Volta às aulas: quantidade de alunos nas salas dependerá do Prosseguir, diz Secretaria de Estado de Educação

As aulas presenciais na Rede Estadual de Ensino (REE) serão retomadas no dia 2 de agosto, porém, com limitação na quantidade de alunos nas salas de aula, de acordo com a bandeira do Programa Prosseguir. As férias escolares começaram na sexta-feira (2) e, no dia 19 de julho, os professores e administrativos retornarão para as escolas, mantendo os alunos no ensino remoto.

 

A partir de agosto, os estudantes voltarão de maneira gradativa às atividades presenciais. As cidades que estão na bandeira cinza iniciarão as aulas com 30% dos estudantes em sala. Na bandeira vermelha, as escolas devem ter 50% dos alunos. Já na bandeira laranja, 70% dos alunos devem estar em sala de aula. A bandeira amarela sinaliza que as escolas podem colocar até 90% dos alunos. As aulas 100% presenciais só votarão nas cidades com a bandeira verde, o grau baixo de contágio do coronavírus.

 

Para a secretária de Estado de Educação (SED), Maria Cecília Amendola da Motta, estava mais do que na hora de os estudantes voltarem para a escola e, dessa maneira, ficou mais fácil, seguindo o critério científico. “Nós, professores, devemos nos basear em evidências a cada decisão que tomamos para dar segurança a toda população envolvida, quer seja os docentes, discentes, administrativos e, principalmente, as famílias envolvidas que contam com a escola como um lugar seguro”, frisou

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A secretária ainda acrescentou que, segundo estudos, a escola deveria ser a última a fechar e a primeira a abrir na pandemia. “Que as famílias possam estar tranquilas, com professores vacinados e tudo muito bem organizado”, disse. Os diretores, professores e administrativos fizeram um trabalho de muita criatividade e responsabilidade para minimizar os efeitos da pandemia, conforme análise a titular da SED.

 

Avanço tecnológico – Embora a pandemia tenha seu impacto negativo, por outro lado, impulsionou o avanço tecnológico no ensino público. A secretária comentou que havia uma “resistência na inovação tecnológica”. “Nós estávamos no século passado ainda, estamos usando instrumentos que os alunos estavam acostumados: smartphones, computadores. Esse foi o lado bom, vamos dizer da pandemia. Nos fez avançar em um momento diferente. Nunca mais teremos aula como tínhamos antes”, disse.

 

Orientação – Formado por 21 instituições de controle, entre voluntários da saúde, assistência, educação, Ministério Público e Defensoria Pública, a retomada das aulas presenciais será fiscalizada com o objetivo de orientar sobre a questão do uso do protocolo de biossegurança.

 

Segundo a secretária da SED, cada unidade escolar terá autonomia para definir como as famílias serão avisadas sobre o retorno das aulas presenciais.

Função social: Programa de Hortas Urbanas apoia iniciativas sócio-educativas em Campo Grande

A Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) segue apoiando horticultores urbanos de Campo Grande por meio do projeto Hortas Urbanas.

 

Na ultima semana foram destinadas 1.800 mudas de alface crespa, alface lisa, rúcula, coentro, mostarda, cebolinha, salsinha e couve para o Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua (Centremi) que promove um trabalho social importante para o público em situação de vulnerabilidade social.

 

O cultivo do local é importante para o fornecimento de hortaliças saudáveis aos hóspedes do Cetremi, permitindo a melhora na qualidade da alimentação e possibilitando uma terapia ocupacional aos acolhidos.

As dificuldades que horticultores enfrentam, dentre elas, a falta de equipamentos, recursos financeiros para aquisição de insumos, sazonalidade da mão de obra, em especial nas hortas coletivas dos centros de reabilitação ou de associações de moradores levam muitas delas à inatividade.

 

Diante desse cenário, a Agraer está fazendo a atualização da situação das hortas urbanas para planejar o apoio necessário de insumos e assistência técnica na Capital.

 

A função social e econômica do Programa Hortas Urbanas torna-se ainda mais relevante, considerando essa fase de pandemia e o desemprego, em especial, para pessoas com menos escolaridade.

 

“A produção de hortaliças possibilita a esses cidadãos a geração de uma renda mínima para despesas essenciais da família”, destaca o diretor executivo da Agraer, Fernando Nascimento.