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A carne bovina produzida no Pantanal, de forma sustentável, poderá receber o selo de Indicação Geográfica (IG). Para unir esforços neste projeto, oito entidades representativas do setor realizaram uma reunião na última quarta-feira (12), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do MS (Sistema Famasul).
O objetivo é inserir a carne produzida no pantanal em um sistema de IG, semelhante ao que ocorre com os queijos da Serra da Canastra (MG) e os vinhos do Vale dos Vinhedos (RS).
Para obter o selo é necessária a preparação de um relatório que comprova a identidade própria e inconfundível do produto. As informações colhidas envolvem identificação do processo produtivo, genética animal, procedimentos, fauna, flora, perfil social dentre outros. Quem confere a certificação de Identificação Geográfica é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Durante a reunião foi formado um grupo de trabalho interinstitucional para avançar em vários temas.
Para o consultor do Senar/MS, Clóvis Tolentino, a criação de um produto com IG valoriza a produção estadual, bem como o Bioma Pantanal. “O selo agrega valor ao produto e abre caminho para a identificação de outros produtos, como já acontece com outros produtos sul-mato-grossenses, como Linguiça de Maracaju, Queijo Brum e a Farinha de Anastácio”, afirma.