Governo anuncia R$ 5 milhões para projeto da erva-mate em Mato Grosso do Sul

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O Ministério da Integração Nacional assinou na terça-feira (30) convênio que prevê a destinação de R$ 5 milhões para o projeto que pretende reintroduzir o plantio da erva-mate nos municípios sul-mato-grossenses, localizados na fronteira com o Paraguai.
Iniciativia do Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e com apoio político do senador Waldemir Moka (PMDB), o projeto quer criar condições para geração de renda a assentados e a pequenos agricultores, resgatando o valor cultural do produto, matéria-prima da mais apreciada e tradicional bebida do sul-mato-grossense, o tereré.
Senador Moka está dando apoio político à proposta (Foto: Divulgação)
Senador Moka está dando apoio político ao projeto (Foto: Divulgação)
Moka afirma que recebeu com entusiasmo a informação do ministro da Integração, Fernando Bezerra. “Com esse anúncio da garantia dos recursos necessários para iniciar o plantio da erva mate, o projeto pode ser colocado em prática mais cedo do que pensávamos. Muito bom”, comemorou.
O senador explica que a proposta será desenvolvida, inicialmente, no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, um dos maiores do país. O objetivo é, além de explorar a área disponível na localidade, ocupar a grande mão-de-obra ociosa de trabalhadores do assentamento.
A expectativa é que a produção de erva-mate alcance cerca de 3 mil famílias assentadas. Estimativa preliminar indica que cada hectare plantado possa gerar renda de R$ 10 mil anuais. “Vamos envolver empresas, que vão financiar o plantio e depois comprar a produção, como ocorre em outras cadeias”, explica Agnaldo Moraes da Silva, assessor de Planejamento e Avaliação da Sudeco.

Produção de erva-mate em MS terá R$ 2,5 milhões da Sudeco

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A Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) vai investir aproximadamente R$ 2,5 milhões em 2013, no apoio e fortalecimento da cadeia produtiva da erva-mate nos municípios de Mato Grosso do Sul localizados na fronteira com o Paraguai. O mesmo valor deve ser investido ainda em 2014.Projeto elaborado pela Sudeco, vinculada ao Ministério da Integração Nacional, foi apresentado na última sexta-feira (19), durante o seminário de Fortalecimento da Cadeia Produtiva da Erva Mate na Fronteira, em Ponta Porã, no Centro de Convenções do município. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), Eduardo Riedel, esteve presente no lançamento. O senador Waldemir Moka, que também participou do encontro, está dando apoio político à proposta. ervamate

O projeto tem como finalidade mostrar que a geração de renda a pequenos agricultores caminha lado a lado com o resgate do valor cultural do produto. Além de Ponta Porã, onde o projeto será iniciado no Assentamento Itamarati, a produção deverá ser incentivada nos municípios de Antônio João, Amambai, Laguna Carapã, Tacuru e Iguatemi.

Em Mato Grosso do Sul, o consumo da erva mate está difundido com a cultura local. O tereré foi inserido na rotina pelos irmãos fronteiriços do Paraguai ou pelo chimarrão, trazido pelos migrantes da região sul do País. O Brasil, de acordo com estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) sobre o cultivo de ervais, é o segundo maior produtor da erva no mundo, ficando atrás apenas da Argentina.

A produção é realizada nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul e está presente ainda, mas em menor intensidade, em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Este último apresentou redução de sua produção nos últimos 10 anos.

Fontes: Sudeco e Famasul 

Sudeco quer reintroduzir o cultivo da erva-mate no Estado

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Projeto da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, pretende reintroduzir o plantio da erva-mate nos municípios de Mato Grosso do Sul localizados na fronteira com o Paraguai.

Senador Moka está dando apoio político à proposta (Foto: Divulgação)
Senador Moka está dando apoio político à proposta (Foto: Divulgação)

Além de criar condições para geração de renda a assentados e a pequenos agricultores, a ideia é resgatar o valor cultural do produto, matéria-prima da mais apreciada e tradicional bebida do sul-mato-grossense, o tereré.

O projeto tem o apoio político do senador Waldemir Moka (PMDB), que é originário da fronteira e que cultiva muitos hábitos da região. Moka diz que a proposta da Sudeco o entusiasmou não apenas pelos aspectos socioeconômicos, mas também pelo resgate cultural e pela utilização correta do solo. “A erva-mate é um produto identificado com a nossa terra, com a nossa cultura. E ainda cumpre a legislação ambiental sobre a manutenção de 20% da reserva legal da área explorada”, avalia.

Para Agnaldo Moraes da Silva, assessor de Planejamento e Avaliação da Sudeco, a produção no Estado é insuficiente para atender a demanda dos consumidores. “Boa parte da erva-mate consumida em Mato Grosso do Sul sai do Paraná. O Estado está perdendo uma grande fonte de recursos, pois a erva-mate é o ingrediente básico do tereré, muito apreciado pela população local”, observa.

De acordo com Alexandre Bastos Peixoto, coordenador-geral de Programas da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, o projeto pretende reunir empresas privadas e órgãos públicos, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) do Estado para atuar na assistência técnica nas áreas de produção.

A proposta será desenvolvida, inicialmente, no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, um dos maiores do país, para ocupar a grande mão-de-obra ociosa de trabalhadores da localidade. A expectativa é que a produção de erva-mate alcance cerca de 3 mil famílias assentadas. Estimativa preliminar indica que cada hectare plantado gere renda de R$ 10 mil anuais.

O objetivo é que a produção da erva-mate tenha cadeia produtiva própria, semelhante à da carne suína e à de frango. “Queremos envolver as empresas, que vão financiar o plantio e depois comprar a produção, como ocorre em outras cadeias”, completa.

Além de Ponta Porã, a produção deverá ser incentivada nos municípios de Antônio João, Amambai, Laguna Carapã, Tacuru e Iguatemi. “Com o andamento do projeto mais cidades poderão ser incluídas”, afirma Moka.

A ideia foi  apresentada  ontem (19), às 14h no Centro de Convenções de Ponta Porã.