Depois de solicitação do deputado Coronel David, ruas e avenidas do Bairro Aero Rancho ganham reforço na sinalização

A pedido do deputado estadual Coronel David (sem partido), a Prefeitura de Campo Grande por meio da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) iniciou nesta segunda-feira (21), a pintura das sinalizações horizontais e verticais e dos quebra-molas, em três ruas e três principais avenidas do Bairro Aero Rancho, região sul da cidade.

A solicitação foi encaminhada com urgência na última quarta-feira após apelo dos moradores que se reuniram e destacaram as vias que mais necessitavam de um reforço na sinalização, foram elas: Rua Tokuei Nakão, Rua Leonor García Rosa Pires, Avenida Arquiteto Vila Nova Artigas, Avenida Presidente Tancredo Neves, Rua Jornalista Valdir Lago e Avenida Rachel de Queiroz.

Na ocasião, o presidente da Associação de Moradores do bairro, Jailson Nabhan, informou que há bastante tempo, as vias estavam sem sinalização, e os quebra-molas apagados, o que ocasionava diversos transtornos e em algumas vezes acidentes, principalmente pela alta velocidade que os condutores passam pelas ruas e avenidas citadas acima, o que causava insegurança aos moradores.

Para Coronel David, com a execução dos serviços solicitados, os moradores bem como a população terão mais segurança para transitar na região.

Vereadores de Campo Grande votam, na terça-feira, projeto de lei da prefeitura para prorrogação de contratações por um ano

A Câmara Municipal de Campo Grande vota, na sessão ordinária de terça-feira (22), o Projeto de Lei Complementar 702/20, de autoria do Executivo, para prorrogar contratos ou atos de admissões para atendimento à necessidade temporária de excepcional interesse público, em decorrência da pandemia do coronavírus. A proposta será apreciada em turno único de discussão e votação.

 

A proposta prevê autorização para “prorrogações por mais 12 meses de contratos ou atos de admissões para atendimento à necessidade temporária de pessoal, de excepcional interesse público, dos prestadores de serviços que desempenham suas funções na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e que tenham termo final de prorrogação durante o período previsto no Decreto Municipal n. 14.247, de 14 de abril de 2020”, o qual declara período de calamidade pública em decorrência da pandemia de Covid-19.

 

O projeto prevê ainda estender esse prazo aos trabalhadores do Programa de Inclusão Profissional (Proinc). Duas emendas já foram apresentadas pelos vereadores, uma delas, de autoria do vereador André Salineiro, para que as prorrogações ocorram pelo período de seis meses. Já a emenda da vereadora Enfermeira Cida Amaral acrescenta que a prorrogação “não se aplica às contratações emergenciais ocorridas para suprir a falta de candidatos aprovados em concurso público para ocupação de vagas em vacância”.

 

Na mensagem justificando a proposta encaminhada ao Legislativo, a prefeitura esclarece que “as ações do Município têm como foco preservar a vida, a saúde e a assistência a milhares de pessoas em todo o território municipal”. Acrescenta ainda que a proposta “visa especialmente suprir, de forma eficaz e responsável, o aumento exponencial da demanda pelo serviço público, de maneira a prevenir o colapso no atendimento aos atingidos, direta ou indiretamente, pela COVID-19”.

Mato Grosso do Sul aplica R$ 4 milhões em multas e número de autuações já é maior que 2019, segundo dados do Imasul

Em pouco mais de oito meses de 2020, o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) órgão vinculado a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), aplicou R$ 3,77 milhões em multas ambientais por incêndios.

 

O montante é 43% maior que os R$ 2,34 milhões aplicados em multas durante todo o ano passado. O número de autuações mais que dobrou, passando de 20 em 2019 para 42 até setembro de 2020. Em 2018, foram aplicadas 15 autuações com multas que somaram R$ 552 mil.

 

As multas de 2020 foram aplicadas em 28 municípios do Mato Grosso do Sul e mostram a amplitude da atuação do Imasul no combate as queimadas. Em 2019 foram 13 municípios e em 2018 foram 11 cidades diferentes.

 

Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck explica que esses números de 2020 não incluem a Operação Focus, desencadeada pelo Governo do Estado para identificar a origem dos incêndios na região do Pantanal e que está em andamento. “Em 2020 temos uma fiscalização mais intensiva em relação aos incêndios e os números serão muito maiores do que no ano passado, quando já tivemos uma fiscalização sistemática”, afirma o secretário.

 

Todas as multas aplicadas pela equipe de fiscalização do Imasul e da PMA (Polícia Miliar Ambiental) geram uma investigação criminal realizada pela Polícia Civil, mas nem todo o valor autuado chega aos cofres públicos. A média é de que 30% das multas são pagas, visto que o processo de defesa do autuado passa por várias esferas.

Para promover saúde e bem estar de acadêmicos Universidade Estadual de MS abre inscrições para prática esportiva on-line

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) de Campo Grande, vai oferecer aulas gratuitas para prática de atividade física aos acadêmicos da Unidade. O objetivo é estimular e integrar na rotina dos alunos a prática esportiva, mesmo que remotamente.

 

A iniciativa que promoverá aulas por meio de grupos de whatsapp, será realizada em parceria com a Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte) que disponibilizará os profissionais para orientar os acadêmicos.

 

“As atividades físicas e as práticas corporais são importantes aliadas da saúde e do bem-estar. Esperamos que o grupo sinta-se beneficiado com a orientação correta do profissional cedido pela Fundesporte”, explica a técnica do setor de Atendimento Estudantil da UEMS, Ana Raquel Cypriano.

 

Para o gerente da Unidade da UEMS na Capital, professor Djanires Neto a prática de atividade física é uma alternativa para manter os hábitos saudáveis da comunidade acadêmica nesse momento em que o distanciamento social se faz necessário. “Essa parceria reforça o papel de integração da nossa Universidade com a promoção da qualidade de vida dos cidadãos”, ressalta

 

Os acadêmicos interessados em participar tem até a próxima sexta-feira (25) para enviar o pedido para o e-mail sae@uems.br. Para mais informações acesse o site da UEMS. 

Taxa de contágio cai pela primeira vez, mas a de mortalidade continua alta em Mato Grosso do Sul, diz Secretaria de Saúde

No Boletim coronavírus de ontem (20) , a Secretaria de Estado de Saúde teve ao menos um motivo para comemorar: dados da última semana mostram que a taxa de contágio baixou de 1,10 para 1,01. O Secretário Gerado Resende disse que esforços estão sendo feitos para baixar este número para -1 nos próximos dias.

 

A taxa de letalidade, no entanto, continua alta – 15,29/dia. Nas últimas 24 horas MS registrou mais 10 óbitos e 382 novos casos da Covid19 em todo o MS. De acordo com Resende, o número de casos é sempre mais baixo nos finais de semana, porque as equipes estão desmobilizadas neste período.

 

Os municípios que apresentaram os maiores índices de novos casos são: Campo Grande +109; Corumbá + 54; Dourados +49, Três Lagoas + 30 e Aquidauana +30. A média móvel de positivos para a doença é 681/dia.

 

Dos 10 (dez) óbitos registrados nas últimas 24 horas, 5 (cinco) são de Campo Grande e 1 (hum) óbito nas cidades de Corumbá, Paranaíba, Rio Negro, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia. A faixa etária dos pacientes que não resistiram ao vírus é de 48 a 80 anos de idade.

 

Atualmente 473 pessoas estão internadas, sendo 250 em leitos clínicos e 225 em leitos de UTI. A maioria dos leitos ocupados são da Rede Pública.  A doutora Christine Maymome, mais uma vez reitera a necessidade de mobilizar as pessoas, amigos e familiares para o uso correto da máscara, o isolamento social e as regras de higiene. “Máscaras no queixo não protege nem a nós nem aqueles que amamos”, enfatiza

 

Confira no quadro todos os dados do Boletim coronavírus deste domingo. Aqui

 

Egressa da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul desenvolve cosméticos artesanais veganos com novo conceito

Perfumes, óleos corporais, xampus, condicionadores e desodorantes: tudo natural, vegano e artesenal. Com foco no respeito a natureza e as mulheres, a egressa do mestrado em Recursos Naturais, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Ana Leticia Sartori Xavier, criou a marca Poty (que significa flor em Tupi Guarani), que com projeto “Economia da Natureza, um novo conceito de Beleza” foi aprovado para investimento pelo Programa Centelha MS.

 

A marca já existia como um hobby de Ana Letícia, que construiu um ateliê laboratório em sua  casa, onde fazia estudos com plantas e sabonetes naturais. A princípio eram só os sabonetes, depois foi se aprofundando nos óleos essenciais, nos métodos de extração  e desenvolvendo  perfumes que são a sua grande paixão.

 

A ideia do Centelha nasceu da posição de Ana Letícia como consumidora dos insumos, dos óleos essenciais e das bases para esses cosméticos. “Eu via que tinha que pedir de fora, então eu tive a sacada de produzir. Pensando na potência do Estado, com o agronegócio e a potência no campo, eu trouxe a proposta de criar uma cadeia produtiva de insumos para cosméticos, mais específico aos óleos essenciais, hidrolatos, óleos vegetais com fixação de carbono. E além de querermos criar e fortalecer uma cadeia produtiva limpa nós também queremos plantar árvores consorciadas”, explicou.

 

Perfumaria natural

 

Ela ressalta que a economia da natureza quer trazer novamente a tecnologia, chamada de agrofloresta, que é a produção agrofloresta aromática, produção de aromáticas consorciadas a árvore – uma cadeia com fixação de carbono.

 

“Este novo conceito de beleza, quer trazer esse olhar da estética do campo também. E mostrar que corpos femininos, os corpos estão ligados a um grande corpo gaia, que é a natureza. Queremos estar presentes no começo, meio e fim: a gente quer criar, construir e fortalecer uma cadeia produtiva limpa com fixação de carbono, produzir produtos limpos, produtos conscientes e também ajudar a criar e fortalecer uma rede de consumidores conscientes”, destacou.

 

O projeto também pretende fazer um trabalho de afirmação dos conceitos femininos de respeito, de cuidado, de cooperação a natureza e às mulheres. Conectando mulheres do campo, mulheres artesãs, mulheres empreendedoras (que seriam as revendedoras) e mulheres consumidoras conscientes (que são aquelas que vão comprar os nossos produtos).

 

“A marca quer sim trazer um recado: de respeito a natureza e respeito as mulheres. Infelizmente a gente ainda vive em uma sociedade muito machista, numa sociedade em que a ignorância ambiental ainda reina. Então não são apenas produtos, é uma marca que vem pra trazer um novo olhar, para trazer um novo conceito”, afirma.

 

Sabonetes

 

Além disso o projeto também tem o eixo da educação ambiental, que por meio do marketing digital será levado os conhecimentos, tentando educar os consumidores.

 

Ana Letícia diz que além de produzir os insumos com a agrofloresta, o projeto dela quer preservar a floresta e homenagear os povos indígenas, pois são, principalmente, nas aldeias, que são preservadas as florestas.

 

“É uma tentativa de honrar esse povo, uma homanagem a esses povos que mantém a floresta em pé. E temos como plano de ação fazer um trabalho bem integrado com a aldeia, mas a gente ainda está bem no começo, precisamos de mais investimento”, contou.

 

O recurso do Centelha possibilitará que sejam produzidos os insumos, pois os óleos essenciais, bases, óleos vegetais e ervas in natura são compradas atualmente. O planejamento é que seja preparada a terra para a produção dos insumos, enquanto os produtos da marca já vão sendo inseridos no mercado.

 

Xampu sólido

 

Poty

 

Poty é um nome de origem indígena Tupi-Guarani, que significa flor. Esse nome veio da inspiração do canto indígena Guarani Kaiowá YVY POTYRA.

 

YVY POTYRA 

A TERRA QUE SE ABRE COMO FLOR

Vamos nessa vamos partir desta terra

Vamos nos mandar

Para que os filhos desta terra

Terra de sofrimentos

Os poucos Mbyá que sobrem sobre ela

Fiquem numa boa.

Eles dirão:

Ficamos numa boa.

Estamos numa boa.

A terra se abre como flor.

Todos podem ver

Nossa pequena família numa boa.

Alimentos brotam por encantamento para nossas bocas.

Queremos

Encher a terra de vida

Nós os poucos (Mbyá) que sobramos

Nossos netos todos

Os abandonados todos

Queremos que todos vejam

Como a terra se abre como flor.

[De Kosmofonia Mbyá Guarani ?Transcripción de la grabación + tradução ao português selvagem de Douglas Diegues en colaboración con Ramón Barboza y Kerechu Pará.]

 

Sobre o Centelha MS

 

O projeto Centelha MS é da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) órgão vinculado à Semagro, em parceria com a Finep e Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo é selecionar ideias inovadoras de startups e empresas iniciantes no Estado. Participaram da seleção, novos empreendedores de 34 municípios de Mato Grosso do Sul, tendo 564 propostas cadastradas para avaliação.

 

Conheça mais sobre o Projeto Centelha, a Fundect e a Semagro.

 

 

Fonte: UEMS

Confederação Nacional dos Municípios aponta que 78,7% dos prefeitos podem se candidatar à reeleição neste ano

Levantamento promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) indica que 78,7% dos prefeitos podem se candidatar à reeleição nos pleitos municipais deste ano. Ou seja, dos 5.568 prefeitos, 4.384 gestores estão aptos a concorrer ao pleito pela segunda vez seguida. Os dados foram consolidados com base dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e em cadastros próprios da entidade.

 

O estudo aponta ainda que apenas 1.184 dos prefeitos no exercício atual, ou seja, 21,3%, já foram reeleitos no pleito de 2016 e, portanto, não podem participar da disputa pela prefeitura no segundo semestre de 2020.

 

A região Nordeste lidera com o maior número de líderes municipalistas que podem tentar a reeleição. Ao olhar para cada Estado da Federação, a maioria poderá manter, em média, 80% dos gestores locais após as eleições municipais.

 

Dos possíveis candidatos à reeleição em 2020, o estudo mostra que a maioria é formada por homens. Do total de gestores que podem ser reeleitos, 88% são homens e 12% são mulheres.

 

A CNM ressalta que a questão da maior participação de mulheres e a consequente eleição de gestoras ainda é um problema relevante no Brasil. Há atualmente cerca de 700 prefeitas – alguns Estados do Nordeste se destacam por elegerem maior proporção, mas nacionalmente ainda existem poucas representantes femininas.

 

Pleito municipal

 

A pandemia do coronavírus (Covid-19) mudou a dinâmica do pleito municipal deste ano. Em julho o Congresso Nacional aprovou o adiamento do primeiro e do segundo turno das eleições, de 4 e 25 de outubro para 15 e 29 de novembro, respectivamente.

 

Com este cenário, o distanciamento social obriga cidadãos com mais de 60 anos a se manterem afastados do convívio social, o que inviabiliza sua presença em convenções partidárias, campanhas eleitorais e até mesmo na eleição, a não ser que exponham sua saúde em risco.

 

Os dados do estudo mostram, ainda que, atualmente 1.313 prefeitos em exercício têm mais de 60 anos e, destes, 1.040 têm o direito de concorrer à reeleição.

 

A CNM, junto com as entidades municipalistas estaduais e microrregionais, acompanha as discussões desde março deste ano, quando foi decretado o estado de calamidade sanitária federal em virtude da pandemia do novo coronavírus.

 

Confira o estudo completo

Rede pública: Secretaria de Estado de Saúde atualiza resolução sobre retorno de cirurgias eletivas em Mato Grosso do Sul

O Governo do Estado fez uma alteração na resolução que trata sobre a retomada das cirurgias eletivas pela rede pública e contratualizada de Mato Grosso do Sul. A mudança prevê que as instituições que desejarem retomar as cirurgias eletivas deverão encaminhar previamente um termo declarando o fiel cumprimento das exigências à Secretaria de Estado de Saúde.

 

Desde o dia 23 de março, as cirurgias estavam suspensas em razão do contágio do coronavírus. No início deste mês, uma resolução tratou da retomada pela rede pública e contratualizada de Mato Grosso do Sul e estabeleceu uma série de medidas a serem observadas que implicam desde a disponibilidade de vagas, a materiais como Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e testes para Covid-19.

 

Na resolução, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, considera o caráter dinâmico do comportamento geográfico da disseminação da Covid-19 para a retomada das cirurgias e afirma que o retardamento do início ou da continuidade do tratamento daqueles pacientes com doenças não emergenciais pode resultar em aumento da dor, acréscimo das complicações, sobrecarga ao sistema de saúde e consequentemente a morbimortalidade.

 

E reitera que caso a suspensão da realização de cirurgias eletivas perdure por um longo período, o volume de doentes com necessidades de tratamento cirúrgico eletivo poderá se tornar crítico, o que fatalmente resultará em um risco de colapso do sistema de Saúde pela concomitância de tratamentos postergados e novos pacientes acometidos da Covid-19.

 

Há uma restrição para cirurgias eletivas, aquelas que tenham finalidade exclusivamente estética. A resolução prevê a priorização nos agendamentos. Mas devem ser levados em consideração alguns critérios como: a lista de casos cancelados e adiados anteriormente; estabelecimento de critérios de pontuação de prioridade objetiva; priorização de especialidades e o balanceamento sobre a questão de riscos associados ao coronavírus.

 

Hospitais

 

As unidades hospitalares deverão seguir alguns critérios técnicos para retomada das cirurgias eletivas. Elas deverão levar em conta a existência de um número apropriado de leitos hospitalares disponíveis, considerando os de unidades de terapia intensiva (UTI), regulares e de retaguarda. Da mesma forma deve estar garantida a existência de equipamentos de proteção individual (EPI), além dos insumos necessários para a execução de cada procedimento (medicamentos, materiais e equipamentos em condições adequadas e número suficiente), ventiladores mecânicos e equipe treinada para tratar todos os pacientes, relacionados ou não à doença Covid-19.

 

As instituições deverão ser capazes de tratar com segurança todos os pacientes que necessitarem de hospitalização, decorrentes ou não de Covid-19. Devem levar ainda em consideração, a taxa de ocupação da UTI e as alas devem ser bem conhecidas e estarem dentro de taxas aceitáveis para aumentar a produção local. O fluxo de atendimento ainda deve conter com clareza os ambientes seguros de pós-operatório e das salas cirúrgicas para os pacientes sem suspeita da doença.

 

Testagens como critério

 

Os hospitais deverão ter a disponibilidade de testes de biologia molecular (RT-PCR em tempo real), para proteger a segurança da equipe e do paciente, considerando os requisitos de qualidade e frequência destes exames. Os profissionais deverão elaborar estratégias de testagem para a Covid-19 levando em consideração: disponibilidade; validação comprovada e tempo de resposta para os testes. Nos casos dos municípios com baixo acesso ao exame de RT-PCR, ou acesso sem a velocidade necessária, a Resolução prevê que poderão ser empregadas estratégias sem PCR.

 

Se não for instituída uma estratégia baseada em testagem, todos os pacientes, funcionários e equipe de saúde deverão ser considerados como possíveis portadores de Sars-Cov2 e deverão ser usados EPIs com máscara PFF2/N95, assim como as demais condutas deverão se basear nos mesmos adotados em casos de Covid-19. Testes negativos não podem ser aceitos como absolutos e, portanto, os protocolos de segurança deverão ser seguidos de forma plena. A testagem deve fornecer informações pré-operatórias úteis sobre o status Covid-19 de pacientes cirúrgicos.

 

Pré-operatório e Pós-operatório

 

No pré-operatório, a resolução prevê que a equipe faça uma reavaliação do estado de saúde do paciente nas consultas pré-anestésica e nas consultas com cirurgiões às vésperas da cirurgia. Devem considerar sempre a possibilidade de o paciente ter apresentado no intervalo do adiamento da sua cirurgia problemas relacionados a Covid-19. Devem ainda verificar se não houve mudança significativa no estado de saúde do paciente. E devem também rever se o planejamento cirúrgico, e proposta terapêutica, continuam válidos como a melhor opção ao momento da doença do paciente.

 

Ainda no pré-operatório, os profissionais devem considerar como portador assintomático de Sars-CoV2 todo paciente que não for testado. Não flexibilizar qualquer tipo de cuidado devido a uma testagem negativa. Avaliar o ambiente em que o doente reside e irá após o ato operatório. Assim como possibilidade de membros da mesma estrutura familiar estarem contaminados. Qualquer febre, sintoma respiratório (por mais simples que seja), resfriado ou gripe, nesse período é motivo para não participar de um procedimento cirúrgico e mesmo não comparecer ao hospital até a adequada avaliação, no caso de integrantes da equipe.

 

Já no pós-operatório, os protocolos devem seguir a recomendação de atendimento padronizados para obter confiabilidade. Deve considerar a telemedicina na avaliação pós-operatória. Estruturar os espaços\alas de pós-operatório para atenção de casos suspeitos ou positivos de forma o mais independente possível dos casos não suspeitos. Deve haver ainda, planejamento dos cuidados pós-alta. As unidades ainda deverão disponibilizar instalações adequadas para o pós-alta. Considerando questões de segurança da instalação.

 

Questões adicionais relacionadas à Covid-19

 

A resolução prevê a interrupção das cirurgias eletivas essenciais caso o cenário epidemiológico não se torne favorável, mediante orientação do poder público. Recomenda-se monitorar constantemente o bem-estar do profissional de saúde: estresse pós-traumático, carga de trabalho, incluindo estagiários e estudantes; reforçar mensagens e comunicação ao paciente, estabelecendo uma boa relação médico paciente.

 

Como fator essencial, a medida ainda prevê que as unidades hospitalares reforcem as rotinas de limpeza ambiental no centro cirúrgico em todas as áreas de atendimento: áreas pré-operatórias, sala operatória, sala da patologia, sala de recuperação pós-anestésica, centro de material e esterilização, além de outros locais. Para ver a resolução completa pode clicar aqui.

Nasce segundo bebê com peso acima do normal em menos de 10 dias na Santa Casa de Campo Grande, médicos fazem alerta

Gabriel Henrique chegou quebrando recordes no maior hospital do Estado de Mato Grosso do Sul. Com 56 centímetros de comprimento e pesando seis quilos e 125 gramas, é o maior bebê entre os registros de nascimento na Santa Casa de Campo Grande. A mãe, Joycelaine de Oliveira Vallejo, de 24 anos, chegou ao hospital com 40 semanas de gestação.

 

O bebê é o quarto filho de Joycelaine que relatou à equipe médica do hospital não ter recebido orientações nem tratamento para a diabetes gestacional durante o pré-natal. Situação avaliada pelos profissionais como de grande risco, principalmente na hora do parto. A equipe chamou a atenção para o fato de que a mãe, se tivesse entrado em trabalho de parto antes de chegar ao hospital, e esse parto continuasse sem assistência adequada, seria uma emergência obstétrica.

 

“Especialmente os filhos de mãe diabética, são assimétricos, ou seja, o corpo do bebê cresce muito mais do que a cabeça. Existe um risco gravíssimo desses bebês que chama Distócia de Ombro, quando a cabeça do bebê encaixa, mas o ombro dele se prende por trás do osso da bacia da mãe. Nessa situação, não é possível realizar o parto normal, tendo que se recorrer à manobras graves que podem trazer sequelas para o bebê para que o parto aconteça. Inclusive a literatura médica traz vários relatos de óbito de bebês e mães que entraram em trabalho de parto que não se realizou”, explicou o supervisor da Ginecologia e Obstetrícia da Santa Casa, William Leite Lemos Junior.

 

Com uma equipe especializada para esse tipo de atendimento, o parto cesáreo transcorreu sem intercorrências e logo mãe e filho foram para o quarto juntos. Nas primeiras horas de vida, Gabriel passou por sessão de fototerapia, um tratamento profilático, pois apresentava um aumento no volume de sangue no organismo que poderia desencadear a icterícia.  O bebê está recebendo complemento de leite humano enquanto tem se alimentado com o colostro materno.

 

O médico responsável pelo serviço de Ginecologia e Obstetrícia do hospital fez um alerta para os cuidados com o pré-natal, sobre a importância do diagnóstico e tratamento da diabetes gestacional. “O bebê foi crescendo à medida que ficou exposto àquela diabetes descompensada. Ele nasceu bem, foi muito bem assistido no parto, mas os filhos de mãe diabética podem ter um importante aumento do fígado, o coração pode ficar sobrecarregado, hipertrofiado. Vale destacar que a diabetes gestacional tem tratamento”, concluiu Dr. William.

 

A equipe de pediatria da maternidade está realizando exames protocolares, entre eles exames de imagem, para comprovar que o bebê está saudável.