PMA apreende 10 redes, 127 anzóis de galho e 92 kg de pescado no rio Miranda

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Polícia Militar Ambiental intensificou fiscalização nesse período de Piracema (Foto: Divulgação)
Polícia Militar Ambiental intensificou fiscalização nesse período de Piracema (Foto: Divulgação)

Policiais Militares Ambientais de Jardim (MS) estão realizando fiscalização para evitar a pesca durante o período de defeso (Piracema) nos rios da região, com atenção especial ao Miranda. Uma equipe realizou uma operação desde o dia 3 do corrente mês nesse rio até ontem (07) e, além de prender um assentado com 50 kg de pescado e vários petrechos, os policiais ainda retiraram grande quantidade de petrechos predatórios do rio e soltaram vários peixes presos a esses materiais.

Foram recolhidos do rio: , 127 anzóis de galho, 10 redes de pesca, 5 espinhéis e 2 tarrafas, além de terem sido soltos 42 kg de peixes que estavam vivos presos aos petrechos. Os proprietários dos petrechos não foram localizados.

Operações de retirada deste tipo de petrecho de pesca, com alto poder de depredação de cardumes são fundamentais para a fiscalização, especialmente durante o período de Piracema. A PMA continuará efetuando fiscalização preventiva na região e em todo o Estado.

Prefeituras começam apertar o cerco na fiscalização do ITR em Mato Grosso do Sul

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As prefeituras de Mato Grosso do Sul vão começar a apertar o cerco na fiscalização do ITR (Imposto Territorial Rural), tributo que fica 100% nos cofres públicos municipais. 

Reunião foi hoje na Assomasul (Foto: Chico Ribeiro)
Reunião foi hoje na Assomasul (Foto: Chico Ribeiro)

 

A receita do imposto é considerada uma das saídas para o pagamento do décimo terceiro salário dos servidores no fim do ano, a exemplo do repasse de 1% extra do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), efetuado em dezembro.

A ofensiva de atuação das prefeituras na fiscalização do ITR foi discutida na tarde desta sexta-feira na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande, com prefeitos, secretários municipais de fazenda e técnicos da Receita Federal.

A fiscalização do ITR foi definida a partir de um convênio assinado entre as prefeituras e a Receita Federal em 2003, mas somente agora começa a ser colocada em prática.

A formalização do convênio é desde 2003 e criou uma grande expectativa por parte dos prefeitos, agora surge a oportunidade de colocar a mão na massa com muita responsabilidade de se efetivar o lançamento do ITR”, disse o delegado da Receita Federal, Flávio de Barros Cunha, presente ao encontro.

Ele explicou que, apesar de a fiscalização ser de responsabilidade das prefeituras, o contencioso administrativo continuará com a Receita Federal.

O delegado prevê possível incremento do imposto a partir do aumento da presença fiscal nos municípios, lembrando que a receita do tributo dobrou desde que o convênio com as prefeituras foi firmado.

A presença da prefeitura é muito maior que a da Receita Federal, por isso é grande a responsabilidade”, acrescentou, adiantando que está programando um segundo evento para treinamento dos fiscais.

Em discurso, o presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (PSDB), destacou a importância do encontro entre os gestores municipais e os técnicos da Receita, no qual o maior objetivo é orientar, conscientizar os prefeitos sobre a normatização da cobrança do ITR, seguindo os parâmetros estabelecidos pela Refeita Federal.

Crise

Douglas aproveitou a ocasião para pontuar a situação que os municípios atravessam no momento por conta da queda da receita.Mergulhada em crise, a maioria das prefeituras está em dificuldade financeira por causa da queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) em decorrência da concessão de incentivos fiscais à indústria automotiva e a outros setores da economia.

A isenção do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que compõe o FPM juntamente com o Imposto de Renda, acaba afetando em cheio as prefeituras.

O déficit hoje é de R$ 11 bilhões e o governo federal só repassou R$ 1,5 bilhão para as prefeituras”, criticou Douglas, observando que a fiscalização do ITR é um dos mecanismos que as prefeituras têm para incrementar a receita. “Então, é uma verdadeira discrepância, tiram muito e devolvem pouco”, emendou.