Pesquisa do Procon Estadual apresentou diferença superior a 220% em preços de diversos produtos da cesta básica

Pesquisa realizada por equipe da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon/MS) para verificação de preços de produtos da cesta básica, detectou variação que vai de 3,72% a 222,22% no valor cobrado por alguns itens.

 

Como são parte da cesta básica, foram vistos também os valores para aquisição de produtos de limpeza. Nesse caso a variação ficou entre 3,55% e 112%. O levantamento foi realizado no período de 11 a 22 deste mês enfocando 211 produtos, dos quais é possível a divulgação de 146. Isto porque são divulgados, apenas os que são encontrados em, no mínimo, três dos estabelecimentos pesquisados.

 

O item que obteve maior variação foi fósforo Fiat Lux Pinheiro, pacote com 10 caixas e média de 40 palitos, com diferença de 222,22%. O produto é encontrado no valor de R$ 2,79 no Atacadão (avenida Coronel Antonino 3.671) e por R$ 8,99 no Extra (rua Joaquim Murtinho 3.167). Por sua vez, a menor diferença percentual (3,72%) ficou por conta da ervilha Bonduelle – lata com 300 gramas – encontrada por R$ 2,69 no Carrefour (avenida Afonso Pena 4.909) e por R$ 2,79 no Supermercado Santo Antônio (rua Vaz de Caminha 1.414).

 

Nos produtos de limpeza e higiene, a maior diferença de preço foi do papel higiênico folha dupla Personal com quatro unidades, com 112,00 % de diferença entre os estabelecimentos visitados. O item em questão foi encontrado no Fort Atacadista (rua Valparaíso 761/839) por R$ 3,25 e por R$ 6,89 no Legal Supermercados, (av. Albert Sabin 1.075). A menor diferença (3,55%) foi constatada no detergente líquido Girando Sol com 500 ML. O produto é encontrado no Central Atacadista (rua Fátima do Sul 121- São Jorge da Lagoa) por R$ 1,69 e no Fort Atacadista (rua Valparaíso 761/839) por R$ 1,75.

 

Levando-se em consideração a quantidade de produtos, o Assai (avenida Duque de Caxias 3.200- Santo Antonio) foi que apresentou o maior número (34) com menor preço. Já a quantidade de produtos com maior preço foi encontrada no Supermercado São João (avenida Arquiteto Vila Nova Artigas – Aero Rancho).

 

Acesse a pesquisa completa aqui.

Governo já investiu R$ 4,6 bilhões em infraestrutura desde 2015 e segue com agenda de obras até o final de 2022

Com investimento de R$ 4,6 bilhões em infraestrutura desde 2015, o governo estadual fortaleceu e promoveu o desenvolvimento do Estado, na manutenção e pavimentação de rodovias, obras em vias públicas, saneamento básico e construção de pontes de concreto. O planejamento é continuar com agendas (obras) até o final de 2022.

 

Esta política de obras e investimentos no setor visa melhorar a logística, escoamento da produção, tráfego dos veículos e qualidade de vida da população, ao melhorar as vias nas cidades e ainda ampliar o tratamento de água e esgoto, que contribui com a saúde pública dos cidadãos.

 

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) destaca que quanto mais obras de infraestrutura, mais o Estado vai se desenvolver e fortalecer sua economia. Por esta razão realizou o programa “Governo Presente”, onde ouviu as demandas dos 79 municípios e assim definiu seu pacote de investimentos no valor de R$ 4,2 bilhões até o final de 2022.

 

“É gratificante para nosso governo realizar obras que atendem diretamente o cidadão sul-mato-grossense, levando infraestrutura e encurtando distâncias entre os polos de produção, potencializando, assim, o agronegócio, atraindo novos investidores e contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Estado”, destacou o governador.

 

Rodovias

 

Os investimentos em manutenção de rodovias não pavimentadas e de pontes de madeira chegam a R$ 1,3 bilhão em seis anos e dois meses de mandato. Durante este período foram feitos 6 mil quilômetros de rodovias cascalhadas e 777 km de estradas implantadas e pavimentadas no Estado. Esta implantação equivale a distância de Campo Grande à Assunção no Paraguai.

 

Estes investimentos seguem a todo vapor, tanto que o governador em janeiro deste ano lançou mais 11 obras de pavimentação e restauração de 296 km de rodovias estaduais, com custo de R$ 376,9 milhões, para atender diferentes regiões do Estado e assim contribuir com a produção agroindustrial, turismo, escoamento e tráfego local.

 

Obra em execução na MS-382, Trecho Bonito Guia Lopes da Laguna (Foto: Chico Ribeiro)

Este último pacote de obras incluiu rodovias estaduais importantes, como MS-382, MS-166, MS-278, MS-156, MS-162, MS-447, MS-425, MS-450 e MS-352, que passam por municípios como Terenos, Dourados, Caarapó, Fátima do Sul, Maracaju, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Bonito e Sidrolândia.

A expectativa do governo é entregar até o final do segundo mandato R$ 2 bilhões em investimento para infraestrutura urbana e rural, que corresponde a 2.200 quilômetros de estradas para recapeamento e pavimentação. Para executar estes projetos são usados recursos próprios e advindos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul).

 

O governador destacou que o objetivo é “encurtar” os caminhos e fazer as ligações entre os municípios e polos econômicos do Estado, para alavancar a economia local, com geração de empregos e renda à população. “Para termos capacidade para investir fizemos nosso dever de casa, com medidas duras e muitas vezes amargas, mas sempre pensando em melhorar a vida da população”.

 

Pontes de concreto

 

Uma das prioridades da atual gestão, a construção de pontes de concreto foi descrita pelo governador como essencial para melhorar o acesso a diferentes cidades e assim ajudar de forma efetiva o escoamento da produção. Desde o primeiro mandato já são 96 pontes (concreto) construídas, 18 continuam em execução e 12 já estão em fase de licitação.

 

Ponte sobre o Rio Brilhante (Foto: Chico Ribeiro)

 

O investimento em implantação, restauração e construção das pontes de concreto chegam a R$ 1,8 bilhão. Estes empreendimentos ajudam principalmente nas épocas de chuva no Estado, em que os níveis dos rios ultrapassam a cota de emergência nas regiões mais baixas, o que torna estas obras vitais à população.

 

Quase 50 municípios do Estado já receberam novas pontes de concreto ou estão com os projetos em andamento, em diferentes regiões. A expectativa é que sejam entregues 163 (pontes) até o final de 2022. No primeiro mandato (2015 a 2018) foram construídas 100 estruturas e são esperadas mais 63 ficarem prontas na atual gestão.

 

Estas ações são feitas por meio do programa “Mais Pontes”, que visam garantir segurança ao tráfego nos locais e aumentar o tempo de duração da estrutura. Com a troca (ponte de madeira por concreto) ainda se gasta menos com manutenção.

 

O secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, destacou que mesmo em tempos de crise, o governo de Mato Grosso do Sul continuou investindo em obras, atendendo as demandas dos municípios e melhorando a qualidade de vida da população. “Desde o começo da gestão o governo se mostrou municipalista e trabalhando para ter capacidade de investir. Vamos continuar trabalhando para recuperar nossa economia e fortalecer a geração de emprego”.

 

Obras urbanas e saneamento

 

Outra área prioritária do governo foi investir em saneamento básico, para ampliar o tratamento de água e esgoto para população. O governador destaca que as obras neste setor melhoram a qualidade de vida, pois se trata de investimentos que refletem diretamente na saúde pública.

 

A administração estadual investe R$ 1 bilhão nos 79 municípios desde 2015, somando o aporte com saneamento e as obras de infraestrutura urbana nas cidades. O governo também apostou em uma Parceria Público-Privada (PPP) do esgotamento sanitário, que foi sacramentado no começo de fevereiro.

 

Estação de Tratamento de Esgoto em Nova Alvorada do Sul (Foto: Chico Ribeiro)

 

Para isto haverá o aporte financeiro de R$ 3,8 bilhões da iniciativa privada, por meio da empresa Ambiental MS Pantanal, que vai administrar o serviço durante 30 anos, tendo como objetivo universalizar o tratamento de esgoto em 68 cidades, até 2031.

 

“Isso representa um ganho extraordinário para o meio ambiente e a qualidade de vida de 1,7 milhão de sul-mato-grossenses. Com a PPP da Sanesul vamos abreviar tempo e antecipar investimentos que demoraríamos muitos anos para se concretizar”, ressaltou o governador.

 

Outra demanda desde o primeiro mandato foram as obras civis no Estado, que tiveram o investimento de R$ 394 milhões. “Temos que dar sequência às nossas ações de desenvolvimento, com toda a cautela e responsabilidade. Estamos mantendo uma agenda de obras essenciais em todas regiões, para melhoria da infraestrutura destes municípios”, descreveu Riedel.

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul: estudantes recebem propostas para desenvolvimento de softwares

Até 4 de março a comunidade interna e externa à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS pode submeter propostas para serem desenvolvidas pelo Núcleo de Práticas em Engenharia de Software da Faculdade de Computação (Facom).

 

O Núcleo é composto por estudantes do curso de Engenharia de Software, que buscam ideias inovadoras para colocar em prática os conhecimentos adquiridos na graduação, ao mesmo tempo que atende necessidades da sociedade. “Nosso objetivo com o Núcleo de Práticas de Software é proporcionar aos alunos uma experiência prática de desenvolvimento de software e proporcionar à sociedade a possibilidade de submissão de ideias para a Universidade”, explica o professor Rodrigo Funabashi.

 

Não há restrições para as ideias de software que podem ser desenvolvidas, desde que sigam os critérios de elegibilidade descritos no edital (disponível no fim da notícia). “Essas ideias podem ser de diversos contextos”, afirma Rodrigo. “As ideias passam por uma triagem, uma seleção feita pelos professores que fazem parte da comissão e logo após os alunos escolhem qual projeto vão desenvolver. Nós já trabalhamos com projetos dentro da área de segurança pública, dentro da área de saúde, dentre outros”.

 

A submissão de propostas será feita pelo preenchimento do formulário disponível em link.ufms.br/1b7n0. Pelo menos um dos proponentes de cada proposta deverá realizar uma apresentação oral da sua ideia, em horário agendado pela comissão do Núcleo de Práticas. O resultado preliminar será divulgado em 8 de março.

 

 

Desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul ”recebe pena” de aposentadoria compulsória do CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço para a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS). No julgamento do Processo Administrativo Disciplinar nº 0009550-19.2018.2.00.0000, a maioria dos conselheiros entendeu ter havido o uso da condição de desembargadora para agilizar o cumprimento de habeas corpus que garantia a remoção do filho preso preventivamente para uma clínica psiquiátrica, conforme voto divergente apresentado pelo conselheiro Luiz Fernando Tomasi Keppen.

 

No julgamento, ocorrido durante a 325ª Sessão Ordinária, realizada na terça-feira (23/2), foi analisado também se a magistrada interferiu na audiência de custódia do filho Breno Fernando Solon Borges, se utilizou veículo descaracterizado do TJMS para transportá-lo do presídio de Três Lagoas (MS) até uma clínica psiquiátrica para onde foi autorizada a remoção e se compareceu ao presídio na companhia de policiais civis para pressionar pela liberação e remoção do filho antes do envio do mandado judicial e do cumprimento dos trâmites previstos pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen).

 

O conselheiro Luiz Fernando Tomasi Keppen considerou que, com exceção da interferência na audiência de custódia, são procedentes as outras três imputações à conduta da magistrada, entendendo que estão concatenadas. Ele avaliou que ocorreram violações dos deveres de integridade pessoal e profissional (art. 15, 16, 17 e sobretudo 18) e dignidade, honra e decoro (art. 37), todos do Código de Ética da Magistratura Nacional. “Também foi violado o dever previsto na Lei Orgânica da Magistratura (Lomam) de ‘manter conduta irrepreensível na vida pública e particular’”.

 

Para o conselheiro, “ainda que compreensível sua aflição, em razão da tragédia pessoal que sobre ela se abateu, não há justificativa para seu comportamento, porquanto o cargo que ocupa exige habilidades como o tirocínio, discernimento e distanciamento que a Magistrada, obviamente, não ostentou na ocasião”. Para ele, houve ação por interesses pessoais e, na condição de mãe e curadora do filho, a desembargadora deixou de observar cautelas mínimas necessárias, confundindo as esferas da vida privada e pública.

 

A relatora do processo, conselheira Maria Tereza Uille Gomes, havia julgado o processo parcialmente procedente. Mas, quanto à pena, embora considerasse por aplicar a censura, esta não seria cabível, uma vez que a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) somente autoriza a aplicação das penas de advertência e censura aos juízes de primeira instância. O voto foi acompanhado pelos conselheiros Emmanoel Pereira, Candice Lavocat Galvão Jobim, Flávia Pessoa e Henrique Ávila. O conselheiro Mário Guerreiro apresentou divergência pela aplicação da pena de disponibilidade.

 

Fonte: CNJ