Cesta básica acumula 817% de alta neste ano

ZeroUmInforma – Os preços do pacote de alimentos essenciais em Campo Grande acumulam alta de 8,17% no ano de 2016, segundo aponta o levantamento da Cesta Básica Alimentar Individual, elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade). Somente no mês de março o aumento registrado foi de 1,81% quando comparado com fevereiro – passando de R$ 387,50 para R$ 394,53. Em relação ao acumulado da Cesta Individual no período de 12 meses, a alta é de 13,83%.

Dentre os 15 produtos que compõe a cesta individual, dez tiveram alta nos preços, com destaque para: Alface 10,18%; margarina 4,63%; feijão 4,21%; açúcar cristal 3,62%; arroz 2,77%; óleo de soja 2,37%; sal refinado 2,00%; pão francês 1,94%; batata 1,65% e carne bovina 0,71%. Registrou queda de preço: Tomate 6,85%; laranja 2,67% e banana (nanica e maçã) 1,88%. Macarrão e leite mantiveram seu preço inalterado.

De acordo com o levantamento (clique aqui para fazer o download), a alface está com sua oferta restrita há vários meses no mercado interno. Isso se deve às chuvas intensas que ocorreram no período e que impediram os produtores de preparar a terra para o transplantio. O clima chuvoso também provocou grandes perdas nas lavouras reduzindo sua produção, contribuiu para a alta de preço 10,18%.

A quebra na safra do feijão também ter provocado variações no preço do produto nos últimos meses, situação que deve ser mantida até a entrada da segunda safra em meados de abril. Somente em março deste ano, o feijão registrou alta de 4,21% e nos últimos seis meses, já aumentou 35,36%.

Já o preço do tomate teve queda de 6,85% no mês de março, situação que já era esperada uma vez que a produção foi afetada com as chuvaradas no início do ano. Apesar da retração registrada no mês passado, o tomate ainda apresenta a maior alta acumulada nos últimos seis meses, atingindo 50,74%.

Na Cesta Básica Alimentar elaborada pela Semade são pesquisados semanalmente os preços de 15 produtos em vinte e seis estabelecimentos varejistas de Campo Grande, distribuídos em seis regiões (Centro I, Centro II, Norte, Sul, Leste e Oeste) sendo: supermercados, açougue, hortifruti e panificadora em cada região.

“O levantamento da Cesta Básica é um dos indicadores que a Semade elabora e coloca à disposição da sociedade. Além dele também temos hoje as Cartas de Conjuntura do Mercado de Trabalho e do Setor Externo, produzidas pela Superintendência de Desenvolvimento Econômico e os relatórios elaborados pelo Banco de Dados e Estatística da secretaria”, lembra o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck.

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