Campo Grande poderá ter mais 40 leitos de UTI-Covid instalados na Santa Casa, diz Secretaria de Estado de Saúde

Um trabalho conjunto entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) e Santa Casa de Campo Grande poderá resultar na oferta de até 40 novos leitos de UTI-Covid na capital, a serem instalados num prazo de 7 a 10 dias.

 

Os entendimentos estão sendo feitos com uma empresa que presta serviço semelhante a municípios dos Estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins e poderá ser contratada em parceria, com custeio partilhado pelo Estado e Município de Campo Grande. O objetivo é reduzir a fila de espera, que na sexta-feira (11) chegou a 160 pacientes aguardando uma vaga em leitos de UTI na Central de Regulação da capital.

 

De acordo com o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende, caso a modalidade funcione adequadamente na capital, a mesma empresa poderá ser contratada para ofertar leitos de UTI em outras cidades de Mato Grosso do Sul que também registram aumento de pacientes graves de Covid-19 como Amambai, São Gabriel do Oeste e Maracaju.

 

As negociações levam em conta a expertise da empresa que está sendo contatada, já que a mesma se compromete a instalar os leitos em curto espaço de tempo, possui todos os equipamentos necessários para a implantação dos leitos e se responsabiliza pelos medicamentos necessários como antibióticos e componentes do chamado “kit intubação”, bem como pela contratação dos profissionais para cuidarem dos pacientes.

Bandeira Cinza no Prosseguir? Saiba quais são as regras determinadas para as cidades com grau extremo na pandemia

A pandemia da Covid-19 acarretou numa série de regramentos para sociadade que podem salvar vidas. Para conter o avanço do contágio entre a população sul-mato-grossense e, também diminuir a fila de quem busca um leito de UTI (Unidade de Terepia Intensiva) nos hospitais do Estado, o Governo de Mato Grosso do Sul estabeleceu regras dentro do Prosseguir que norteiam a forma que cada municípios pode funcionar. Desde ontem (13), 43 cidades passaram a viver restrições mais rígidas por terem sido classificadas na bandeira Cinza. Veja aqui como funcionarão algumas atividades:

 

1.Supermercados podem abrir? Em qual horário e sob quais circunstâncias?

 

São considerados serviços essenciais e podem, inclusive, funcionar fora do horário do toque de recolher.

 

2. Bebida alcoólica. Pode vender em algum lugar? Supermercados entram nessa regra?

 

Apesar do Decreto 15.644, 31 de março de 2021, com a classificação Cinza não pode ter comércio de bebida alcoólica, o Decreto 15.693 de 10 de junho trouxe a deliberação do Comitê Gestor do Prosseguir que, no ponto 1.30, permitiu a venda pelo serviço de Delivery para qualquer atividade consideradas essenciais de baixo risco, onde se enquadra a questão da bebida alcoólica.

 

Uma nova análise do Comitê Gestor do Prosseguir, deliberou pela venda de bebidas alcoólicas em temperatura ambiente de forma presencial, SEM CONSUMO NO LOCAL, no âmbito de supermercados, hipermercados e mercados.

3.Shopping pode abrir?

 

Para municípios na bandeira CINZA apenas pelo sistema Delivery. Demais seguem as regras do Prosseguir que permitem dentro das limitações de cada bandeira.

 

 

4. Detran, Funtrab e Rede Fácil?

 

O Detran, Redes Fácil e sedes da Funtrab estarão sem atendimento presencial.

 

 

5. Açougue pode abrir?

 

Sim, são considerados serviçoes Essenciais. Podem trabalhar dentro do horário do toque de recolher, das 5h às 20h.

 

6. Pode consumir dentro das Padarias?

Sim, é permitido o consumo de alimentos nas padarias.

 

7. Lojas de material de construção funcionam?

Sim, estão classificadas como serviço essencial.

 

8.Comércio varejista pode abrir? Pode funcionar de alguma outra forma?

 

Para os municípios de bandeira CINZA, apenas os essenciais podem atender presencialmente, ou seja, com permissão de receber clientes. Demais atividades consideradas não essenciais de baixo risco podem funcionar na modalidade Delivery.

 

 

9. Bancos e lotéricas podem abrir com atendimento presencial ?

 

Bancos e lotéricas são serviços essenciais que funcionam dentro das regras estabelecidas com as medidas de biossegurança.

 

10. Academias e Igrejas podem funcionar?

 

Academias e Igrejas são consideradas serviços essenciais e podem funcionar com regras da biossegurança e dentro do horário do Toque de Recolher.

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11. Parques podem abrir?

Sim, estão liberados.

 

 

12. Passeios Turísticos podem ser realizados?

Conforme deliberação do Comitê de Gestão do Prosseguir, em reunião extraordinária deste sábado (12), os passeios adquiridos até a data da vigência do decreto podem ser realizados, sem qualquer prejuízo.

 

13. Lanchonetes e restaurantes podem funcionar sob qual sistema?

Ficou estabelecido que o serviço de drive thru previsto no item 1.31, também atende a modalidade do serviço de pegue e leve (take away) de alimentos, inclusive no âmbito de restaurantes e lanchonetes, e de medicamentos.

 

Veja aqui a atulização extraordinária das bandeiras do Prosseguir para os 79 municípios de MS: 

 

Pandemia: entidades patronal e laboral cobram vacina para trabalhadores do comércio em Mato Grosso do Sul

As entidades que representam os segmentos patronal e laboral do comércio em Campo Grande e Mato Grosso do Sul se reuniram na sexta-feira (11) com o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Resende, para solicitar a vacinação dos trabalhadores do comércio, contra a Covid-19, diante do aumento de casos e da exposição desses profissionais. A solicitação é para os trabalhadores acima dos 30 anos de idade.

 

Participaram da reunião o executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Campo Grande (Sindivarejo CG), Sebastião da Conceição, entidade ligada à Fecomércio MS; o presidente da Federação dos Trabalhadores do Comércio (Fetracom), Douglas Rodrigues; e o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio, Carlos Santos.

 

“A vacina é uma necessidade de toda a população, mas entendemos que, assim como já vem sendo realizado com outros públicos, os trabalhadores do comércio são essenciais para o pleno funcionamento desse segmento e, assim, da economia do Estado. Portanto, solicitamos ao secretário que possa integrar esse público nas prioridades da vacina, para que possamos manter o comércio aberto, gerando emprego e renda, e mantendo a economia do Estado aquecida”, explica o presidente do Sistema Fecomércio e do Sindivarejo CG, Edison Araújo.

 

Para o presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio, Carlos Santos, a vacinação é muito importante para este público pelo fato de estarem na linha de frente no atendimento comercial e utilizando o meio de transporte público. O presidente da Fetracom, Douglas Rodrigues, reforçou que a economia do Estado depende da força de trabalho no comércio, que estava em recuperação na questão de contratações de mão de obra, e que as medidas são urgentes para aplacar as perdas com as restrições para o setor, com o fechamento do comércio.

 

Para o executivo do Sindivarejo, Sebastião da Conceição, o empresário do comércio não tem mais como bancar suas despesas, mesmo com as portas abertas e o fechamento e restrições no atendimento prejudicam ainda mais os comerciantes. “Entendemos que esta não é uma alternativa ao problema, mas a ampliação das vacinas e também a conscientização da população, em relação aos cuidados de biossegurança e distanciamento social”, afirma.