Carne do Pantanal pode receber selo de indicação geográfica

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A carne bovina produzida no Pantanal, de forma sustentável, poderá receber o selo de Indicação Geográfica (IG). Para unir esforços neste projeto, oito entidades representativas do setor realizaram uma reunião na última quarta-feira (12), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do MS (Sistema Famasul).

O objetivo é inserir a carne produzida no pantanal em um sistema de IG, semelhante ao que ocorre com os queijos da Serra da Canastra (MG) e os vinhos do Vale dos Vinhedos (RS).

Reunião de representantes de diversas entidades da cadeia produtiva (Foto: Divulgação)
Reunião de representantes de diversas entidades da cadeia produtiva (Foto: Divulgação)

Para obter o selo é necessária a preparação de um relatório que comprova a identidade própria e inconfundível do produto. As informações colhidas envolvem identificação do processo produtivo, genética animal, procedimentos, fauna, flora, perfil social dentre outros. Quem confere a certificação de Identificação Geográfica é o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Durante a reunião foi formado um grupo de trabalho interinstitucional para avançar em vários temas.

Para o consultor do Senar/MS, Clóvis Tolentino, a criação de um produto com IG valoriza a produção estadual, bem como o Bioma Pantanal. “O selo agrega valor ao produto e abre caminho para a identificação de outros produtos, como já acontece com outros produtos sul-mato-grossenses, como Linguiça de Maracaju, Queijo Brum e a Farinha de Anastácio”, afirma.

Mais de 5 mil produtores em Mato Grosso do Sul participaram de manifesto

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“Vamos reconstruir cada caibro, cada tijolo, cada pedaço de chão das propriedades destruídas em Mato Grosso do Sul. Reconstruiremos por que aquela área é nossa e produz riquezas”. A fala do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Sistema Famasul), Eduardo Riedel, deu o tom dos discursos durante a movimentação “Onde tem Justiça, tem espaço para todos”, realizada em Nova Alvorada do Sul (MS) e, simultaneamente, em outros sete estados brasileiros, nessa sexta-feira (14).

Eduardo Riedel, presidente da Famasul, fala aos produtores (Foto: Divulgação)
Eduardo Riedel, presidente da Famasul, fala aos produtores (Foto: Divulgação)

Organizada pela Famasul e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a manifestação pediu segurança jurídica ao produtor rural e paz no campo.

Mais de cinco mil produtores rurais se reuniram na movimentação sul-mato-grossense. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, participou da manifestação e foi aplaudida pelos produtores ao defender a compra de propriedades para a ampliação de áreas indígenas.  “Temos que dizer compra de fazenda e não indenização. E compra de fazenda de produtor rural que quiser vender”, defendeu. Kátia Abreu deu ênfase à violência com que os produtores rurais têm sido retirados de suas casas durante as invasões. Mato Grosso do Sul tem 66 propriedades invadidas. “Se os índios foram injustiçados, hoje os injustiçados somos nós”, afirmou a senadora.

Produtores e lideranças rurais do Paraná, Maranhão, Rio Grande do Sul e São Paulo participara da manifestação em MS. Do Paraná, houve deslocamento de uma comitiva de 15 ônibus, com 650 produtores. O ato pacífico tem objetivo de chamar atenção da sociedade e do poder público sobre a falta de segurança jurídica. Sem interromper o trânsito, os manifestantes distribuíram aos motoristas, material informativo, adesivos e envelopes com sementes de hortaliças.

“Estamos aqui para a sociedade ouvir o pedido de socorro do produtor rural”, afirmou Riedel. Ao fazer referência às fazendas incendiadas pelos indígenas, o dirigente justificou que quem produz também tem história na região. “Vamos valorizar a história e a origem de quem prejudicado. Não é justo expulsar 20 mil produtores como ocorreu no Maranhão. Não vamos sossegar enquanto houver uma propriedade invadida em MS“, disse.

Deputados estaduais, federais e senadores discursaram durante a mobilização com afirmações sobre a busca de solução em reuniões semanais com representantes do Congresso Nacional, Assembleia Legislativa e Ministérios da Casa Civil e da Justiça.

Fonte: Famasul

Produtores farão mobilização amanhã para alertar sobre insegurança jurídica no Estado

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Cartaz chama atenção para a paz no campo (Divulgação/Famasul)
Cartaz chama atenção para a paz no campo (Divulgação/Famasul)

Com objetivo de chamar atenção para a insegurança jurídica vivida no Estado, será realizada uma grande mobilização dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul amanhã  (14).  A manifestação “Onde tem justiça, tem espaço para todos” é organizada pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O ato ocorrerá a partir das 9h e prosseguirá até às 15h, no trevo de Nova Alvorada do Sul, entroncamento entre as BRs 163 e 267. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, é presença confirmada no manifesto. Na ação, serão distribuídos materiais informativos e pacotes de sementes de hortaliças.Fonte: Federação de Agricultura de MS

Produtores do MS programam grande manifestação pela paz no campo

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) estão mobilizando os produtores rurais e suas lideranças em todo o País para participarem do ato “Onde tem Justiça, tem Espaço para todos”, no próximo dia 14 de junho, às 9h, no município de Nova Alvorada do Sul (MS).

Produtores fizeram protesto quando da visita da presidentem Dilma ao MS (Foto: Divulgação/Famasul)
Produtores fizeram protesto quando da visita da presidentem Dilma ao MS (Foto: Divulgação/Famasul)

O Estado é considerado pelos produtores como o mais agredido pelos conflitos relacionados com demarcações de terras indígenas. Em sua convocação, a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, propõe aos produtores que se mobilizem “com firmeza e determinação, mas de forma pacífica, usando todos os espaços que a democracia nos proporciona”. Para ela, a paz no campo “só virá com segurança jurídica e respeito ao direito de propriedade”.

“O que está em pauta vai bem além de infrações pontuais à lei. É o Estado democrático de Direito que está sendo contestado, de dentro do próprio Estado”, diz a presidente da CNA. Para ela, “o caminho é o da ordem, do respeito à lei e à Justiça”. E conclui: “não será com declarações que desafiam a lei, a ordem e o bom senso que problema dessa magnitude será resolvido. A lei precisa ser e será cumprida”.

As Federações da Agricultura dos Estados do Paraná, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já confirmaram sua participação no ato organizado pela Famasul, com o total apoio da CNA.

Levarão delegações de lideranças e produtores de seus Estados para uma única grande manifestação nacional, para demonstrar unidade de pensamento e de ação, sempre respeitando a lei e o direito do próximo.

Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA organiza grande manifestação nacional (Foto: Divulgação)
Senadora Kátia Abreu, presidente da CNA organiza grande manifestação nacional (Foto: Divulgação)

“Os produtores rurais não desrespeitam os direitos dos índios, mas, ao contrário, estão tendo os seus desrespeitados”, afirma a senadora Kátia Abreu.