Prefeito se reúne com comerciantes e garante empenho para mercadão não perder R$ 1,5 milhão de ampliação

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Ao se reunir na manhã deste domingo com a diretoria da Associação dos Comerciantes do Mercadão Municipal Antonio Valente, o prefeito Gilma Olarte (camisa vermelha, na foto) assumiu o compromisso de retomar o projeto de ampliação das instalações e reordenamento do sistema viário do entorno. As mudanças ampliarão o espaço interno do mercadão que foi reduzido com a adaptação de comerciantes do antigo mercado Cabeça de Boi que foi fechado e hoje abriga a central de informática da Prefeitura. . Hoje o Mercadão tem 90 mercadistas, 144 bancas – estabelecidos a parte central – e 79 boxes – que ficam nas laterais. prefeito

O projeto elaborado em 2008, foi abandonado pela gestão anterior embora haja uma emenda parlamentar de R$ 1,5 milhão empenhada há dois anos para garantir a execução das obras. Se até junho todo o encaminhamento não tiver sido concluído, Campo Grande vai perder o recurso viabilizado junto ao Ministério do Turismo.

Como o prédio do mercadão é tombado para o patrimônio histórico, além dos trâmites normais para liberação dos recursos (como o projeto executivo), será necessário o aval do Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional (IPHAN) e da própria sociedade como um todo. “Minha recomendação é de que o projeto seja executado de forma a não descaracterizar o prédio. Os técnicos da Prefeitura vão trabalhar em sintonia do IPHAN para garantir o êxito desta empreitada”, comentou o prefeito, para quem “é também muito importante um debate com os setores organizados da sociedade, da área de engenharia, arquitetura, urbanismo e patrimônio histórico”.

Este debate com a sociedade será feito por meio de uma audiência pública na Câmara Municipal que o vereador Paulo Siufi, que agendou o encontro do prefeito com os comerciantes, vai propor no Legislativo. .

O projeto de ampliação prevê o fechamento do trecho da Rua Sete de Setembro entre a Via Morena e a Travessa José Bacha, que se transformaria numa praça de alimentação coberta, além de ser ampliado o espaço de estacionamento. “Hoje falta espaço para acomodar as pessoas que vem ao mercadão atraídas pelo pastel que hoje é uma atração de Campo Grande”, informa o vice-presidente da Associação dos Mercadistas, Clelber Linares. Eles hoje aguardam pelos seus pedidos e disputam os espaços disponíveis nos balcões dos boxes onde funcionam as lanchonetes. A aglomeração vai aumentar porque um dos mercadistas está reformando três boxes para servir refeições rápidas e com isto haverá um maior fluxo de clientes.

Também está prevista a revitalização da Praça Ishiro Takimori que fica em frente onde os índios terena comercializam a produção que colhem nas aldeias da região de Aquidauana . Os comerciantes garantem que o fechamento do tráfego na Sete de Setembro em frente do mercadão não trará nenhum prejuízo. “Até a retirada dos trilhos e construção da Via Morena, este trecho da Sete de Setembro era fechada ao trânsito. Não haverá nenhum prejuízo, porque o acesso ao centro da cidade continuará sendo pela 26 de Agosto. Além do que, será fechado pequeno”, lembra Linares.

Este projeto de intervenção no mercado prevê também a abertura de uma segunda entrada do estacionamento pela Avenida Noroeste. Hoje problemas de congestionamento nos horários de pico porque só o acesso pela Rua 15 de Novembro.

O Mercadão foi inaugurado no dia 30 de agosto de 1958.

Neste ano foi concluída uma reforma que exigiu investimento de R$ 600 mil. “Esta nova ampliação vai melhorar ainda mais as condições de atendimento”, avalia dos pioneiros, Hiroshi Utinoi, 80 anos, que há 38, mantém uma banca onde comercializa ervas medicinais. A mesma expectativa tem outro veterano, José Sebastião de Oliveira, 64 anos, há 31 anos estabelecido no mercado.

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