Produtores do MS programam grande manifestação pela paz no campo

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) estão mobilizando os produtores rurais e suas lideranças em todo o País para participarem do ato “Onde tem Justiça, tem Espaço para todos”, no próximo dia 14 de junho, às 9h, no município de Nova Alvorada do Sul (MS).

Produtores fizeram protesto quando da visita da presidentem Dilma ao MS (Foto: Divulgação/Famasul)
Produtores fizeram protesto quando da visita da presidentem Dilma ao MS (Foto: Divulgação/Famasul)

O Estado é considerado pelos produtores como o mais agredido pelos conflitos relacionados com demarcações de terras indígenas. Em sua convocação, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, propõe aos produtores que se mobilizem “com firmeza e determinação, mas de forma pacífica, usando todos os espaços que a democracia nos proporciona”. Para ela, a paz no campo “só virá com segurança jurídica e respeito ao direito de propriedade”.

“O que está em pauta vai bem além de infrações pontuais à lei. É o Estado democrático de Direito que está sendo contestado, de dentro do próprio Estado”, diz a presidente da CNA. Para ela, “o caminho é o da ordem, do respeito à lei e à Justiça”. E conclui: “não será com declarações que desafiam a lei, a ordem e o bom senso que problema dessa magnitude será resolvido. A lei precisa ser e será cumprida”.

As Federações da Agricultura dos Estados do Paraná, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já confirmaram sua participação no ato organizado pela Famasul, com o total apoio da CNA.

Levarão delegações de lideranças e produtores de seus Estados para uma única grande manifestação nacional, para demonstrar unidade de pensamento e de ação, sempre respeitando a lei e o direito do próximo.

Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA organiza grande manifestação nacional (Foto: Divulgação)
Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA organiza grande manifestação nacional (Foto: Divulgação)

“Os produtores rurais não desrespeitam os direitos dos índios, mas, ao contrário, estão tendo os seus desrespeitados”, afirma a senadora Kátia Abreu.

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