Comissão cobra e suplementos alimentares terão maior fiscalização

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“Haverá um antes e um depois dessa audiência para a produção e comercialização dos suplementos alimentares no país”. Essa foi a conclusão a que chegou o especialista em Nutrição Esportiva, Fernando Carvalho, durante audiência pública nesta terça-feira (12), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado.

Senador Moka presidiu a audiência (Foto: Divulgação)
Senador Moka presidiu a audiência (Foto: Divulgação)

Presidida pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS), a audiência debateu denúncias feitas pelo jornal O Globo sobre irregularidades na composição de suplementos alimentares no país. O encontro foi proposto pelo senador Cícero Lucena (PSDB –PB).

A denúncia foi originalmente feita pelo comerciante de suplementos Felix Bonfim que, a partir da análise de diversas marcas realizada em laboratório credenciado pela Rede SUS (Sistema Único de Saúde), descobriu que 53% dos produtos estão fora dos parâmetros especificados nos rótulos.

Durante a audiência, o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais, Synésio Batista da Costa, confirmou haver feito análise paralela sobre os mesmos produtos, em laboratório público, confirmando as conclusões obtidas pelo comerciante.

Moka conduziu a audiência de forma a evitar a nominação dos produtos, o que deu nível mais genérico e mais elevado ao debate. O presidente cobrou dos órgãos públicos, especialmente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), maior rigor na fiscalização.

Segundo o representante da Anvisa, Jaime César de Moura Oliveira, é necessário uma maior regulamentação do setor, para melhorar o rigor da fiscalização, realizada conjuntamente pela União, pelos estados e pelos municípios. Segundo ele, hoje existem cinco níveis de regras para o segmento.

Sobre as denúncias de Bonfim, a Anvisa adiantou que já fez a coleta dos produtos relacionados, inclusive de  outros que não apresentaram irregularidades, para nova análise em laboratórios públicos.

Ficou acordado que o Ministério Público vai acompanhar os trabalhos da Anvisa, segundo compromisso do procurador Silvio Roberto Oliveira Amorim Junior. O professor do Departamento de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), Fernando Aith, também participou dos debates.

Proteção

Diante das ameaças de morte dirigidas ao comerciante de suplementos alimentares Félix Bonfim e a seus familiares, Moka encaminhou a denúncia para investigação pelo Ministério Público Federal e acionou a Polícia Federal para dar proteção ao denunciante.

O assédio sofrido pelo empresário foi revelado em audiência pública da comissão e teria começado depois que ele mandou testar amostras de produtos vendidos em sua loja no laboratório privado MKassab. O comerciante deixou o Senado escoltado por agentes federais, da Polícia Legislativa e policiais civis.  

Sudeco destina mais de R$ 1 milhão para veículos de combate a incêndio e resfriadores

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Aeroporto de Bonito é elevado a categoria 5 (Foto: Daniela Aguena/Bonito Notícias)
Aeroporto de Bonito é elevado a categoria 5 (Foto: Daniela Aguena/Bonito Notícias)

A Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, garantiu o empenho de R$1,085 milhão para aquisição de veículo de combate a incêndio e de 20 tanques resfriadores de leite.

Do valor empenhado, R$ 800 mil vão possibilitar a compra de veículo especializado no combate a incêndio em estabelecimentos aeroportuários que operam com aeronaves de grande porte, transformando o aeroporto de Bonito em um equipamento de categoria 5.

Os R$ 285 mil restantes serão destinados à aquisição de 20 tanques resfriadores de leite, com capacidade de 1.000 litros, vinculados à Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer).

Segundo Moka, os recursos vão ajudar a aumentar a produtividade da bacia leiteira estadual, reforçando a política para o setor desenvolvida pelo governo André Puccinelli. “É mais uma fonte de recursos para ajudar o governador a dar sequência a investimentos nesse setor”, observou.

Os recursos foram garantidos através da ação do senador Waldemir Moka (PMDB) e pelo governador André Puccinelli (PMDB), por meio da secretária do Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria e do Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa.

Adulteração em alimentos pode se tornar crime hediondo, prevê projeto de Moka

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Os delitos de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substâncias ou produtos alimentícios podem se tornar crimes hediondos. Projeto de lei com esse objetivo (PLS 228/2013) foi apresentado pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS) e encaminhado à Comissão Temporária de Reforma do Código Penal Braileiro.

Senador Moka lembra de desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor (Foto: Divulgação)
Senador Moka lembra de desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor (Foto: Divulgação)

Na justificação do projeto, Moka aponta “total desrespeito” aos direitos previstos no Código de Defesa do Consumidor, como a proteção contra riscos provocados por práticas perigosas e nocivas no fornecimento de produtos e serviços.

Conforme o senador, são cada vez mais frequentes as notícias sobre a adição de soda cáustica e água oxigenada em leites UHT. Essas substâncias, acrescentou, mascaram um produto com falha na origem, além de tornar o processo mais barato e causar a oxidação das vitaminas A e E.

Até o café, bebida popular no Brasil, pode vir misturado com milho, cevada e centeio, ou com cascas de madeira, como afirmou o autor do projeto.

Depois de lembrar norma do Ministério da Agricultura que obriga o fabricante ou produtor a listar todos os ingredientes no rótulo dos produtos, Moka disse que a realidade é diferente. “Seja para mudar o sabor ou até mesmo para baratear o custo de produção do alimento, muitos ingredientes são adicionados ou substituídos por outros, sem que isso seja devidamente informado na embalagem do produto”, acrescentou.

Para agravar a situação, a adulteração na maioria das vezes é “imperceptível para o consumidor”. Por isso, a fim de evitar dano à coletividade, o senador propõe a inclusão dessa prática lesiva nos chamados crimes hediondos, definidos pela Lei 9.677/1998.

Fonte: Agência Senado

Sudeco quer reintroduzir o cultivo da erva-mate no Estado

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Projeto da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), vinculada ao Ministério da Integração Nacional, pretende reintroduzir o plantio da erva-mate nos municípios de Mato Grosso do Sul localizados na fronteira com o Paraguai.

Senador Moka está dando apoio político à proposta (Foto: Divulgação)
Senador Moka está dando apoio político à proposta (Foto: Divulgação)

Além de criar condições para geração de renda a assentados e a pequenos agricultores, a ideia é resgatar o valor cultural do produto, matéria-prima da mais apreciada e tradicional bebida do sul-mato-grossense, o tereré.

O projeto tem o apoio político do senador Waldemir Moka (PMDB), que é originário da fronteira e que cultiva muitos hábitos da região. Moka diz que a proposta da Sudeco o entusiasmou não apenas pelos aspectos socioeconômicos, mas também pelo resgate cultural e pela utilização correta do solo. “A erva-mate é um produto identificado com a nossa terra, com a nossa cultura. E ainda cumpre a legislação ambiental sobre a manutenção de 20% da reserva legal da área explorada”, avalia.

Para Agnaldo Moraes da Silva, assessor de Planejamento e Avaliação da Sudeco, a produção no Estado é insuficiente para atender a demanda dos consumidores. “Boa parte da erva-mate consumida em Mato Grosso do Sul sai do Paraná. O Estado está perdendo uma grande fonte de recursos, pois a erva-mate é o ingrediente básico do tereré, muito apreciado pela população local”, observa.

De acordo com Alexandre Bastos Peixoto, coordenador-geral de Programas da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, o projeto pretende reunir empresas privadas e órgãos públicos, como a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) do Estado para atuar na assistência técnica nas áreas de produção.

A proposta será desenvolvida, inicialmente, no Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, um dos maiores do país, para ocupar a grande mão-de-obra ociosa de trabalhadores da localidade. A expectativa é que a produção de erva-mate alcance cerca de 3 mil famílias assentadas. Estimativa preliminar indica que cada hectare plantado gere renda de R$ 10 mil anuais.

O objetivo é que a produção da erva-mate tenha cadeia produtiva própria, semelhante à da carne suína e à de frango. “Queremos envolver as empresas, que vão financiar o plantio e depois comprar a produção, como ocorre em outras cadeias”, completa.

Além de Ponta Porã, a produção deverá ser incentivada nos municípios de Antônio João, Amambai, Laguna Carapã, Tacuru e Iguatemi. “Com o andamento do projeto mais cidades poderão ser incluídas”, afirma Moka.

A ideia foi  apresentada  ontem (19), às 14h no Centro de Convenções de Ponta Porã.

Em reunião com Moka, Padilha diz que brasileiros terão prioridade nas contratações

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Em reunião com Waldemir Moka (PMDB) e outros 15 senadores, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, revelou que o Governo Federal deve anunciar na próxima semana os critérios adotados para contratação de médicos.

Senador Moka promoveu reunião com ministro Alexandre Padilha (Foto: Divulgação)
Senador Moka promoveu reunião com ministro Alexandre Padilha (Foto: Divulgação)

Segundo Moka, o ministro informou que médicos brasileiros terão prioridade nas contratações e, caso as vagas não sejam preenchidas, será aberto espaço para profissionais estrangeiros. “O médico que assumir o cargo terá que exercer a função somente no município para o qual se candidatou à vaga”, afirmou.

Além do salário, os médicos que se candidatarem às vagas deverão receber ajuda de custo que poderá dobrar ou até triplicar os rendimentos no final do mês.

Em discurso no plenário do Senado ontem (5), Moka defendeu o acúmulo de cargo para os médicos militares, como uma forma de resolver o problema da falta de profissionais no atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Moka ressaltou que há um grande contingente de profissionais das Forças Armadas disponíveis nos locais mais carentes de atendimento, impedidos de oferecer seus serviços à população mais amplamente.

Assentados terão R$ 10 milhões para programa de água em MS

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O Ministério da Integração Nacional vai liberar R$ 10 milhões para a execução de programa para abastecimento de água no meio rural em Mato Grosso do Sul. Serão beneficiadas 2.500 famílias de assentados da reforma agrária e de pequenos agricultores.

Senador Moka viabilizou recursos (Foto: Divulgação)
Senador Moka viabilizou recursos (Foto: Divulgação)

A garantia foi dada semana passada pelo secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração, após reunião com o senador Waldemir Moka (PMDB). A audiência também teve a participação do diretor-presidente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado.

Com o projeto, Moka dá continuidade a ações em benefício da agricultura familiar, que tiveram início em 2009 com emendas para aquisição de 100 patrulhas agrícolas, distribuídas em 2013, beneficiando 17 assentamentos.

De acordo com o senador, ainda este ano devem ser distribuídos adubo, calcário e semente, com recursos já definidos através de suas emendas. “É de minha responsabilidade promover ações em favor da agricultura do Estado, o que tenho feito permanentemente, neste caso, em parceria com a Seprotur, do governo do Mato Grosso do Sul”, explicou Moka.

Costa Rica

Foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (24) portaria do Ministério da Integração Nacional que destina R$ 6.140.423,10 ao município de Costa Rica para obras de reconstrução e recuperação de danos causados pelas chuvas em 2012. O pedido de reserva dos recursos e o envio da documentação ao ministério foram feitos pelo senador Moka.