Repasse garante ações de assistência social nos municípios da fronteira

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Prefeita de Coronel SapucaiaNilceia Alves de Souza (Foto: Divulgação)
Prefeita de Coronel SapucaiaNilceia Alves de Souza (Foto: Divulgação)

 

Municípios de Mato Grosso do Sul localizados na faixa de fronteira têm no governo do Estado a parceria para executar as diversas ações, mas principalmente na área da assistência social. Nesta sexta-feira (7), o governador André Puccinelli e prefeitos assinaram o Pacto de Adesão ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) que vai possibilitar o repasse de recursos financeiros do Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS) diretamente para os Fundos Municipais.

As cidades consideradas como “Conurbações Internacionais”, aquelas localizados na linha de fronteira e que tem demanda maior em função desta característica territorial receberão valores adicionais. Estes municípios foram divididos em “Pequeno Porte I” recebendo a mais, mensalmente, o valor de R$ 2 mil. Já os de “Pequeno Porte II” terão o acréscimo de R$ 4 mil no repasse mensal. Corumbá e Ponta Porã considerados como “Médio e grande Porte”, por exemplo, terão auxílio de R$ 8 mil por mês.

De acordo com a secretária de assistência social de Porto Murtinho, Miriam Conceição Silvestre, os recursos repassados fundo a fundo garantem o bom andamento das ações sociais no município, que por estar localizado na faixa de fronteira também atende além da população local, a comunidade “flutuante”, vinda do país vizinho. “A população do Paraguai acaba sendo atendida por nós, até porque a maioria dos cidadãos vem de família paraguaia. Esse recurso ajuda muito, auxiliando também na viabilização da documentação e formalização dessas pessoas no Brasil”, salientou.

 Recursos considerados essenciais para as ações na cidade de Coronel Sapucaia, que não chega a 20 mil habitantes. Conforme a prefeita Nilceia Alves de Souza o repasse financeiro ajuda principalmente no atendimento prestado nas diversas entidades, além dos Centros de Referência em Assistência Social (Cras) e nos Centros de Referência Especializados (Creas). “Trabalhamos com os Cras, Creas, a Apae, grupo de escoteiros e com o lar do idoso e da criança. Temos trabalho também nas duas aldeias indígenas e com as famílias das áreas rurais”, informou.

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