Com o dobro de recursos, bolsa para atletas e técnicos é um incentivo ao esporte

No frio que chegou a 4ºC na madrugada desta terça-feira (29), atletas e técnicos contaram com o sistema drive-thru montado na Avenida Doutor Fadel Tahjer Iunes, no Parque dos Poderes, para receber as bolsas fornecidas pelo Governo do Estado, sem precisar sair do carro. O governador Reinaldo Azambuja fez questão de ir ao local fazer a entrega.

 

Foi a oportunidade para Elisângela Silvério, mãe da paratleta de dardo Flávia Silvério, agradecer pelo Bolsa Atleta, que a filha recebeu pela segunda vez. “É um incentivo muito importante porque eles viajam, têm gastos e a alimentação tem que ser balanceada. Então, com a ajuda do Bolsa Atleta ela pode receber uma alimentação melhor”, contou Elisângela.

 

O governador Reinaldo Azambuja explicou que, nesta edição, o valor disponibilizado chega a R$ 2,74 milhões – o dobro dos recursos da anterior. “É uma ajuda importante nas práticas esportivas para que os atletas e técnicos possam manter essa atividade desportiva. Do ano passado para este, dobramos os valores. Essas pessoas que recebem o benefício por 12 meses levam o nome de Mato Grosso do Sul e incentivam as práticas esportivas”, disse.

 

Já o presidente da Fundação de Desporto e Lazer (Fundesporte), Marcelo Miranda, destacou que o Bolsa Atleta e o Bolsa Técnico são o principal mecanismo de apoio ao esporte no Estado. “É o principal instrumento de política pública do Governo do Estado no esporte. Nessa nova edição, nós contemplamos 240 atletas e 30 técnicos. Fomos o primeiro estado a contemplar o Bolsa Técnico, valorizando esse profissional que é tão importante na formação das novas futuras gerações”, contou.

 

A bolsa começa a ser paga já no mês de julho, auxiliando nos treinamentos, viagens e suplementação alimentar. “Certamente isso terá um efeito fantástico para a nossa futura geração de atletas”, acrescentou Marcelo Miranda. Atletas e técnicos recebem pagamentos mensais que variam de R$ 500 a R$ 1.500.

A judoca paraolímpica Micheli Aparecida Ferreira, de 36 anos, contou com a presteza de um motorista de aplicativo para ir ao local. Ela não tinha como se deslocar até o drive-thru, mas Éder Borges ficou sensibilizado e decidiu ajudá-la. “Como eu sou deficiente visual, eu estava no centro, na praça, avisei para ele que eu estava bengala. E eu disse que precisava vir para esta avenida, mas não sabia como. E ele se sensibilizou e disse: ‘não, eu te ajudo, te levo lá’. Se não, eu teria que vir batendo bengala porque sou deficiente visual”, contou ela. “Achei bacana a história dela. Se fosse outro motorista, ia dizer: ‘não posso esperar, não posso ajudá-la’. Mas eu sou uma pessoa boa, gosto de ajudar as pessoas”, finalizou o motorista.

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