Telemedicina do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul leva tratamento para pacientes da covid-19 tratados em casa

A crise gerada pelo coronavírus trouxe impactos e desafios sem precedentes para o sistema brasileiro de saúde. O aumento crescente de demanda, concentrada em um curto espaço de tempo, sem estimativa de prazo ou de quantidade, tornou o gerenciamento da situação um exercício constante de criação de cenários.

 

E foi na esteira desta criatividade que o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) adotou o sistema de Telemedicina cujo objetivo é atender pacientes da covid-19 que estão sendo tratados em casa, e os familiares dos pacientes que estão internados. O objetivo é o monitorar os sintomas e acompanhar a evolução do quadro.

 

A equipe, composta por 13 médicos de diversas especialidades, é dividida em dois grupos de atuação que trabalham de domingo a domingo. Um grupo fica encarregado de monitorar os pacientes e o outro os familiares. Com a telemedicina é possível atender os pacientes em isolamento e àqueles que já passaram pelo tratamento, mas ainda necessitam de atenção.

 

A diretora Rosana fala sobre o trabalho 

O atendimento a distância, além de acompanhar a evolução da Covid 19 contribui para diminuir a curva de contaminação porque evita que essas pessoas se desloquem de suas casas até o hospital, comprometendo o isolamento. “Como a doença é nova há muitas perguntas e dúvidas que acarretam inclusive quadros de ansiedade”, explica coordenadora do sistema de Telemedicina, doutora Christina Fleury.

 

 

Considerado hospital de referência no Estado para o tratamento do Coronovírus, o serviço de telemedicina vem somar aos esforços da equipe do HRMS que cuida dos seus pacientes desde a entrada até sua completa recuperação. “Nosso trabalho vai além dos muros do Hospital”, explica a médica Rosana Leite de Melo, diretora-presidente da instituição.

 

Em sua avaliação, a telemedicina possibilita levar aos pacientes em isolamento e àqueles que já passaram pelo tratamento, mas ainda necessita de orientações médicas para que possam, em casa, terem acompanhamento e avaliação continuada até o fim do tratamento sem a necessidade de retornar ao hospital.

 

Serviço leva segurança e conforto aos pacientes

 

Desde o dia oito de abril, data em que teve início o primeiro grupo de Telemedicina até esta última quinta-feira (dia 23.07) 272 pacientes obtiveram alta, sendo 207 casos confirmados e 89 casos ainda continuam sendo monitorados. O grupo de apoio aos familiares de pessoas internadas com covid-19 atendeu 186 ocorrências de alta e atualmente 110 familiares continuam recebendo o atendimento médico telefônico. “Algumas pessoas até nos pedem para que a gente continue telefonando para eles, mesmo depois da alta, tamanha segurança proporcionada pela equipe” conta a doutora Christina.

 

Dra. Crhistiana Freury e Dr. Virgílio monitoram pacientes e familiares do coronavírus (foto: Divulgação HRMS)

 

Além dos pacientes com diagnóstico positivo para o Covid 19, mas sem necessidade de internação, o primeiro grupo também monitora todas as pessoas que passaram pelo HRMS apresentando algum sintoma da doença e aqueles que apresentam quadros mais graves de síndrome gripal. Este acompanhamento é vital, já que a Covid 19 pode evoluir de um dia para o outro.

 

A importância do rastreamento

 

“Aqui também salvamos vidas”, diz um dos médicos da equipe, doutor Virgílio Gonçalves de Souza Júnior.  ”Nosso papel é monitorar na busca precoce de casos”, explica. É importante esclarecer que quando um membro da família está infectado, todos que estão na mesma casa correm o risco de contaminação. Por isto é necessário este rastreamento que consiste na busca de informações. As ligações são feitas para todos pacientes e familiares a cada 24 ou 48 horas.

 

O médico faz questão de ressaltar que boa parte da população negligencia a gravidade da doença e não respeita as regras de proteção. “O isolamento é a nossa principal arma na luta contra a Covid 19”, pontua. A preocupação aumenta sobretudo quando os próprios profissionais de saúde já estão adoecendo. “É preciso ter sensibilidade e conscientização”, alerta.

 

Muitas vezes o paciente só precisa de uma palavra amiga para se sentir bem. É o que afirma outro membro da equipe de Telemedicina, doutor Leonardo Rodrigues Resende. Mas nem sempre a história que ouvem do outro lado da linha é positiva. “Tem casos tristes de pessoas que estão internadas e não podem se despedir de algum membro da família que morreu; mãe e filha que estão hospitalizadas e só uma delas consegue sobreviver”, conta. Por isto na equipe não raro os médicos também fazem o papel de psicólogos.

 

Há casos de famílias inteiras internadas com Covid 19, explica a coordenadora do serviço, doutora Christiana. Nestas situações, a pessoa que está em casa fica muito fragilizada. Preservar o isolamento do paciente que está em casa também não é tarefa fácil, segundo ela. “Alguns não tem como colocar comida na mesa senão saírem para trabalhar”, explica.

 

É importante esclarecer que o atendimento feito pela Telemedicina é exclusivo para esclarecer dúvidas e monitorar pacientes e familiares. Os médicos não receitam nenhum medicamento. A função é perceber eventuais sinais de mudança na saúde dessas pessoas. Caso percebam alguma complicação no quadro, o protocolo é enviar o paciente para o Pronto Socorro onde será atendimento imediatamente.

 

A crescente demanda pelo serviço de telemedicina levou o HRMS a decisão de recrutar quatro acadêmicos de Medicina para ajudar a equipe. “Aqui só temos hora para entrar e não temos hora para sair”, diz a coordenadora explicando que ninguém vai embora antes de fazer todas as ligações do dia feitas para todos os cantos de Mato Grosso do Sul.

Com óbitos e muitos casos de dengue, Prefeitura de Dourados prossegue no combate ao Aedes e alerta população

A Prefeitura de Dourados, por meio do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) segue com o constante trabalho de combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, em todos os bairros e distritos. Mesmo com as ações dos agentes de saúde, o índice de notificações da dengue continua alto e a administração municipal alerta a população para que se empenhe nessa luta pela saúde pública.

 

A coordenadora do CCZ, a bióloga Rosana Alexandre da Silva, lembra que a dengue já causou a morte de três pessoas neste ano em Dourados. Ela alerta que a população não deve se esquecer dos cuidados para prevenir a doença e focar apenas na pandemia do coronavírus, deixando de lado o asseio com o lugar onde mora.

 

“Estamos em um momento que os cuidados com o coronavírus estão muito visados e não poderia ser diferente, claro, diante de uma pandemia. No entanto, as pessoas não podem esquecer que o mosquito também pode gerar morte e as recomendações são claras e já conhecidas de se evitar recipientes que possam acumular água no quintal”, ressalta.

 

Somente este ano, conforme a coordenadora do CCZ, foram 2.091 casos notificados de dengue em Dourados, com 1.162 casos positivos e três óbitos pela doença. Foram registrados ainda 12 casos confirmados de zika vírus e 47 de chikungunya.

 

Rosana afirma que o trabalho acontece em todas as regiões da cidade e conta com mutirões aos sábados.

 

Nesta semana, os agentes têm realizado ações de orientação, análises e eliminação de focos do mosquito em residências e comércios situados no Jardim Novo Horizonte, Jardim das Primaveras, Vila Guarani, Parque das Nações I e II, Flor de Maio, Vila Hilda, Bonanza, Cohab II, Jardim Água Boa, Vila Adelina Rigotti, Jardim Esplanada e área central.

 

Até quinta-feira (23), a equipe encontrou nesta semana de trabalho seis focos do mosquito Aedes nos pontos trabalhados.

 

 

 

 

 

No sábado (25), o CCZ realizou mutirão no jardim Progresso, Cohab II e Jardim Pelicano.

 

Mais informações podem ser obtidas junto ao CCZ, via telefone: (67) 3411-7753.

Lei da Emergência Cultural Aldir Blanc: auxílio já está com cadastro aberto para as cidades de Corumbá e Ladário; confira

Está aberto o cadastramento que habilita concorrer ao recebimento de recursos da Lei da Emergência Cultural Aldir Blanc (lei federal nº 14.017, de 29 de junho de 2020). A legislação é um instrumento para ajudar artistas, agentes, produtores culturais, espaços e instituições de cultura que estão com suas atividades prejudicadas pela pandemia do novo coronavírus.

 

Para receber qualquer recurso previsto na Lei da Emergência Cultural é obrigatório que o agente cultural (o trabalhador da cultura), o espaço e/ou a instituição cultural, tenha preenchido um cadastro oficial do município ou do estado em que resida ou tenha sede/atuação. O cadastro é exigência para se candidatar aos recursos, não garante o recebimento do benefício.

 

O cadastro de Corumbá e Ladário pode ser preenchido através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSde6TX6aco9kDreU2KYT1zD8_p4PW0Vic5AjwvcZbMw5GQXQg/viewform

 

Os recursos serão utilizados da seguinte forma:

 

Auxílio Emergencial da Cultura

 

O texto da lei prevê auxílio emergencial de R$ 600, pagos em três parcelas, para trabalhadores da área cultural com atividades suspensas por conta da pandemia. Esse benefício contempla artistas, produtores, técnicos, curadores, oficineiros e professores de escolas de arte. Essa ajuda poderá ser prorrogada pelo mesmo prazo que auxílio emergencial do governo federal.

 

Para receber a renda emergencial, os trabalhadores devem cumprir vários requisitos, como limite de renda anual e mensal; comprovação de atuação no setor cultural nos últimos dois anos; ausência de emprego formal; e não ter recebido o auxílio governamental dos informais.

 

O auxílio não será concedido a quem recebe benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou valores de programas de transferência de renda federal, exceto o Bolsa Família. O recebimento dessa renda emergencial está limitado a dois membros da mesma unidade familiar. A mulher provedora de família monoparental receberá duas cotas (R$ 1,2 mil).

 

Subsídios para Espaços Culturais

 

Os governos poderão repassar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais para manter espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais, cooperativas e instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social.

 

Editais e outros Mecanismos de Incentivo e Fomento

 

Pelo menos 20% do recurso deverá ser aplicado através de editais, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural.

 

Quaisquer dúvidas pode ser esclarecidas entrando em contato com as Fundações de Cultura responsáveis:

 

Corumbá: (67) 3907-5269 ou 3907-5454

Ladário: (67) 3226-5173

 

Polícia Militar Ambiental de Naviraí autua empresa agropecuária em R$ 10 mil por degradação de áreas protegidas

Policiais Militares Ambientais de Naviraí receberam denúncias, versando sobre a degradação de uma área protegida de matas ciliares e assoreamento de um curso d’água em uma propriedade rural no município, localizada a 3 km da cidade. Uma equipe foi ao local, confirmou a denúncia e autuou no sábao (25) uma empresa agropecuária por degradação de área protegida de matas ciliares, assoreamento e reforma ilegal de represa no Córrego Cumandaí.

 

Na fazenda, a PMA verificou que a empresa agropecuária havia reformado o aterro de uma represa sem a licença ambiental para a obra. Devido às chuvas, a represa não resistiu e com o rompimento houve degradação de matas ciliares do córrego à jusante e assoreamento do curso d’água pela terra do aterro. Agravando mais a situação, a área está inserida dentro da Unidade de Conservação da Área de Proteção Ambiental das Várzeas do Rio Paraná (APA).

 

Parte à jusante da represa rompida.

 

A empresa infratora, com domicílio jurídico em Naviraí, foi autuada administrativamente e multada em R$ 10.000,00. Os responsáveis poderão responder por crime ambiental de degradar área de preservação permanente (APP), com pena que pode chegar a três anos de detenção e causar dano direto à Unidade de Conservação, com pena que pode chegar a quatro anos de reclusão.

 

Os policiais notificaram a empresa a realizar um Plano de Recuperação de Área Degradada e Alterada (PRADA), junto ao órgão ambiental.

Operação de combate a incêndios na região do Pantanal passa a ter reforço do Governo Federal já neste fim de semana

Resultado da articulação do Governo do Estado com os ministérios do Meio Ambiente e da Defesa e a decretação de situação de emergência pelo governador Reinaldo Azambuja, o combate aos focos de incêndio no Pantanal foram reforçados na tarde de ontem (25.7). Neste domingo e segunda-feira chegarão mais aeronaves para serem empregados na Operação Pantanal II.

 

A definição dos trabalhos ocorreu em reunião realizada na manhã deste sábado no 6º Distrito Naval da Marinha, em Ladário, onde foi instalado o Centro de Comando da Operação. E já no início da tarde um helicóptero Bambi Bucket da Marinha iniciou as operações nas regiões da Codrasa e APA Baía Negra, em Ladário, e ao norte da cidade, a 5 quilômetros pelo rio. Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental e do Ibama atuam no combate aos incêndios desde o surgimento dos primeiros focos.

 

Nas ações de combate aos focos de incêndio a Marinha do Brasil utilizará helicópteros em voos de reconhecimento, transporte de brigadistas e lançamentos de água com utilização do Bambi Bucket. Estão previstas, ao longo da semana, ações com as aeronaves Hercules C-130, da Força Aérea Brasileira, que irá operar de Campo Grande com a utilização do sistema de combate a incêndio “Modular Airbone Fire Fighing System” (MAFFS) e helicóptero Super Cougar, da MB, que partirá de Ladário.

 

 

 

Segundo Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), a estratégia de ação foi definida a partir de conversas com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o Ministro da Defesa, general Fernando Azevedo.

 

Verruck fala das ações do Governo MS em conjunto com Ministérios

Foram mobilizados para a ação de combate aos focos de incêndio no Pantanal bombeiros de Corumbá, Jardim, Aquidauana, Maracaju, Ponta Porã e Campo Grande, além de 18 brigadistas do Prevfogo, do Ibama. Três viaturas para o combate a incêndio foram deslocadas da Capital para Corumbá.

 

“No momento em que fizemos o Decreto o governo tinha a clareza da emergência desse assunto, e como não conseguimos fazer o combate individualmente era necessária uma articulação institucional, e o governador Reinaldo Azambuja imediatamente conseguiu agregar esse conjunto de instituições, coordenadas pelo Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Defesa, para que a gente pudesse fazer uma ação muito rápida”, disse Verruck.

 

Situação de emergência

 

A situação de emergência ambiental na área do Pantanal foi instituída pelo Decreto nº 080 em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira. Na mesma edição foi publicada Portaria nº 797, do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS) que suspende os efeitos das autorizações ambientais de queima controlada pelo mesmo período.

Polícia Militar Ambiental de Aquidauana e apreende caminhão com carvão ilegal e aplica multa de R$ 19 mil em carvoeira

Durante fiscalização ambiental ontem (25) no final da manhã, na área central da cidade, Policiais Militares Ambientais de Aquidauana abordaram um caminhão, que transportava ilegalmente uma carga com 64 m³ de carvão. Na abordagem, o motorista apresentou nota fiscal em nome de uma empresa constando 90 metros de carvão vegetal de eucalipto.

 

Ao vistoriar a carga, A PMA verificou diversos sacos com presença de carvão vegetal nativo em meio ao carvão de eucalipto, fato confirmado pelo motorista e que a carga só continha 64 m³. Ao conter carvão nativo, a carga necessitaria do Documento de Origem Florestal (DOF), que não havia e foi apreendida junto com o veículo. O DOF é o documento ambiental para o transporte e armazenamento de qualquer produto da flora.

 

Diante da irregularidade, a empresa proprietária do carvão ilegal, com domicílio em Água Clara, foi autuada administrativamente e recebeu multa de R$ 19.200,00. O motorista, o carvão e o veículo foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana. Os responsáveis pela empresa responderão por crime ambiental, com pena prevista de seis meses a um ano de detenção.

Pandemia: Com Força-Tarefa, denúncias de descumprimento de medidas de isolamento social aumentam em Campo Grande

Após a criação da Força-Tarefa, o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) registrou aumento de 12,3% nas denúncias quando ao descumprimento do toque de recolher instituído em Campo Grande. Em apenas quatro dias de operação, de 219 ligações realizada pelo 190, de 13 e 16 de julho, esse número subiu para 246 ligações entre os dias 20 e 23 de julho, semana de atuação da Força-Tarefa.

 

Já os dados fornecidos pela Guarda Civil Metropolitana, órgão do município, revelam que o índice de denúncias em razão do descumprimento do decreto municipal totalizou 517 ocorrências. Com maior rigor imposto pelo decreto, 692 estabelecimentos foram fiscalizados, 29 foram notificados e 12 interditados. Além disso, 453 pessoas abordadas foram orientadas sobre a prevenção a Covid-19. Todas as ações contaram com apoio de representantes do Ministério Público e da Polícia Militar – que também registrou 96 ocorrências com aglomeração em comércios e realizou 516 abordagens às pessoas no mesmo período.

 

Pessoas flagradas nas ruas durante o toque de recolher estão sendo abordadas e orientadas quanto a importância do cumprimento da medida

 

Para o comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, coronel Marcos Paulo Gimenez, a Polícia Militar tem oferecido apoio às ações da Guarda Civil Metropolitana desde o dia 8 de julho e vem cumprindo, rigorosamente, o que está previsto no Decreto popularmente conhecido como ‘toque de recolher’.

 

“Realizamos ações preventivas em Campo Grande desde o início deste mês. Embora o Decreto possua característica preventiva, ele foi feito com base no artigo 268 do Código Penal, que prevê a detenção em casos de descumprimento de quem infringir determinação do poder público. Então, no primeiro momento, um estabelecimento que descumprir as medidas será fechado por três dias, em caso de reincidência, será fechado por sete dias e em último caso, ocorre a prisão”, explica o comandante.

 

Estabelecimentos que descumprirem o Decreto municipal podem ser fechados

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, pontua que em virtude de redução de leitos em razão da Covid-19, foi necessário tomar essas medidas, principalmente considerando que a maior parte da população do Estado se concentra em Campo Grande.

 

“Encaramos esta missão como prioridade, sob pena de faltar leitos. O que queremos é proteger a população da Covid-19. Neste sentido, tudo que puder ser feito para apoiar a saúde do município e estadual, nós iremos fazer. O governador Reinaldo Azambuja nos deu essa missão para apoiar não só Campo Grande, mas todos os municípios que nos solicitarem esse tipo de apoio. As forças de segurança estão trabalhando e só nos Postos de Fiscalização Sanitária (barreiras sanitárias), por exemplo, já atenderam mais de 2 milhões pessoas. Daí a importância desta conscientização por parte da população e a sanitização dos veículos que passam pelo nosso Estado”, pontuou.

 

Desde o início da pandemia, a Superintendência de Inteligência de Segurança Pública da Sejusp registrou 622 ocorrências de infração de medidas sanitárias preventivas lavradas pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. Destas, apenas 44 foram registradas em Campo Grande.

 

A Força-Tarefa foi criada no dia 20 de julho, formada por integrantes do Ministério Público Estadual, Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Guarda Civil Metropolitana, e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Polícia Militar. O objetivo é auxiliar o município nas fiscalizações referente ao toque de recolher, das 20h às 5h, e o fechamento de serviços não essenciais, como bares e restaurantes, aos finais de semana, para conter o avanço da Covid-19 na Capital.

 

Isolamento Social

 

O boletim que mede o nível da taxa de isolamento social em Mato Grosso do Sul, divulgado nesta sexta-feira (24.7), aponta que no município de Campo Grande ainda se mantem média de 37% da taxa de isolamento social, indicando que o cidadão campo-grandense permanece com ritmo de vida normal, não respeitando os decretos vigentes. Mesmo com a intensificação de ações para o cumprimento das medidas de combate à Covid-19 pela recém-criada Força- Tarefa, a população tem se mostrado resistente em aceitar às novas regras na Capital.

Covid-19: Secretaria de Estado de Saúde amplia número de testes realizados no drive thru da cidade de Três Lagoas

O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), está ampliando o serviço de testagem para conseguir um panorama  cada vez mais exato da pandemia. Ao todo, as quatro unidades de drive-thrus passam a ter disponíveis mais de 8,3 mil testes realizados semanalmente, entre os de biologia molecular e os testes rápidos.

 

O aumento mais recente é em Três Lagoas, onde a SES, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e Secretaria de Saúde do município passou a realizar diariamente, a partir desta semana, 43 testes RT PCR, indicados do 1º ao 7º dia de sintomas, e 80 testes rápidos. Além do drive-thru, os testes podem ser marcados para serem realizados na UPA 24 horas e em mais seis Unidades Básicas de Saúde da cidade. Com isso, são 678 testes realizados por semana. O telefone do disk covid em Três Lagoas é 67 67 3311 6264 e os exames são realizados de segunda a sábado, incluindo os feriados.

 

Em Campo Grande, são realizados 149 testes RT – PCR todos os dias, totalizando 916 por semana. Na Capital são realizados aproximadamente 440 testes rápidos diariamente, ou seja, 3.080 por semana. Para agendar, é necessário entrar em contato com o disk covid, pelo telefone 67 3311 6262. A iniciativa conta com a parceria da prefeitura municipal.

 

No município de Dourados, 295 testes RT – PCR são realizados ao dia, o que resulta em 1.325 por semana. Além disso, a cidade conta com 180 testes rápidos por dia, o que dá 750 semanalmente. Vale destacar que as comunidades indígenas são, especialmente, atendidas pelas unidades sentinelas, que atuam todos os dias. Os agendamentos são realizados pelo telefone 67 3311 6263 e os testes são realizados diariamente, em parceria com a prefeitura municipal e a Unimed.

 

Recentemente, em Corumbá houve a ampliação da testagem e o drive-thru do município passou a funcionar de segunda a sexta, oferecendo 530 testes RT-PCR (de segunda a sexta) e 300 testes rápidos (segunda, quarta e quinta) por semana.  Em Corumbá são três telefones disponíveis para agendamento:  9-8472-8850 / 9-8467-4573 e 9-8473-2408.

 

Veja abaixo o número de testes realizados no Estado (RT-PCR; testes rápidos) nesta sexta-feira (24.07):

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em parceria com a Fiocruz, Instituto Tamojunto fará acompanhamento integral de 500 famílias carentes de Campo Grande

Com o lema “Fazer o bem, sem olhar a quem…” o Instituto Tamojunto segue fazendo a diferença nesse período tão difícil de pandemia mundial. Formado por 135 integrantes de vários segmentos, o grupo de amigos vem concentrando todos os esforços para minimizar os impactos da pandemia aqueles que mais precisam.

 

Única instituição selecionada pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), entre 847 projetos, para participação em projeto nacional, o grupo trabalha no cadastramento para o acompanhamento integral de 500 famílias em Campo Grande nos bairros: Dom Antônio Barbosa, Los Angeles, Portal Caiobá, São Conrado e Jardim Noroeste.

 

Histórico

 

Nos dois últimos meses, em parceria com a SindiConstru/Acomac e Cervejaria Bamboa, o Instituto tamojundo distribuiu 26 toneladas de alimentos arrecadados em ações, a 12 instituições e mais de 36 comunidades carentes.

 

Com um projeto inovador que além de cestas de higiene contendo água sanitaria, desinfetante, pacotes de sabão em barra e sabonetes, serão entregues às familias acompanhadas “Cestas Verdes”, produzidas por representantes da agricultura familiar de Campo Grande e que terão papel fundamental no acompanhamento nutricional das famílias, especialmente crianças.

 

“É um projeto apaixonante que nos permitiu além de acompanhar essas famílias que vem passando por um momento difícil, dar um apoio aos pequenos agricultores com a venda de hortaliças, verduras e legumes. Nosso projeto é ir além do arroz e feijão, queremos levar saúde, através de produtos saudáveis”, sintetiza o presidente de honra do Instituto, Carlos Alberto de Assis.

 

Além das cestas Verde e de higiene, cada família receberá 2 máscaras de pano, produzidas pela equipe do instituto com dicas de lavagem e manutenção. A entrega está marcada para o início de agosto nas cinco regiões da cidade. Histórico Nos dois últimos meses, em parceria com a SindiConstru/Acomac e Cervejaria Bamboa, o Instituto tamojundo distribuiu 26 toneladas de alimentos arrecadados em ações, a 12 instituições e mais de 36 comunidades carentes.