Em Campo Grande, Central de Economia Solidária completa 12 anos de criação vendendo produtos regionais

Artesanato regional, salão de beleza, lanchonete, feira de produtos orgânicos, ateliê de costura e massoterapia são alguns dos serviços e produtos que a população pode encontrar na Central de Economia Solidária,em Campo Grande.

 

O espaço, que neste mês completa 12 anos de criação, é fonte de complemento de renda mensal para cerca de 100 famílias, além de contribuir indiretamente para 1,2 mil pessoas distribuídas em 38 municípios do Estado.

 

“Eu ajudo toda a minha família com essa renda. Depende do movimento do mês, mas geralmente tiro um salário mínimo. É uma boa ajuda”, diz a artesã Janete Lopes, de 50 anos. Ela conta que antes da abertura do espaço vendia os produtos em casa e dependia da visita dos clientes, mas que depois da abertura da Central ganhou maior visibilidade, levando o trabalho até para outros países.

 

“Meu trabalho já foi para vários países. Os turistas chegam aqui, compram os produtos com os temas do Estado e levam para presentear os amigos, guardar de lembrança”, ressalta. Ela trabalha principalmente com a confecção de bonecos e produtos com feltro, como o presépio produzido totalmente com o material para atender as vendas de Natal.

 

O espaço existe graças à parceria com o Governo do Estado, que disponibiliza o prédio e custeia os gastos mensais. A iniciativa tem parceria com a Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab-MS), por meio do projeto MS Solidário, de acordo com a coordenadora de trabalho e economia solidária, Maria Virgínia Américo.

 

“Para nós é muito importante ter um local que podemos expor nossos produtos, onde as pessoas podem passar por aqui, na região central, e comprar os itens que tiverem interesse”, avalia a artesão Luzia Uemo, de 58 anos, que está no espaço há 12 anos e trabalha com a pintura de panos de prato, toalhas e sabonetes.

 

A gestora da Central, Clarinda de Oliveira, lembra que a parceria com o Estado foi “um grande avanço” porque possibilitou aos artesãos e demais trabalhadores contarem com uma “vitrine” para exposição dos produtos e serviços.

 

Há quatro anos na Central, a cabeleireira Adriana Schwengber diz que o local é “um espaço solidário”, onde cada profissional colabora com o outro na promoção dos produtos, serviços e na atração de clientes. “Para chegar até o jardim, onde fica o salão, o cliente passa por todo prédio, vê os outros itens. É um trabalho conjunto”, destaca.

 

 

A Central de Economia Solidária fica na rua Cândido Mariano, 1.500. O atendimento é de segunda-feira a sábado, das 8h às 18h.

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