Reinaldo diz que parceria não é privatização

ZeroUmInforma – O governador Reinaldo Azambuja disse que a parceria com o setor privado não se trata da privatização do sistema público de saúde. Ele ressaltou que a união do Estado com uma empresa especializada em gestão médica apenas melhora as entregas dos serviços.

No caso de Ponta Porã, por exemplo, casos em que pacientes tiveram que ficar em observação até 24 horas após dar entrada no Hospital totalizaram 8.778 entre agosto e dezembro.

Exames de endoscopia e tomografia, que anteriormente não eram realizados, somaram 374, sendo 137 e 237, respectivamente. Após a instalação do novo modelo de gestão foram feitas 102 cirurgias oftalmológicas somente no mês de dezembro. As ultrassonografias triplicaram entre agosto e dezembro, passando de 90 para 307.

Internações de pacientes que não necessitam de cirurgia mais do que dobraram, passando de 108 em agosto para 244 em dezembro, totalizando 847 internações no período. O mesmo aconteceu com internações de pacientes que precisaram de cirurgia, número que aumentou de 71 para 144 e totalizou 426 entre agosto e dezembro do ano passado.

“Isso não é privatizar a saúde como alguns avaliam. Isso é fazer uma parceria com um grupo privado que traz a experiência de administrar hospitais para gerar a ampliação estrutural e de atendimento, melhoria dos serviços e principalmente diminuir o custo para o Estado. Esse hospital de Ponta Porã está custando menos para o Estado e municípios do que custava antes. Então essa é a lógica que queremos implementar. Você não privatiza a saúde, a gestão de fiscalizar é nossa, é do Poder Público”, frisou.

Segundo Reinaldo, pesquisa realizada em 2016 e publicada pela Revista Exame, dos 10 melhores hospitais públicos do país, nove são administrados por OSS.  “A vantagem é que você tem um grupo especializado com dinâmica mais eficiente do que o gestor público que tem questão de licitação, por exemplo, isso reflete na agilidade para resolver problemas que beneficia no usuário final, ou seja, o paciente. E o Estado acaba gastando menos e ofertando mais e melhores serviços à população”, ponderou.

Investimentos

Desde o início da gestão, o governador Reinaldo Azambuja estabeleceu a meta de descentralizar o atendimento da saúde que, em quase 40 anos, se limitou a Campo Grande e Dourados. Neste objetivo, além dos investimentos de restruturação em hospitais nos municípios do interior, o Governo deve entregar para a população de Mato Grosso do Sull mais três hospitais: Trauma (Campo Grande), Regional de Três Lagoas e Dourados.

Na Capital, no início do segundo semestre deste ano, o Governo entrega a obra do Hospital do Trauma, ampliando mais 128 leitos para atender as demandas que hoje congestionam a Santa Casa de Campo Grande. Há mais de duas décadas paradas, as obras receberam investimentos do Estado, Governo Federal e Santa Casa. Além da entrega da estrutura física, o Governo do Estado já provisionou mais R$ 8 milhões em investimentos para equipar o hospital.

Três Lagoas terá a ordem de serviço para a construção do Hospital Regional assinada em 10 dias. Os investimentos são recursos próprios de mais de R$ 68 milhões.

O Hospital Regional de Dourados deve ter a licitação lançada ainda no primeiro semestre deste ano.

UTIs

Em todo o Estado foram inaugurados 70 leitos de UTI. Na capital foram 30 leitos de UTI adulto, sendo 10 em funcionamento desde 2015 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, com investimento mensal de R$ 450 mil para custeio.

No Hospital do Câncer Alfredo Abraão foram ativados 20 leitos ao custo de R$ 900 mil mensais, passando a contar com uma das maiores estruturas de UTI do estado. Campo Grande ainda recebeu investimentos para 10 unidades na Maternidade Cândido Mariano. Além da maternidade, Campo Grande tem outros 24 leitos de UTI Neonatal, divididos entre Hospital Regional, Santa Casa e Hospital Universitário.

O Governo destinou ainda 10 meses de gestão, 30 novos leitos de UTI adulto para atender a população. Foram 10 UTIs no Hospital Regional de Nova Andradina, 10 no Hospital da Vida em Dourados e 10 no Hospital Regional de Ponta Porã.

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