Em Campo Grande, integrantes dos Hospitais filantrópicos discutem saúde com parlamentares federais

Hospitais integrantes da Febesul – Federação dos Hospitais Filantrópicos de MS, reuniram-se com parlamentares federais de Mato Grosso do Sul ontem (29) no auditório da Santa Casa de Campo Grande para discutir a realidade enfrentada pelas instituições e solicitar apoio, tanto dos parlamentares já com mandato, quanto dos eleitos que tomam posse no início de 2019.

 

A reunião foi solicitada pela Febesul, por meio de seu presidente, Esacheu Nascimento, e contou com a presença do senador eleito, Nelson Trad Filho, do deputado federal eleito, Luiz Ovando e dos deputados federais em mandato Luiz Henrique Mandetta e Geraldo Resende.

 

O presidente ressaltou o fato de que outros estados da Federação têm conseguido valores expressivos em emendas o que não ocorre com Mato Grosso do Sul e deixou a demanda para os parlamentares responderem e opinarem a seguir. Após o presidente, os representantes dos hospitais expuseram suas demandas e necessidades aos parlamentares que responderam na sequência.

 

O senador eleito Nelson Trad Filho disse que pretende se inteirar do novo mandato com cautela e responsabilidade e que seu gabinete estará de portas abertas para os responsáveis pela saúde dos sul-mato-grossenses. “Eu, assim como o Mandetta, venho profissionalmente da área da saúde, portanto vocês podem contar com meu empenho em favor de cada uma das instituições aqui representadas”, disse.

 

 

Em seguida o deputado Geraldo Resende expôs recursos que enviou às instituições presentes e ressaltou seu empenho em favor da saúde no Estado. “Estes são exemplos do meu empenho e continuarei até janeiro à disposição dos senhores para ajudar”. Geraldo também elogiou a iniciativa da reunião como forma de unir o setor de saúde com representatividade em parceria com os parlamentares.

 

O deputado federal Henrique Mandetta falou em seguida e, depois de descrever a base do sistema, orientou os presentes a se organizarem em torno de projetos específicos de suas necessidades, ligados a um projeto maior que possa ser pleiteado em Brasília. Mandetta também cobrou definição da política de saúde por parte do Governo do Estado, que avaliou pouco sustentável.

 

O deputado explicou em seguida que as Emendas maiores, mencionadas pelo presidente da Santa Casa, são Emendas de Bancada, e que as mesmas sempre foram direcionadas a outros segmentos no Estado. “Com esta organização em torno de projetos, conforme falei há pouco, é possível que consigamos colocar as demandas da saúde de nosso Estado nestas Emendas”, explicou.

 

O último parlamentar a falar foi o deputado federal eleito, o médico Luiz Ovando. Ele iniciou relatando as virtudes do médico clínico nas soluções de saúde nos hospitais e em toda a Rede Pública. Ovando relatou as exigências normativas às quais os hospitais estão sujeitos e à falta de correção nos recursos a eles repassados, dificultando, cada vez mais, sua manutenção. Dr. Ovando relatou que, assim que tomar pé das condições de seu mandato, espera o contato de todos os presentes para que possa colocar seu trabalho em Brasília à disposição dos hospitais.

 

mos.

 

Estavam presentes representantes dos hospitais Darci João Bigaton, de Bonito, Hospital Beneficente São Matheus, de Caarapó, Maternidade Cândido Mariano, Hospital São Julião, Santa Casa de Corumbá, Maternidade de Glória de Dourados, Hospital Beneficente de Rio Brilhante, Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, além da Santa Casa de Campo Grande.

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