A Secretaria de Estado de Saúde (SES), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campo Grande e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), vão articular, junto ao Ministério da Saúde, a habilitação de um novo Serviço de Referência em Doenças Raras para atender pacientes de todo o Estado.
Reunião para discutir o assunto aconteceu na quinta-feira (2) no gabinete da SES, com o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende e dirigentes da APAE e da UFMS. O tema deverá ser levado para debate na próxima reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os 79 secretários municipais de Saúde e técnicos da SES.
De acordo com o diretor da APAE Paulo Muleta, com o serviço, serão atendidas pessoas com deficiência intelectual, anomalias congênitas ou de manifestação tardia (autismo, por exemplo). O atendimento já existe, porém atualmente apenas para moradores da capital. O objetivo é ampliá-lo para pacientes de todo o Estado.
“É uma proposta excelente, a qual conta com nosso total apoio”, afirmou o secretário estadual Geraldo Resende, que solicitou um acompanhamento técnico da SES para agilizar os trâmites necessários, tanto no âmbito do Município quanto do Ministério da Saúde.
Segundo a proposta, convênio que será celebrado entre as entidades participantes terá como meta “o desenvolvimento da Rede da Pessoa com Deficiência (PcD), com vistas a ampliar a produção científica e tecnológica, ofertar formação e capacitação para os profissionais da saúde, ampliar a rede de cuidados em saúde e garantir às pessoas com deficiência, em tempo oportuno, acesso aos meios de diagnóstico e terapêuticos disponíveis conforme suas necessidades”.
Participaram da reunião, além do secretário estadual Geraldo Resende, pela APAE/CG, o presidente Antônio José dos Santos Neto; o coordenador-geral Nilo Sérgio Laureano e o coordenador técnico Paulo Henrique Muleta Andrade.
Da parte da UFMS, estiveram presentes o reitor Marcelo Turine, a vice-reitora Camila Ítavo, o diretor do Instituto Integrado de Saúde Marcos Antônio Ferreira Júnior e Ramon Moraes Penha, coordenador da Clínica Escola Integrada.
