos no Bairro Nova Lima. No momento da chegada dos Policiais Militares Ambientais, um homem de 40 anos identificou-se como proprietário. Ele afirmou que só criava os galos e exportava para a Bolívia para uso em rinhas, porém, o local possuía grande estrutura e a equipe acredita que realmente funcionava rinha, conforme a denúncia.

 

Devido à grande quantidade de materiais, a PMA solicitou apoio ao 9º Batalhão, responsável pelo policiamento da área. Os policiais verificaram no local várias esporas, biqueiras artificiais e gaiolas, onde eram mantidos os animais. Gaiolas de madeira e de ferro extremamente apertadas, especialmente as de madeira, com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza-se maus-tratos. No momento chovia e verificou-se que os galos que estavam em gaiolas de ferro também ficavam expostos às intempéries. Todo o material foi apreendido.

 

Remédios e outros materiais apreendidos.

 

Ainda foram apreendidas seringas, remédios, capas para transporte dos galos, além de 90 galos domésticos da espécie galo-índio (Gallus gallus domesticus). Os animais apresentavam diversos ferimentos na crista e peito, bem como todas as aves apresentavam-se mutiladas, com as esporas cortadas, inclusive, algumas dessas esporas foram encontradas no local, sinais característicos de emprego dos animais em rinhas.

 

Uma das esporas proveniente da mutilação dos galos.

 

O infrator, residente no local, foi conduzido à delegacia de Polícia Civil na Capital e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais.  A PMA elaborou auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 45.000,00 contra o infrator.

 

Os galos e as gaiolas ficaram sob responsabilidade do proprietário da rinha como fiel depositário, devido à falta de local adequado para serem levados. O fiel depositário precisa manter tudo como está, sob pena de prisão e nova autuação administrativa de multa ambiental.

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: Pesquisadores unem-se no desenvolvimento de fármacos

Há muito a ciência caminha passos atrás da até então inalcançável evolução bacteriana que assombra a saúde pública com previsões um tanto preocupantes. A Organização Mundial da Saúde já sinalizou para mais mortes em 2050 causadas por esses microrganismos do que por doenças como o câncer.

 

Entretanto, a indústria farmacêutica reduziu significantemente o interesse e investimentos no desenvolvimento de novos fármacos antibacterianos, em grande parte isto está relacionado com a resistência bacteriana que é rapidamente desenvolvida.

 

Na contramão dessa realidade, pesquisadores de todo o mundo estão sendo convocados a direcionar suas lentes no combate às bactérias, em especial as denominadas de super bactérias, e há uma lista desses microrganismos propagada pela OMS a serem o quanto antes derrotados.

 

Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), os professores Denise Brentan e Carlos Alexandre Carollo encabeçam uma série de pesquisas no Laboratório de Produtos Naturais (Lapnem) visando a busca de novos candidatos a fármacos antibacterianos.

 

Antibacterianos

 

Sob a coordenação da professora Denise, o projeto de pesquisa “Aplicação de fontes vegetais no desenvolvimento de fármacos para uso na saúde humana e animal” avança em diversas fretes, tendo entre seus parceiros a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por meio dos professores Alexandre José Macedo, Danielle Trentin e Tiana Tasca.

 

“Antibacterianos e antibiofilmes formam uma linha de pesquisa dentro do laboratório. Utilizamos a nossa flora na busca de novos ativos nesse combate a bactérias e nessas estratégias temos duas vertentes: podendo atacar diretamente a bactéria, assim como um antibiótico, ou também desenvolver estratégias para combater os biofilmes bacterianos”, explica a pesquisadora.

 

Algumas bactérias tem a capacidade de formarem biofilmes aderindo-se a uma superfície e formando uma comunidade de bactérias envoltas por substâncias que as protegem de agressões. Os biofilmes também conferem resistências aos antibióticos e são responsáveis por recorrentes infecções, uma vez que há ruptura e liberação de bactérias para o meio.

 

“O problema do biofilme é muito recorrente e agrava muito os quadros de infecções bacterianas. Os antibióticos clássicos não conseguem penetrar no biofilme para eliminar a bactéria que está lá dentro. Então, pessoas que possuem implantes, cateter, prótese e outros acabam tendo infecções bacterianas recorrentes, por conta dessa ruptura e liberação dessas bactérias na corrente sanguínea. E o recorrente uso de antibioticoterapia pode induzir resistências a essas bactérias e agravar ainda mais o quadro do paciente”, expõe.

 

E a preocupação dos cientistas é o crescimento bastante acentuado de bactérias resistentes – há uma lista da OMS de 12 superbactérias a serem combatidas por meio do desenvolvimento de novos fármacos nessa área, que carece de maior interesse por parte da indústria.

 

“Hoje muitas indústrias farmacêuticas estão focadas em várias doenças, como na busca de medicamentos para tratar câncer, doenças inflamatórias, mas os antibacterianos não estão nessa classe, porque demandam o alto investimento de recursos e com o rápido desenvolvimento de resistência bacteriana as indústrias não conseguem o retorno esperado para esses medicamentos. Assim, é importante que na Academia continuemos as pesquisas na busca desses compostos, por isso pesquisamos desde antibacterianos com atuação de um antibiótico clássico, como também na busca de compostos que combatem o biofilme”, diz Denise.

 

Protozoário

 

Os pesquisadores do Lapnem também dedicam horas de pesquisa a descoberta de medicamentos para tratar a tricomoníase, doença que ocorre no sistema reprodutor, mas com maior incidência entre as mulheres. A tricomoníase é a segunda infecção não viral mais comum em humanos transmitida sexualmente.

 

Associada a complicações relacionadas a problemas na gravidez como partos prematuros e baixo peso de recém-natos, além de infertilidade e cânceres de próstata e cervical, a tricomoníase é combatida hoje por apenas dois medicamentos.

 

“E já existem cepas de Trichomonas vaginalis, agente que causa a tricomoníase,  resistentes a esses fármacos, por isso, outra vertente é a busca de novos componentes que podemos utilizar para tratar essa infecção por Trichomonas vaginalis, que acomete um grande número de pessoas em todo o mundo”, afirma a pesquisadora.

 

Própolis marrom

 

Produzida pelas abelhas a partir de material extraído da flora, a própolis – em especial a marrom – destaca-se nas pesquisas do Lapnem.

 

Processo de extração da própolis marrom

“Nós trabalhamos com a própolis marrom, aqui de Campo Grande. Realizamos toda a parte química utilizando ferramentas modernas, que nos permitem rapidamente conseguir identificar o componente de uma mistura e achar quem é o possível ativo para tratar tanto tricomoníase como biofilme bacterianos”, explica Denise. O projeto envolveu também pesquisa de dissertação da pesquisadora Djaceli Sampaio de Oliveira Dembogurski.

 

 

E os resultados têm sido promissores. Na parte antibacteriana, os pesquisadores descobriram que além de ser um antibiótico clássico, ela consegue penetrar dentro do biofilme e atacar a bactéria que se esconde lá dentro.

 

“Isso é bastante interessante porque poderíamos ter então um novo fármaco que possa atuar tanto nessas bactérias que estão livres, chamadas de planctônicas, como nas bactérias dentro do biofilme, que é na verdade o ideal que a gente procura numa estratégia para combater bactérias”, comemora.

 

Os pesquisadores conseguiram otimizar a produção de uma fração de própolis, sendo bastante ativa contra a Trichomonas vaginalis, e já estão em desenvolvimento formulações como um creme vaginal para tratar a tricomoníase. Este projeto é realizado em parceria com a professora Aline H. Carollo do laboratório de tecnologia farmacêutica da UFMS.

 

Também estrelando no laboratório, a Nectranda megapotamica é uma espécie em estudo que já mostrou produzir alta concentração do componente químico o α- bisabolol. “Investigamos atividade antibiofilme e anti-Trichomonas vaginalis e tivemos resultados muito significativos, em que o α-bisabolol atua inibindo a formação de biofilme bacteriano e reduzindo a viabilidade de Trichomonas vaginalis”.

 

O Lapnem batalha agora a compra de um sistema de cromatografia a gás acoplado a espectrometria de massas (CG-EM).

 

“Submetemos uma proposta e fizemos um pedido desse sistema, porque todos esses projetos, para dar continuidade – quantificação, dosagem do ativo, e controle de qualidade dessas formulações – nós utilizaríamos esse sistema de análise que hoje não possuímos no nosso laboratório. E ainda atenderíamos a parte dos estudos ecológicos, que busca entender e compreender os fenômenos ecológicos relacionados aos componentes químicos, o que pode impactar positivamente na conservação das espécies”, completa Denise.

 

Esse novo sistema seria complementar ao já existente no Lapnem, que não permite a análise dessas substâncias e, por isso, dificulta um pouco o andamento dos projetos, segundo a coordenadora.

 

Fonte: UFMS

Fotos: Djaceli Sampaio de Oliveira Dembogurski

Municípios de Aparecida do Taboado, Angélica e Iguatemi terão R$ 13,3 milhões destinados para obras de infraestrutura

O senador Nelsinho Trad (PSD/MS) intercedeu junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional a liberação de financiamentos na ordem de R$ 13,3 milhões para três municípios de Mato Grosso do Sul, em obras de infraestrutura. Na terça-feira (23), os prefeitos de Aparecida do Taboada, Robinho Samara, de Angélica Roberto Cavalcanti e a prefeita de Iguatemi, Patrícia Nelli, assinaram os contratos na superintendência da Caixa Econômica Federal, em Campo Grande.
Segundo o prefeito de Aparecida do Taboado, o município receberá do Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento) o investimento de R$ 3,5 milhões para obras de drenagem e constrição de galeria de águas pluviais. Antes desse Finasa, o prefeito já assinou os R$ 14 milhões do Avançar Cidades no começo deste ano. “Mais uma vez, saiu o nosso financiamento, ficamos muito gratos com o senador e atuação de toda sua equipe em Brasília”, comentou o prefeito Robinho.
O prefeito de Angélica, Roberto Cavalcanti, assinou o contrato do Avançar Cidades com financiamento de R$ 4,8 milhões para obras de pavimentação asfáltica. “Estou voltando para minha cidade muito feliz, é uma obra de quase cinco milhões de reais para toda parte baixa da cidade. É um privilégio ter o senador Nelsinho Trad acompanhando o crescimento de Angélica”, disse o prefeito Roberto Cavalcanti.
Para a prefeita de Iguatemi, Patrícia Nelli, que assinou também o contrato do Avançar Cidades para o financiamento de R$ 5 milhões para obras de asfalto em todo Bairro Nova Esperança em Iguatemi é a realização de um sonho. “Estamos esperando por isso desde agosto de 2017, quando apresentamos o projeto e agora se torna realidade, vai fazer toda a diferença num bairro que não tem nenhuma infraestrutura”, comentou a prefeita Patrícia.​

Novo coronavírus não dá trégua: Mato Grosso do Sul contabiliza um total de 71 mortes e 7.307 casos confirmados, diz a Saúde

Com mais 394 exames positivos para o novo coronavírus (Covid-19) nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença no Estado chega a 7.307. Foram registrados três óbitos, passando para 71 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul. As informações foram apresentadas neste sábado (27..06) em coletiva de imprensa on-line com autoridades estaduais.

 

Dos 7.307 casos confirmados, 3.289 estão em isolamento domiciliar, 3.776 estão sem sintomas e já estão recuperados e 174 estão internados, sendo 113 em hospitais públicos e 61 em hospitais privados. Dois pacientes internados são procedentes de fora do Estado.

 

Desde o dia 25 de janeiro, foram registradas 41.539 notificações de casos suspeitos da coronavírus em Mato Grosso do Sul. Destes, 30.332 foram descartados após os exames darem negativo para Covid-19, 21 foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde, 1.643 exames aguardam resultado do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e 2.257 casos foram notificados e não foram encerrados pelos municípios.

 

Os dados publicados desde 19 de maio têm como fonte de dados o sistema de informações oficiais Sivep Gripe e E-SUS VE, alimentado pelos municípios. Eles estão sujeitos a alterações.

Os casos suspeitos em investigação tiveram as amostras encaminhadas para o Lacen, onde será feito o exame para nove tipos de vírus respiratórios, incluindo influenza e coronavírus. O laboratório realiza os exames para Covid-19 em Mato Grosso do Sul. Os resultados ficam prontos entre 24 a 72 horas, após o recebimento das amostras.

 

Novos óbitos em MS

 

A 69ª vítima era um homem de 87 anos, residente de Ponta Porã. A vítima foi transferida de Ponta Porã para a Cassems, de Campo Grande. Em um agravamento no quadro, no dia 23 de junho, ele internou na UTI com quadro de tosse, febre, dor de garganta, dispneia e veio a óbito no dia 27 de junho.

 

A 70ª era um homem, de 67 anos, indígena, de Dourados, da aldeia Jaguapiru. Ele deu entrada no Hospital Evangélico, no dia 11 de junho, era portador de Hipertensão Arterial Sistêmica. Ele foi admitido na UTI Covid utilizando suporte ventilatório não invasivo. Realizou coleta de swab dia 12 de junho (início dos sintomas no dia 08) com resultado positivo dia 16 de junho. Apresentando piora do quadro geral e óbito neste mesmo dia, 26 de junho.

 

A 71ª vítima era um homem, de 69 anos, de Fátima do Sul, e que estava internado no Hospital Evangélico no dia 04de junho na enfermaria cardíaca por angina e Infarto Agudo do Miocárdio, dia  15 de junho apresentou sintomas e foi para a isolamento em ala covid. Paciente portador de diabetes e Hipertensão Arterial Sistêmica. Ele realizou coleta de swab no dia 16 de junho, com resultado positivo dia 18/06/2020. Apresentando piora do quadro geral e óbito no dia 26 de junho.

 

Sendo assim, Mato Grosso do Sul registra 8 óbitos em Campo Grande, 5 em Três Lagoas, 2 em Batayporã, 2 em Paranaíba, 2 em Vicentina, sendo que um faleceu no Estado de São Paulo, 21 em Dourados, sendo 1 douradense que morreu em Tocantins, 2 óbitos de Brasilândia, 3 em Itaporã, 1 em Iguatemi, 2 em Rio Brilhante, 1 em Sidrolândia, 3 em Ponta Porã, 7 em Corumbá, 1 em Douradina, 1 em Deodápolis, 1 em Anastácio, 1 em Itaquiraí, 2 em Guia Lopes da Laguna, 1 em Glória de Dourados, 1 em Naviraí , 2 em Fátima do Sul, 1 em Amambai e 1 em Nova Andradina.

 

A Secretaria de Estado de Saúde publica o boletim epidemiológico referente às notificações de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) diariamente. As informações divulgadas pela Secretaria são os dados oficiais consolidados do Estado que são repassados ao Ministério da Saúde.

Lei Seca 12 anos: Ao menos 18 mil pessoas foram presas por dirigir embriagadas em Mato Grosso do Sul na última década

Famosa por apresentar uma evolução cada vez mais rigorosa no combate à mistura álcool e direção, a chamada Lei Seca completou doze anos no Brasil no último dia 19 de junho com 18.057 pessoas presas apenas em Mato Grosso do Sul. A média é de aproximadamente 1,8 mil motoristas flagrados dirigindo sob efeito de bebida alcoólica por ano no Estado.

 

O número de acidentes envolvendo pessoas alcoolizadas nos últimos dez anos apenas na Capital do Estado alcança os 2.318 casos dos quais, quase metade, 49,5%, resultou em vítimas feridas. Registros do BPMTran (Batalhão de Trânsito de Mato Grosso do Sul) revelam ainda que 25 pessoas morreram na Capital vítimas de acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados.

 

Para o diretor-presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Rudel Trindade, a grande missão dos órgãos fiscalizadores é garantir a segurança viária de todos. “Quando o condutor bebe e assume a direção de algum veículo automotor, ele assume também a responsabilidade criminal diante de uma vida. Sabemos que ao misturar álcool e direção os reflexos ficam completamente comprometidos e por isso a tolerância é zero no Brasil”, enfatizou.

 

Dirigir sob o efeito de bebida alcoólica passou a ser crime no Brasil em 2007 e desde então, vários agravantes foram sendo incorporados ao CTB (Código Brasileiro de Trânsito). Em 2016 a Lei de número 13.281, acrescentou ao Código o artigo 165-A, que considera infração gravíssima a recusa ao teste de bafômetro. As multas também foram reajustadas e o valor para quem for pego dirigindo sob efeito de bebida alcoólica passou de R$ 1.915,00 para R$ 2.934,70, entre outras penalidades que incluem a perda do direito de dirigir.

 

Pandemia

 

Neste momento totalmente atípico de pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19) as ações de combate a infrações de trânsito em Mato Grosso do Sul ganham força com atividades conjuntas entre agentes de fiscalização do Detran-MS e policiais militares do Batalhão de Trânsito.

 

“Infelizmente o que falta é uma boa dose de consciência. Muitos não estão preocupados com o próximo e insistem no velho hábito. Mesmo diante de dados assustadores como esse de prisões ou de mortes causadas por motoristas embriagados, algumas pessoas ainda insistem na infeliz mistura álcool e direção. Por isso a importância de unir as forças contra abusos que podem custar vidas”, afirmou o chefe do setor de fiscalização do Detran-MS, Otílio Ruben Ajala Júnior.

 

Pensando em ampliar o debate sobre o tema, o Detran-MS realiza na próxima terça-feira (30), a live “Lei Seca em Debate: Avanços e Desafios”, que será transmitida pelo canal do Departamento no facebook, a partir das 19h, com a participação de especialistas no assunto e autoridades de trânsito.