Representantes da Santa Casa de Campo Grande pedem ao Ministro da Saúde investimentos para o hospital

O presidente da Santa Casa de Campo Grande, Heitor Rodrigues Freire, o diretor de Estratégia e Negócios, João Carlos Marchezan, e o assessor jurídico da ABCG, Dr. Carmelino Rezende estiveram reunidos com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, esta semana em Brasília. Também acompanharam o encontro e intermediarão os encaminhamentos das pautas discutidas, os deputados federais Dr. Luiz Ovando (MS) e Ricardo Barros (PR).

 

Dentre as pautas protocoladas, os representes da instituição, pediram apoio para a reestruturação do parque tecnológico do setor de Tecnologia da Informação do hospital, que está obsoleto e também enfatizaram a necessidade de um novo aparelho de ressonância magnética, sendo manifestado tanto por Queiroga, quanto pelos demais deputados presentes, o interesse na viabilização dos recursos.

 

Outro assunto bastante discutido foi a defasagem da tabela SUS, pois na condição de hospital referência em procedimentos de média e alta complexidade, a reivindicação é a mudança do modelo e tabela de remuneração. Mais um pedido pleiteado foi o parcelamento e renegociação de dívidas, por meio de uma nova moratória, que de acordo com o gabinete, sairá em breve por meio de medida provisória. A Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social (CEBAS), uma parceria entre educação e saúde, foi um dos pedidos especiais ao ministro.

 

Aproveitando a visita no Ministério da Saúde, foi feito um convite por parte da Santa Casa para que a equipe do ministério conheça a instituição e também ajude no processo de estruturação da contratualização do hospital com o Poder Público, com a experiência técnica. Todos os assuntos protocolados serão acompanhados pelo deputado federal, Dr. Luiz Ovando, que se disponibilizou em ficar em contato com o ministro e cobrar o que for preciso. Esse apoio à Santa Casa de Campo Grande também contará com Ricardo Barros, ex-ministro da saúde e líder do governo na Câmara, que acompanhará de perto a situação.

 

Segundo o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, é “preciso uma reforma no Sistema de Saúde, inclusive para melhorar a remuneração dos hospitais que realmente assistem à população, como é o caso da Santa Casa de Campo Grande, que atende não só o Estado, mas também países de fronteira e outros estados. O governo mandou mais de R$ 490 bilhões para os Estados, fora os créditos extraordinários para atender o período de pandemia”, destacou Queiroga.

 

Por fim, encerrando os assuntos em Brasília, foi feita uma importante discussão sobre o piso salarial dos profissionais de enfermagem, e o presidente da Santa Casa demonstrou seu posicionamento na necessidade de aprová-lo e com responsabilidade, ressaltando que “é preciso haver previsão do recurso para fazer frente ao gasto”, finalizou Heitor Rodrigues Freire.

 

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