Em Campo Grande, reformado pelo Governo, Guanandizão voltará abrir caminho dos grandes eventos esportivos e culturais

O Ginásio Poliesportivo Avelino dos Reis, o popular Guanandizão, voltará a trilhar o caminho dos grandes eventos esportivos e culturais, graças ao projeto de reforma geral e adequação realizado pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, junto à Prefeitura Municipal de Campo Grande. Pela principal praça coberta da Capital já passaram atletas de renome, além de inúmeros artistas do cenário da música nacional e internacional.

 

Lançado em 1984 pela gestão do então governador Pedro Pedrossian, o “templo” símbolo do esporte sul-mato-grossense é conhecido até hoje por seu formato imponente, semelhante a um disco voador que, mesmo de longe, chama atenção aos olhos de quem transita pela avenida Ernesto Geisel, na região da Vila Nhanhá.

 

Revitalização total do maior ginásio de MS (Foto: Chico Ribeiro)

 

A estrutura criada, moderna para os padrões da época, colocou Campo Grande no radar de competições “de peso” do calendário esportivo brasileiro, abrigando em várias oportunidades a seleção tupiniquim, seja de voleibol, futsal, handebol ou de esportes individuais, como a ginástica artística. Além disso, foi no ginásio que incontáveis talentos foram revelados nas categorias de base de diversas modalidades, por meio de projetos sociais de iniciação e treinamento desportivo.

 

O Guanandizão ficou inativo por sete anos. Após vistorias, o Corpo de Bombeiros Militar, em 2013, constatou falhas no sistema hidráulico e falta de estrutura de controle e prevenção de incêndio. A última apresentação, no mesmo ano de interdição, foi o show do cantor Roberto Carlos.

 

Marcelo Miranda quer grande evento para inauguração

Segundo o diretor-presidente da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Marcelo Ferreira Miranda, as obras estão praticamente concluídas. No entanto, não há como prever a data de reinauguração, devido à paralisação das atividades esportivas e medidas sanitárias restritivas, dentre elas a de não aglomeração, em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

 

“Por tudo que representa o ginásio Guanandizão para a nossa Capital, queremos inaugurá-lo com um grande evento esportivo, marcante, convocando a população campo-grandense a prestigiar o retorno desse espaço tão significativo para nossa história, que marcou toda uma geração e, agora, terá novos capítulos”, explica Miranda.

 

Nasce um time

 

O ginásio é parte elementar da história esportiva nestes 121 anos de emancipação de Campo Grande. Mais do que atrair eventos de relevância nacional e internacional, o Guanandizão por muitos anos propiciou suporte infraestrutural a clubes e atletas, por possuir principalmente vestiários e alojamentos com capacidade para cerca de 100 pessoas. O “disco voador” viu em suas dependências surgirem equipes que despontaram não só pelo Estado, mas Brasil afora.

 

Piso e iluminação fazem parte do pacote de obras (Foto: Chico Ribeiro)

 

No voleibol, por exemplo, a principal força sul-mato-grossense até hoje foi a Copaza, equipe formada na década de 1980, financiada por uma empresa privada distribuidora de gás. No cenário nacional, mais especificamente no Campeonato Brasileiro de Clubes, o time sobressaiu-se frente a agremiações de expressão como Pirelli, Minas e Atlântica/Boavista.

 

Como mandante no Guanandizão, o clube chegou a ficar entre os três melhores do país, de 1984 a 1987, trazendo para Mato Grosso do Sul, inclusive, o terceiro lugar inédito na Copa do Brasil de 1985. “Entre as duas partidas de semifinais da Copa do Brasil deste mesmo ano, mais de 15 mil pessoas se reuniram no Guanandizão, fazendo com que o clube faturasse 120 milhões de cruzeiros, a maior arrecadação do país e 10 vezes maior do que dos times de futebol”, descreve “Na Linha dos Três”, documentário do jornalista Carlos Yukio Kamiyama, que narra a histórica trajetória da equipe campo-grandense.

 

Além das boas campanhas em campeonatos brasileiros, a Copaza relevou Carlão e Pampa, que ajudaram o Brasil a conquistar o ouro olímpico em 1992. Serginho, Marcelo, Bozó, Galina, Pézão, Mario Marcio e Tigresa completavam o plantel. Com a reentrega do ginásio totalmente revitalizado pelo Governo do Estado, episódios como este podem se repetir nos próximos anos.

 

Competições “de peso”

 

Em 2004, estrelas do vôlei mostram o melhor da modalidade para campo-grandenses

O público sul-mato-grossense também lotou o ginásio em outras ocasiões. Em 2004, a seleção brasileira masculina de vôlei fez sua última apresentação em Campo Grande, contra Portugal, pela Liga Mundial (hoje, Liga das Nações). A torcida foi ao delírio e apoiou o Brasil em dois confrontos, ambos vencidos com certa tranquilidade pela equipe comandada pelo técnico Bernardinho, por 3 sets a 0, com duração de aproximadamente uma hora cada. A festa dos torcedores só ficou completa após a entrada de Giovane e Maurício a dois pontos do final da segunda partida, pedido feito das arquibancadas e prontamente atendido por Bernardinho, conforme veiculou o UOL Esporte à época.

 

Brasil e Itália enfrentaram-se, em partidas amistosas, cinco anos depois, nos dias 17 e 19 de dezembro, na Capital, com entrada franca. Desta vez, no handebol, com dois duelos válidos pelo Desafio Petrobras de Handebol Masculino. No primeiro confronto, vitória dos europeus por 30 a 28 e empate em 26 gols no segundo jogo. Este foi o último compromisso da seleção olímpica brasileira em 2009, após terminar o Mundial, realizado na Croácia, em janeiro, na 21ª colocação. O Desafio também serviu de preparação para o Campeonato Sul-Americano do ano seguinte.

 

Não são só as modalidades coletivas que já ocuparam e movimentaram o principal Poliesportivo da Capital dos Ipês. A etapa classificatória do Troféu Brasil de Ginástica e o Circuito Caixa de Ginastica Artística e Rítmica levaram quase duas mil pessoas às arquibancadas, de 27 a 30 de maio de 2010. Na quadra, os eventos reuniram grandes nomes da ginástica olímpica, tais como Diego Hypólito, Mosiah Rodrigues, Arthur Zanetti, Sérgio Sasaki, Daniele Hypólito, Jade Barbosa, Ethiene Franco e Khiuani Dias. Já na rítmica, presenças de Elaine Sampaio, Rafaela Costa, Anita Klemann, Ana Paula Scheffer e Angélica Kvieczynski.

 

De Menudos a Roberto Carlos

 

Sucesso na década de 80, Menudos se apresentara no local (Divulgação)

O som do hit “Não se reprima”, o ginásio Guanandizão recebeu milhares de fãs em 1985, que acompanharam o show do Menudo, grupo musical porto-riquenho de pop latino que virou “febre” na década, especialmente nas Américas. A apresentação da boyband estrangeira em Campo Grande, cujo quinteto era composto por Robby Rosa, Charlie Massó, Roy Rosselo, Ray Reyes e Ricky Meléndez, é recordada com alegria e nostalgia por uma geração de pessoas que, hoje, tem entre 35 e 55 anos de idade.

 

Uma delas é a empresária Florinda Barbosa, de 48 anos, que enfrentou fila extensa e comprou um dos primeiros ingressos para o show, conta. “Acompanhei, desde o aeroporto, a chegada dos menudos. O show foi um espetáculo de outro mundo. Na época, eu e minhas irmãs, que éramos ‘fãs de carteirinha’ da banda, não acreditávamos que eles estavam ali tão próximos”, relata. “Lembro que o Guanandizão era a ‘casa’ de grandes eventos. Consigo lembrar com detalhes de alguns shows e jogos da seleção de vôlei que fui e espero que mais pessoas possam ter essa oportunidade, agora com a reforma”, completa.

 

Rei Roberto Carlos faz parte do histórico de atrações artísticas que já tocaram no Guanandizão (Divulgação)

Outras atrações musicais ficaram marcadas na história, com shows de artistas renomados do cenário nacional. A solenidade de abertura do ginásio em 1984, por exemplo, contou com a participação de Rita Lee e Alceu Valença. Por ali também passaram Legião Urbana, Titãs, Xuxa Meneghel, Amado Batista, além das festas de Carnaval promovidas na cidade. Arrastando uma multidão de seis mil vozes, o cantor Roberto Carlos foi o último a se apresentar no local, antes da interdição, em novembro de 2013.

 

Para o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda, o objetivo é proporcionar novos momentos para ficarem registrados na memória dos campo-grandenses, além de movimentar a economia local. “Toda uma geração foi muito marcada com eventos culturais e esportivos no Guanandizão. Sempre que se revitaliza um ‘templo’ importante como este, além de proporcionar à população opções de lazer, programas de esporte, shows, mexe-se também com o imaginário, o saudosismo”.

 

“Economicamente, eventos de grande porte, que poderemos voltar a sediar após a reinauguração, movimentam uma cadeia produtiva significativa, ajudando a rede hoteleira, restaurantes, transporte e o comércio, principalmente no momento importante de retomada que será o pós-pandemia. É mais uma oportunidade para injetarmos investimentos na economia local”, acrescenta.

 

Liga das Nações confirmada em 2021

 

Governo assegura competição em MS (Foto: Chico Ribeiro)

Um evento, com data definida, que movimentará a economia é a Liga das Nações de Voleibol. O avanço da pandemia de Covid-19 impossibilitou a realização de etapa do torneio internacional neste ano, cancelada em maio pela Federação Internacional de Voleibol (FIVB, na sigla em inglês). O megaevento, com as seleções masculinas de Alemanha, Brasil, Itália e Rússia, estava agendado para acontecer entre os dias 19 e 21 de junho e marcaria a reabertura da praça esportiva.

 

Todavia, o governador Reinaldo Azambuja assegurou a intenção de sediar a Liga em Campo Grande em 2021. Os jogos ocorrerão de 4 a 6 de junho. A FIVB, por intermédio da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), já havia priorizado a Capital sul-mato-grossense para receber a competição. O chefe do Executivo estadual também reiterou o compromisso do convênio firmado junto à CBV, via Federação Estadual de Voleibol (FVMS), com repasse de R$ 1,3 milhão de recursos próprios para custear o torneio.

 

Para o relançamento do Guanandizão ainda em 2020, há expectativa em trazer a Supercopa Brasileira de Voleibol, organizada pela CBV, que coloca frente a frente os campeões da Copa Brasil e os vencedores da atual edição da Superliga Banco do Brasil. As datas previstas pela entidade nacional são 30 de outubro (masculino) e 6 de novembro (feminino), com cobertura televisiva.

 

“Ainda não tem nada confirmado. Recebemos o convite da Superintendência de Competições de Quadra da CBV para sediar esse torneio mais para o final do ano, para ser o evento-teste do Guanandizão reformado. Estamos analisando essa possibilidade, lembrando que tudo vai depender da curva epidemiológica da Covid-19 no Estado”, pontua o titular da Fundesporte.

 

Obras finalizadas

 

A ordem de serviço para a reforma do Guanandizão foi assinada entre o governador Reinaldo Azambuja e o prefeito de Campo Grande, Marcos Marcello Trad, no dia 31 de janeiro de 2019. Inicialmente orçado em R$ 2,387 milhões, o projeto de execução e requalificação de espaços internos e externos do complexo foi licitado em R$ 1,881 milhão – economia superior a meio milhão de reais.

 

Na parte interna, onde ocorrem as principais atrações do complexo e é capaz de comportar 8.240 pessoas, a quadra foi preparada com materiais de alta tecnologia, que acompanham palcos esportivos de ponta pelo mundo: revestimento com piso emborrachado de poliuretano em elastômeros duráveis e adesivos de alto desempenho, além de pisos de taco ao redor.

 

Quadras também recebem melhorias (Foto: Edemir Rodrigues)

O espaço também teve banheiros, lanchonetes, salas administrativas e vestiários revitalizados, instalações de lâmpadas de LED, reforma completa do teto, troca e nova pintura em amarelo, azul, verde e vermelho dos assentos e arquibancadas, além da instalação de novo sistema elétrico e hidráulico. Adaptações foram feitas para garantir acessibilidade a pessoas com deficiência e segurança exigida pelo Corpo de Bombeiros. As intervenções de melhorias estão alinhadas ao padrão internacional de eventos.

 

Já no setor externo, as quadras poliesportivas receberam novo alambrado e iluminação. O campo de futebol anexo ao ginásio teve a grama trocada e a caixa de areia, para a prática de vôlei de praia, passou por manutenção. A pista de caminhada e a academia ao ar livre também foram revitalizadas, e o calçamento externo foi totalmente reconstruído.

Projeto de autoria do deputado estadual Coronel David que proíbe fidelização de contratos em MS é aprovado

O Projeto de Lei (PL) 127/2020 de autoria do deputado estadual Coronel David (sem partido) que proíbe a fidelização em contratos de serviços como TV a cabo e internet foi aprovado por unanimidade pelos deputados que participaram da sessão remota nesta quinta-feira (27) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

 

A matéria, que recebeu 16 votos favoráveis, estabelece que as empresas estarão proibidas de fidelizar os contratos aos consumidores sob pena de multa e em caso de comercialização dos serviços regulados, os prestadores serão obrigados a informar o fim do prazo de fidelização nas faturas mensais.

 

Em julho, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucional uma lei semelhante do Estado do Rio de Janeiro que também proíbe cláusulas de fidelização nos contratos de prestação de serviços, mencionou o deputado durante sessão remota.

 

“Esse é o projeto semelhante já apresentando a Assembleia Legislativa, e nós estávamos aguardando a definição no STF sobre a constitucionalidade. No mês passado esse processo foi a julgamento pelo supremo, e por 7×4, o supremo considerou esse projeto que já existe no Rio de Janeiro como constitucional. A nossa CCJ teve o mesmo entendimento, de forma unânime, declarou esse projeto constitucional”, explica.

 

Coronel David ainda pontuou a necessidade de beneficiar o consumidor, uma vez que, o contrato de fidelização nada mais é do que uma forma encontrada pelas prestadoras de “aprisionarem” o cliente que muitas vezes está descontente com a baixa qualidade do serviço ou não suporta mais os altos preços cobrados.

 

“O que pretendemos com esse Projeto de Lei é fazer com que o consumidor sul-mato-grossense possa ser beneficiado com a proibição da inclusão de qualquer tipo de cláusula de permanência obrigatória em contratos de prestação de serviços. Esse é o espírito desse projeto, é de impedir realmente que se obrigue o consumidor do Mato Grosso do Sul a permanecer vinculado a um contrato firmado com empresa de prestação de serviços pelo prazo que essa estabelece”, detalha.

 

O projeto ainda designa que as empresas que descumprirem a lei, bem como lesar os clientes, ficarão responsáveis em pagar multa conforme os termos do Código de Defesa do Consumidor.

Secretaria de Estado de Saúde prorroga vacinação contra sarampo para adultos de 20 a 49 anos em Mato Grosso do Sul

A Secretaria de Estado de Saúde prorrogou até 31 de outubro a Campanha de Vacinação contra sarampo para adultos entre 20 e 49 anos. As pessoas que fazem parte do público alvo devem ser revacinadas mesmo se já tomaram a dose da vacina contra sarampo anteriormente.

 

Este ano Mato Grosso do Sul registrou sete casos positivos de sarampo. Todos foram notificados em Campo Grande e tinham idade entre 20 e 53 anos, sendo que um paciente retornou da França para Campo Grande em janeiro de 2020, outro retornou do Rio de Janeiro no período de incubação, e os quatro restantes estavam em Campo Grande sem história de viajem, evidenciando a circulação do vírus no município. A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande realizou todas as medidas de vacinação seletiva e orientação de isolamento para os pacientes.

 

A vacinação indiscriminada contra o sarampo para pessoas de 20 a 49 anos de idade em Mato Grosso do Sul (gestantes não podem tomar vacina contra o sarampo) visa fortalecer as ações contra o sarampo, interromper a circulação desde vírus no Brasil e eliminar novamente a doença do País. A faixa etária entre 20 e 49 anos foi selecionada, pois é a responsável por manter a circulação viral no país.

 

Além da campanha, o Calendário Vacinal do SUS continua, na qual deverá seguir os seguintes critérios: Aplicação de dose zero para crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias; Intensificação da vacinação de rotina, conforme Calendário Nacional de Vacinação (duas doses a partir de 12 meses a 29 anos de idade e uma dose para a população de 30 a 49 anos de idade); Bloqueio vacinal seletivo em até 72 horas em todos os contatos do caso suspeito. Durante as ações de bloqueio, recomenda-se vacinação seletiva, ou seja, se houver comprovação vacinal, não deve haver revacinação.

 

Pessoas com mais de 50 anos deverão ser vacinadas somente em caso de desbloqueio (contato com caso suspeito) caso as mesmas não tenham comprovação vacinal de, ao menos, 1 dose de vacina. Não há falta de doses para a vacinação de rotina ou bloqueio.

Prevenção contra pandemia: Municípios de Mato Grosso do Sul participam de etapa de pesquisa presencial sobre a covid-19

Além de Campo Grande, Dourados e Corumbá também estão na lista de municípios de todo o país que voltam a receber as equipes enviadas pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (RS) para a quarta etapa de um estudo populacional sobre coronavírus iniciado no mês de maio, o EPICOVID19-BR (Estudo de Evolução da Prevalência de Infecção por Coronavírus no Brasil).

 

A quarta etapa está prevista para ser realizada até 30 de agosto (domingo) com as populações das 133 cidades da amostra original do estudo. A logística e a metodologia do estudo seguem o mesmo funcionamento das três etapas anteriores.

 

Nos quatro dias de coleta, entrevistadores do IBOPE Inteligência, empresa de larga experiência em pesquisas populacionais, vão visitar 250 domicílios selecionados por critérios estatísticos em cada uma das cidades e convidar os moradores a participar das entrevistas e testes rápidos para a coronavírus.

 

Como nas outras etapas, um profissional de enfermagem contratado e residente em cada município fará o contato prévio para a elaboração da logística em cada local.

 

A continuidade do estudo tornou-se viável através de financiamento do programa Todos pela Saúde, com parte dos recursos doados pelo Itaú Unibanco, para apoiar o enfrentamento da covid-19 no Brasil.

Licenciamento de veículos com placas finais 7 e 8 e outros serviços podem ser realizados pela internet, diz Detran-MS

O Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul), tem incentivado o uso dos canais digitais a fim de evitar que o cliente se desloque até uma agência, sem necessidade. Embora o órgão tenha modernizado seus serviços, de julho a agosto deste ano, pelo menos 190 mil pessoas procuraram as agências do Estado para a emissão do licenciamento anual.

 

Para o diretor-presidente do órgão, Rudel Trindade, licenciar o veículo sem sair de casa é mais um avanço que o Detran tem proporcionado para os clientes. “Baixar a guia, pagar por um aplicativo bancário e emitir o documento, tudo na palma da sua mão, além de moderno, é a garantia que temos realizado um serviço eficaz e seguro”, finaliza.

 

O prazo para os proprietários licenciarem os veículos com placas final 7 e 8, encerra em menos de quinze dias. Dos 329.094 veículos que devem licenciar em agosto, apenas, 73.303, estão em dia até o momento.

 

Além do licenciamento, por meio do Novo Portal de Serviços – Meu Detran, é possível realizar a comunicação de venda de veículos, renovação de habilitação, entre outros serviços. Acesse www.meudetran.ms.gov.br.

Empresa antecipa cronograma e obras na Avenida Mato Grosso, em Campo Grande, já agradam motoristas

Em Campo Grande as obras de revitalização da Avenida Mato Grosso. Quem passa pela via nesta quinta-feira (27), entre as ruas Alagoas e Espírito Santo, pode acompanhar a movimentação de máquinas no local. Pelo menos 20 operários trabalham no recapeamento.

 

Hoje serão recuperados 280 metros de asfalto, conforme estimativa dos trabalhadores. A empresa responsável pelo serviço, Equipe Engenharia, antecipou o cronograma de obras, previsto para iniciar na próxima semana. E ação já agrada motoristas e moradores da região.

 

Desde às 8h, o motorista de aplicativo Luiz Carlos, de 53 anos, observa o trabalho. Parado no canteiro central da Mato Grosso, ele diz que aprova o empreendimento. “Deixei meu carro para arrumar na oficina aqui perto. Enquanto espero fico aqui olhando. Tenho certeza que vai ficar boa. Isso aqui é muito melhor que um tapa-buracos”, afirmou.

 

Outro Luiz Carlos, esse de 69 anos, mora na Rua Pernambuco e também acompanha a recuperação da via. Da esquina da Mato Grosso com a Rua Alagoas, ele vê tudo com o olhar atento. “Vai dar mais segurança. Também vai distribuir o trânsito com Rua Antônio Maria Coelho, que aumentou por causa do recapeamento de lá. Vai melhorar muito”, disse.

 

A autorização para o início da obra foi dada pelo governador Reinaldo Azambuja no dia 25 de agosto, nas vésperas do aniversário de Campo Grande. O anúncio foi feito feito em tom de comemoração. “A Avenida Mato Grosso é uma artéria importante da nossa cidade”, falou ele.

 

No valor de R$ 4,5 milhões, a revitalização terá custo de R$ 759 mil o quilômetro – valor 14% menor do que o previsto inicialmente, de R$ 883 mil. Serão reconstruídos quase seis quilômetros da via, nos trechos de ida e volta entre a Rua Calógeras e Avenida Ceará.

 

O projeto de reconstrução prevê a instalação de asfalto de qualidade e longa durabilidade, fatores que prometem dar mais segurança no trânsito de uma das vias mais movimentadas da cidade.

 

Campo Grande possui mais de 1,58 milhão de veículos de acordo com o IBGE. Considerada uma das principais vias, a Avenida Mato Grosso é usada como caminho de 36 mil veículos por dia.

 

Nesta quinta-feira (27), operários trabalham no trecho próximo a Rua Alagoas

Secretaria de Estado de Saúde divulga novo mapa hospitalar dos leitos destinados ao coronavírus nos municípios

O Governo de MS, por intermédio da Secretaria de Estado de Saúde, divulgou um novo mapa hospitalar com a disponibilidade de leitos para o tratamento do coronavírus em Mato Grosso do Sul.

 

Com a divulgação no Diário Oficial do Estado (DOE), desta quinta-feira (27.08), consta no mapa hospitalar: 760 leitos clínicos adulto; 118 leitos clínicos pediátricos; 369 leitos de UTI adulto; 09 leitos UTI pediátrico. Em ampliação são 84 leitos clínicos adulto, 02 leitos clínicos pediátrico e 37 leitos de UTI adulto.

 

Em destaque, o Hospital Regional de Campo Grande apresenta, agora, 118 leitos de UTI adulto para o tratamento da doença.

 

Cenário no Estado

 

Segundo o boletim epidemiológico da SES de hoje, o Estado registra 46.261 casos confirmados da doença no Estado. Até então, Mato Grosso do Sul contabiliza 800 vítimas fatais da doença. Nas últimas 24 horas foram confirmados mais 904 casos de Covid em 55 municípios. As cinco cidades com mais confirmações são: Campo Grande (+340), Corumbá (+95), Dourados (+65), Nova Alvorada do Sul (+58) e Sidrolândia (+33). Em apenas um dia, foram confirmados mais 17 óbitos no Estado, sendo 11 deles em Campo Grande, três em Corumbá, um em Ladário, um em Chapadão do Sul e um em Mundo Novo. O boletim detalhado pode ser conferido aqui.

Investimentos do Governo do Estado em corredores viários dão impulso maior à região central da Capital Campo Grande

A região central de Campo Grande está de cara nova, com o novo layout da rua 14 de Julho, a mais antiga da capital, a revitalização da Avenida Bandeirantes e o asfalto novo na rua Bahia. São obras feitas em parceria entre Governo do Estado e prefeitura que beneficiam a região urbana, com uma população de mais de 75 mil moradores, e todos os que passam pelo coração da cidade.

 

Além do bairro com o mesmo nome, a Região Urbana do Centro conta com São Francisco, Planalto, Monte Líbano, Cabreúva, Amambaí, Jardim dos Estados, Cruzeiro, Glória, Itanhangá, São Bento, Carvalho e Bela Vista.

 

O destravamento de alguns projetos estratégicos para a cidade, como a revitalização da Rua 14 de Julho, só foi possível com as articulações políticas do Estado e do Município e com o apoio da bancada federal.

 

Reinauguração da Rua 14 de Julho foi um evento que atraiu multidão ao centro (foto: Saul Schramm)

 

 

 

 

 

A 14 de Julho é a primeira via de Campo Grande a ter embutidas as fiações de energia e telefone e retirados os postes, acabando com aacabando com a poluição visual e deixando a rua mais comercial da cidade de cara nova, moderna, limpa e agradável para passear. Árvores foram plantadas, as calçadas ampliadas e a MSGÁS, que é estatal, instalou 2,5 quilômetros de tubulação para a passagem de gás natural, percorrendo os dois lados da rua.

 

A reinauguração, em novembro do ano passado, reuniu milhares de pessoas, como Nelson Denis e a esposa Rosângela Cardeal, que fizeram questão de ver pessoalmente a transformação. “Tudo ficou muito bom, o estacionamento foi bem planejado, a rua ficou muito bonita”, afirmou Nelson, na ocasião. “Campo Grande merece esse presente”, acrescentou Rosângela.

 

Avenida Mato Grosso

 

Novos investimentos por meio da parceria já estão a caminho. É o caso da revitalização da avenida Mato Grosso – obra que teve a assinatura da ordem de serviço na última terça-feira (25) e que vai ter início já na próxima semana.

 

A restauração, que irá trazer segurança e conforto para o trânsito de uma das avenidas mais movimentadas da cidade, vai da avenida Ceará à Calógeras, totalizando 2,84 quilômetros, e acabando com os remendos no asfalto feito pelos serviços de tapa-buraco.

 

Uma das mais movimentadas de Campo Grande, Avenida Mato Grosso vai ser revitalizada (Foto: Saul Schramm)

 

O investimento é de R$ 4,5 milhões e o prazo de execução da obra é de 540 dias consecutivos (18 meses). A fonte de recursos é o Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul (Fundersul).

 

Saúde

 

Conclusão do Hospital do Trauma fez parte do projeto de reestruturação da saúde (Foto: Edemir Rodrigues)

 

Outra obra emblemática feita em parceria na região central atende toda a cidade. O Hospital do Trauma foi concluído após duas décadas de abandono, como parte do compromisso da gestão Reinaldo Azambuja de reestruturar o sistema de saúde.

 

Anexa ao prédio da Santa Casa, a unidade de urgência e emergência foi construída para ter capacidade de 10 mil internações, nove mil cirurgias e 10 mil consultas por ano, desafogando o sistema de saúde. O aporte final para a obra foi de R$ 14 milhões, sendo R$ 1,6 milhão de recursos do Governo do Estado.

 

A obra, que só foi retomada em 2016, em parceria com governo federal e prefeitura, foi concluída em 2018. Além do repasse para a construção, o Governo do Estado investiu mais R$ 12 milhões na aquisição de equipamentos e mobiliários para o hospital.

Governador Reinaldo Azambuja discute com ministra liberação de quase R$ 60 milhões para atender agricultura familiar

A liberação de quase R$ 60 milhões de emendas parlamentares para a agricultura familiar foi tema de encontro nesta quarta-feira (26) entre o governador Reinaldo Azambuja e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. No pacote estão maquinários da chamada linha amarela, geralmente usados na recuperação de estradas vicinais, manutenção de represas e movimentação de calcário e fertilizantes, além de caminhões e implementos agrícolas.

 

“Com a Tereza Cristina estamos em casa. Ela tem um olhar diferenciado para Mato Grosso do Sul e entende a necessidade do nosso Estado e dos agricultores familiares”, disse Reinaldo Azambuja.

 

Mato Grosso do Sul tem mais de 70 mil agricultores familiares entre assentados, quilombolas e agricultores tradicionais.

 

Ainda em Brasília, Reinaldo Azambuja teve um encontro com o senador Marcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento Geral da União para 2021, visando a liberação das emendas para o período pós- pandemia.

 

“Marcio Bittar é nosso amigo e estamos nos antecipando ao pós-pandemia, quando vamos ter um crescimento maior que o de outros estados”, afirmou. Projeção da Tendências Consultoria Integrada revela que a economia de Mato Grosso do Sul deve crescer 2,7% no próximo ano em relação a 2019.

 

Com esse resultado, Mato Grosso do Sul vai estar no grupo seleto de cinco estados brasileiros a encerrar o próximo ano com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).