Com investimentos do Governo, combate a incêndios florestais quase triplicou

Os atendimentos do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul no combate a incêndios florestais quase triplicaram em 2017, no período considerado crítico que vai de junho a setembro quando aumenta a incidência dos focos de calor.

 

Foram 3.020 ocorrências atendidas pelo Centro de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar de MS (CBMMS), contra 1.117 no mesmo período do ano anterior.

 

Chefe do CBMMS, o tenente-coronel Waldemir Moreira Júnior, explica que o aumento nos atendimentos é consequência da ampliação da frota, feita pelo Governo do Estado. “Com mais veículos e equipamentos conseguimos atender a uma demanda reprimida, diminuindo o tempo resposta e os danos causados pelos incêndios florestais”, explica.

 

De 2016 para 2017, o Corpo de Bombeiros Militar recebeu do Estado mais 57 viaturas, sendo: 31 caminhonetes L200 Triton 4×4 Tipo AS (Auto Socorro); 17 Caminhões de Combate a Incêndio tipo ABT (Auto Bomba Tanque); e sete Caminhões mistos tipo ABSR (Auto Bomba Salvamento e Resgate).

 

Incêndio em Amambai se alastrou por 12 hectares em três propriedades rurais e foi combatido pelos militares em um só dia

 

Além dos investimentos estaduais em veículos e equipamentos, o Centro de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar montou escala extra para todos os militares auxiliarem no combate aos incêndios florestais no período da seca, considerado crítico.

 

“Todos contribuíram e de um efetivo de 1.500 pessoas, 1.045 estiveram presentes na escala extra, além de seus plantões normais, para ajudar no combate a incêndios em todos os municípios”, destaca o tenente-coronel.

 

Focos de calor

 

De janeiro a dezembro de 2017, foram registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) 7.446 focos de calor em todo o Estado. O mês recordista de ocorrências foi setembro, com 2.984 focos de calor – maior registro dos últimos 10 anos.

 

Entre os municípios sul-mato-grossenses que mais apresentaram focos de calor Corumbá ocupou o primeiro lugar, registrando 1.767 durante todo o ano. A cidade ficou ainda no quinto lugar do ranking nacional do Inpe. Contudo, são considerados focos de calor quaisquer temperaturas registradas pelo satélite acima de 47ºC, mas nem todos esses pontos se transformaram em incêndios, sendo o monitoramento feito como estratégia de atuação preventiva.

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