Mato Grosso do Sul é o terceiro estado do país que mais realizou investimentos entre os anos de 2015 e 2019, conforme levantamento realizado pelo jornal Valor Econômico. Enquanto a média nacional apresenta redução de 28,3% no período, o Estado aumentou em 45,5% suas despesas empenhadas.
Na reportagem, o jornal destacou quatro estados que tiveram crescimento maior de 20%, sendo Paraná com 108% de crescimento, seguido pelo Espírito Santo com 46%, Mato Grosso do Sul com 45% e Alagoas com 40%. O detalhamento dos números foi feito pela equipe econômica da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
Nos últimos quatro anos houve recuo da capacidade de investimento da grande maioria dos Estados, vinculado ao aumento das despesas correntes, composta por pessoal e custeio. Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, o aumento nos investimentos, principalmente em áreas prioritárias como saúde, segurança pública e educação, foi possível por conta das medidas duras e até impopulares, como as reformas previdenciária e administrativa e a renegociação de contratos.
“Todos os estados tiveram que buscar alternativas para recuperar a capacidade de investimento. Nós fizemos um enfrentamento do conjunto de reformas e o crescimento se deu com o controle efetivo dos gastos e medidas importantes, como a Reforma da Previdência, que ainda começará a dar frutos para a economia”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.
Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck destaca que este é um indicador favorável pois mostra a recuperação da capacidade de investimento do Estado. “Uma decisão importante tomada pelo Governo foi o uso dos recursos do Fundersul para aplicação em investimentos, assim como o Fadefe (Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Econômico e de Equilíbrio Fiscal do Estado), cujo montante retorna para obras de investimento também”.
Além disso, esse conjunto de ações tem proporcionado que o Estado se destaque em solidez fiscal e competitividade, atraindo um grande volume de investimentos privados devido ao ambiente de negócios favorável e segurança jurídica por parte do setor público.