Ministério da Saúde desenvolve estudo sobre propagação da covid-19nas cidades de Campo Grande, Dourados e Corumbá

Fausto Brites – Campo Grande, Dourados e Corumbá estão entre os 133 municípios de todas as regiões brasileiras onde vem sendo desenvolvido, desde o dia 14 de maio, o estudo ‘’Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19’’, financiado pelo Ministério da Saúde e coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas. De acordo com as informações do ministério, 99.750 pessoas serão submetidas ao teste rápido (sorologia) – 150 mil foram enviados às regiões – para detectar se já tiveram a doença.

 

Os três municípios de Mato Grosso do Sul, assim como os demais incluídos no estudo, são considerados ‘’cidades sentinelas’’ e foram escolhidos por serem sede de cada sub-região intermediária do país, segundo critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia é identificar de que forma o vírus está se propagando no país e criar políticas públicas mais eficientes sobre o comportamento do novo coronavirusas no território brasileiro.

 

Para saber mais sobre a pesquisa acesse aqui

 

 

Fases

 

Serão três fases, com entrevistas, que ocorrerão a cada duas semanas por visitas domiciliares conduzidas por equipes do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE). O Ministíero da Saúde informou que a primeira fase teve início no dia 14 de maio e se estendeu até ontem (17). A previsão era de realização de entrevistas e testes rápidos em 33.250 participantes (250 em cada uma das 133 cidades).

 

 

As próximas etapas da pesquisa estão previstas para os dias 28 e 29 de maio, e 11 e 12 de junho.

 

 

O Ministério da Saúde explicou que durante a pesquisa, as pessoas são entrevistadas e testadas em casa, por meio de sorteio aleatório. Se o resultado do teste der positivo, os profissionais entregam informativo com orientações e repassam o contato do participante para a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que ficará responsável por informar as secretarias de saúde locais para acompanhamento e suporte dos casos pelos serviços saúde.

 

Os dados coletados servirão de base para estimar o percentual de brasileiros infectados, avaliar os sintomas mais comumente relatados, estimar recursos hospitalares necessários ao enfrentamento da pandemia e permitir o desenho de estratégias para abrandar as medidas de isolamento social.

 

 

As Secretarias Estaduais de Saúde receberam ofício do Ministério da Saúde sobre a realização da pesquisa. A notificação também foi enviada aos Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúdes (Conasems).

Destaques

MS, BRASIL E MUNDO