Conselho gestor aprova Programa de Parceria Público-Privada de saneamento que vai beneficiar população de 68 municípios

Em decisão unânime, o Conselho Gestor aprovou a inclusão do projeto de esgotamento sanitário no Programa de Parceria Público-Privada (PPP) de Mato Grosso do Sul. O Plano Estadual de PPP foi publicado nesta sexta-feira (29.5) no Diário Oficial.

 

A intenção é atingir em dez anos a universalização do esgotamento nos 68 municípios atendidos pela Sanesul, com a garantia de um investimento de R$ 3,8 bilhões e uma tarifa sem custo adicional para os usuários desse serviço.

 

De acordo com o documento, para este ano será proposta a abertura de uma licitação referente ao projeto de PPP. Participaram da reunião na quinta-feira (28.5) que deliberou sobre o assunto, na Sala de Situação, os secretários Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica) e Felipe Mattos (Fazenda), a procuradora-geral do Estado, Fabíola Marquetti, e a secretária especial de Parcerias Estratégicas, Eliane Detoni, além do diretor-presidente da Sanesul, Walter Carneiro Junior, como convidado.

 

Na ocasião, a secretária Eliane Detoni destacou que foram recebidas cerca de 150 contribuições por meio de consulta pública para aprimoramento do projeto, o que resultou em ajustes e revisões especialmente em relação à matriz de riscos, governança do contrato, cálculo da contraprestação, revisão das despesas com a aquisição de bens e custos operacionais e mecanismos de garantia de adimplemento, entre outros.

 

Além da PPP do saneamento, o Plano Estadual de Parceria Público-Privada prevê a estruturação de projetos, prioritariamente, nas áreas de infraestrutura, para implantação, recuperação e modernização dos modais de transporte e para implantação, operação e manutenção de rede de telecomunicações por infovia digital; e de meio ambiente, para gestão e uso público de Unidades de Conservação (UCs) e dos espaços territoriais de domínio público estadual especialmente protegidos.

Serviço de Oncologia da Santa Casa de Campo Grande passa a atender pacientes por planos de saúde, anuncia diretoria

O atendimento prioriza a humanização e é realizado por equipe multiprofissional

Referência estadual em atendimento humanizado, o Serviço de Oncologia da Santa Casa de Campo Grande passou a receber, a partir desta semana, pacientes da linha privada. A primeira operadora a abrir o caminho para essa nova opção de atendimento é o Plano Santa Casa Saúde, onde os usuários já podem contar com uma estrutura moderna e um atendimento equiparado aos grandes centros oncológicos do país.

 

O setor tem recebido investimentos contínuos, principalmente no desenvolvimento dos profissionais e incorporação de tecnologias voltadas ao melhor atendimento dos pacientes. “Esse é um momento muito importante para todos nós, para o qual já estávamos nos preparando há muito tempo, sendo um grande passo para o Serviço de Oncologia da Santa Casa”, comentou o responsável técnico. O médico oncologista Dr. Fabrício Colacino é doutor em medicina (Oncologia Ginecológica) pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo EPM-UNIFESP e tem vasta experiência na área de Oncologia Clínica e Cirúrgica.

 

Uma equipe multiprofissional formada por enfermeiros, nutricionistas, farmacêuticos, psicólogos, assistente social entre outros, garante a assistência completa aos pacientes que buscam atendimento na unidade. “Temos uma equipe técnica que proporciona aos pacientes e seus familiares a humanização necessária para minimizar os impactos causados pela doença, tudo com a boa prática da medicina e oncologia de alta acurácia. É com muito orgulho que damos início a esse novo atendimento”, frisou Dr. Colacino.

 

 

Todo o atendimento é realizado em um espaço amplo e moderno, que fica a cerca de cem metros do prédio central, dentro do complexo hospitalar da Santa Casa. As instalações contam com consultórios planejados sendo quatro deles exclusivos para a linha privada, três para atendimento médico e um para a enfermagem. Na ala de quimioterapia, além das poltronas, há salas reservadas com leitos preparados para acomodar os pacientes e garantir ainda mais conforto durante o período de tratamento. Outra sala foi devidamente equipada para os casos de urgência e emergência oncológica.

 

Já a área da farmácia, que tem função essencial para o serviço oncológico, todos os ambientes são controlados e foram inteiramente planejados em termos de estrutura e equipamentos. O setor conta com sala de preparo de medicamentos, livre de impurezas e com a máxima segurança biológica, além de uma cabine de segurança biológica classe II B2, o que garante a qualidade e a eficácia dos medicamentos manipulados na instituição e a segurança de pacientes e também dos profissionais farmacêuticos.

 

Ana Paula Silva das Neves, gerente dos serviços terapêuticos do hospital, reforçou que esta nova opção de atendimento agregou ainda mais ao serviço que já era reconhecido no Estado. “Essa ampliação dos nossos atendimentos para a linha privada consolidou a humanização do nosso serviço. Já éramos uma referência estadual, agora, nossa expectativa é que novas operadoras também sejam credenciadas, por isso já iniciamos alguns contatos”. O gerente do Palno Santa Casa Saúde, Jorge Garin, complementou parabenizando a diretoria corporativa do hospital por investir na ampliação dos serviços junto aos demais gestores das áreas. “Como gestor vejo com muita satisfação a abertura do atendimento de operadoras na oncologia. O fato de podermos receber os nossos beneficiários em rede própria é muito gratificante. Somos referência no SUS e, agora, no privado. Com isso, parabenizo a diretoria do hospital pelo apoio que foi fundamental”, complementou.

 

 

O familiar de uma paciente relata que, ao saber do credenciamento do plano de saúde no Serviço de Oncologia da Santa Casa, não teve dúvida de confirmar o tratamento no local. Lucas Lemos Navarros explicou que a descoberta do câncer foi há um mês, já em estágio avançado na paciente, o que deixou toda a família apreensiva. Agora, a novidade trouxe mais confiança no tratamento. “Foi uma grata surpresa saber que o hospital passaria a atender pelo Plano, já tínhamos escutado boas recomendações do serviço por sua excelência no atendimento. Atribuo todo esse encaminhamento à Deus, pois tudo se encaixou no momento certo. Nossa expectativa com o início do tratamento dela é a melhor que poderíamos ter. Já nesses dois primeiros dias, percebemos o cuidado da equipe, o que nos deixa mais seguros de estarmos em um local onde o tratamento é reconhecido e altamente qualificado”, frisou Lucas.

 

 

O horário de funcionamento no Serviço de Oncologia da Santa Casa é de segunda a sexta-feira das 7h às 17h. As operadoras interessadas no credenciamento dos planos de saúde devem entrar em contato com a Gerência Comercial do hospital pelo número 3322- 4466.

 

Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul: Cartilha orienta mulheres vítimas de violência doméstica e familiar

Sob o comando da juíza Helena Alice Machado Coelho, mesmo em tempo de distanciamento social, a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar em MS continua trabalhando para combater todo tipo de violência doméstica e familiar contra a mulher.

 

Desde ontem (27) está sendo enviada para as comarcas do interior uma cartilha com orientações para vítimas de violência de como proceder em tempos de Covid-19. A ideia é começar a distribuição com dois mil exemplares da publicação pelas circunscrições e enviar milhares de cartilhas até alcançar todos os municípios.

 

Além da distribuição, a cartilha está disponível no portal do Tribunal de Justiça e pode ser acessada pelo link https://www.tjms.jus.br/_estaticos_/sc/publicacoes/CartilhaVDCovid.pdf para possível impressão, respeitados os direitos autorais. A Coordenadoria pretende ainda compartilhar a publicação em formato digital.

 

A iniciativa é resultado do aumento alarmante do número de casos de todo tipo de violência nesses dias em que a população se vê obrigada a ficar em casa para evitar a disseminação do coronavírus.

 

A juíza lembra que a violência doméstica contra a mulher sempre existiu, entretanto, durante a pandemia, com o isolamento a tensão com a presença constante do companheiro, a iminente crise econômica, a sobrecarga com atividades domésticas e o cuidado com os filhos são fatores que deixam as mulheres mais vulneráveis à violência de seus parceiros, limitando-as de buscar ajuda ou denunciar.

 

“Estamos em distanciamento social, não estamos isoladas. E as orientações da cartilha deixam isso bem claro. Quando se está em um relacionamento abusivo, é importante adotar medidas para aumentar a segurança e pedir ajuda em situações de emergência. Isso se chama Plano de Segurança Pessoal e pode salvar sua vida, por isso o incluímos na publicação”, explicou ela.

 

Helena Alice lembra ainda que a Coordenadoria elaborou em mapa da violência doméstica e familiar em Mato Grosso do Sul no primeiro mês da pandemia e os resultados mostraram que, em média, 75% das mulheres vítimas de feminicídio nunca acessaram o sistema de justiça.

 

“Essa realidade nos mostra que nunca soubemos que eram vítimas de violência porque elas não procuraram a delegacia, não pediram medida protetiva. Infelizmente, mesmo na era tecnológica, muitas mulheres que sofrem abuso e violência não têm acesso à informação e os meios de comunicação, principalmente as redes sociais, são a forma de alcançar esse público”, ressaltou a coordenadora.

 

A cartilha aponta a necessidade de se manter contato com familiares e amigos, a salvar nos contatos rápidos de celular os serviços de emergência e descreve os tipos de violência, além de apresentar o violentômetro, com dicas de situações que podem mostrar o grau de violência nas atitudes do agressor.

 

“Principalmente no período de distanciamento físico, devemos ter estratégias para ajudar as mulheres que sofrem abuso doméstico, por isso não ignore ao escutar uma agressão e nem demore para ajudar. Você pode ligar, bater à porta, gritar na janela e até chamar a polícia: sua intervenção pode salvar uma vida. Tome uma atitude antes que seja tarde demais”, concluiu a magistrada.

 

Saiba mais

 

Quem é vítima de violência não deve hesitar em buscar ajuda. Se você convive com alguém que sofre qualquer tipo de violência deve exercer a solidariedade. Procure uma delegacia de polícia e denuncie.

 

Em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira está localizada na Rua Brasília, s/n, no Jardim Imá, 24 horas por dia, inclusive aos finais de semana, para que as mulheres vítimas de violência não fiquem sozinhas, mesmo em tempos de pandemia.

 

Funciona na Casa da Mulher Brasileira uma Delegacia Especializada; a Defensoria Pública; o Ministério Público; a Vara Judicial de Medidas Protetivas; atendimento social e psicológico; alojamento; espaço de cuidado das crianças – brinquedoteca;
Patrulha Maria da Penha e Guarda Municipal. É possível ligar para 153.

 

Existem ainda dois números para contato: 180, que garante o anonimato de quem liga, e o 190. Importante lembrar que a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres em todo o Brasil.

 

As ligações para o número 180 podem ser feitas por telefone móvel ou fixo, particular ou público. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados, já que a violência contra a mulher no Brasil é um problema sério no país.

Instituto Federal de Mato Grosso do Sul abre 280 vagas em cursos técnicos de nível médio presenciais em quatro municípios

O Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) publicou nesta sexta-feira, 29, na Central de Seleção, editais de dois processos seletivos para oferta de cursos técnicos de nível médio presenciais.

 

Pelo edital nº 028/2020, são ofertadas 40 vagas nos cursos técnicos subsequentes em Edificações, em Aquidauana, e 80 vagas em Marketing, em Dourados. O único requisito para participar da seleção é ter o ensino médio completo.

 

Já pelo edital nº 029/2020, a oferta é de 160 vagas para os cursos técnicos integrados em Administração, com 40 vagas em Aquidauana; Manutenção e Suporte em Informática, com 40 vagas em Coxim; e Edificações e Informática para Internet, com 40 vagas cada, em Jardim.

 

Os cursos ofertados pelo edital nº 029/2020 são destinados a Jovens e Adultos na modalidade Proeja. Além de ter o ensino fundamental completo, o interessado precisa ter a idade mínima de 18 anos.

 

Os editais com todas as regras das seleções e o quadro completo de vagas em cada município estão disponíveis na Central de Seleção do IFMS.

 

Inscrições 

 

São gratuitas e devem ser feitas de 9 de junho a 1º de julho, pela Página do Candidato da Central de Seleção.

 

No ato da inscrição, o candidato deverá optar por participar por ampla concorrência ou por cotas. Nesse caso, podem concorrer aqueles que tenham cursado todo o ensino fundamental (para vagas no Proeja) ou todo o ensino médio (para subsequentes) em escolas da rede pública.

 

Metade das vagas ofertadas é reservada aos candidatos cotistas. Desse total, haverá cotas aos que comprovarem renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio, aos que se autodeclararem pretos, pardos ou indígenas, e a pessoas com deficiência.

 

A seleção será feita por sorteio eletrônico, marcado para 14 de julho. O resultado final e a primeira chamada para matrículas serão divulgados no dia 20 de julho.

 

Cursos

 

Os cursos técnicos subsequentes são para estudantes que terminaram o ensino médio e buscam uma formação profissional. O estudante pode concluir o curso entre um ano e meio e dois anos e recebe certificado de técnico na área profissional escolhida, que o habilita a exercer a profissão.

 

Nos cursos técnicos na modalidade Proeja, os cursos têm duração de três anos, com exceção em Coxim, cuja metodologia prevê a conclusão em dois anos. Ao final, os concluintes terão o certificado do ensino médio e estarão aptos ao exercício profissional e ao ingresso no ensino superior.

 

Vagas

 

Campus Curso Técnico Modalidade Duração Vagas
Aquidauana Administração Proeja 3 anos 40
Edificações Subsequente 2 anos 40
Coxim Manutenção e Suporte em Informática Proeja 2 anos 40
Dourados Marketing Subsequente 1 ano e meio 80
Jardim Edificações Proeja 3 anos 40
Informática para Internet Proeja 3 anos 40

Mato Grosso do Sul gera 734 empregos formais de janeiro a abril de 2020 e tem saldo positivo em 58 municípios

Os dados relativos ao emprego formal divulgados ontem (27) pelo Ministério da Economia apontam que, no acumulado de janeiro a abril de 2020, Mato Grosso do Sul gerou 734 novos empregos formais. Essas vagas somente não foram maiores devido a pandemia da Covid-19, que fez com que o Estado desacelerasse o ritmo de contratações em março com apenas 78 novas vagas e fechando abril com 6.992 vagas a menos.

 

De acordo com análise feita pela Coordenadoria de Estatística da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), dentre os municípios do Estado, o que mais sofreu com a pandemia foi Campo Grande com perda de 3.150 empregos formais. Outros 58 dos municípios do Estado fecharam com saldo positivo em contratações, com destaque para Naviraí (576 novos empregos), Rio Brilhante (484 novos empregos) e Sonora (467 novos empregos) no acumulado de janeiro a abril de 2020.

 

Os setores que mais sofreram com a pandemia foram Comércio (2.644 vagas a menos), Alojamento e Alimentação (1.078 vagas a menos) e Indústria de Transformação (960 vagas a menos). O único setor onde houve novas contratações em abril foi Agropecuária (250 novas vagas).

 

“Existia uma perspectiva significativa de novas contratações para os meses de abril e maio, que não se consolidou por conta da Covid. Para reduzir esse impacto, um dos focos do governo está na manutenção da atividade econômica de setores ligados ao agronegócio e às indústrias que lidam com o mercado externo, atacadistas, supermercados e serviços essenciais, que têm preservado o emprego”, afirmou o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

 

De acordo com o secretário, “a Covid terá um impacto significativo sob o ponto de vista de PIB, e um impacto diferenciado por setores. No comércio, tivemos um número de demissões significativo e o aumento da informalidade, pois muitos não eram empregados formais. O programa emergencial do governo federal, com a suspensão dos contratos e a redução da jornada de trabalho têm sido importantes”.

 

O Governo do Estado segue com atração de novos empreendimentos para o Estado. Nesta semana foi assinado convênio para instalação de um Polo Industrial e Empresarial em Jaraguari, que já conta com 33 empresas interessadas em se instalar no local, dentre elas um novo frigorífico.

 

“Também trabalhamos na reativação de indústrias paralisadas, como é o caso do frigorífico em Paranaíba. Além disso, temos adotado protocolos de biossegurança para que a indústria frigorífica mantenha os níveis de produção sem prejuízo à saúde dos trabalhadores e ao emprego”, finalizou Jaime Verruck.

Agência de Habitação de Mato Grosso do Sul divulga lista de pré-selecionados em programa para população de Aquidauana

A Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab) realizou ontem  (27.05) a pré-seleção do Programa Habitacional FGTS Subsidiado do município de Aquidauana. 54 famílias serão beneficiadas com unidades habitacionais no Loteamento Jardim Pantanal.

 

O processo foi feito por meio de sistema eletrônico atendendo critérios de seleção que deverão ser comprovados por meio de documentação.

 

Acesse aqui a lista dos pré-selecionados.

 

Para a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez, o sistema de seleção por meio eletrônico é uma forma segura e transparente de atender famílias que sonham com a casa própria.

 

“Todos os selecionados deverão comprovar por meio de documentação os critérios que pontuou na seleção. Aquele que não comprovar os critérios será substituído por um candidato da lista reserva”, explicou.

 

O programa visa financiar, por intermédio da Caixa Econômica Federal, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e subsídio Federal e do Estado, em parceria com os municípios, a construção de casas.

 

Para participar, o cidadão não pode ter casa própria; não deve ter sido beneficiado em outro programa habitacional ou ter recebido subsídio do FGTS; não poderá ter restrição cadastral e deve possuir renda dos componentes do financiamento e capacidade do pagamento, exigidos pelo agente financeiro do programa.

 

Cada unidade habitacional possui dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

Máfia dos Cigarros em Mato Grosso do Sul: Policiais civis eram responsáveis por distribuir propina

09Policiais civis investigados na operação Nepsis que facilita ou controla cigarros do Paraguai eram responsáveis ​​por distribuir R $ 800 mil por treinar com colegas para garantir o uso no Mato Grosso do Sul, segundo o delegado da Polícia Federal Alex Sandro Biegas durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (28).

 

A “Operação Arithmoi”, é a quarta fase da “Operação Nepsis”, cumpriu 11 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (28). A ação foi realizada pela Polícia Federal, teve o apoio da Corregedoria da Polícia Civil do Estado de Mato Grosso do Sul.

 

Estão envolvidos sete servidores, sendo seis investigadores e um especialista em política, dois do grupo já estão aposentados e cinco estão atuando na corporação, cada um residente no município em que trabalha, conforme especificado ou delegado geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas. Os nomes dos servidores não foram revelados.

 

Conforme as investigações, os sete membros do apoio ao “quarteto” líderes do contrabando, sendo eles Angelo Guimarães Balerini, Valdenir Pereira dos Santos, já presas em unidades federais, além de Carlos Alexandre Gouveia e Fábio Costam, vulgo “Pingo”, são foragidos no Paraguai.

 

Ainda segundo o delegado Biegas, uma empresa que forma um verdadeiro consórcio de grandes contrabandistas, com uma criação de uma sofisticada rede de recuperação de cigarros contrabandeados do Paraguai. O modo de agir da organização era formado por dois esquemas, um sistema logístico de recursos e a corrupção de policiais para facilitar uma ação criminosa.

 

“Eles tiveram a necessidade de fazer intermediação de outros agentes para garantir os corredores logísticos. Estima-se que a operação Nepsis em 2017, tenha trafegado mais de 1,2 milhão de carretas de cigarro e que ciclos de estimativas garantidas ou de pagamento conforme a demanda ”, disse.

 

De acordo com Marcelo Vargas, os servidores ativos já foram afastados e passam por procedimentos administrativos. “Há uma decisão judicial que encaminhará uma corregedoria que está participando neste momento e que já efetuou o recolhimento de arma funcional e determinar o afastamento obrigatório administrativamente relativamente a partir de quando é iniciado ou o processo administrativo disciplinar que vai a uma simples pena de repreensão que é aplicada. até uma exoneração, dependerá do grau de comprometimento e da participação de cada um dentro dessa investigação ”, explicou.

 

O delegado disse que as investigações são freqüentes na corporação e lembram que recentemente dois delegados da Polícia Civil estão presos pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas. “Temos outros agentes envolvidos também com o narcotráfico dentro da delegacia, esses que citam todos os mortos, agora esses agentes que foram afastados compulsoriamente”, finalizou.

 

Fonte: Correio do Estado/Bruna Aquino e Eduardo Miranda

Curso de Medicina da Universidade Estadual tem trabalhos aprovados em Congresso Mundial de Saúde Pública

O curso de medicina da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems) comemora a aprovação de dois trabalhos, realizados por alunos e professores do módulo: Habilidades de Comunicação, Liderança e Gestão (HCLG), que foram enviados para a 16ª edição do Congresso Mundial de Saúde Pública, na Itália, que ocorrerá no formato online em outubro de 2020.

 

Professora do curso a Profa. Dra Elisângela Hermes, fonoaudióloga clínica e sanitarista, explica que o módulo HCLG está presente nos quatro anos iniciais da graduação em Medicina, e visa desenvolver nos acadêmicos as competências comunicativas verbais e não verbais necessárias para a vida profissional.

 

“Parte da formação dos futuros médicos consiste no entendimento do paciente como ser humano, desenvolvendo: empatia, escuta qualificada, inteligência emocional, gestão em saúde e liderança científica nas comunidades. Busca-se construir um perfil profissional crítico, reflexivo, generalista, voltado aos determinantes sociais de saúde, relata a professora”.

 

Os trabalhos foram produzidos por alunos do segundo ano do curso de medicina: Alziro Xavier, Ana Caroline Siqueira, Antonio Freitas Neto, Danielle Hamessi, Enizangela Barbosa, Giovana Bevilacqua, Giulianna Smanioto, Milena Fortkamp, com a participação dos professores do módulo HCLG: Profa. Dra Inesila Montenegro, Profa Dra. Elisangela Hermes, Prof. Dr. Vicente Sarubbi Jr. e Profa. Ma. Jackeline Lazorek.

 

Milena Fortkamp, representante da turma de alunos, destaca a importância da produção e aprovação dos trabalhos no Congresso Mundial de Saúde Pública: “os trabalhos vêm a favor da humanização das relações médico/paciente, enfatizando a importância de uma boa interatividade. Ressalto, também, a importância da comunicação em libras, o que leva a efetiva relação com um paciente surdo. Logo, participar no Congresso Mundial representa uma oportunidade de novos desafios e entendimento dos problemas de saúde pública de ordem mundial”.

 


Conhecendo os trabalhos

 

“O Primeiro trabalho descreve a oficina de comunicação assertiva aplicada ao módulo com dinâmicas voltadas ao aperfeiçoamento das expressões faciais e corporais, impostação vocal (ritmo, velocidade da fala, entonação, fonoarticulação) e o segundo trabalho refere-se a oficina de percepções com atividades de estimulação dos 5 sentidos, onde o acadêmico percorre um circuito multissensorial explorando diversas possibilidades integrativas para desenvolveram uma relação qualitativa intra e interpessoal”, resume a professora Elisângela.

 

Somando ao que a professora Elisângela afirma, a também fonoaudióloga e idealizadora do módulo HCLG, a Profa. Dra.  Inesila Montenegro, detalha que o segundo trabalho “trata da atribuição dos sentidos, ancorado no texto da Gestalt que aborda as funções de contato, tendo como proposta falar dos sentidos e de como captamos as impressões do ambiente, e a partir disso, atribuímos sentidos diversos as nossas experiências sensoriais. O aluno vivencia diversas estações sensoriais, coletando impressões diversas, possibilitando compreender o paciente que devido a determinada privação sensorial perde sua capacidade momentânea e/ou permanente de sentir, ocasionando dificuldade de apreender a realidade vivida. Neste caso, temos um diálogo direto com o módulo temático de neurologia que estuda a percepção, emoção e memória que trata de tais questões”.

 

Inesila e Elisângela falam sobre o cenário mundial voltado às questões da pandemia, e que justamente por esse contexto, todos os estudos científicos voltados à área da saúde pública e saúde coletiva são ainda mais relevantes. Por isso, “a participação acadêmica nesse congresso representa uma oportunidade de superar desafios e entender os problemas de saúde de ordem mundial. Todo o esforço na elaboração desse estudo foram validados e certificados pelo Comitê Científico de Saúde Pública da União Europeia. Isso significa que estamos no caminho certo quanto ao processo ensino-aprendizagem e ratifica o grande potencial científico do curso de Medicina da Uems”.

 

Entre os benefícios para o currículo dos alunos, eles receberão certificado de apresentação em Congresso Internacional, e nesse caso específico, publicação na Revista de Saúde Pública da União Europeia; também terão uma parcela de carga horária em atividades complementares dentro do curso de Medicina.

 

“Essas ações educativas corroboram para valorar todo o esforço acadêmico”, concluem as professoras.

 

No mesmo Congresso

 

Mais um relevante trabalho foi aprovado no 16º Congresso Mundial de Saúde Pública, a equipe responsável é do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Ciêntifica (PIBIC), sob a orientação da Profa. Dra. Erika Kaneta Ferri, a aluna Mariana Pavão de Araujo Gemperli Zatti, com a colaboração do aluno Lucas Guimarães Zatti da UFMS, desenvolveram pesquisa em parceria com o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRM), intitulada “Sífilis na gestação e sua relação com morbimortalidade intrauterina e repercussões perinatais perinatais no Hospital Regional de Campo Grande, MS”, a partir da pesquisa, a equipe produziu o trabalho que foi aprovado no Congresso.

 

 

Saiba mais sobre esses trabalhos, acesse: https://wcph2020.com/

No Parque das Nações Indígenas, na Capital, obras de passarela no monumento do Cavaleiro Guaicuru são retomadas

As chuvas das últimas semanas elevaram o nível do lago principal do Parque das Nações Indígenas, obrigando a interrupção das obras de reconstrução da passarela que permitirá a contemplação do monumento do Cavaleiro Guaicuru. Após alguns dias sem chover o lago voltou a ser esvaziado e as obras puderam ser retomadas. Até esta terça-feira (26), cerca de 60% do trabalho já havia sido executado, segundo informações dos técnicos da empresa contratada.

 

Após chuva, retomada das obras no parque

A antiga estrutura de madeira foi retirada e uma totalmente nova está sendo erguida, com 14 metros de extensão desde a margem do lago e, ao se aproximar da ilha em que está o Cavaleiro Guaicuru, abre-se em Y com 5 metros de extensão para cada lado, permitindo que as pessoas tenham uma visão perfeita do monumento. Ao contrário da passarela antiga, essa nova não chega até a ilha. O acesso ao local só será possível com barco, para manutenção.

 

A mudança se deve ao fato de ter ocorrido muitos casos de vandalismo no monumento, explica o diretor presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges. As pilastras que sustentam a passarela são de madeira de eucalipto tratado e o assoalho de ripas de curupixara, própria para construção de decks.

 

Concluída essa obra, estará totalmente renovado o conjunto de decks do lago principal do Parque das Nações Indígenas. O contrato total foi orçado em R$ 109.368,00. Construídos há mais de 15 anos, os decks nunca haviam passado por manutenção estrutural e com o esvaziamento do lago para as obras de desassoreamento, percebeu-se que algumas pilastras estavam comprometidas na base. Além disso, a estrutura dos decks afundou cerca de 15 centímetros, ficando em desnível com a calçada.

 

Reforma do gabião

 

E nesta terça-feira (26) foi publicado no Diário Oficial do Estado o extrato do contrato com a construtora Lyon Eireli EPP que venceu a licitação para recuperar o gabião (estrutura de tela e pedras) que sustenta parte da barragem do lago principal. O valor estimado da obra é de R$ 617.846,19 e a construtora terá prazo de 180 dias para concluir; a ordem de serviço deve sair nos próximos dias.

 

Além da reforma do gabião, a construtora também fará a contensão das cabeceiras de duas pontes de concreto (08 e 09) que apresentaram desgaste no aterro. “As obras preveem a recomposição da estrutura em gabião na barragem do lago principal, visando estabilizar a estrutura e impedir a continuidade do desprendimento das pedras”, explica Borges.

 

Será executada a limpeza da área, com retirada de pedras soltas e vegetação, em seguida feita a recuperação e reforço com aplicação de concreto nos vazios existentes na barragem, por fim o revestimento em pedra. Nas pontes, está prevista a recomposição das estruturas de contenção das cabeceiras conforme projeto original, incluindo o aterro de proteção dos blocos de fundação, após será executada uma estrutura em gabião para conter o solo que recobre os elementos de fundação e por fim, o aterro sobre os elementos de fundação .

 

O problema no gabião foi detectado quando o lago principal do Parque das Nações Indígenas foi esvaziado para execução das obras de desassoreamento, no ano passado. “Só então percebemos que parte da estrutura da barragem, que fica oculta pelas águas, estava danificada, colocando em risco toda a obra. O desassoreamento foi feito, mas devido a esse problema o lago não voltou ao nível normal até que o gabião seja recuperado”, explicou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

 

Desassoreamento

 

Estado e prefeitura realizaram obra de desassoreamento

As obras de desassoreamento do lago principal foram executadas em parceria com a Prefeitura de Campo Grande e representou investimento do governo do Estado na ordem de R$ 1,5 milhão, recursos repassados pelo Imasul. Foram retirados do lago, no período de três meses (junho a agosto), aproximadamente 15 mil metros cúbicos de sedimentos, mobilizando duas máquinas retroescavadeiras e 10 caminhões.

 

Após esse trabalho, o governo já executou outras obras no local, como a reforma dos decks da margem contrária ao monumento do Cavaleiroe Guaicuru, e reformou todo sistema de iluminação pública com a substituição das luminárias antigas por lâmpadas de LED, mais econômicas.

 

Para sanar de vez o problema do assoreamento do lago principal estão sendo feitos investimentos maiores no entorno do parque. São intervenções na cabeceira da microbacia do córrego Prosa (nas nascentes Joaquim Português e Desbarrancado) e no córrego Reveilleau, na rua Mato Grosso, onde está sendo construída uma bacia de contenção.

 

O Parque

 

O Parque das Nações Indígenas é um dos maiores espaços urbanos do país. Abrange 119 hectares e está ligado ao Parque Estadual do Prosa, unidade de conservação que preserva as nascentes do Córrego Prosa. Fechado desde o início da pandemia Covid-19, o parque recebia até 2 mil pessoas por dia, durante a semana, e nos fins de semana o número saltava para 4 mil.

 

Desde 2018 o governo do Estado, através da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) tem feito investimentos significativos no Parque das Nações Indígenas. Todos os seis NABs (Núcleos de Apoio Básico, compostos por três prédios: banheiros, administração e depósito) foram reformados, assim como o cercamento. Só nessas obras o governo investiu R$ 1 milhão.

 

O secretário da Semagro, Jaime Verruck, lembra que o Parque é da família campo-grandense, por isso o governo do Estado tem feito tantos investimentos no local. “O parque é um patrimônio da sociedade, para uso da família, sinônimo de qualidade de vida”, disse.